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Nemésio Prata (A Seca no Sertão em Trovas) 2

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18 de dezembro de 2013 · 20:25

Nemésio Prata (A Seca no Sertão em Trovas) 1

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15 de dezembro de 2013 · 19:00

Trova 240 – Nemésio Prata Crisóstomo (Fortaleza/CE)

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8 de janeiro de 2013 · 22:16

Trova 228 – Nemésio Prata (Fortaleza/CE)

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18 de setembro de 2012 · 23:32

Nemésio Prata / CE (Verdade seja dita…)

O sujeito apaixonado
não enxerga com firmeza;
ante a “feia”, este coitado,
só, bem, vê: “rara beleza”!

Ao meu prezado oculista-
poeta, peço explicação:
será que tem jeito, a “vista”
do apaixonado em questão?

Rogo, ao poeta potiguar,
que neste tema é doutor,
para que venha explicar
esta “cegueira de amor”!

Por fim, ao poeta José
Feldman, suplico que explique
de fato, como é que é
esta “arrumação” da psique!

Aqui deixo o meu palpite,
lavrado, por dedução;
deve ser uma neurite
nos “olhos” do coração!
——

Nota:
Poeta Oculista – Francisco Pessoa (CE)
Poeta Potiguar – Ademar Macedo (RN)
Fonte:
O Autor

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Arquivado em Ceará., Fortaleza, Trovas

Francisco Pessoa (Décima de Dia dos Pais)

Fonte:
O Autor

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Arquivado em Ceará., data comemorativa, décima, Dia dos Pais, Fortaleza

Francisco José Pessoa (Caderno de Trovas)

À minha mulher confesso:
“- Na atual encarnação,
para apressar teu progresso
sou a tua expiação!”

À tardinha, todo dia,
assisto o chegar do trem,
esperando por Maria
só que Maria não vem.

A poça d’água na rua
de repente se prateia…
espelho tosco da lua
em noite de lua cheia.

As estrêlas não fenecem
perante à luz que encandeia,
mas docemente adormecem
se a noite é de lua cheia.

Eis o grande desafio
para quem se diz cristão:
ter que dizer, renuncio,
em favor de um outro irmão!

Esta vidinha da gente
tal a serra é mesmo assim…
ora subida ou vertente
num sobe e desce sem fim.

“Faça-se a luz”! e ao fazê-la
com muito amor e carinho,
Deus colocou uma estrêla
a clarear meu caminho.

Homem com muitos trejeitos,
mulher com muita feiúra
para mim são dois defeitos
que nem com reza tem cura!

Mãe é palavra seleta
por si só uma obra prima,
pois mesmo o maior poeta
procura e não acha rima!

Mesmo que lhe desagrade,
dentre os sabores prefira
o amargo de uma verdade
ao doce de uma mentira.

Minha mãe, quanta lembrança,
quem me dera tal jaez…
eu voltar a ser criança
começar tudo outra vez.

Na solidão com frequencia
escutamos uma voz…
deve ser nossa consciência
querendo falar por nós!

Nas veredas tortuosas
dessa vida em desalinhos,
nas retas eu colho as rosas
nas curvas tiro os espinhos.

Noitinha volto da roça
e Rosa com seu pudor,
apaga a luz da palhoça
pra gente fazer amor.

Nos quatro dias de momo
ante tanta bebedeira,
eu estarei, não sei como,
quando chegar quarta-feira!

Nossas faces, pergaminho,
rastro do tempo que, algoz,
não apagou o carinho
que ainda existe entre nós!

Nos trigais do sentimento
que contra o vento eu transponho,
cozi o pão sem fermento
no forno quente de um sonho.

O amor seria fecundo
como tal se espalharia,
se toda mãe que há no mundo
tivesse um nome…Maria!

O intenso amor que nos une
e nos completa, querida,
faz a nossa vida imune
às incertezas da vida.

O meu amor quis safar-se
de mim, então me escondi;
de rosa era seu disfarce…
fui, sorrateiro, e a colhi!

O nosso amor passageiro
tal orvalho evaporou…
nasceu e morreu ligeiro,
que nem saudade deixou.

O pó que emana do giz
e o salário sem valor,
tornam bem mais infeliz
a vida do professor!

Os gritos de liberdade
abafados por censuras,
viram ecos de piedade
nos porões das ditaduras.

O sol, gigante centelha,
torna-se mais colossal,
quando nascendo se espelha
nas águas do pantanal.

Por mais que em ti não pensasse
uma lágrima escorria,
irrigando a minha face,
onde eu plantei nostalgia.

Quando o sol arquiva o dia
e o expediente se encerra,
ecoa a Ave-Maria
nos escritórios da serra!

Quantos banquetes regados
a vinho, trufa e salmão…
quantos irmãos relegados
sem água, sem luz, sem pão!

Quem diz ter brilho e alardeia
desdenhando o semelhante,
esqueçe que a lua cheia
tem seus dias de minguante!

Quem faz da vida um disfarce
e finge viver a esmo,
de tudo pode safar-se
mas não engana a si mesmo!

Sem usar pincel ou tinta
apenas com seu clarão,
a lua cheia repinta
as veredas do serttão.

Todo indivíduo que é tolo
mas que de sábio se arvora,
é tal um pão sem miolo…
só tem a casca por fora!

O Autor

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Nemésio Prata Crisóstomo (Sextilhas: Respostas)

Quando eu (Feldman) propus ao Nemésio participar de um Septeto em Sextilhas, ele assim respondeu:

Já pensou este “poeta”
passando por menestrel,
vai ficar todo enrolado
tal qual linha em carretel;
melhor eu ficar de fora
pra não “melar” o papel!

Só de pensar neste fato
sinto tremores cruéis,
lembrando do desafio
de seguir tais menestréis,
pois na frente dessa gente
não valho nem um “derréis”!

Após o aceite e elogios do Zé Lucas, Nemésio assim se declara:

Pelo dizer do Zé Lucas
pensa o mesmo ser o Prata
poeta, e eu agradeço,
porém, sem qualquer bravata,
reconheço, estou é longe
de fazer parte da nata!

Fazer parte deste clã,
mesmo sem o merecer,
desde já será pra mim
um verdadeiro prazer,
pois com estes seis poetas
terei muito o que aprender!

No segundo e no minuto,
na hora, e no dia certo
acertemos os ponteiros;
o meu tempo está aberto
para atender os amigos
com o coração liberto!

Fonte:
O autor

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Nemésio Prata Crisóstomo (Sextilhas sobre o Sexteto em Setilhas) 2

Nossa espera foi bem pouca
pelos grandes menestréis
que agora formam Sexteto
de Sextilhas, bem fiéis,
e num risco de fagulha
cada qual mandou mais dez!

Ao lê-los fico babando
e pensando se serei
um dia, não sei nem quando,
se ainda vivo nessa grei,
um sexto de trovador
desse Sexteto de Lei!

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Trova 220 – Marcley de Aquino (Fortaleza/CE)

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5 de junho de 2012 · 23:09

Francisco José Pessoa/ CE (Bordado)

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31 de maio de 2012 · 13:31

Nemésio Prata Crisóstomo (Pavilhão!)

Trovas sobre as postagens de ontem

Beleza de produção
destes grandes trovadores
que nos enchem de emoção.
Viva, pois, os vencedores!

Também vem no Pavilhão

dois grandes maranguapenses,
a mostrar o alto padrão
dos autores cearenses!

De quebra, vem Patativa,
o grande Poeta, inconteste,
com sua verve intuitiva
cantando o nosso nordeste!

De Maputo, que hoje vive
dias de uma nova vida,
vem Adérito Mazive
com seu Beco sem Saída!

Por fim, para apresentar
novas trovas, bem ecléticas
vem o Poeta Macedo
com as Mensagens Poéticas!

É por isso que eu repito
todo dia, sem cessar:
mesmo não sendo erudito
quero fazer meu trovar!

Nemésio Prata (UBT-Fortaleza)

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Nemésio Prata Crisóstomo (Cavalgada de Trovas)

Leitura

O ato de ler praticado
com prazer, pelo leitor;
no final, seu resultado,
assemelha-se ao do amor!

Sentimentos

Entre lágrimas e risos,
respostas às emoções,
liberamos sentimentos
represos nos corações!

Sem Inspiração!

Passei horas meditando,
pensando no que dizer;
terminei nada compondo,
sem nada para escrever!

Amigo!

Não queiras por teu amigo
quem não pode ser provado
no dar água, pão e abrigo,
para alguém necessitado!

Livro

Deus me livre, por um dia
me faltar um Livro a mão;
de tristeza eu morreria,
em pungente solidão!

Professor

De tudo que eu aprendi
pra chegar a ser “doutor”,
se, bem, eu o compreendi:
devo muito ao Professor!

Médico

Para cuidar da saúde
com desvelo e competência
busco Médico amiúde,
amigo, de preferência!

Uma Trova Ecológica

Por aqui passava um rio
caudaloso e pleno em vida;
hoje mal se vê um fio
d’água suja e poluída!

Fonte:
Trovas enviadas pelo autor

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Trova 193 – Aloísio Bezerra (Fortaleza/CE)

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27 de abril de 2011 · 23:06