Arquivo da categoria: Paranavaí
Dinair Leite (Paranavai em trovas)
Arquivado em Paranavaí, Paraná em Trovas
Dinair Leite (Paranavaí Trovadoresco)
lei-justiça conquistada,
quebro pau e queimo lenha
mas, congraço a mulherada!
Nossa vida fica triste,
vendo Jesus na paixão,
porém nossa alma resiste
e espera a ressurreição!
Não pule do trem do tempo
em desembarque apressado.
Viaje sem contratempo
e não pare adiantado.
Raiz? O que são raízes?
São alinhavos de Deus,
juntando os homens felizes,
quer sejam cristãos ou ateus…
Da inocência e da virtude
Deus capacitou o ser,
e deu-lhe franca atitude
do livre-arbítrio exercer!
Você que não me respeita,
a você eu sempre arrosto:
– Sai de perto, não me peita,
pois respeito é bom e eu gosto!
Quem nasceu pra dar amor
fraternal e compaixão,
é feliz se tira a dor
do seu próximo irmão.
Inocência adorna a fronte
de toda pessoa nova,
depois se esvai no horizonte
mas, volta perto da cova.
Se a violência o esfola,
tristeza no peito cresce
de quem fez do crime escola
sem ver, que o que sobe desce…
Quero ser sempre a criança
com desejo de estudar,
curiosa e na esperança
de nunca me completar…
Colaboração da autora
Arquivado em Paranavaí, Paraná em Trovas
Dinair Leite (Confraria dos Poetas Encantados)
Do poeta expira o canto
Qual menino vaga-lume,
chega ao céu e vira encanto
O poeta pousa a lira
e se apaga sua tocha
A sua arte aqui expira,
porém no céu desabrocha
Quando o poeta atravessa
para o outro lado da vida
Chega ao céu leve e com pressa
de prosseguir sua lida
A nuvem azul-hortência
que se abriu para o poeta
deixou passar em cadência,
trovas da lira seleta
O poeta se despede
da trova, poesia amada
Com devoção ele cede
sua obra, imortalizada
Foi o poeta! Se chora…
Quedou da rosa o perfume
que invadiu belo anjo que ora
pro poeta e acende lume!
No último canto o queixume,
por ele que foi embora
Na terra a flor, e o perfume
o anjo recolhe agora
Na terra ele virou flor,
plantada por triste ausência
Deixou versos, deu amor
e a Jesus deu sua essência
No morno sopro do vento,
passarinho em revoada,
para viver novo evento,
cantar a Deus em toada
Murchou rosa, chorou trova
e o poeta emudeceu…
Despertou em vida nova,
onde a rosa reviveu
O poeta emudeceu,
dormiu sua inspiração
Mas no céu apareceu
de lira e rosa na mão
A dor o meu peito invade,
ao ver tudo assim deserto
Mas lembro a sua saudade
de ouvir estrelas de perto
Na vida vibra seu verso…
O poeta compõe, canta!
Planta amor no universo
e jamais morre, se encanta
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Delegada em Paranavaí/PR, do Movimento Poético Nacional, colaboradora da página cultural no Jornal de Poesia (do MPN), e Revista Bali (do Kleber Leite – Itaocara/RJ).
No início de outubro o SESC promoveu a 28ª edição da Feira de Livros do SESC 2009 – Literatura e Jornalismo, na qual Dinair participou com a exposição de Livros Raros e Antigos, de seu acervo. Convidada a compor a homenagem Euclidiana, declamou as 10 trovas premiadas no concurso Cantagalo (Euclides da Cunha), o que estimulou muitos alunos presentes a se interessarem pela feliz arte da trova!
Para saber mais sobre Dinair
http://singrandohorizontes.blogspot.com/2009/09/dinair-leite-assume-delegacia-de.html
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Contatos com Dinair, dinairleite@hotmail.com
Fontes:
A Autora
Fotomontagem = José Feldman
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