Arquivo do mês: junho 2012
Carlos Zemek (No Mundo dos Sonhos)
Arquivado em O Escritor com a Palavra, Paraná
Concurso Nacional de Contos de Ponta Grossa (Resultado Final)
Arquivado em Concurso Literário, Resultado Final
Varal de Poesias UNIFAMMA (Prazo: 30 de Agosto)
Arquivado em Concurso de Poesias, Inscrições Abertas
XIII Concurso Literário ACLe (Prazo: 20 de Agosto de 2012)
Organização:
Academia Criciumense de Letras
(48) 3433 2428 e (48) 3433 9643
http://www.acle.com.br/faleconosco.html
Regulamento:
1 – A Academia Criciumense de Letras, através de seus acadêmicos, promove o “XIII CONCURSO LITERÁRIO – ACLe – 2012”.
2 – O concurso objetiva estimular a produção literária no sul de Santa Catarina e nele poderão se inscrever autores residentes no Estado, sem limite de idade ou escolaridade.
3 – As obras, nos gêneros CONTO, CRÔNICA e POESIA, deverão ser inéditas, tendo como tema as etnias presentes na formação do povo catarinense.
Nota: Pelo caráter ficcional dos gêneros propostos (conto, crônica e poesia) serão desclassificados os textos de cunho puramente histórico-documental.
4 – Serão conferidas Medalhas de Mérito aos três primeiros classificados nos gêneros CONTO, CRÔNICA E POESIA, além de 2 (duas) ou mais Menções Honrosas, a critério da Comissão Julgadora. Todos os classificados receberão Diploma de “HONRA AO MÉRITO” e 1 (um) exemplar da Revista Acadêmica nº 13. Estabelecimentos escolares com alunos premiados no evento receberão Diplomas Especiais de “HONRA AO MÉRITO”, através de sua Direção.
5 – A Academia Criciumense de Letras – ACLe – editará os trabalhos premiados em sua Revista Acadêmica nº 14. A premiação e o lançamento da revista acontecerão em Sessão Solene, com data, local e horário a serem comunicados com antecedência.
6 – Cada concorrente poderá inscrever até duas (02) obras nas três (03) categorias, ou seja, há a possibilidade de apresentar ao Concurso até seis (06) trabalhos.
7 – Os textos deverão ser escritos em Língua Portuguesa, podendo haver expressões em outro idioma, e atendendo aos seguintes requisitos quanto à extensão: o POEMA não poderá ultrapassar 60 (sessenta) versos ou linhas poéticas, ou no máximo duas (02) páginas; a CRÔNICA, até 40 linhas ou no máximo duas (02) páginas; o CONTO, não mais que 02 (duas) páginas. Acima destes padrões, os trabalhos não serão considerados inscritos à concorrência e premiação.
8 – Todos os trabalhos inscritos deverão ser apresentados em grafia por computador, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, com espaço 1,5 e utilizando apenas uma das faces da folha tamanho ofício e obrigatoriamente em cinco (05) vias (pode ser em cópia xerox)
9 – Em todos os trabalhos deverão constar apenas o título, o gênero, a idade (importante) e um pseudônimo do autor. O pseudônimo deverá ser diferente de outros anteriormente usados pelo concorrente. Se o candidato inscrever mais de um trabalho, deverá utilizar pseudônimos diferentes para cada um deles. O nome verdadeiro no trabalho desclassifica a obra.
10 – Dentro do envelope que contém os trabalhos deverá ser acrescentado um outro, menor e lacrado, com os seguintes dados: título da obra; pseudônimo; nome completo, idade e xerox de um documento pessoal (RG ou outro); endereço (domiciliar /escolar ou profissional); em caso de estudantes, nome do estabelecimento de ensino; série do aluno; telefone e/ou e-mail.
11 – Na parte externa do envelope, contendo os trabalhos e a identificação, deverão constar somente o endereço, o pseudônimo e a idade do concorrente.
12 – O material assim composto deverá ser remetido no período 21/05/2012 a 20/08/2012, impreterivelmente, com registro postal ou entrega direta, para:
ACADEMIA CRICIUMENSE DE LETRAS
Fundação Cultural de Criciúma
Rua Coronel Pedro Benedet, 269 – Centro
88801-250 – Criciúma, SC.
Ou ainda:
ACADEMIA CRICIUMENSE DE LETRAS (somente pelo correio)
Rua Coronel Pedro Benedet, 190 – Sala 512
Galeria Catarina Gaidzinski – Centro
88801-250 – Criciúma – SC.
Telefones para informações: (48) 3433 2428 e (48) 3433 9643
13 – Os trabalhos serão julgados por uma comissão formada por 05 (cinco) acadêmicos indicados pela diretoria da ACLe. A decisão da Comissão Julgadora é soberana.
14 – Os resultados serão divulgados na primeira quinzena de outubro, em jornais e órgãos de comunicação da cidade de Criciúma.
15 – O presente regulamento será divulgado no site da ACLe http://www.acle.com.br
16 – Os trabalhos inscritos não serão devolvidos.
17 – O encaminhamento dos trabalhos na forma prevista neste regulamento implica na concordância com as disposições nele consignadas.
Iara Almansa Carvalho
Presidente da ACLe
Edna Margarida Gaidzinski Bastos
Secretária da ACLe
Sandra Meyer Silvestre
Coordenadora do Concurso
Arquivado em Concurso Literário, Inscrições Abertas
IV Concurso de Poesia Popular da UBT-Maranguape (Prazo: 31 de Agosto de 2012)
Arquivado em Concursos Literários, Inscrições Abertas
XIII Concurso de Poesias de Casimiro de Abreu (Prazo: 31 de Agosto)
Arquivado em Concurso de Poesias, Inscrições Abertas
1º Concurso de Contos de Ituiutaba – Águas do Tijuco (Prazo: 06 de Agosto)
Arquivado em concurso de contos, Inscrições Abertas
Prêmio SESC de Crônicas Rubem Braga (Prazo: 31 de Julho)
Arquivado em concurso de cronicas, Inscrições Abertas
Mário Zamataro (A Mania das Palavras)
Arquivado em Cronica, Curitiba, Magia das Palavras, O Escritor com a Palavra, Paraná
Manuel Bandeira (Poesias Infanto-Juvenis)
Arquivado em poesias para crianças, Recife, Rio de Janeiro
Antonio Carlos Viana (Tia Darci Ouve Vozes)
Arquivado em O Escritor com a Palavra, Sergipe
Antonio Carlos Viana (1944)
Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 593)
Arquivado em Mensagens Poéticas
42º Jogos Florais Internacionais Nossa Senhora do Carmo (Resultado Final)
QUADRAS
1º Prémio: Maria de Fátima Soares de Oliveira = Juiz de Fora – MG
2º Prémio: Elen de Novais Felix = Rio de Janeiro – RJ
3º Prémio: Domitilla Borges Beltrame = São Paulo – SP
MENÇÕES HONROSAS:
António Isidoro Viegas Cavaco = Faro, Portugal
Argemira Fernandes Marcondes = Taubaté – SP
Ernesto Silva = Aljezur, Portugal
Florinda da Conceição Dias B. Almeida = Porto, Portugal
Francisca Coelho Graça, Gambelas = Faro, Portugal
Glória Marreiros = Portimão, Portugal
Hermoclydes S. Franco = Rio de Janeiro – RJ
Izo Goldman = São Paulo – SP
João Francisco da Silva = Tiago dos Velhos, Portugal
José Gabriel Gonçalves = Carcavelos, Portugal
Júlio Silva Máximo Viegas = Queijas, Portugal
Maria Amélia Brandão de Azevedo = Estoril, Portugal
Maria José dos Santos C. Afonso = Faro, Portugal
Maria de Lourdes Agapito da Silva = Lisboa, Portugal
Maria de Lourdes T. Amorim = Lisboa, Portugal
Marina Gomes S. Valente = Bragança Paulista – SP
Renato Manuel Bravo Valdeiro = Estremoz, Portugal
Victor Manuel Capela Batista = Barreiro, Portugal
LÍRICA
1º Prémio: …
2º Prémio: Maria Romana Costa Lopes Rosa = Faro, Portugal
3º Prémio: Donzília da Conceição R. Martins = Paredes, Portugal
MENÇÕES HONROSAS:
André Telucazu Kondo = Caraguatatuba – SP
Therezinha de Jesus Lopes = Juiz de Fora – MG
SONETO
1º Prémio: Maria Madalena Ferreira = Magé – RJ
2º Prémio: Glória Marreiros = Portimão, Portugal
3º Prémio: Alba Helena Corrêa = Niterói – RJ
MENÇÕES HONROSAS:
António Isidoro Viegas Cavaco = Faro, Portugal
Dolores Guerreiro Costa = Portimão, Portugal
Judite da Conceição Nunes Higino = Portimão, Portugal
Manuela Odete Barata das Neves = Faro, Portugal
Maria Aliete Viegas Cavaco Penha = Faro, Portugal
Maria Amélia Brandão de Azevedo = Estoril, Portugal
Renata Paccola = São Paulo – SP
GLOSA
1º Prémio: …
2º Prémio: Maria Aliete Viegas Cavaco Penha = Faro, Portugal
3º Prémio: Maria Ruth de Brito Neto = Lisboa, Portugal
MENÇÕES HONROSAS
Alvaro Manuel Viegas Cavaco = Loulé, Portugal
António Isidoro Viegas Cavaco = Faro, Portugal
Manuel Bonfim = Olhão, Portugal
PROSA
1º Prémio: Maria João Lopes Gaspar Oliveira = Coimbra, Portugal
2º Prémio: Gabriel de Sousa = Lisboa, Portugal
3º Prémio: Judite da Conceição Nunes Higino = Portimão, Portugal
MENÇÕES HONROSAS:
Donzília da Conceição R. Martins = Paredes, Portugal
Ernesto Silva = Aljezur, Portugal
Glória Marreiros = Portimão, Portugal
Maria Hortense Jesus C. Maria = Fuseta, Portugal
Maria José dos Santos C. Afonso = Faro, Portugal
– Prémio Casa Museu Professora Maria José Fraqueza
Donzília da Conceição R. Martins = Paredes, Portugal
– Prémio Especial Nossa Senhora do Carmo
Judite da Conceição Nunes Higino = Portimão, Portugal
Maria Amélia Brandão de Azevedo = Estoril, Portugal
Maria Teresa Aguilar = Aljezur, Portugal
– Prêmio Jovem Autor
Yvette Batalha Leite, São Paulo – SP
Arquivado em Concursos Literários, Resultado Final
Concurso de Contos Paulo Leminski (Prazo: 28 de Setembro de 2012)
Arquivado em concurso de contos, Inscrições Abertas
II Concurso Todoprosa de Microcontos para o Twitter (Prazo: 13 de Julho de 2012, às 13h)
Arquivado em concurso de microccontos, Inscrições Abertas
Pedro Mello/SP (Saudade)
Arquivado em São Paulo em Trovas
Silvia Araújo Motta (Caderno de Trovas)
Arquivado em Minas Gerais em Trovas
Francisco José Pessoa /CE (Lamento da Serra)
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A Serra de Baturité é uma formação do relevo cearense, também conhecida como Maciço de Baturité, localizada no centro-norte do Ceará que engloba 13 municípios. Baturité tem uma área verde de 32,9 mil hectares protegida por lei. A pluviosidade é uma das mais altas do Estado (1.088 milímetros por ano).
Inúmeras trilhas e cachoeiras como a do Frade, no Sítio da Volta, Poço das Moças e a do Jordão.
Do alto do mirante no Pico Alto, a uma altitude de 1.115m, é possível contemplar vales, montanhas, rios e barragens, e um por do sol fabuloso.
O ecossistema inclui as plantas nativas (eucalipto, pinus, ingá e flores diferentes) e animais (tucanos, curiosidades, cobras e anfíbios) do Atlântico.
Fontes:
Poema enviado pelo autor.
Informações sobre a Serra de Baturité =http://www.hoteis-em-fortaleza.com/serra-de-baturité
Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 592)
Arquivado em Mensagens Poéticas
Caravana da Leitura (participa da 2ª Feira Literária Infantil de Taubaté – FLIT com livros a 2,00)
Arquivado em Notícias Em Tempo
28º Festival Poético do SESC Cornélio Procópio/PR (Prazo 13 de Agosto)
Arquivado em Concurso de Poesias, Inscrições Abertas
Fundação Biblioteca Nacional lança editais de Criação e Circulação Literária
Arquivado em Notícias Em Tempo
54. Prêmio Jabuti (Prorrogada Inscrições para 6 de Julho)
Arquivado em Inscrições Abertas, Premio Jabuti
José Feldman (Devaneios Poéticos n. 30)
Arquivado em devaneios poéticos
Lenda dos Índios Sioux: Touro Bravo e Nuvem Azul
Arquivado em Lendas Indigenas
Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 591)
Arquivado em Mensagens Poéticas
Concurso Nacional de Poesia de Colatina – 2010/2011 (Resultado Final)
Arquivado em Concurso de Poesias, Resultados de Concursos
VII Concurso Rubem Braga de Crônicas (Resultado Final)
VENCEDORES
1º LUGAR
Mulher ao livro
Rui Werneck de Capistrano – Curitiba – PR
2º LUGAR
.. E a vida acontece
Marcelo César da Silva – São João Del-Rei – MG
3º LUGAR
Andarilho
Thiago Oliveira de Carvalho – Rio de Janeiro – RJ
MENÇÃO HONROSA
Números alienígenas
Lucêmio Lopes da Anunciação – Natal – RN
O peso de um sonho
André Telucazu Kondo – Caraguatatuba – SP
Magrela
Sérgio de Barros Prado Moura – Ponta Verde – AL
Porta-retratos da vida
Carmen Sylvia C. Oliveira Macedo – Porto Alegre –RS
O olhar que se perdeu
João Lisboa Cotta – Ponte Nova – MG
A crise moral
Alcir de Melo Pimenta – Campo Grande – RJ
Quem sou eu?
Geraldo Peres Generoso – Ipaussu – SP
O filatelista
Renato Vieira Ostrowski – Campo Magro – PR
Uma emuitas
Vânia Aparecida Mattozo – Florianópolis – SC
Viagem ao ontem
Athalidia Depes Bueno – Cabo Frio – RJ
Indignação
Antonio Jorge Barbosa – Salvador – BA
Avós
Fernanda Carvalho de Almeida – Fortaleza – CE
Vazio existencial
José Anaildo Soares – Caruaru – PE
Em busca do fim
Araí Terezinha B. dos Santos – Campo Largo – PR
Antigamente
João Carlos de Oliveira – Teixeira de Freitas – BA
Um homem indelicado
Rosângela Vieira Rocha – Brasília – DF
Aprendendo c/o pequeno homem
Ricardo Francisco de Camargo Chagas – Ivaiporã – PR
Crônica da paz
Vera Maria Puget Blanco Bao – Rio de Janeiro – RJ
Um simples toque
Irede Inês Masiero Farenzena – Veranópolis – RS
A Justiça exposta em vitrines
André Luís Soares – Guarapari – ES
DESTAQUE
Memórias…
Darly O. Barros – São Paulo – SP
Autobiografia
Maria Apparecida S. Coquemala – Itararé –SP
Crônica
Rafael Alvarenga Gomes – Cabo Frio – RJ
Mosaico Sérgio Sampaio
Ricardo Maggessi Viola – Lambari – MG
Reato
Rachel Queiroz Zuliani – Anchieta – ES
Pernilongo
Hudson Okada – São Paulo – SP
Pescar
Dirceu Badini Martins – Nova Friburgo – RJ
Arte e vida Severina
Tarlei Martins Ferreira – Brasília – DF
O retorno
Paulo Afonso Correia de Paiva – Recife – PE
A hora do pega-pega
Diogo Maluf de Souza V.de Faria – BeloHorizonte-MG
As velhas figueiras do meu bairro
Pedro Diniz de Araújo Franco – Rio de Janeiro – RJ
Sem quintal, com sótão. Para…
José de Jesus Cordeiro Andrade – São Luís – MA
Futuro leitor
Severino Rodrigues da Silva – Paulista – PE
Lugar dos sonhos
Raquel Zampirolo Santos – Cachoeiro de Itapemirim-ES
A chave perdida
Cassiano Gilberto Santos Cabral – Porto Alegre – RS
12 graus
Maurício Fregonesi Falleiros – Ribeirão Preto – SP
Crônica da ficção e da realidade
Heloisa Helena de Campos Borges – Goiânia – GO
O que cavalga por dentro…
Cláudio Alves da Silva – São João de Meriti – RJ
O prestador de serviços gerais
Tânia Teresinha Lopes – Santa Maria – RS
O ouvido de meu pai
Francisco Carlos Farias Trigueiro – Rio de Janeiro – RJ
Fonte:
Enviado por e-mail pela Academia Cachoeirense de Letras para http://concursos-literarios.blogspot.com
Arquivado em concurso de cronicas, Resultados de Concursos
FEMUP – Festival de Música e Poesia de Paranavaí (Prazo: 24 de Agosto de 2012)
Organização:
Prefeitura de Paranavaí
Fundação Cultural
Informações e Dúvidas:
(44) 3902-1128
cultura@fornet.com.br
Regulamento:
01 – DA PROMOÇÃO
O FEMUP é uma promoção da Prefeitura de Paranavaí através da Fundação Cultural.
02 – DA REALIZAÇÃO
O Festival será realizado nos dias 16 e 17 de novembro de 2012 a partir das 20h no auditório do Teatro Municipal Dr. Altino Afonso Costa, em Paranavaí-PR.
03 – DOS OBJETIVOS
Promover e intensificar intercâmbios de natureza artístico-cultural, além de descobrir e valorizar novos talentos.
04 – DAS MODALIDADES
MÚSICA, POESIA E CONTO.
05 – DAS INSCRIÇÕES
a) PODERÃO INSCREVER-SE TODOS OS ARTISTAS RESIDENTES OU NASCIDOS EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL;
b) Inscrições abertas até o dia 24 de agosto de 2012. AS INSCRIÇÕES SÃO GRATUITAS;
c) Cada autor poderá inscrever SOMENTE 01 TRABALHO INÉDITO, por modalidade;
d) Para inscrições na fase Regional, TODOS os envolvidos na obra inscrita deverão residir nas cidades que compõem a Regional de Cultura da AMUNPAR (a relação das cidades está no final deste regulamento). Todos os trabalhos concorrerão em nível nacional.
06 – DO ENVIO DOS TRABALHOS
a) SERÃO ACEITOS SOMENTE VIA E-MAIL.
Os trabalhos deverão ser enviados para: femup@hotmail.com
(TODOS OS TRABALHOS DEVEM SER INÉDITOS NO FESTIVAL, OU SEJA, NÃO PODERÃO TER SIDOS SELECIONADOS EM OUTRAS EDIÇÕES DO FEMUP).
MÚSICA: A letra da música deve ser no idioma português;
Deverão ser anexados ao e-mail: Música em MP3; Letra da música no formato word; Ficha de inscrição devidamente preenchida no formato word.
POESIA: Não há limite de páginas. Formatação livre;
Deverão ser anexados ao e-mail: Letra da poesia no formato word; Ficha de inscrição devidamente preenchida no formato word.
CONTO: Não deverá exceder a 10 (dez) páginas.
FORMATAÇÃO: FONTE ARIAL, TAMANHO 12; Deverão ser anexados ao e-mail: Letra do conto no formato word; Ficha de inscrição devidamente preenchida no formato word.
ATENÇÃO!!!
AS OBRAS NÃO DEVERÃO CONTER O NOME DO ARTISTA. O NOME E DEMAIS DADOS DEVERÃO CONSTAR SOMENTE NA FICHA DE INSCRIÇÃO.
07 – DO JULGAMENTO DOS TRABALHOS
Serão formadas Comissões Julgadoras específicas para cada modalidade e suas decisões serão irrecorríveis.
08 – DA CLASSIFICAÇÃO
24 Músicas: 12 da fase Regional e 12 da fase Nacional;
12 Poesias: 03 da fase Regional e 09 da fase Nacional;
08 Contos: 03 da fase Regional e 05 da fase Nacional.
09 – DAS APRESENTAÇÕES
Dias 16 e 17/11/2012
Leitura dramática dos contos
06 músicas da fase Regional
06 músicas da fase Nacional
06 poesias (Declamação)
10 – DAS DECLAMAÇÕES
Os declamadores serão escolhidos pela Fundação Cultural, através do 19º Festival Zé Maria de Declamação;
A declamação não poderá exceder o tempo máximo de cinco minutos e, para tanto, será permitida a fragmentação da poesia.
11 – DA PREMIAÇÃO (A TODOS OS SELECIONADOS.)
Troféu “Barriguda”;
Músicas, poesias e contos – Fase nacional: R$ 1.000,00;
Músicas, poesias e contos – Fase regional: R$ 500,00;
Declamação: R$ 500,00;
10 antologias FEMUP/2012;
01 CD FEMUP/2012/Músicas/Regional;
01 CD FEMUP/2012/Músicas/Nacional;
01 CD FEMUP/2012/Poesias;
Será oferecida hospedagem e alimentação a todos os selecionados que não residam em Paranavaí.
12 – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
FICA VEDADA A PREMIAÇÃO EM DINHEIRO AO ARTISTA QUE NÃO COMPARECER AO FESTIVAL;
Artistas da Regional de Cultura que forem selecionados na Fase Nacional, receberão premiação em dinheiro referente a Fase Regional;
A Fundação Cultural oferecerá Banda de Apoio a todos os músicos selecionados para o Festival;
Os documentos inscritos não serão devolvidos;
Vedada a inscrição ao festival subsequente ao artista que provocar tumulto, de qualquer ordem, durante o evento;
Na modalidade música é vedada a utilização de play-back ou qualquer recurso de programação musical, digital, eletrônica, etc., no momento da apresentação;
Cabe à Comissão Organizadora do Festival responder pelos casos omissos neste regulamento.
CIDADES QUE COMPÕEM A REGIONAL DE CULTURA DA AMUNPAR
Paranavaí, Alto Paraná, Amaporã, Cruzeiro do Sul, Diamante do Norte, Guairaçá, Inajá, Itaúna do Sul, Jardim Olinda, Loanda, Marilena, Mirador, Nova Aliança do Ivaí, Nova Londrina, Paraíso do Norte, Paranapoema, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Querência do Norte, Santa C. do M. Castelo, Santa Izabel do Ivaí, Santa Mônica, Santo Antônio do Caiuá, São Carlos do Ivaí, São João do Caiuá, São Pedro do Paraná, Tamboara e Terra Rica.
Informações:
(44) 3902-1128
cultura@fornet.com.br
http://www.novacultura.com.br
Regulamento e Ficha de Inscrição:
http://bit.ly/arquivos_FEMUP
Arquivado em Concursos, Inscrições Abertas
Efigênia Coutinho (Queixumes)
Arquivado em A Poetisa no Papel, Poesias, Soneto.
Concurso de Trovas Campos dos Goytacazes (Resultado Final)
Arquivado em concurso de trovas, Resultados de Concursos
Carlos Eduardo Novaes [O Day After do Carioca (Ou: O dia em que o Rio de Janeiro Derreteu)]
Arquivado em O Escritor com a Palavra, Rio de Janeiro
Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 590)
Arquivado em Mensagens Poéticas
Concurso dos Projetos de Leitura nas Escolas vai até o Dia 30 de Junho
Arquivado em Concurso Literário, Inscrições Abertas
1º Concurso de Contos de Ituiutaba – Águas do Tijuco (Prazo 06 de Agosto )
Arquivado em concurso de contos, Inscrições Abertas
Carlos Drummond de Andrade (Poesia)
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
Arquivado em Minas Gerais, O poeta no papel, poema.
Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 589)
Arquivado em Mensagens Poéticas
Ialmar Pio Schneider (Livro de Sonetos V)
Aqui a solidão já foi embora,
Pois hoje sei que alguém que tem saudade
Não vive só, não sofre, nem mais chora,
Porque esta é enfim a sua realidade.
Andava sorumbático…; por ora
Me reanimei, sabendo da verdade,
Uma vez que não conhecia outrora,
Que recordar também é felicidade !
Fugindo da aflição, relembro bem,
Que fui amado tanto por alguém,
Mas nos deixamos sem saber por quê…
Ingrata vem a ser a nossa história,
Bem guardada no cofre da memória,
Onde estão habitando eu e você !
(15.05.2010 -Porto Alegre – RS)
SONETO 11514
Eu tive uma saudade da mulher
Que um dia dominou minha ilusão,
Como se desfolhasse um bem-me-quer,
Pra ser feliz depois, na solidão…
Mas não foi nesse céu de rosicler,
Que já me trouxe tanta incompreensão,
A vida que pedi, você não quer,
Pois preferiu esta separação…
Procure agora achar o seu conforto
Nas noites hibernais talvez sozinha,
Ouvindo os pios da coruja agreste…
O nosso bom convívio está tão morto
Porque você não quis o que detinha
Num coração mundano e não celeste…
(16.05.2010- Porto Alegre – RS)
SONETO 11511
Não precisa me amar como te amo,
basta que seja cândida amizade
nosso conhecimento, a flor no ramo
que cultivamos fulge em nossa herdade !
Enfrentemos, assim, a realidade
neste fervor que em alta voz proclamo,
sabendo, embora, que a felicidade,
se não tive-a, também não a reclamo.
Se foi uma das minhas esperanças,
sua presença nesta caminhada,
só quero amar como amam as crianças…
Assim vai ser melhor ao meu tormento,
quando este devaneio der em nada
e dissipar-se ao sussurrar do vento…
(23.05.2010- Porto Alegre – RS)
SONETO 11492
Esse amor impossível foi demais
e deixou-me saudosas cicatrizes,
que me fazem lembrar dos infelizes,
que não concretizaram seus ideais…
Vivemos nesta vida de aprendizes,
como viveram nossos ancestrais,
buscando aprimorarmos sempre mais,
tudo aquilo que herdamos das raízes.
Mas vamos combinar,… a perfeição
concentra inatingível utopia,
como sabemos muito bem de cor…
Sigamos o que manda o coração,
embora muito sonho e fantasia,
pois iremos assim viver melhor !
(29.05.2010 – Porto Alegre – RS)
SONETO 11449
Não tenho o que fazer por esses dias,
a não ser assistir ao que aparece
em meu televisor. Noites sombrias
em que vou meditando a longa prece…
Você já foi o tema das poesias
que eu compunha, a sós, quando a tarde desce,
hoje vejo que foram fantasias,
os versos que minh´alma não esquece…
Outro motivo leva-me por diante
e vou seguindo assim o meu caminho
com minhas horas mortas nebulosas…
Ainda a vejo em sonhos, linda amante,
e recordando seu gentil carinho,
também relembro o olor daquelas rosas…
(05.06.2010- Porto Alegre – RS)
SONETO 11439
A vida foi assim meio bisonha
e procurei dizer o que sentia,
através de uma página tristonha
que turvou por demais minha poesia.
Tu vieste fantástica e risonha
e despertaste as horas do meu dia,
em que julgava a existência enfadonha
e não pensava em sonhos de alegria.
Agora te conheço só de vista,
talvez me baste este conhecimento,
ouço uma voz dizer-me alto: ´´Persista !´´
Então, vou percorrendo a longa estrada
que me leva confiante e sonolento,
a gritar-me: ´´Sozinho não és nada !´´
(08.06.2010 – Porto Alegre – RS)
SONETO AO PÔR-DO-SOL
O pôr-do-sol agora está magnífico,
Parece do Senhor uma pintura,
E por isto o momento é beatífico,
Como se unisse Deus à criatura…
A noite vai descendo… colorífico
O céu em tons diversos se mistura,
E mesmo pelos ares odorífico
Vem a ser o ambiente de verdura…
Então, eu me recolho e penso em ti,
Com serena tristeza e nostalgia,
Lembrando nosso amor de frenesi…
Se agora já vai longe a mocidade,
Não esqueço os momentos de alegria,
Embora hoje só reste esta saudade !
(25.05.2010- Porto Alegre – RS)
SONETO PARA DELCY CANALLES
O verso flui da pena da Delcy
Canalles, como as águas vem da fonte
Rumorejante, a deslizar do monte,
Formando um lindo lago azul ali
No vale verde, que se vê defronte
Do arvoredo, onde passa o colibri,
Beijando as flores, como em frenesi
Se avista o sol caindo no horizonte…
A noite vem descendo na cidade…
Nestas horas visita-me a saudade,
E lembro que já tive os meus amores
Da juventude que ficou distante…
Amo, agora, a poesia inebriante
Que sói acalentar os sonhadores…
(19.05.2010 – Porto Alegre – RS)
SONETO DO AMOR SONHADO
Um dia procurei te sepultar
no cemitério zen do esquecimento,
pra nunca mais te ver ou te lembrar,
mas foi em vão este convencimento…
Hoje, vives mais forte, a maltratar
meu coração ferido, no tormento
de nunca conseguir desenraizar
tanta saudade no meu sentimento…
Por que fui conhecer o amor perdido,
se fosse pra sentir tanta emoção,
que ora se me afigura ser proibido?!
Quero deixar de lado a hipocrisia
e te aguardar na velha solidão
que tanto me acompanha noite e dia…
(5.5.2010 – Porto Alegre – RS)
http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=15178
Arquivado em livro de sonetos, Rio Grande do Sul
Elisa Palatnik (Vida de Pediatra Não é Bolinho, Não)
— Rita? Mas peraí… eu acabei de ver o menino! Vocês acabaram de sair do meu consultório.
— Justamente. Estou aqui no elevador, falando do celular. Tô achando que do consultório até aqui, ele piorou um pouco…
— Mas…
— No décimo andar, ele ainda estava bem. No sexto, comecei a achar um pouco quente. Agora, cheguei no térreo e… ele está pelando!
— Rita, isso é impossível! Eu tirei a temperatura dele há cinco minutos! Você tem que levar ele pra casa, ficar de olho e não esquecer de pingar as três gotas no ouvido…
— Mas “três gotas” é muito vago. O senhor esqueceu de falar o… o tamanho da gota.
— Como assim, o “tamanho da gota”?! Eu sei lá! Gota é tamanho único!
— De forma nenhuma. Tem gotas gordas e gotas magras. Tamanho P, M e G! Mas tudo bem, se o senhor está dizendo que não é importante…
— Então ótimo.
— Peraí, só pra rememorar… são três gotas em cada ouvido, três vezes ao dia. Se ele tem dois ouvidos, são 18 gotas por dia. Durante 20 dias, 360 gotas. Acertei?
— Acertou. Meus parabéns. Até mais ver.
— Um momento! E se acontecer de caírem quatro gotas em vez de três?!
— Qual é o problema?
— Eu é que pergunto! Qual é o problema? Ele pode ficar, sei lá… com alguma seqüela no tímpano? Ficar surdo? Mudo? Gago? Gay?
— Se você não desligar agora, eu vou ficar com seqüelas! Eu!
— Tá, calma… Eu posso pelo menos pedir uma última coisa? Só pra eu ficar tranqüila?
— Ai, Jesus! O quê?
— Deixa eu dar um subidinha aí, rápido. Só pro senhor tirar a temperatura dele uma última vez. Eu… Tá, nem precisa tirar a temperatura, basta olhar pra ele.
— Rita!
— Tá, então eu nem subo. O senhor vê ele pela janela! Já estou aqui com ele, na calçada. Estou levantando no colo, bem alto, pro senhor ver melhor! Só uma olhadinha pela janela…
***
— Alô, dr. Felipe.
— Alôoorg… Rita, são quatro da madrugada. É a sétima vez que você me liga hoje.
— Dessa vez é grave. O Dudu vomitou!
— Claro. Ele está com uma intoxicação. E eu já passei a medicação.
— Mas é que não tá normal… Tá assim com uns grânulos… e com umas cascas… e uns pêlos… acho, inclusive, que tem uma mosca no meio.
— Rita, eu vou desligar.
— Dessa vez é diferente! Juro! A cor, sei lá… Sabe aqueles catálogos de cortina? Pois é, não encontrei nenhuma cor que corresponda…
— Procura num catálogo de estofados que você encontra. Boa noite!
— Mas a aparência está horrível! O senhor tem que dar uma olhada!
— Acontece que eu estou de férias em Cancún! Você está me fazendo uma ligação internacional! E eu não vou voltar pro Brasil pra ver as “golfadas” do Dudu!
— Então… eu tiro uma fotografia das golfadas! Mando por Sedex.
— Não faça isso!
— Vou aproveitar e mandar uma foto minha, ampliada, pro senhor ver como eu estou completamente acabada de preocupação. Alô, dr. Felipe? Ué… desligou.
***
— Dr Felipe? É o senhor?
— Não, aqui é da Funilaria Alcântara. Foi engano. Passar bem.
— Não adianta me enganar! Reconheci sua voz.
— Fala, Rita…
— É sobre a meleca do Dudu. Ela está completamente verde e…
— Claro que está verde! Eu nunca vi meleca roxa! Nem azul! Sempre foi verde! Antes de Cristo, ela já era verde. Os romanos, os egípcios… todos tinham melecas verdes! Cleópatra tinha meleca verde!
— Acontece que não é só a questão da cor. É a quantidade. Pro senhor ter uma idéia, eu já juntei um balde e dois tupper-wares só de catarro.
— Um balde e dois tupper-wares??!
— Guardei na geladeira pra poder mostrar pro senhor quando eu conseguir marcar uma hora. Mas do jeito que está difícil, pra não estragar, vou ter que congelar no freezer.
— Peraí, só pra ver se eu entendi. Você vai congelar o catarro do seu filho… pra me mostrar?
— No dia da consulta eu boto no defrost, potência alta e descongelo. A não ser que o senhor queira ver logo. Eu posso deixar os tupper-wares na portaria do consultório.
— Não! De forma nenhuma! Os… os porteiros podem pensar que… é meu almoço!
— Tá. Então eu vou deixar a fita cassete aí. Pelo menos isso.
— Fita cassete?! Que fita cassete?!
— Que eu gravei com a tosse do Dudu. Pro senhor ouvir. E gravei ele falando 33. Se o senhor não se incomodar, vou mandar também a tosse da minha mãe, que está uma coisa pavorosa — parece que ela engoliu um urso.
— Eu… tá… Manda a tosse de quem você quiser. Do seu pai, da sua tia, de alguma vizinha. Grava em fita. Faz um vídeo. Um documentário. E já que chegamos até aí… por que não um longa? Sobre catarro! O filme pode se chamar “Matou a mãe do paciente e foi ao cinema”. Que tal?
Projeto Releituras
Arquivado em A Escritora com a Palavra, Rio de Janeiro
Aluísio Azevedo (Casa de Pensão)
Autor fiel à tendência naturalista difundida pelo realismo, Aluísio Azevedo focaliza, nesta obra, problemas como preconceitos de classe, de raças, a miséria e as injustiças sociais. Descreve a vida nas pensões chamadas familiares, onde se hospedavam jovens que vinham do interior para estudar na capital. Diferente do romantismo, o naturalismo enfatiza o lado patológico do ser humano, as perversões dos desejos e o comporta-mento das pessoas influenciado pelo meio em que vivem.
Casa de Pensão é uma espécie de narrativa intermediária entre o romance de personagem (O Mulato) e o romance de espaço (O Cortiço). Como em O Mulato, todas as ações ainda estão vinculadas à trajetória do herói, nesse caso, Amâncio de Vasconcelos. Mas, como em O Cortiço, a conquista, ordenação e manutenção de um espaço é que impulsiona, motiva e ordena a ação. Espaço e personagem lutam, lado a lado, para evitar a degradação.
As teses naturalistas, especialmente o Determinismo, alicerçam a construção das personagens e das tramas.
Romance naturalista de 1884, em que o autor, de carreira diplomática bastante acidentada, move personagens que se coadunam perfeitamente com a análise dos críticos de que seus tipos são, via de regra, grosseiros, não se distinguem pela sutileza da compreensão, nem pela frescura dos sentimentos. São eixos de relações da estrutura da presente narrativa a Província – Maranhão, a Corte – Rio de Janeiro, a casa paterna e a casa de pensão.
Estilo
O naturalismo está plenamente representado em Casa de Pensão desde a abertura do romance, quando Amâncio aparece marcado fatalisticamente pela escola e pela família: uma e outra o encheram de revolta. Por causa de um castigo justo ou injusto, “todo o sentimento de justiça e da honra que Amâncio possuía, transformou-se em ódio sistemático pelos seus semelhantes…”. O leite que o menino mamou na ama negra também está contagiado e irá marcá-lo. O médico dizia: “Esta mulher tem reuma no sangue e o menino pode vir a sofrer para o futuro.” Amâncio é uma cobaia, um campo de experimentação nas mãos do romancista. Nele o fisiológico é muito mais forte do que o psicológico. É o determinismo que vai acompanhar toda a carreira do personagem.
Está presente também na obra o sentido documental e experimental do romance naturalista, renunciando ao sentimentalismo e à evasão, procura construir tudo sobre a realidade. Como já mencionado, a estória do romance se baseia num caso real.
Linguagem
Uma técnica comum ao escritor naturalista é o abuso dos pormenores descritivo-narrativos de tal modo que a estória caminha devagar, lerda e até monótona. É a necessidade de ajuntar detalhes para se dar ao leitor uma impressão segura de que tudo é pura realidade. Essas minúcias se estendem a episódios, a personagens e a ambientes. Num episódio, por exemplo, há minúcias de tempo, local e personagens. E móveis de uma sala até os objetos mais miúdos.
Não se pode dizer que a linguagem do romance é regionalista; pelo contrário, o padrão da língua usada é geral e o torneio frasal, a estrutura morfo-sintática é completamente fiel aos padrões da velha gramática portuguesa.
Como Machado de Assis, Aluísio Azevedo também usa alguns recursos desconhecidos da língua portuguesa do Brasil, principalmente na língua oral. Assim, por exemplo, o caso da apossínclise (é uma posição especial do pronome oblíquo que não escutamos no Brasil, mas é comum até na língua popular de Portugal). São exemplos de apossínclise: “Há anos que me não encontro com o amigo.” (Há anos que não me…) “Se me não engano, você está certo.” Em Casa de Pensão essa posição pronominal é um hábito comum.
Foco narrativo
O autor escolheu o seu ponto-de-vista narrativo: a terceira pessoa do singular, um narrador onisciente e onipotente, fora do elenco dos personagens. Como um observador atento e minucioso dentro das próprias fórmulas apertadas do naturalismo. No caso deste romance, Aluísio Azevedo trabalhou muito servilmente sobre os fatos absolutamente reais.
Temática
Como em O Cortiço, Aluísio de Azevedo se torna excepcionalmente rico na criação de personagens coletivos: a casa de pensão, tão comum ainda hoje, no Brasil inteiro, tem vida, uma vida estudante, nas páginas do romance. Aluísio conhecia, de experiência própria, esse ambiente feito de tantos quartos e tantos inquilinos, tão numerosos e tão diferentes, nivelados pela mediocridade e em fácil decadência moral. O autor faz alguns retratos com evidentes traços caricaturais (a sua velha mania ou vocação para a caricatura…), mas fiéis e verdadeiros. Tudo se movimenta diante do leitor: a casa de pensão é um mundo diferente, gente e coisas tomam aspectos novos, as pessoas adquirem outros hábitos, informadas ou deformadas por essa vida comunitária tão promíscua. Aí se encontram e se desencontram, se amontoam e se separam tantos indivíduos transformados em tipos, conhecidos, às vezes, apenas pelo número do quarto. Em O Cortiço o meio social é mais baixo; na Casa de Pensão é médio.
Às doenças morais (promiscuidades, hipocrisia, desonestidades, sensualismos excitados e excitantes, ódios, baixos interesses, dinheiro…) se misturam também doenças físicas (o tuberculoso do quarto 7 que morre na casa de pensão, a loucura e histerismo de Nini…). Foi o que encontrou Amâncio na Casa de Pensão de Mme. Brizard. Fora para o Rio de Janeiro, para estudar. E, num ambiente como esse, quem seria capaz de estudar? É verdade que o rapaz já trazia a sua mentalidade burguesa do tempo: o que ele buscava não era uma profissão, mas apenas um diploma e um título de doutor. Ele, sendo rico, não precisaria da profissão, mas, por vaidade, de um status, de um anel no dedo e de um diploma na parede. Essa mania de doutor, doença que pegou no Brasil, já foi magistralmente caricaturada em deliciosa carta de Eça de Queirós ao nosso Eduardo Prado: “A nação inteira se doutorou. Do norte ao sul do Brasil, não há, não encontrei senão doutores! Doutores com toda a sorte de insígnias, em toda a sorte de funções!! Doutores com uma espada, comandando soldados; doutores com uma carteira, fundando bancos: doutores com uma sonda, capitaneando navios; doutores com uma apito, comandando a polícia; doutores com uma lira, soltando carnes; doutores com um prumo, construindo edifícios; doutores com balanças, ministrando drogas; doutores sem coisa alguma, governando o Estado! Todos doutores…” O próprio Aluísio de Azevedo abandonou a Província para buscar sucessos na Corte (Rio de Janeiro) e, certamente também, um título de doutor…
Personagens
Os personagens, sob nomes fictícios, escondem pessoas reais:
Amâncio da Silva Bastos e Vasconcelos – (João Capistrano da Silva) estudante, acusado de sedução. Foi absolvido.
Amélia ou Amelita – (Júlia Pereira) a moça seduzida, pivô da tragédia.
Mme. Brizard – (D. Júlia Clara Pereira, mãe da moça e do rapaz, assassino) é uma viúva, dona da casa de pensão:
João Coqueiro – Janjão – (Antônio Alexandre Pereira, irmão da moça Júlia Pereira e assassino de João Capistrano. Foi também absolvido).
Dr. Teles de Moura – (Dr. Jansen de Castro Júnior) advogado da família da moça.
Enredo
Amâncio (Da Silva Bastos e Vasconcelos), rapaz rico e provinciano, abandona o Maranhão e segue de navio para o Rio de Janeiro (a Corte) a fim de se encaminhar nos estudos e na vida. É um provinciano que sonha com os deslumbramentos da Corte. Chega cheio de ilusões e vazio de propósitos de estudar… A mãe fica chorosa e o pai, indiferente, como sempre fora no trato meio distante com o filho. O rapaz tinha que se tornar um homem.
Amâncio começa morando em casa do sr. Campos, amigo do Pai, e, forçado, se matricula na Escola de Medicina. Ia começar agora uma vida livre para compensar o tempo em que viveu escravizado às imposições do pai e do professor, o implacável Pires.
Por convite de João Coqueiro, co-proprietário de uma casa de pensão, junto com a sua velhusca mulher Mme. Brizard, muda-se para lá. É tratado com as maiores preferências: os donos da pensão queriam aproveitar o máximo de seu dinheiro e ainda arranjar o seu casamento com Amélia, irmã de Coqueiro. Um sujo jogo de baixo interesses, sobretudo de dinheiro. Naquele ambiente, tudo concorreria para fazer explodir a super-sensualidade do maranhense.
“Ele, coitado, havia fatalmente de ser mau, covarde e traiçoeiro: Na ramificação de seu caráter e sensualidade era o galho único desenvolvido e enfolhado, porque de todos só esse podia crescer e medrar sem auxílios exteriores.”
A casa de pensão era um amontoado de gente, em promiscuidade generalizada, apesar da hipócrita moralidade pregada pelo seu dono: havia miséria física e moral, clara e oculta. Com a chegada de Amâncio, a pensão passou a arapuca para prender nos seus laços o jovem, inesperto e rico estudante: pegar o seu dinheiro e casá-lo com a irmã do Coqueiro. Para alcançar o fim, todos os meios eram absolutamente lícitos. Amélia, principalmente quando da doença do rapaz, se desdobrou nos mais íntimos cuidados. Até que se tornou, disfarçadamente, sua amante. Sempre mantendo as aparências do maior respeito exigido dentro da pensão pelo João Coqueiro…
O pai de Amâncio morre no Maranhão. A mãe chama o filho. Ele pretendo voltar, logo que terminarem os seus exames de medicina. Era preciso que o filho voltasse para vê-la e ver os negócios que o pai deixara. Mas o rapaz está preso à casa de pensão e a Amélia: este o ameaça e só permite sua ida ao Maranhão, depois do casamento. Amâncio prepara sua viagem às escondidas. Mas, no dia do embarque, um oficial e justiça acompanhado de policiais o prende para apresentação à delegacia e prestação de depoimentos. Amâncio é acusado de sedutor da moça. João Coqueiro prepara tudo: o caso foi entregue ao famigerado e chicanista Dr. Teles de Moura. Aparecem duas testemunhas contra o rapaz. Começa o enredado processo: uma confusão de mentiras, de fingimentos, de maucaratismo contra o jovem rico e desfrutável para os interesses pecuniários de Mme. Brizard e marido. Há uma ressonância geral na imprensa e, na maioria, os estudantes se colocam ao lado de Amâncio. O senhor Campos prepara-se para ajudar o seu protegido, mas Coqueiro lhe faz chegar às mãos uma carta comprometedora que Amâncio escrevera à sua senhora, D. Hortênsia. E se coloca contra quem não soube respeitar nem a sua casa…
Três meses depois de iniciado o processo, Amâncio é absolvido. O rapaz é levado em triunfo para um almoço, no Hotel Paris.
“Amâncio passava de braço a braço, afagado, beijado, querido, como uma mulher famosa.” Todo mundo olhava com curiosidade e admiração o estudante absolvido. E lhe atiravam flores, Ouviam-se vivas ao estudante e à Liberdade. Os músicos alemães tocaram a Marselhesa. Parecia um carnaval carioca.
Em outro plano, Coqueiro, sozinho, vendo e ouvindo tudo. A alma envenenada de raiva. Em casa o destampatório da mulher que o acusava de todo o fracasso. As testemunhas reclamavam o pagamento do seu depoimento. Um inferno dentro e fora dele. Chegaram cartas anônimas com as maiores ofensas. Um homem acuado…
Pegou, na gaveta, o revólver do pai. E pensou em se matar. Carregou a arma. Acertou o cano no ouvido. Não teve coragem. Debaixo da sua janela, gritavam injúrias pela sua covardia e mau caráter… No dia seguinte, de manhã, saiu sinistro. Foi ao Hotel Paris. Bateu no quarto II, onde se encontrava o estudante com a rapariga Jeanete. Esta abriu a porta. Amâncio dormia, depois da festa e da bebedeira, de barriga para cima. Coqueiro atirou a queima-roupa. Amâncio passa a mão no peito, abre os olhos, não vê mais ninguém. Ainda diz uma palavra: “mamãe” … e morre.
Coqueiro foi agarrado por um policial, ao fugir. A cidade se enche de comentários. Muitos visitam o necrotério para ver o cadáver de Amâncio. Vendem-se retratos do morto. Um funeral grandioso com a presença de políticos, notícias e necrológicos nos jornais, a cidade toda abalada. A tragédia tomou conta de todos.
A opinião pública começa a flutuar, a mudar de posição: afinal, João Coqueiro tinha lavado a honra da irmã…
Quando D. Ângela, envelhecida e enlutada, chega ao Rio de Janeiro, se viu no meio da confusão, procurando o filho. Numa vitrine, ela descobriu o retrato do filho “na mesa do necrotério, com o tronco nu, o corpo em sangue. Uma legenda: “Amâncio de Vasconcelos, assassinado por João Coqueiro, no Hotel Paris…
Fonte:
Passeiweb
Arquivado em Análise da Obra, Estante de Livros
Tatiana Belinky (Lenda Popular Suiça: Guilherme Tell)
O tirano Gessler, arrogante e vaidoso, gostava de aterrorizar a gente do povo. Por isso, mandou erguer na praça principal um poste no qual fez pendurar o seu chapéu. Diante desse ridículo símbolo de autoridade, todos os passantes deveriam se curvar. E todos obedeciam, de medo de ser cruelmente punidos. Todos, menos Guilherme Tell, que não se submetia àquela humilhação por considerá-la abaixo de sua dignidade. Até que um dia aconteceu de o próprio Gessler estar na praça quando Tell passou por ali com seu filho de 8 anos.
Vendo que o caçador não se curvara diante do chapéu, Gessler ficou furioso e mandou que seus soldados o agarrassem, gritando:
— Tell, tu me desafiaste, e quem me desafia morre. Mas tu podes escapar da morte se fizeres o que eu te ordeno.
E o perverso Gessler mandou que encostassem o filho do caçador ao poste com uma maçã sobre a cabeça. Então, continuou:
— Agora, Tell, terás de provar a tua fama de grande arqueiro acertando a maçã na cabeça do teu filho com uma única flechada. Se acertares, o que duvido, sairás livre. Mas, se errares, serás executado aqui, na frente de todo este povo.
E Guilherme Tell foi colocado no ponto mais distante da praça, com o seu arco e uma flecha.
— Cumpra-se a minha ordem!, bradou Gessler.
— Atire, meu pai, disse o menino. Eu não tenho medo.
Com o coração apertado, Guilherme Tell levantou o arco, apontou a flecha, esticou a corda e, de dentes cerrados, mirou em direção ao alvo. Zummmm! A flecha zuniu no ar, rapidíssima, e rachou ao meio a maçã sobre a cabeça da criança.
Um suspiro de alívio subiu da multidão, que assistia horrorizada àquele cruel espetáculo.
Nesse momento, Gessler viu a ponta de uma outra flecha escondida debaixo do gibão do arqueiro.
— Para que a segunda flecha, se tinhas direito a um só arremesso?, urrou o tirano.
Guilherme Tell respondeu, em alto e bom som:
— A segunda flecha era para varar o teu coração, Gessler, se eu tivesse ferido o meu filho.
E, pegando o menino pela mão, Guilherme Tell deu as costas ao tirano e foi embora.
Anos mais tarde, o arqueiro foi um valoroso combatente pela independência da sua terra e pela liberdade de seu povo.
Contos, Fábulas e outros. Revista Nova Escola.
Arquivado em A Escritora com a Palavra, lenda suiça
Prêmio Paraná de Literatura (Prazo: 31 de Agosto de 2012)
Premiação:
I) Em cada categoria – 1º colocado: R$40.000,00
II) Publicação das obras – 1000 exemplares (100 para o autor, a título de direito autoral)
Organização:
Secretaria de Estado da Cultura
Biblioteca Pública do Paraná
Informações e Dúvidas:
Telefones: (41) 3221-4917, 3221-4974 e 3221-4994
E-mail: premioparana@bpp.pr.gov.br
Regulamento:
EDITAL DE CONCURSO Nº 001/2012
Prêmio Paraná de Literatura 2012
O Governo do Estado do Paraná, por intermédio de sua Secretaria de Estado da Cultura, sediada na Rua Ébano Pereira, 240, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, institui por meio da Biblioteca Pública do Paraná o Concurso “PRÊMIO PARANÁ DE LITERATURA 2012”, nos termos e condições estabelecidos neste Edital, que se regerá pela Lei Estadual nº 15.608, de 16 de agosto de 2007 e normas gerais nacionais sobre licitações e contratos administrativos, na forma deste Edital.
O Edital poderá ser obtido junto à Divisão de Difusão Cultural da Biblioteca Pública do Paraná – BPP, localizada na Rua Cândido Lopes, 133, Centro, Curitiba, Paraná ou nos sites da BPP (www.bpp.pr.gov.br) e da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná (www.cultura.pr.gov.br).
Esclarecimentos e informações aos interessados serão prestados pela Divisão de Difusão Cultural da BPP, no endereço citado; pelos telefones (41) 3221-4917, 3221-4974 e 3221-4994, pelo e-mail premioparana@bpp.pr.gov.br, de segunda a sexta-feira das 9h às 19h.
1.DO CONCURSO
O Concurso tem por objetivo a seleção de livros escritos em língua portuguesa e inéditos, que não tenham sido objeto de qualquer tipo de apresentação, veiculação ou publicação parcial ou integral antes da inscrição no Concurso até a divulgação do resultado e entrega dos prêmios aos vencedores, estando assim dividido:
a) Prêmio Paraná de Literatura, Categoria Romance – Manoel Carlos Karam;
b) Prêmio Paraná de Literatura, Categoria Conto – Newton Sampaio;
c) Prêmio Paraná de Literatura, Categoria Poesia – Helena Kolody.
2.DAS INSCRIÇÕES
2.1. Poderão inscrever-se no Prêmio Paraná de Literatura brasileiros, maiores de dezoito anos.
2.2. Cada autor poderá participar com apenas uma obra em cada categoria. Devendo fazer uma inscrição para cada categoria, com pseudônimos distintos.
2.3. As inscrições são gratuitas e estarão abertas no período de 20 (vinte) de junho a 31 (trinta e um) de agosto de 2012, devendo o envelope descrito no item 2.6.1. ser entregue pessoalmente ou pelos Correios no seguinte endereço:
BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ
PRÊMIO PARANÁ DE LITERATURA
Divisão de Difusão Cultural
Rua Cândido Lopes nº 133 – Centro
80020-901 – Curitiba/PR
2.4. Só serão aceitos os trabalhos entregues dentro do prazo estipulado.
2.5. A inscrição estará efetivada a partir do recebimento dos documentos pela Divisão de Difusão Cultural da BPP.
2.6. Os documentos para inscrição deverão ser encaminhados observando-se os seguintes procedimentos:
2.6.1. Envelope nº 1 – O envelope nº 1 deverá conter:
− 4 (quatro) vias encadernadas, com folha de rosto, na qual deverão constar apenas o TÍTULO da obra e o PSEUDÔNIMO (obrigatório) do autor. O texto deverá ser digitado em apenas um lado da folha, fonte Times New Roman, tamanho 12, estilo normal, na cor preta; parágrafo de alinhamento justificado; espaço entrelinhas duplo; 2,5cm em todas as margens e impressos em papel A4. Nos livros de contos e poesias, cada CONTO e cada POESIA deverão ser iniciados em uma nova página, bem como cada capítulo do ROMANCE deverá ser iniciado em uma nova página. Os textos que estiverem fora da formatação indicada serão automaticamente desclassificados.
− A obra enviada deverá ter entre 130 e 300 páginas, caso seja ROMANCE; entre 70 e 200 páginas, caso seja LIVRO DE CONTOS; e entre 70 e 130 páginas no caso do LIVRO DE POESIA. Para tanto, será rigorosamente observada a formatação acima;
− 1 cópia gravada em CD-R, em formato TXT ou PDF;
− o envelope nº 2, devidamente lacrado.
2.6.1.1. O Envelope nº 1 deverá estar identificado com os dizeres “Prêmio Paraná de Literatura 2012” – Romance, ou Poesia, ou Conto, e o endereço da BPP, no caso de remessa via Correios.
2.6.1.2. No caso de envio via Correios, somente serão aceitos os trabalhos postados no período indicado no item 2.3. (20/06 a 31/08/2012). A Divisão de Difusão Cultural da BPP não se responsabiliza pela chegada tardia ou pelo extravio do material.
2.6.1.3. Para os envelopes entregues diretamente no endereço citado no item 2.3. serão emitidos comprovantes de recebimento.
2.6.1.4. O carimbo de postagem do Sedex servirá como documento de comprovação da data de inscrição para os trabalhos enviados via Correios.
2.6.1.5. Os custos de postagem correrão por conta dos candidatos.
2.6.1.6. Não serão aceitas, em nenhuma hipótese, trocas, alterações, inserções ou exclusões de partes em quaisquer obras após a entrega, ainda que dentro do prazo de recebimento.
2.6.2. Envelope nº 2 – Para efeito de identificação, o autor deverá enviar junto com a obra um envelope lacrado, chamado envelope nº 2 “IDENTIFICAÇÃO” , externamente identificado somente com o título da obra e o nome do Concurso. O envelope deverá conter a ficha de identificação com declaração de autoria (modelo disponível nos sites http://www.bpp.pr.gov.br e http://www.cultura.pr.gov.br com nome completo, endereço, telefone(s), e-mail, título das obras; acompanhada de fotocópia da cédula de identidade, fotocópia de CPF e comprovante de endereço).
2.6.2.1. A não apresentação dos documentos indicados implicará na automática desclassificação da inscrição.
2.7. Não poderão concorrer os membros da Comissão Julgadora, servidores da Secretaria de Estado da Cultura e da Biblioteca Pública do Paraná e demais pessoas envolvidas na organização do Concurso.
3. DO JULGAMENTO
3.1. O julgamento das obras competirá à Comissão Julgadora, designada pela BPP, composta de 1 (um) presidente e 9 (nove) membros, sendo 3 (três) por categoria, de comprovada vinculação com a área literária, que disporá de 60 (sessenta) dias para realizar seu trabalho.
3.2. Em caso de impossibilidade de participação de algum membro da Comissão Julgadora, o presidente designará um suplente.
3.3. A Comissão Julgadora do Prêmio terá plena autonomia de julgamento, não cabendo recurso às suas decisões.
3.4. O resultado do Concurso será divulgado no Diário Oficial do Estado do Paraná, pela imprensa e no site da BPP.
3.5. O processo de seleção e julgamento será registrado em ata firmada pelos membros da Comissão Julgadora.
3.6. Serão selecionados 3 (três) vencedores, sendo um para cada categoria – Romance, Conto e Poesia.
4. DA PREMIAÇÃO
4.1. A divulgação do resultado (prevista para a primeira quinzena de dezembro de 2012) e a entrega dos prêmios ocorrerão em datas a serem oportunamente divulgadas nos sites http://www.bpp.pr.gov.br e http://www.cultura.pr.gov.br e no Diário Oficial do Estado.
4.2. O concurso conferirá os seguintes prêmios:
a) 1º lugar – Romance – R$ 40.000,00
b) 1º lugar – Conto – R$ 40.000,00
c) 1º lugar – Poesia – R$ 40.000,00
4.3. Os prêmios serão pagos por meio de depósito bancário em conta indicada pelo ganhador ou em ordem de pagamento.
4.4. Sobre os prêmios indicados incidirão os tributos e demais contribuições previstas em lei.
4.5. Os trabalhos premiados serão publicados pela BPP, num total de 1.000 exemplares de cada, cabendo aos autores premiados 100 exemplares.
4.6. Os autores premiados cederão os direitos autorais patrimoniais não exclusivos sobre a obra à BPP. Os trabalhos premiados passarão a fazer parte do acervo da BPP, podendo ser utilizados, total ou parcialmente, em expedientes e publicações – internas e externas – em quaisquer meios, inclusive internet, respeitados os créditos do autor, sem que caiba a percepção de qualquer valor.
5. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
5.1. O direito de impugnar os termos deste Edital perante a Administração decairá se o concorrente não fizer na forma e prazos previstos no art. 72, da Lei Estadual 15.608/07.
5.2. O concurso poderá ser revogado em qualquer uma de suas fases, por motivos de oportunidade e conveniência administrativa, devidamente justificadas, sem que caiba aos respectivos participantes direito à reclamação ou indenização.
5.3. Os trabalhos inscritos não serão devolvidos aos autores em hipótese alguma.
5.4. As despesas com o pagamento dos prêmios do presente Edital correrão à conta da dotação orçamentária nº 5131.13392154.196 – Natureza de Despesa: 33.90.31.00 (Prêmio em Pecúnia), Fonte de Recurso: 142 (Operações de Crédito do Tesouro).
5.5. O resultado do concurso será divulgado no site da BPP e no Diário Oficial do Estado e os ganhadores serão informados por e-mail.
5.6. Somente serão divulgados os autores vencedores.
5.7. Os casos omissos serão resolvidos pela Biblioteca Pública do Paraná, ouvidas a Divisão de Difusão Cultural e a Comissão Julgadora, quando necessário.
Curitiba, 20 de junho de 2012.
Rogério Pereira
Diretor da Biblioteca Pública do Paraná
Arquivado em Concursos Literários, Inscrições Abertas
Mara Melinni (Lembrança de uma Caixa de Sapato)
Arquivado em A Escritora com a Palavra, Rio Grande do Norte
Clevane Pessoa (Cordel em Quadras:Lavadeirinhas)
Arquivado em Minas Gerais, Poesia de Cordel
Antonio Manoel Abreu Sardenberg (Poesias e Trovas) 2
Paulo Ramos (Revolução do Gibi)
Arquivado em Estante de Livros, Lançamento de Livro