Você já leu algum folheto de Cordel? Não! Nas bancas de jornais e revistas, existem histórias interessantes.
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Arquivado em Mundo Curioso da Literatura, Teoria Literária
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Anos e anos depois várias personagens desfilaram pela galeria dos vampiros literários, e mesmo atualmente o tema ainda rende obras variadas (e agora adaptações para o cinema também). E pensando justamente nessas obras que faço aqui uma lista de sugestões para você que gosta de histórias de vampiros, mas não quer ler Crepúsculo.
A hora do vampiro (Stephen King) – Publicado pela primeira vez em 1975, o livro conhecido como Salem’s Lot lá fora infelizmente foi traduzido desse jeito no Brasil. Uma pena, porque acaba estragando a surpresa da história, já que a pessoa que compra uma obra assim obviamente já sabe que trata-se de uma história de vampiros. A questão é que Salem’s Lot começa narrando a volta do escritor Ben para a cidade onde viveu na infância, decidido a escrever um livro sobre uma mansão horripilante que preencheu seus pesadelos desde a infância. É em um momento bem adiantado do livro que o leitor tem a revelação de que a cidade está sendo tomada por vampiros – e a partir daqui a história pega fogo, sendo uma daquelas que você até pensa em dormir de luz ligada “só para garantir”.
Eu sou a Lenda (Richard Matheson) – Publicado em 1954, esse livro chegava com a idéia do vampirismo com um vírus. Por favor, esqueçam do filme que saiu com Will Smith. Em nada ele conseguiu captar o clima claustrofóbico e assustador dessa novela de Richard Matheson. Neville é aparentemente o único sobrevivente da epidemia de “vampirismo”, até porque ele é imune ao vírus. À noite ele se esconde, pela manhã ele sai para matar vampiros. O final está entre um dos meus favoritos não só das histórias de vampiros (e eu não vou contar aqui, ainda mais de dar um puxão de orelha nos tradutores de Salem’s Lot, ehehe).
Entrevista com o Vampiro (Anne Rice) – A obra de 1976 conta com a tradução aqui no Brasil de ninguém mais, ninguém menos do que Clarice Lispector. Louis, o vampiro “entrevistado”, narra em sua história como tornou-se vampiro, sua vida com Lestat (o vampiro que o transformou) e com a pequena Claudia. Apesar de tender ao clichê do vampiro melancólico, o fato de apresentar Lestat como um predador que reconhece a abraça sua verdadeira natureza acaba equilibrando um pouco a história, que certamente vale a pena conferir. Sobre as continuações, considero todas de fracas para mais ou menos.
Prazeres Malditos (Laurell K. Hamilton) – em 1993 a escritora Laurell K. Hamilton deu um chega para lá na idéia do vampiro tristonho e da mocinha indefesa e criou Anita Blake, uma caçadora de vampiros bastante atípica. A narrativa toda é em primeira pessoa, e Anita tem um senso de humor ácido, o que diverte muito. A série fez tanto sucesso que já está no 17º livro (isso mesmo), embora aqui no Brasil por enquanto a editora Rocco só tenha lançado o primeiro título. O fato de Anita Blake também ser o que eles chamam de “animator” (levanta mortos e controla zumbis) faz com que as histórias não sejam só sobre vampiros, o que também é bem interessante.
Morto até o Anoitecer (Charlaine Harris) – o livro foi publicado em 2001, mas sete anos depois, com a adaptação para a TV feita pela HBO (True Blood, começa dia 18 de janeiro aqui no Brasil) o título ficou mais “conhecido” aqui no Brasil, inclusive com traduções dos outros títulos previstas ainda para esse ano (pelo menos o segundo e o terceiro livro). Bastante sexo e muita ação, não é a toa que escolheram esse livro para transformar em série de tv. Dos oito livros já publicados estou começando o sexto agora e dá para dizer que a série é até bem regular, não tem caso de um livro horrível e outro imperdível. São todos divertidos da mesma maneira.
Curiosidades sobre Vampiros
1 -Lord Ruthven, o primeiro dos vampiros na literatura foi criado por John Polidori, na mesma noite e na mesma casa em que Mary Shelley iniciava Frankeinstein, numa singela brincadeira na casa de Lord Byron;
2 -O ex vice-presidente da república Marco Maciel já foi vampiro, num dos livros pioneiros em terras brasileiras sobre vampiros, na obra O vampiro que descobriu o Brasil, de Ivan Jaf; [Aliás, já li o livro, e é bem legal]
3 -Drácula, só recebeu este nome quando o livro estava quase pronto. Até então, ele se chamaria Wampyr;
4 – O inglês Kim Newman escreveu um livro [Anno Dracula] sob uma ótica em que Dracula não foi derrotado, e que nesse mesmo livro estão Dr. Jekyll e o Inspetor Lestrade;
5 – Dacre Stocker, tatarassobrinho de Bram lançou em 2009 uma seqüencia para o romance do Conde Dracula;
6 – Paulo Coelho não pode sequer ouvir falar em vampiros, e ele mesmo autocensurou seu livro escrito com Nelson Liano Jr., o Manual Prático do Vampirismo fazendo recolher todos os exemplares
7 – Anne Rice foi a primeira autora a por os vampiros de frente aos espelhos, que por segundo a autora, se eles habitam o mundo dos homens, devem respeitar as leis da física deste mundo;
8 – Que muito provavelmente, sem os vampiros de Rice, como Lestat e Louis, não existiriam os “vampiros fofinhos” da saga Crepúsculo, já que foi na obra de Rice que os vampiros começaram a ser tratados como figuras poéticas e trágicas;
9 – A cidade de Forks, onde se passa a saga Crepúsculo realmente existe, e Stephenie Meyer a encontrou no google.
10 – O personagem Conde Drácula, é o segundo mais interpretado no cinema e na televisão, ficando atrás apenas de Sherlock Holmes, cuja unica vez que sai a cata de uma vampira, nada tem a ver com vampirismo;
DEZ DOS MAIS FAMOSOS VAMPIROS (AS) DA LITERATURA
1 – Drácula, de Bram Stoker:
É disparado de longe o mais famoso dentre os sugadores de sangue. Se não o pai de todos os vampiros, ele foi o responsável pela popularização do mito. A criação do Irlandês em 1897 ganhou diversas adaptações para teatro e cinema, numa época em que vampiros metiam medo, sem virar purpurina;
2 – Lestat de Lioncourt, criado por Anne Rice em Crônicas vampirescas:
Lestat, é uma das mais populares criações de Anne Rice, e no narrador de Crônicas vampirescas o vampiro revela seu lado sedutor, outra das qualidades desde seres eternos.
3 – Varney, o vampiro de James malcolm Rymer:
Criado antes mesmo de Drácula, a grande arma desta criatura era a feiúra, de face pálida e mórbidos olhos de lata e o poder de hipnotizar.
4 – Edward Cullen, em Crepúsculo de Stephenie Meyer:
Discussões a parte, não dá pra negar que o vampiro de Meyer é diferente de tudo que se construiu sobre estes seres, e é famoso pra caramba, entre a galera jovem que não esta nem aí se ele não morre com a luz do dia.
5 – Carmilla, criação de Joseph Sheridan Le Fanu:
Eita. Aqui está o vampirismo do bom. Carmilla precede o Conde Drácula, e esta deliciosa vampira cria de Le Fanu nos longínquos anos de 1872, com seus toques de lesbianismo sem dúvida era algo muito revolucionário para a época, e que até hoje mexe com a cabeça de marmanjos, como nós.
6 – Sétimo, de André Vianco:
Dentre os vampiros brazucas é o mais famoso, estando presente em Os Sete, obra que iniciou o autor nas sagas vampirescas, e no homônimo em que Sétimo acorda para gerar suas crias com o intuito de dominar o Brasil.
7 – Damon Salvatore, de Diários de um Vampiro de L. J. Smith:
Bem antes de Meyer, em 1991, surgia mais um vampiro que não tomava sangue humano,: Stefan Salvatore, irmão de Damon, este sim um clássico senhor das trevas venerador de sangue e sem pudores ao matar. A saga dos livros se tranformou na série de grande sucesso na TV americana.
8 – Kurt Barlow, em A hora do vampiro, de Stephen King:
Nem só de fantasmas e carros envenenados vive o mestre do terror. Em seu segundo livro King adentrou o mundo dos sanguessugas influenciado nas obras de Bram Stoker, Barlow não temia fazer o trabalho sujo, e pilhar novas vítimas aterrorizando para variar, o Maine.
9 – Lord Ruthven, de John Polidori:
Nasceu num desafio enre grandes mestres como Lord Byron e Mary Shelley e do próprio Polidori para escreverem uma história de terror. O enredo inclusive foi projetado e abandonado por Byron, no qual Polidori acabou dando continuidade, nascendo ao vampiro mais inglês de todos os sugadores de sangue;.
10 – Antonio Brás, o vampiro que descobriu o Brasil, de Ivan Jaf:
Impossível nominar este carismático vampiro – não tão cruel como deveria ser é verdade – que perdeu-se em Portugal ainda como Antonio Bras, e que na nova terra assumiu diferentes identidades, sempre muito próximo dos principais acontecimentos nacionais, entre ele, a descoberta, é claro.
Fontes:
Meia Palavra
Listas Literárias – curiosidades
Listas Literárias – os mais famosos
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DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º – Esta declaração estatui as normas que regerão o coração do poeta na esteira luminosa da vida.
Capítulo II
DOS POETAS
Art. 2º – Considerar-se-á poeta todo homem que tenha em seu peito a marca inefável do perdão e as cores matinais da liberdade.
Parágrafo Único – todo homem é capaz de ser poeta.
Art. 3º – São absolutamente incapazes de serem poetas:
I – os que roubam em nome de Deus.
II – os que exploram em nome da caridade.
III – os que matam em nome da justiça.
IV – os que colhem os frutos que não semearam.
V – os que não sabem amar.
Art. 4º – São símbolos mundiais do poeta:
I – o amor
II – a paz
III – a fé
IV – a justiça
V – a esperança
VI – a poesia
VII – o canto
Capítulo III
DA COMPETÊNCIA DOS POETAS
Art. 5º – Compete aos poetas:
divulgar a paz porque esta será uma bandeira assentada no firmamento da consciência do homem.
II. espalhar o perdão porque este será atado no coração, igual a um lenço branco no vaso do esquecimento.
proclamar o amor em forma de oração todos os dias de sua existência.
semear a esperança para que esta não pereça nos despenhadeiros das amarguras, adubando-a com a raiz da verdade.
propagar a fé porque esta é a eterna riqueza do homem nos caminhos que o conduz às glórias pela luta de novo amanhecer.
cantar seu canto indiferente ao sabre que o ameaça.
denunciar a tirania quando esta for vestida com a couraça da hipocrisia.
não servir a reis nem a rainhas para que seu canto não se torne prisioneiro dos favores.
Parágrafo Único – Compete aos poetas serem escravos de seu próprio amor.
Art. 6º – O poeta não intervirá no coração do homem, salvo para:
semear o amor
manter as esperanças
Capítulo IV
DOS DIREITOS E GARANTIAS DOS POETAS
Art. 7º – Esta declaração assegura aos poetas de todo o universo a inviolabilidade dos direitos concernentes à vida, à liberdade, ao amor, à igualdade, nos termos seguintes:
todo poeta tem direito de cantar seu amor ou a sua dor nas manhãs claras de domingo.
os poetas poderão entregar em sacrifício sua própria vida quando ela servir de luz por onde passará a liberdade para os oprimidos.
o poeta não terá Pátria; sua Pátria será o coração do homem.
o poeta poderá andar armado por todo o mundo e sua arma será sempre seu canto..
é permitido ao poeta dormir nas manhãs ensolaradas de uma segunda-feira.
é plena a liberdade de criação e fica assegurado a todos, mesmo aos guerrilheiros, o exercício de criar, desde que não semeie a discórdia entre os homens.
ninguém será obrigado a amar ou deixar de amar, senão em virtude da lei do amor.
dar-se-á perdão e entendimento ao poeta que morrer por amor.
é permitido ao poeta vestir roupas brancas nos dias de chuva e declamar seus versos nas tribunas das Assembléias mesmo quando o assunto versar sobre economia internacional.
o poeta será eternamente livre como o vôo de uma garça amazonense.
Parágrafo Único – ninguém será punido por andar descalço nos corredores dos palácios.
Art. 8º – Fica decretado por todos os séculos que:
os homens viverão soltos nos campos de seu ideal e a liberdade é seu canto maior.
todos têm direito ao amor mesmo que não sejam amados, porque o amor é livre para nascer.
não é proibido colher flores nos jardins públicos para dedicar aos olhos da mulher amada, desde que elas sejam plantadas no jarro do coração.
todos se entregarão ao fogo da paixão iguais às crianças que se entregam aos braços da mãe,
só se falará de amor quando as ordens do coração ditarem a sentença definitiva.
todos serão livres como as espumas do mar e indevassáveis em seus segredos como o mistério da vida.
a verdade será servida na mesa do homem e nela buscar-se-á o alimento da alma para purificação do sentimento.
as mulheres casadas maiores de 18 anos, sem autorização do marido, poderão sair de suas casas nas tardes de março com um imenso sorriso nos lábios para que os poetas possam admirar sua beleza.
as canções de igualdade serão cantadas em todos os becos mesmo quando o gosto da aurora tiver sabor de repressão.
o mundo será um cordeiro e os homens os pastores.
Parágrafo Único – O poema cantado com amor poderá sair sujo de sangue.
Art. 9º – Será lembrado a todo instante que os homens nasceram despidos e por isso são iguais.
Art. 10º – Todo poeta é filho do povo e em nome deste elevará seu canto.
Título I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 11º – Somente Deus poderá pôr um selo na mão do homem para distingui-lo dos demais.
Art. 12º – A divisibilidade dos pães será respeitada e a balança será o coração do homem.
Art. 13º – Os homens, mesmo os incrédulos, acreditarão que um vestido branco pode se tornar vermelho e a corrosiva ferida do ódio se transformar em amor.
Art. 14º – A pira da verdade será alimentada com o fogo da justiça.
Art. 15º – A liberdade será a morada inviolável do homem e ninguém poderá nela penetrar senão para cultivá-la com as mãos da caridade.
Art. 16º – Deus não será visão utópica perdido em parábola, mas verdadeiramente razão da essência do viver.
Art. 17º – Será preservado o verde das matas, o azul do firmamento, o vôo dos pássaros e a pureza das crianças para que possam servir de estrela-guia na inspiração dos poetas.
Art. 18º – Não haverá cartas de apreço e apresentação entre poetas; todos, ao se encontrarem, tocarão em seu coração o hino da amizade e comerão da mesma aurora igual às crianças que se olham e se tocam num sorriso.
Art. 19º – As mãos dos homens semearão os grãos do amor da justiça, da caridade e do perdão para colherem os frutos da harmonia.
DISPOSIÇÃO FINAL
Mandamos, portanto a todos os homens a quem o conhecimento e execução da referida declaração pertencer que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém.
Os editores das nações e os jornalistas façam imprimir, publicar e correr.
Cumpra-se
Manoel Santana Câmara Alves
Fonte:
http://www.dhnet.org.br/
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De acordo com as regras estabelecidas, desde a fundação da Academia francesa, no século XVIII, as Academias de Letras possuem um número fixo e vitalício de membros, ocupando cadeiras numeradas (via de regra, de 1 até 40), que são vitalícias. Ocorrendo o falecimento (e em casos muito raros, o afastamento ou a resignação), a cadeira vaga passa a ser objeto do ritual sucessório.
Considera-se ocupada a cadeira a partir do instante da eleição do novo membro – e não do momento em que tem assento na cadeira. Assim, casos há onde o “imortal” deixou de tomar posse, por haver falecido antes dela, como o paranaense Emílio de Meneses
Afrânio Peixoto, ex-presidente da Academia Brasileira, assim registrou a origem das Cadeiras nas Academias:
“Ora, na Academia Francesa havia apenas uma poltrona, ou fauteuil, para o diretor. Em 1713, foi candidato um escritor amável, então muito querido, La Monnoye, e o acadêmico cardeal d’Estrées quisera dar-lhe o voto… mas lá, não iria, pois que, príncipe da Igreja, não se sentaria num banco, como a ralé, senão num fauteuil, como tinha direito no paço del-rei. Não haja dúvida, disse Luís XIV, sabendo do caso: «dêem-se quarenta poltronas aos senhores acadêmicos»…
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/
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A coleção foi escrita pelo misterioso Lemony Snicket. Esse é o pseudônimo do norte-americano Daniel Handler. Antes de lançar Desventuras em Série, o escritor publicou dois livros para adultos que não obtiveram muito sucesso.
A biografia de Snicket presente na obra diz que ele nasceu numa pequena vila que hoje está submersa. Um povoado aparentemente pacato, mas cercado de segredos. ?Para escrever essas desventuras dos irmãos Baudelaires fui obrigado a conhecer a fundo as artimanhas de vilões como o conde Olaf. Passei anos mergulhado no mundo do crime. Não dos crimes reais, é claro: minha formação é estritamente técnica”, completa.
Na época do lançamento do primeiro livro, Handler disse ao público que não era Snicket, apenas o representava. “As crianças ouvem mentiras constantes de adultos, então acho que não foi algo incomum para elas”, falou ele sobre o disfarce.
Até 2005, haviam sido lançados 11 dos 13 volumes previstos para a série. Seus nomes são Mau Começo (The Bad Beginning), A Sala dos Répteis (The Reptile Room), O Lago das Sanguessugas (The Wide Window), Serraria Baixo-Astral (The Miserable Mill), Inferno no Colégio Interno (The Austere Academy), Elevador Ersatz (The Ersatz Elevator), A Cidade Sinistra dos Corvos (The Vile Village), O Hospital Hostil (The Hostile Hospital), O Espetáculo Carnívoro (The Carnivorous Carnival), O Escorregador de Gelo (The Slippery Slope) e The Grim Grotto (sem título em português).
Os livros foram traduzidos para 39 idiomas e venderam 27 milhões de cópias em todo mundo.
Foram os primeiros livros a tirarem a série Harry Potter do alto da lista de best-sellers infantis do jornal The New York Times.
Em 2004, foi lançada a adaptação da série para o cinema. Desventuras em Série levou oito meses para ser feito e custou 125 milhões de dólares. Jim Carrey e Meryl Streep estão no elenco.
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Bram Stocker (Drácula)
Durante o século XVIII, lendas gregas e sérvias falavam sobre vampirismo. Isso despertou a imaginação do escritor irlandês Bram Stoker (1847-1912). Primeiro ele pensou num personagem chamado Conde Vampiro. Até que um amigo, professor de história, falou de Vlad Tepes, herói romeno do século XV, famoso por sua crueldade. O personagem do livro, lançado em 1897, logo se transformou em Conde Drácula.
Parte da ação do romance Drácula, de Bram Stoker, é passada na cidade romena de Bistrita. Para aproveitar a fama, a cidade batizou um dos seus hotéis de ?Coroa de Ouro?, como no livro, e os restaurantes oferecem o cardápio Jonathan Harker, homenagem ao corretor de imóveis inglês que, na imaginação de Stoker, se hospedou no Castelo de Drácula. O cardápio consiste em espeto de carne, toucinho e cebola, temperado com pimenta vermelha, vinho da região, frios, queijos e crepe com geléia.
Também em Bistrita foi fundada a Sociedade Transilvânia Drácula. Para atrair turistas, a entidade criou três roteiros do Drácula Tour. Um deles, que inclui uma noite inteira num cemitério, dá o título de membro da sociedade aos corajosos.
Na cidade de Bran, um castelo atrai turistas usando o apelo de Drácula, embora Vlad Tepes nunca tenha vivido ali. Foi construído em 1377. A única relação é que o castelo pode ter sido atacado por Vlad. Um turista americano morreu do coração ali quando funcionários se escondiam para dar sustos nos visitantes. A brincadeira acabou.
O primeiro Congresso Mundial de Drácula foi realizado em Bukovina, a 40 quilômetros de Bistrita, em maio de 1995. Reuniu 300 participantes.
Vlad Tepes
Vlad Tepes (1431-1477) nasceu na Transilvânia e governou outra região da Romênia, a Valáquia, entre 1448 e 1476. Virou herói nacional na luta contra os turcos. Seu pai, também chamado Vlad, fora nomeado cavaleiro da Ordem do Dragão.
Dragão em romeno é Dracul, a mesma palavra para “demônio”. O sufixo “a” significa “filho” em romeno. Tepes, filho de Dracul, virou Dracula.
Tepes era conhecido também como “o empalador”. Na empalação, o condenado era espetado, pelo ânus ou pelo umbigo, em uma estaca fincada no chão. A vítima tinha o corpo atravessado até morrer.
Vlad Tepes bebia sangue? Os romenos repelem essa pergunta. É uma ofensa a um herói nacional. Mas as lendas existem mesmo. São várias versões. Uma diz que Vlad Tepes gostava de molhar o pão no sangue de suas vítimas. Outra afirma que, nos três últimos anos de vida, ele bebia o sangue das garotas virgens crendo que isso aumentaria sua força. Aparentemente, os malfeitos do romeno foram muito exagerados por seus inúmeros adversários.
Morto em combate pelos turcos, em 1477, Vlad Tepes teve a cabeça cortada. O corpo foi enterrado num monastério, construído em 1519. Fica no meio de um lado de Snagov, de difícil acesso. O túmulo de Vlad Tepes está localizado em frente ao altar. Há quem diga que os ossos teriam sido roubados dali.
Fontes:
http://guiadoscuriosos.ig.com.br/
Imagem Desventuras em Série = http://universoliterario.wordpress.com/
Imagem Drácula = http://kimbofo.typepad.com/
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