Arquivo da categoria: Lançamento

Alvaro Posselt (Lançamento do Livro: Um Lugar Chamado Instante)

No próximo dia 23/11, sábado, no Paço da Liberdade, Praça Generoso Marques, Centro, Curitiba/PR, das 14 às 17 horas, lançamento do segundo livro: Um lugar chamado instante.

*Alvaro Posselt nasceu em 1971, em Curitiba. É professor de português e revisor de texto. Participou de antologias de poetrix, haicai e miniconto. Teve haicais e miniconto classificados em concursos. Colaborador do Jornal Memai – Letras e Artes Japonesas. Seu primeiro livro de haicais foi “Tão breve quanto o agora”.

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José Feldman (Trova Brasil n. 14 – out. 2013) A. A. de Assis

Lançamento da Trova Brasil n. 14, outubro de 2013, com o mestre paranaense A. A. de Assis (Antonio Augusto de Assis), de Maringá.


Cerca de 500 trovas. Trovas em imagens. Biografia em suas 86 páginas.

Acesse o livreto e leia-o em: 
Se desejar fazer o download do e-book (em pdf, cerca de 8 mega), clique sobre Share, abaixo do livro no link acima, e escolha a opção download.

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Vera Carvalho Assumpção (Livro: Paisagens Noturnas)

Primeira Aventura do Detetive Alyrio Cobra

Um rico executivo tem a irmã assassinada próximo à escola de periferia em que lecionava. Dois alunos confessaram o crime e o motivo: a professora os perseguia e impedia a atividade de venda de drogas nas salas de aula. Existiam assassinos confessos e um bom motivo. No entanto, algumas dúvidas pairam na mente do irmão da vítima que contrata o detetive Alyrio Cobra.

Num crime aparentemente solucionado, Alyrio Cobra se embrenha num mundo onde uma série de quadros que retratam paisagens escurecidas pela noite e assombradas pela lua guia seus passos. O que a princípio parecia um caso resolvido vai se mostrar um desafio para o detetive.

Vera Carvalho Assumpção é pioneira na publicação de livros virtuais e criadora do detetive Alyrio Cobra, sobre o qual publicou “Caldeirão de Raças” e “Paisagens Noturnas”. Recebeu vários prêmios por contos publicados, como o “Gralha Azul” e o “Guimarães Rosa”. Participou de várias antologias, como a “Contemporary Brazilian Literature”, da Universidade de Colorado, e teve contos publicados na revista “Semente”, da Universidade de Évora.

Fontes:
Sobre o livro = a autora
Sobre a autora =http://www.kbrdigital.com.br/vera-carvalho-assumpcao.html

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Fabrício Brandão (Diversos Afins, primeira edição de 2013)

Caro Leitor,

A Diversos Afins desfolha sua primeira edição de 2013. Entre palavras e imagens, destacamos:

– as incursões poéticas de Gil T. de Sousa, Daniela Delias, Jorge Vicente, Alexandra Vieira de Almeida, Lílian Maial e Alvaro Posselt

– os contos de Natércia Pontes, Bruna Mitrano e Eleonora Marino Duarte

– a multiplicidade de mundos nos desenhos de Luiza Maciel Nogueira

– uma conversa com a fotógrafa e poetisa Mercedes Lorenzo

– percursos de Bolívar Landi no mais novo filme de Quentin Tarantino

– as escutas de Larissa Mendes sobre o novo disco da Orquestra Imperial

Estes e outros caminhos em:
http://www.diversosafins.com.br

Saudações culturais,
Fabrício Brandão & Leila Andrade – LEVEIROS
twitter: @diversosafins
facebook: facebook.com/diversosafins

Fonte:
e-mail enviado por Fabrício Brandão

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Lola Prata (Lançamento do Livro "E Eu Sei Fazer Versos?")

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24 de janeiro de 2013 · 21:47

José Feldman (Trova Brasil numero 3 – janeiro de 2013)

Publicação do terceiro número do Trova Brasil.

Após os primeiros 2 números (Arlindo Tadeu Hagen/MG e Ercy M. M. de Faria/SP), agora é a vez do Magnífico Trovador Izo Goldman.

Sua biografia e trovas em 12 páginas.
Concursos de trovas em andamento e futuros.

Faça o download AQUI

ou leia no seu monitor AQUI

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Academia de Letras e Artes de Paranavaí (Lançamento da 1a. Coletânea Literária de Paranavaí)

Clique sobre a imagem para melhor visualização

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Revista Literária “O Estilingue” em Itajaí/SC (Lançamento em 14 de Dezembro)

O Coletivo de Escritores Periféricos de Itajaí, promove no dia 14 de dezembro às 19 horas, o lançamento da Revista Literária ‘’O Estilingue’’, na sua décima primeira edição, pela editora Alternativa de Itajaí. 
Nas palavras da diretora da revista, Rute Margarida Rita: Dando vazão as vozes dissonantes da sociedade, viemos expressar com todo o rigor e vigor, na eterna luta de se fazer presente e visíveis. Nessa edição referenciamos nossos locais de origem, nossa africanidade e brasilidade, nossa cidade, país, nossa infância e, sobretudo os nossos mais profundos descobrisses. Ainda na palavra da promotora cultural: Nessa edição em especial, para além dos escritores periféricos da cidade de Itajaí, damos voz e vez para nossos amigos do movimento indígena, na fala da jornalista e ativista baiana Ana Paula Kalantã, da etnia Indígena Pataxó. O mesmo na fala dos nossos amigos poetas, contistas e cronistas de Moçambique. 
Fone:(047)91264134-Samuel da Costa. .e-mail: contatorevistaoestilingue@gmail.com
Apoio: Tatoo Open Bar
O que: lançamento da Revista Literária ‘’O Estilingue’’ edição nº11.
Onde: Biblioteca Pública Municipal e Escolar Norberto Cândido Silveira Jr, Rua: Heitor Liberato, nº 1100- Bairro Vila Operária, Itajaí-SC. Fone(047) 3348.3322- 33.480038.
Data: sexta-feira dia 14 de dezembro às 19 horas.
Quanto custa: R$10 a revista.
Fonte:
Samuel da Costa

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Eliana Ruiz Jimenez (Participe do E-book Trova-Legenda 2012)

Em dezembro será lançado o e-book Trova-legenda 2012.

Os requisitos para a participação são os seguintes:

1. Podem participar todos os trovadores que tiverem, pelo menos, 10 (dez) trovas publicadas no blog durante o ano;

2. O próprio trovador fará uma seleção de 10 (dez) de suas melhores trovas no blog e remeterá ao e-mail elianarjz@gmail.com até a data limite de 10/12/2012;

3. Juntamente com a seleção de trovas deverá remeter uma fotografia em boa resolução. O trovador que quiser manter a foto do e-book Trova-legenda 2011 não precisa reenviar.

4. Restam 10 (dez) edições do Trova-legenda em 2012, incluindo a vigente do relógio, portanto, nenhum trovador está excluído da participação no e-book.

Qualquer dúvida ou sugestão, entre em contato.

Abraços
Eliana
http://poesiaemtrovas.blogspot.com.br/

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Arquivado em e-book, Lançamento, participação, trova-legenda

Minas Gerais Trovadoresco

Integrante da Coleção Memória Viva, o Livreto 1 de Minas Gerais Trovadoresco. Faça o Download AQUI.
Aos que receberam por e-mail solicito que confirmem, pois houve uma queda de energia, e não sei se foram  todos enviados.
Já foram lançados os Livreto 1 e 2 do Paraná, Livreto 1 de São Paulo e Livreto 1 do Rio Grande do Norte
Em suas 100 páginas, trovas dos seguintes trovadores  mineiros:

Almira Guaracy Rebelo
Ângela Togeiro
Arlindo Tadeu Hagen
Auxiliadora de Carvalho e Lago
Clevane Pessoa
Conceição Parreiras Abritta
Creusa Cavalcanti França
Dodora Galinari
Eduardo A. O. Toledo
Eugenia Maria Rodrigues
Helóisa Zanconato
José Antonio de Freitas
José Tavares de Lima
Jupyra Vasconcelos
Lucília Cândida Sobrinho
Luiz Carlos Abritta
Lygia Gomes de Pádua
Maria Lúcia de Godoy Pereira
Newton Meyer Azevedo
Newton Vieira
Olympio da Cruz Simões Coutinho
Relva do Egypto Rezende Silveira
Roberto Rezende Vilela
Thereza Costa Val
Wanda de Paula Mourthé
Wagner Marques Lopes
Wanda Horilda Freesz de Lima
Zeni de Barros Lana

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União Brasileira de Escritores ( Mesa Redonda, Posse de diretoria regional do Núcleo da UBE e lançamento do livro "Gente Pobre" de Dostoievski)

Caríssimos(os) Amigos(as)

Segue convite para mesa-redonda, posse da primeira diretoria regional do Núcleo da UBE – União Brasileira de Escritores no Vale do Paraíba e lançamento do livro “Gente Pobre” de Dostoievski, no próximo dia 4/maio/2012. Peço que acusem o recebimento, confirmando ou não a presença. Por favor, prestigiem!

Atenciosamente,

Luiz Antonio Cardoso – Coordenador Regional do Núcleo da UBE – União Brasileira de Escritores no Vale do Paraiba-SP

O Núcleo Regional da UBE – União Brasileira de Escritores no Vale do Paraíba/SP, a Associação Cultural LetraSelvagem, o Clube dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté e a Seção de Tremembé-SP da UBT – União Brasileira de Trovadores,

convidam Vossa Senhoria para a

Mesa Redonda: A IMPORTÂNCIA DE FIODOR DOSTOIEVSKI PARA A PSICANÁLISE E A RECEPÇÃO DE SUA OBRA NO BRASIL.
Integrantes da Mesa: Edson Amâncio (neurocientista e escritor, pertencente ao corpo clínico do Hospital Albert Einstein e especialista na obra de Dostoievski), Luís Avelima (poeta, jornalista e tradutor), Marcelo Ariel (poeta e dramaturgo), Joaquim Maria Botelho (escritor e jornalista, presidente da União Brasileira de Escritores) e Luiz Antonio Cardoso (poeta e escritor, Coordenador do Núcleo da UBE no Vale do Paraíba). Mediador: Nicodemos Sena (escritor e jornalista).

DATA:
04 de maio de 2012 (sexta-feira), às 19 horas.

LOCAL:
Auditório do Departamento de Ciências Sociais e Letras da Universidade de Taubaté – UNITAU
Rua Visconde do Rio Branco, nº 73 – Centro – Taubaté-SP
– ENTRADA FRANCA –
– Informações: (12) 8154-2177 –

Na mesma ocasião, o Presidente da União Brasileira de Escritores, JOAQUIM MARIA BOTELHO, empossará a primeira diretoria do Núcleo da UBE – União Brasileira de Escritores no Vale do Paraíba
(LUIZ ANTONIO CARDOSO – Coordenador Regional;
ANTONIO BARBOSA FILHO – Vice-Coordenador Regional;
KARINA PEREIRA – Secretária;
OSWALDO CRISANTE – Diretor de Eventos;
NICODEMOS SENA – Conselheiro Regional).

Também será apresentada ao público a edição brasileira do primeiro romance de Fiodor Dotoievski (“Gente Pobre”), editado pelo selo editorial LETRASELVAGEM, numa tradução de LUIS AVELIMA, diretamente do russo, trazendo na capa gravura de Oswaldo Goeldi, o principal ilustrador no Brasil dos livros de Dostoievski, sendo de se observar que tem sede em Taubaté-SP a Associação Cultural Oswaldo Goeldi, presidida pela neta de Oswaldo Goeldi, Lani Goldi, que detém os direitos sobre a obra deste grande pintor que integrou o movimento modernista no Brasil.

Com a edição de “Gente Pobre” no Brasil, a LETRASELVAGEM homenageia o inigualável autor russo, de quem emprestou o título para a sua coleção de romances. Publicado em 1846, quando Dostoievski tinha apenas 25 anos, Gente Pobre foi saudado entusiasticamente pelo influente crítico Vassilión Bielínski, que vaticinou o surgimento de um gigante da literatura, comparável a Gógol e Pushkin, considerados os maiores escritores da Rússia. O crítico tinha razão. Não se tratava de apenas mais um livro de estreia, nem Dostoievski era só mais um escritor.

Recebido como “a primeira tentativa de se fazer um romance social” no país dos czares, Gente Pobre é na verdade algo maior. Pois Dostoievski não se contenta em descrever o ambiente de um dos bairros miseráveis de São Petersburgo – onde um funcionário público de meia-idade e a sua jovem vizinha costureira, demasiado pobres para se casarem, encontram na troca de cartas a maneira de compartilharem os pequenos acontecimentos de suas vidas miseráveis. Além disso, realiza a incisiva e subterrânea sondagem psicológica da humanidade “humilhada e ofendida” que se observa em todos os seus romances, e que levou o pai da psicanálise, Sigmund Freud, a considerar Os Irmãos Karamazov (1879) a “maior obra da história”.

Luiz Antonio Cardoso
Coordenador Reginal do Núcleo da UBE/SP no Vale do Paraíba
Presidente do Clube dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté-SP
Presidente da Seção de Tremembé-SP da UBT – União Brasileira de Trovadores
Vice-Presidente do Estado de São Paulo da UBT – União Brasileira de Trovadores
Supervisor Geral do Movimento União Cultural
Nicodemos Sena
Presidente da Associação Cultural LetraSelvagem
Conselheiro Regional do Núcleo da UBE/SP no Vale do Paraíba
1º Tesoureiro da UBE – União Brasileira de Escritores/SP

Fonte:
Luiz Antonio Cardoso

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Pedro Du Bois (Lançamento do livro “Brevidades”)


O Projeto Passo Fundo e Pedro Du Bois convidam para o lançamento do livro de poemas

Com prefácio do poeta amazônico Jorge Tufic e comentário (orelha) do professor e historiador Paulo Monteiro,

19 de abril, 5a. feira, a partir das 18 horas

Livraria Nobel
Rua Gal. Osório, 1148 – Passo Fundo – RS

Brevidades é o novo livro de poemas de Pedro Du Bois, lançado através do Projeto Passo Fundo, que tem por criador e administrador, Ernesto Zanette. A obra traz a apresentação do poeta Jorge Tufic; “orelha” do historiador e poeta Paulo Monteiro; capa da artista plástica Silvana Oliveira.


Os poemas estão divididos em cinco blocos: Breve apanhado sobre a (minha) lucidez, Breve anotação sobre a (minha) sanidade, Breve apontamento sobre o (meu) equilíbrio, Breve relato sobre a (minha) natureza e Breve ilustração sobre o (meu) sentimento.
Na obra o autor expõe (suas) brevidades, revelando tipos obsessivos, frutos de suas observações sobre a lucidez, o equilíbrio, a natureza e o sentimento.

“Permito-me a lucidez: vejo a árvore e os frutos; / desfaço a cama e guardo as cobertas. Visto na roupa / a imagem trazida no regresso. //… A lucidez contém luzes enfeitiçadas de verdades. / A lucidez é o meu cansaço”.

Nos poemas, Pedro Du Bois diz “da brevidade do pensamento e dos atos”, através de imagens metafóricas que celebrizam fragmentos da vida na descrição de quadros complexos, onde se defronta com a (sua) sanidade e natureza; penetra na película do (seu) comportamento ao demonstrar a (sua) aparência no universo de (des)equilíbrios: o (seu) sentimento que o libera da necessidade limitadora de se submeter ao cotidiano e pela maneira com que se envolve na imaginação ao se descobrir em “Brevidades”.

“… – sou cores realizadas em tinta / e represento vontades: claras / escuras amarelas e vermelhas. / Pranteio o antecedente espaço / e me aprofundo em brancos. //… – sou cores fixadas sobre a pedra / e me digo consentâneo em respostas”.

Segundo o poeta Jorge Tufic, “o autor deste livro capta as situações e posturas mais diversas em que se vê, dando aos tranquilos ou abismáticos rituais de seu cotidiano admissíveis “estampas” da realidade em cada bloco ou fragmento, como se “cantos” fossem de uma bem elaborada saga individual, entre a “solidão do corpo” e a “sentinela do olvido”.

Nas palavras do historiador e poeta Paulo Monteiro, “… Os temas minúsculos, invisíveis e indiferentes à grande arte estão presentes nos poemas de Pedro…. Na verdade, a obra poética de Pedro Du Bois mais do que reunir influências, reúne sensações”.

Ao lermos Brevidades vemos, além do domínio técnico e da beleza, a certeza do objetivo alcançado através de grande processo criativo, sensível e emotivo.
Tânia Du Bois

1
Permito-me a lucidez: vejo a árvore e os frutos;
desfaço a cama e guardo as cobertas. Visto na roupa
a imagem trazida no regresso. Da casa retenho
a tinta das paredes; nos vidros da janela vejo
a poeira acumulada. Recorro à figura armazenada
e retiro a essência. A lucidez me repete
fatos intercalados.

Invado o lúdico e me deparo com a reserva
ao conhecimento. Cumprimento a sombra
do que sou e deixo arrolado o tanto procurado.

A lucidez contém luzes enfeitiçadas de verdades.
A lucidez é meu cansaço.

Fonte:
O autor
Resenha por Tânia Du Bois, in http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3613001

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A. A. de Assis (Revista Virtual de Trovas “Trovia”, n. 148 – abril de 2012)


Inesquecíveis

Espremam o coração
deste vate trovador,
e vocês conhecerão
o doce suco do amor!
Francisco Macedo

Tu gostas do que não gosto,
e eu sofro por ser assim…
Vou ver se de mim desgosto,
para gostares de mim!
Luiz Otávio


Filhos… mistério profundo
que a vida assim justifica:
os frutos correm o mundo,
mas a raiz… sempre fica!
Milton Nunes Loureiro

Quem, superando a fadiga,
luta com fé e com garra,
tem na vida de formiga
a alegria da cigarra.
Nádia Huguenin

Sobre mulher não discutam;
seus impulsos não se medem:
as mais fracas também lutam,
as mais fortes também cedem.
Nydia Iaggi Martins

Sonho um mundo de homens puros,
sem fronteiras, sem entraves,
onde as casas não têm muros,
onde as portas não têm chaves.
Orlando Brito

Adeus, Francisco Macedo, / querido poeta e irmão… /
Partiste, porém sem medo, / cheio de trovas na mão! (aaa)

Brincantes

Bem muito longe do inverno,
a nudez é tão normal,
que se alguém passar de terno
vão pensar que é carnaval…
Elisabeth Souza Cruz – RJ

Tenho medo de mulher
com marido e mesmo sem…
— da solteira porque quer…
— da casada porque tem…
Izo Goldman – SP

Quando vovó faz faxina,
vovô teme o seu capricho,
pois ela tudo examina:
não tem uso? Vai pro lixo!
Jotão Silva – RJ

Tem dois nomes a magreza
nesta vida pouco séria:
quando é de rico, é beleza;
quando é de pobre, é miséria.
Milton S. de Souza – RS

A trova nos apresenta
detalhes que nos comovem:
os menores de sessenta
são chamados de “ala jovem”…
Osvaldo Reis – PR

Vagando por sobre a cama,
fantasma do falecido
viu, surpreso, o seu pijama
a vestir outro marido!
Renato Alves – RJ

Se nas revistas reparas,
verás que é questão de gosto:
alguns preferem ver Caras,
outros preferem o oposto…
Rodolpho Abbud – RJ

Confuso, o dono do empório
não anda bom da veneta:
na orelha um supositório,
mas nem sinal da caneta!
Sérgio Ferreira da Silva – SP

Líricas e filosóficas

Se a justiça, um dia, enfim,
a todos der vez e voz,
Deus dirá que agora, sim,
mora no meio de nós!
A. A. de Assis – PR

Num triste e cruel enredo
escrito por poderosos,
a Terra treme com medo
das mãos dos gananciosos.
Ademar Macedo – RN

Xadrez? Tenha paciência!…
Amor, não quero jogar;
opto pela transparência
que brilha no teu olhar.
Agostinho Rodrigues – RJ

Quem quer ser bom trovador
e trovar como se deve,
tem que colocar amor
em toda a trova que escreve!
Alberto Paco – PR

O orvalho, do céu liberto,
de uma flor se fez amante,
e em seu regaço entreaberto
pôs um límpido brilhante!
Amaryllis Schloenbach – SP

Nos jardins, bela e vaidosa,
enfeita-se a natureza:
recende o aroma de rosa
e põe brincos-de-princesa!
Angélica Vilella Santos – SP

Quantas trovas já fizemos
agarradinhos na cama…
Cada uma que relemos
traz saudade… e nos inflama!
Arnaldo Ari – RJ

O mar da vida parece
que às vezes quer me afogar,
mas Deus, que nunca me esquece,
atira a bóia no mar!
Carolina Ramos – SP

Vivei sempre a hora errada:
quando criança, mocinha;
aos quinze, mulher casada;
e aos quarenta, já sozinha.
Cida Vilhena – PB

Na chama deste desejo,
que é paraíso e é cruz,
Qual mariposa me vejo
a consumir-me na luz.
Conceição de Assis – MG

En el polen de tu beso
nace la flor del amor;
mi corazón está preso
en tu fuego abrasador.
Cristina Fervier – Argentina

Com movimentos velozes,
expressam seu linguajar…
Os dedos das mãos são vozes
de quem não pode falar…
Darly O. Barros – SP

Não me negues teu retrato,
que isso é tola precaução,
pois já o tenho, de fato,
gravado no coração!
Diamantino Ferreira – RJ

Vou perder-me além dos dias,
no teu perfume e calor,
vou curar minhas sangrias.
com muitos beijos de amor.
Dirce Montechiari – RJ

Nesta vida rotineira,
tua saudade em minha alma
é cantiga de goteira
em noite de chuva calma!
Domitilla B. Beltrame – SP

Coração deixado vago
lamenta ter que informar:
fizeram-lhe tanto estrago,
que não dá mais pra morar.
Dorothy J. Moretti – SP

Utopias!… Por vivê-las
e a elas me aprisionar,
quando desejo as estrelas,
deixo meu sonho voar!
Edmar Japiassú Maia – RJ

O amor inspira a vontade
de viver com alegria.
Não importa a tempestade,
cante e dance todo dia.
Eliana Jimenez – SC

Astro de imensa grandeza,
incomparável farol…
E a Terra, com esperteza,
dá um giro e “apaga” o Sol!
Eliana Palma – PR

Do jeito que o tempo faz,
correndo sem piedade,
uma decisão me apraz:
nunca mais contar idade.
Euclymar Porto – RJ

Este silêncio, tão mudo,
que o nosso olhar escondia…
nos fez sentir quase tudo
de tudo o que eu já sentia!
Eva Yanni Garcia – RN

Sou sertanejo e não nego,
crestei meus pés neste chão.
Nestas marcas que carrego,
carrego o próprio sertão!
Francisco Garcia – RN

Tem São Francisco a pobreza
mais pobre do que ninguém…
Mas… quem me dera a riqueza
de ser pobre assim também!
Gasparini Filho – SP

Pedi perdão ao Senhor
por minhas horas vazias,
pelas horas sem amor,
e Ele as encheu de alegrias!
Gislaine Canales – SC

Gosto da trova da roça
com cheiro de mato e flor.
Seu recado me remoça,
como um abraço de amor.
Humberto Del Maestro – ES

Heresia é não amar;
é deixar, no coração,
lentamente se apagar
o fogo d’uma paixão!
J. B. Xavier – São Paulo

Numa espera doce e mansa,
qual zelosa tecelã,
bordo rendas de esperança
pra enfeitar nosso amanhã!
Jeanette De Cnop – PR

Meu coração não se cansa,
meu coração não se farta,
e repleto de esperança
meu coração não se infarta.
J.J. Germano – RJ

Ou na cidade ou na roça,
com arte, engenho ou suor,
cada qual faça o que possa,
e o mundo será melhor!
Jorge Fregadolli – PR

Quando a gente se endivida
com o empréstimo da idade,
quantos, no Banco da Vida,
são os juros da saudade!
José Fabiano – MG

Nas minhas tardes de criança,
brincadeiras de corrida.
Hoje danço em outra dança,
danço no circo da vida.
José Feldman – PR

A inspiração, que nos toca
como o sol da primavera,
foge quando a gente invoca,
vem quando menos se espera.
José Lucas de Barros – RN

Parabéns, Alberto Paco, novo presidente
da UBT Maringá. Feliz gestão.

O mar sempre nos ensina
o valor da pequenez;
na areia que se ilumina
deu ao grão a polidez.
José Marins – PR

O tempo passa de depressa,
mas quem diz que eu envelheço?
– cada olhar é uma promessa!
– cada espera… um recomeço!
José Ouverney – SP

Nos garimpos desta vida,
que o destino abandonou,
eu sou bateia esquecida
que nem cascalho pegou.
José Valdez – SP

Por excesso de vaidade,
de soberba, de altivez,
valores, como a igualdade,
estão hoje em escassez.
Lisete Johnson – RS

Nas horas tristes, sombrias,
a esperança é a companheira
que afugenta as nostalgias
e nos ergue… a vida inteira!
Lucília Decarli – PR

Tu, velho manto bordado,
foste muito mais feliz!
Sentiste as mãos, no passado,
daquela que não me quis.
Luiz Antonio Cardoso – SP

Nessa vereda que é a vida,
vou de tropeço em tropeço,
pois cada nova subida
é sempre um novo começo.
Luiz Carlos Abritta – MG

Debruçada sobre o berço
do seu querido filhinho
busca a mãe, rezando o terço,
indicar-lhe um bom caminho.
Luiz Hélio Friedrich – PR

Se alguém publicar uma trova sua, mande pelo menos um “oi”. Senão pode parecer que você não gosta que divulguem seus trabalhos.

Se insone um dia já estive,
pra ver você ao meu lado,
quero que o sono me prive,
porém que eu sonhe acordado.
Marcos Medeiros – RN

Ao encantar-lhes a vida,
calando as dores secretas,
a Lua… ninguém duvida…
é o talismã dos Poetas!…
Maria Lua – RJ

Eu já fui um beija-flor
em outras vidas passadas:
era segredo em louvor
às flores desamparadas.
Mª Luíza Walendowsky – SC

A vida me faz cobrança
pelas chances que me deu …
Mas meus mitos de criança,
roubou-me, e não devolveu…
Maria Nascimento – RJ

A vida é tênue fumaça,
é uma linha de retrós…
Dizem que é o tempo que passa,
mas quem passa somos nós!
Ma. Thereza Cavalheiro – SP

Eu trago, junto do peito,
silente, a lembrar, constante,
o teu retrato, que estreito,
feito uma joia galante.
Maurício Friedrich – PR

As pessoas nunca morrem,
simplesmente elas encantam;
vivem sempre, e nos socorrem,
com as obras que aqui plantam.
Ney Garcez – PR

No circo da vida explode
o que a vida sempre dá:
um é pipoca se pode;
outro apenas piruá!
Nilton Manoel – SP

Prestigiar quem muito faz pela trova
é também um modo de trabalhar pela trova.

Viajei pelo mundo inteiro
e nunca mais pude achar
o que no instante primeiro
encontrei em seu olhar.
Olga Agulhon – PR

Esta saudade tão rude,
que faz minha alma deserta,
vem desde o tempo em que pude,
mas não fiz a escolha certa!
Pedro Mello – SP

Não interrogue o amanhã,
pois ele pertence a Deus,
que acorda a cada manhã
a vida e os milagres seus!…
Sônia Ditzel Martelo – PR

Bravura é viver sorrindo,
embora seja evidente
que a vida é dor insistindo
em ser mais forte que a gente.
Thalma Tavares – SP

Sei que viver é lutar,
mas luto em desigualdade.
Eu sou concha e a vida é o mar
em noite e tempestade.
Therezinha Brisolla – SP

Pobre velhice! Em seu jeito
de solitário cismar,
tem serenatas no peito…
sem ter para quem cantar.
Vanda Fagundes Queiroz – PR

Almejo trilhas sem fim,
ornamentadas de rosas…
Mãe, vais à frente de mim,
cultivando as mais formosas!
Wagner Lopes – MG

“Volta, amor!” – Esse é o chamado
da saudade, ao ver-te ausente –
“Em memória do passado,
eu te peço este presente.”
Wanda Mourthé – MG

Visite → http://poesiaemtrovas.blogspot.com/
http//www.falandodetrova.com.br/

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José Feldman (Almanaque O Voo da Gralha Azul n.9 e Homenagem a Francisco N. de Macedo)


Caro/a Leitor/a

Após um tempo sem internet devido a minha mudança de endereço (novo endereço está no Almanaque), além de todas confusões para efetuar a mudança e entrega de casa, volto a atividade. Já havia recebido reclamação de meu afastamento.
Portanto, VOLTEI!

Mas, neste meio tempo, não estacionei, fui elaborando o Almanaque O Voo da Gralha Azul, número 9, jan/fev/mar 2012, com 233 páginas, faça o download AQUI. Além de um suplemento especial (24 páginas) em homenagem ao grande poeta potiguar recentemente falecido, Francisco Neves de Macedo, irmão de nosso querido Ademar Macedo. Faça o download do suplemento, AQUI.

Alguns dos textos incluídos para atiçar a curiosidade do leitor:

O Poema das sete faces, de Carlos Drummond e a análise dele.
O conto Trio em Lá menor, de Machado de Assis, e análise do conto.

Artigos como
Uma “redescoberta” da Literatura Africana no Brasil, por ADELTO GONÇALVES
A Identidade da Mulher Indígena na Escrita de Zitkala-Ša e Eliane Potiguara, por ALBA KRISHNA TOPAN FELDMAN
A poesia epigramática do Amin Nordine ou a Babalaze do Atirador das Verdades, por AMOSSE MUCAVELE
Outra Época e um Poeta Inesquecível, por IALMAR PIO SCHNEIDER
A Importância dos Contos de Fadas no Desenvolvimento da Imaginação, por JULIANA BOEIRA DA RESSURREIÇÃO

Contos/Crônicas
ABÍLIO PACHECO: Cheiro de café
AMOSSE MUCAVELE: Carta do aniversariante no dia em que não se fará a festa
APARECIDO RAIMUNDO DE SOUZA: A canção que tocou no meio da noite ; Caminho sem Volta
CAROLINA RAMOS: Como de Costume…
CLÁUDIO DE CÁPUA : Galo Doidão
DALTON TREVISAN : Em Busca da Curitiba Perdida
OLIVALDO JÚNIOR : Fim de Linha
RACHEL DE QUEIROZ : Os Dois Bonitos e os Dois Feios
VICÊNCIA JAGUARIBE : A Decisão ; Por uma nota de dez reais

FOLCLORE
LENDAS INDÍGENAS
Lenda de Iaraguaçu, por LUIZ EDUARDO CAMINHA
PARLENDAS

HAICAIS

ACADEMIA RIBEIRAOPRETANA DE POESIA, HAICAIS, 1996
AFRÂNIO PEIXOTO
JOÃO JUSTINIANO DA FONSECA
NILTON MANOEL

Mensagens Poéticas, por ADEMAR MACEDO

POESIAS

AMÉRICO FACÓ
ANTONIO MANOEL ABREU SARDENBERG
CECIM CALIXTO
EDMAR JAPIASSÚ MAIA
EFIGÊNIA COUTINHO
HÉRON PATRÍCIO
IALMAR PIO SCHNEIDER
INOEMA NUNES JAHNKE
NILTO MACIEL
PEDRO DU BOIS
PROF.GARCIA
ROBERTO PINHEIRO ACRUCHE
SILVIAH CARVALHO
SOLANO TRINDADE
entre outros

TROVAS

CLÁUDIO DE CÁPUA
CORNÉLIO PIRES
DODORA GALINARI
MILTON LOUREIRO
PARANÁ TROVADORESCO

Boa Leitura

P.S.: Breve, Minas Gerais Trovadoresco

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Cesar Cardoso (Lançamento dos Livros Infantis: O Que É Que Não É? e Você Não Vai Abrir?)

O escritor Cesar Cardoso está lançando dois novos livros para o público infantil. O Que É Que Não É?, ilustrado por Cris Alhadeff, é um jogo de esconde-esconde entre as imagens e o texto, onde um inocente chafariz pode virar um esguicho de baleia. Mal saiu do forno, o livro já foi selecionado para o Programa Nacional de Biblioteca da Escola – PNBE, e chegará às bibliotecas das escolas públicas de todo o país. Você Não Vai Abrir?, ilustrado por Salmo Dansa, propõe um outro jogo. Nas páginas dele, o autor e o próprio livro discutem quem é que realmente conta as histórias. E na briga dos dois quem sai ganhando é o leitor, que se delicia com poesias, contos, notícias e outros textos, sempre com muito humor.

Os dois livros, publicados pela Editora Biruta, serão lançados na Livraria Museu da República, na quarta feira, dia 14 de dezembro, das 19 às 22 horas. A livraria fica na Rua do Catete 153, no Rio de Janeiro.

O carioca Cesar Cardoso (1955) é escritor, poeta, fotógrafo e roteirista e edita o blog PATAVINA’S (http://cesarcar.blogspot.com). Em 2010 realizou a exposição de fotos No Vermelho Piscante Gire Com Cuidado, no Centro Cultural Carioca. Já escreveu para programas como Tv Pirata, Sai de Baixo, a Grande Família, Toma Lá Dá Cá e atualmente está no programa Os Caras de Pau, da Rede Globo.

Fonte:
O Autor

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José Feldman (Lançamento do Almanaque Literário “O Voo da Gralha Azul” numero 8)

Foi lançado o número 8 do Almanaque Literário “O Voo da Gralha Azul”

Breve estará disponível no blog para download.

O Almanaque foi distribuído por e-mail aos contatos que possuo e assinantes do blog, contudo muitos e-mails retornaram por não existirem mais ou estão escritos erroneamente. Para receber o Almanaque em seu e-mail, envie para voodagralhaazul@gmail.com o seu e-mail correto, ou aguarde para fazer o download quando estiver disponível aqui no blog.

Em suas 184 páginas, abaixo parte do que há em seu conteúdo :
– História e membros da Academia Campinense de Letras
– Mensagens Poéticas de Ademar Macedo
– Biografias diversas.
– Obras de Shakespeare no Cinema 120
– Tautologia
– Entrevista com Ialmar Pio Schneider
– Estante de Livros de Antonio Brás Constante, Átila José Borges, Branquinho Da Fonseca, Guimarães Rosa, Isabel Furini (Organizadora), João Ubaldo Ribeiro, José Marins (Organizador), Lya Luft, Mario Quintana
– O Amigo da Onça
– Haicais de Nilton Manoel
– Contos e Cronicas de A. A. De Assis, Alberto Paco, Antonio Brás Constante, Antônio Cândido Da Silva, Aparecido Raimundo De Souza, Carolina Ramos , Emilia Pardo Bazán, Fernando Campanella, e muitos outros
– Poesias de Adalcinda Camarão, Anderson Braga Horta, Arthur Rimbaud, Branquinho Da Fonseca, Fernando Campanella, Lya Luft, Nilton Da Costa Teixeira, Raul De Leoni e outros
– Fundação Biblioteca Nacional
– Trovas de A. A. De Assis, Baú De Trovas, Ialmar Pio Schneider, Nilton Da Costa Teixeira, Nilton Manoel, Waldir Neves, Trovas com Tema Paciência
– Trovas ecológicas, Trovas em imagem de A. A. de Assis (PR), Ademar Macedo (RN), Alberto Paco (PR), Austregésilo de Miranda Alves (BA), Dáguima Verônica (MG), Élbea Priscila de Souza e Silva (SP), Francisco Pessoa Reis (CE), Hermoclydes S. Franco (RJ), Nemésio Prata Crisóstomo (CE), Wagner Marques Lopes (MG).
– Regulamento dos XVII Jogos Florais de Curitiba

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Francisco Macedo (Lançamento do Jornal O Trovador, 4. Bimestre de 2011)

Exuberância de vida…
– É a natureza, nas flores!
Primavera ressurgida,
no jardim dos trovadores…
Francisco Macedo (RN)

Francisco Macedo (do Rio Grande do Norte), me enviou o jornal O Trovador, o qual scaneei e você poderá fazer o download AQUI.

Notícias, Trovas Potiguares, Trovas Premiadas, Trove Lá…que eu Trovo Cá…, Formas Poéticas, Canto do Poeta tendo a entrevista com o poeta Manoel Cavalcante de Souza Castro, etc.


Ou solicite o jornal por correio, ao Francisco Macedo em vatemacedo@yahoo.com.br

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Valdeck Almeida de Jesus (Lançamentos no Congresso da União Brasileira de Escritores)

O jornalista baiano lança “30 anos de poesias e mais um pouco…” na Martins Fontes da Avenida Paulista, dia 11 de novembro, às 18 horas e “Memórias do Inferno Brasileiro” em Ribeirão Preto, durante o congresso da União Brasileira de Escritores. O encontro acontece de 12 a 15 de novembro, com debates, mesas redondas, seminários, oficinas literárias, lançamentos de livros etc. O livro de memórias será lançado dia 13, às 17 horas. Dentre outras atividades, Valdeck fará a leitura de um poema em homenagem a Damário da Cruz, poeta da Bahia, falecido em 21 de maio de 2010.

30 ANOS DE POESIA
O livro reúne obras literárias escritas dos 12 aos 42 anos do poeta jequieense, além de textos de outras épocas. De acordo com Andreia Donadon Leal, Bacharel em Estudos Literários e Pós-graduanda em Artes Visuais, “o que representa trinta anos de poesia na vida de um autor? O início ou o meio do caminho… Como versou Carlos Drummond de Andrade, “…no meio do caminho tinha uma pedra…” No meio do caminho tinha um obstáculo que alguns encontram ao longo do percurso, como há de ser em qualquer etapa ou estágio da vida. A pedra dantesca a que Drummond se referia, ainda incógnita, hoje tem inúmeros sentidos, análises e leituras semióticas. Afinal, a pedra drumondiana refere-se ao início ou ao meio do percurso ?”

MEMÓRIAS DO INFERNO BRASILEIRO
A obra retrata a vida da família Almeida, natural de Jequié-BA, que enfrentou desafios quase intransponíveis para sobreviver. O crítico literário Silas Correia Leite, em depoimento após leitura do livro, disse “Triste Bahia, diria (cantaria) o Veloso Caetano. Depois de vencer a miséria, a dor, a fome, o vencedor dilata o tempo de viver ao escrever sua história? Uma viagem para dentro do que deveria ser um éden que, dizem, em se plantado tudo dá (carta de Pero Vaz Caminha/1500), mas, na verdade há uma elite desaforada, um descompromisso do estado com os seus carentes, um neoliberalismo câncer com tufos de espertos na sociedade podre.”

Valdeck Almeida de Jesus é jornalista, funcionário público, editor, escritor e poeta. Embaixador Universal da Paz, Membro da Academia de Letras de Jequié, Academia de Cultura da Bahia, Academia de Letras de Teófilo Otoni, Poetas del Mundo, Fala Escritor, Confraria dos Artistas e Poetas pela Paz e da União Brasileira de Escritores. Publicou “Memorial do Inferno: a saga da família Almeida no Jardim do Éden”, “Feitiço contra o feiticeiro”, “Valdeck é Pros a e Vanise é Poesia”, “30 Anos de Poesia”, “Heartache Poems”, “Yes, I am gay. So, what? – Alice in Wonderland”, dentre outros, e participa de mais de 60 antologias. Organiza e patrocina o Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia, desde 2005, o qual já lançou mais de 900 poetas. Colabora com os sites Favas Contadas, PressReleases, Artigonal, Web Artigos, Recanto das Letras, Portal Literal, Portal Villas, Pravda, Zona Mix, Gay.Com, Observatório da Imprensa, PodCultura, Overmundo, Comunique-se, Dzaí, Difundir, Jornal do Brasil, Só Artigos e À queima roupa. Tem textos divulgados nas rádios online Sol (Diadema-SP), Raiz Online (Portugal) e CBN Bahia (Globo).

SERVIÇO
O que: lançamento do livro “30 anos de poesia”

Quando: 11 de novembro de 2011, a partir das 18 horas

Quanto: R$ 30,00

Onde: Livraria Martins Fontes Paulista – Avenida Paulista, 509
01311-910 – São Paulo-SP – (11) 2167-9900

Site: http://www.martinsfontespaulista.com.br

O que: lançamento do livro “Memórias do Inferno Brasileiro”

Quando: 12 a 15 de novembro de 2011, vários horários

Quanto: R$ 30,00

Onde: Congresso da União Brasileira de Escritores – UBE – UniSEB – Centro Universitário – Unidade I – Rua Abrahão Issa Halack, 980 – Ribeirânia – 14096-160 – Ribeirão Preto-SP

Site da UBE: http://www.ube.org.br
Site da Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com.br

Fonte:
Digestivo Cultural, por e-mail.

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José Feldman (Lançamento do Almanaque Literário “O Voo da Gralha Azul” numero 7)


Lançado mais um número do Almanaque O Voo da Gralha Azul, o de número 7, que apesar dos percalços, procura manter uma periodicidade trimestral.

Disponível para download AQUI

Este número que possui um total de 163 páginas, conta com já antigos colaboradores, como:
– A. A. de Assis (PR)
– Ademar Macedo (RN)
– Antonio Brás Constante (RS)
– Aparecido Raimundo de Souza (ES)
– Ialmar Pio Schneider (RS)
– Nilto Maciel (CE)
– Vicência Jaguaribe (CE)

como também alguns novos:
– Antonio Manoel Abreu Sardenberg (RJ)
– Átila José Borges (PR)
– Hermoclydes S. Franco (RJ)
– Isabel Furini (PR)
– José Faria Nunes (GO)
– Lu Oliveira (PR)
– Miriam Panighel Carvalho (MG)
– Nei Garcez (PR)
– Olivaldo Junior (SP)
– Raquel Amélia dos Santos (MG)
– Sérgio Meneghetti (SP)
e outros, para não me prolongar demais.

Duas seções gostaria de destacar:

1 – A entrevista com a Primeira Dama das Trovas, Carolina Ramos, que realizei há tempos atrás para o Singrando Horizontes. Carolina tive o prazer de encontrar duas vezes este ano, na entrega de prêmios da UBT de Santos e na da UBT São Paulo, pelos contatos por e-mail também, defino em uma palavra: GUERREIRA!

2 – Destaque ao site do José Ouverney, de Pindamonhangaba, o http://www.falandodetrova.com.br, que deve ser o site de cabeceira (meio esquisito esta expressão para um site, mas lembra bem aqueles nossos livros preferidos que deixavamos na cabeceira, hoje até esta já é rara) dos trovadores, e mesmo dos não trovadores, além do fato de que Ouverney é um dos Magníficos Trovadores.

Além disso, trovas de outros trovadores não menos importantes (permita-me me exibir um pouco, de minha pessoa também), poesias, haikais à moda brasileira (do maringaense Roberth Fabris, de uma forma bem humorada), contos, cronicas, cronicas poéticas, artigos, o Pantum (você sabe o que é? nem eu conhecia, você terá a oportunidade de saber o que é esta modalidade poética), lançamentos de livros, inclusive um dos quais fiz a apresentação nele, a qual coloco neste número, folclore dos Kayapós, folclore chinês, tibetano, etc., peças teatrais, triversos de um dos mais completos literatos do Brasil, o A. A. de Assis, enfim, uma leitura para seu deleite por um bom tempo até o lançamento do próximo número.

Falhas devem haver, por mais perfeito que eu procure realizar o Almanaque, erros sempre passam desapercebidos. Sugestões, elogios, críticas, serão sempre bem aceitas para que possa melhorar o Almanaque.

Boa Leitura
José Feldman

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Carlos Correia Santos (Romance de Escritor Amazônico é Lançado em Portugal)


Com prefácio assinado por José Louzeiro e nota de orelha escrita por Olga Savary, obra traz como pano de fundo polêmico projeto da Cia. Ford Motors.

Escritor também terá livro lançado na África

Registros e detalhes sobre uma marcante odisséia vivida pela Amazônia vão aportar em solo europeu graças à literatura. Emoldurado por referências sobre um dos mais polêmicos projetos industriais já realizados na História recente, o romance “Velas na Tapera”, do escritor Carlos Correia Santos, será lançado em Lisboa no próximo dia 06 de junho em um recital litero-musical promovido pela FNAC Chiado. O evento promete ser uma fusão cultural que contará com uma mostra de música brasileira e amazônica a cargo dos artistas Fercy Nery (na voz e violão) e Attila Argay (na bateria). A programação incluirá um bate-papo com o autor, além da sessão de autógrafos.

Resultado de seis anos de pesquisa, “Velas na Tapera” tem como pano de fundo a colossal história de Fordlândia, núcleo urbano erguido pela Cia Ford nos anos 20, em plena selva amazônica, para produção de látex destinado à fabricação de pneus que seriam utilizados pela poderosa empresa automobilística. O projeto acabou abandonado depois que a plantação de seringueiras foi atacada por uma praga. É pelo cenário da abandonada cidade americana, em meio ao ermo da mata, que transitam os personagens da narrativa. Em especial, Rita Flor.

Rita perde sua filha de seis anos. Após um misterioso incêndio em sua tapera, ela acredita que sua menina virou uma milagreira e decide construir uma capela em sua homenagem. A jovem não tem dinheiro para cumprir seu intento. O único caminho que lhe resta é prostituir-se. O sagrado e o profano deitam-se na mesma cama. Em meio ao vazio e ao desencanto que transformam Forlândia numa vila fantasmagórica, Rita vende seu corpo para santificar a filha.

PRÊMIO E AVAL

“Velas na Tapera” venceu em 2008 o Prêmio Dalcídio Jurandir, promovido pela Fundação Tancredo Neves (FCPTN), uma das mais importantes entidades culturais da região amazônica. A obra tem prefácio assinado pelo romancista José Louzeiro (autor de clássicos da literatura brasileira, como Pixote e Lúcio Flávio – O Passageiro da Agonia) e orelha assinada por Olga Savary (uma das mais importantes poetas brasileiras, considerada a introdutora do hai-kai nas letras nacionais.

“Sinto que é uma honra em todos os sentidos poder lançar esse trabalho em Portugal. Primeiro porque consigo provar que, mesmo sem a cobertura de mercado de uma grande editora, é possível fazer circular a produção literária. O romance chegou aos leitores graças a um prêmio. Foi editado por uma fundação amazônica e, ainda assim, está trilhando um caminho sólido“, ressalta Correia. E ele complementa: “Essa possibilidade de intercâmbio também é sempre fascinante. Para quem cria narrativas em língua portuguesa é uma experiência emocionante poder levar seus ditos ao país berço do idioma com o qual labuta“.

Em breve, o trabalho de Correia também chegará à África. Em 2009, o romancista e dramaturgo venceu o concurso Literatura para Todos, promovido pelo Ministério da Educação do Brasil, com a peça infantil “Não Conte com o Número Um no Reino de Numesmópolis”. O trabalho está sendo editado numa coleção com tiragem de 300 mil exemplares que serão distribuídos em escolas brasileiras e africanas.

TRECHOS DO PREFÁCIO DE VELAS NA TAPERA

PERSONAGEM EMBLEMÁTICA
José Louzeiro*

“(…) Em boa hora, o nome do injustiçado Dalcídio vira prêmio literário em Belém, Pará, e o vencedor é o talentoso Carlos Correia Santos – “Velas na Tapera” – que prima pela criatividade, e eu até diria, pela singularidade na maneira de expressar-se.

Isso faz com que este “Velas na Tapera” seja uma obra cativante e originalíssima. O autor brinca com as frases sincopadas e a elas dá espírito novo, através de sugestivas e oportunas expressões metafóricas. A par desses recursos, de certa maneira cultivados por Guimarães Rosa, há que se destacar a preocupação do autor com a questão social, coisa essa imanente em todas as obras de Dalcídio.

A personagem trabalhada, dramaticamente por Carlos Correia é Rita Flor que, com suas vestes pretas, transforma-se numa espécie de estandarte vivo do sofrimento e da desesperança; da mulher diante de seus problemas pessoais, mas funcionando como figura emblemática neste livro que é a narrativa, também, do desastre de uma grande aventura industrial – a Fordlândia (Companhia Henry Ford Motores e Cia.) – que se instala em plena selva amazônica, mas pouco depois sobrevém a desilusão: o projeto naufraga no mar de folhas de todos os verdes, os prédios tornam-se taperas, as máquinas são esquecidas no matagal, como a pedir socorro pelo abandono a que foram entregues.

Mas ao autor, experiente teatrólogo, não basta contar a história do naufrágio do ambicioso projeto industrial numa região da mais absoluta carência; ele se esmera na técnica do dizer, do inventar, literariamente, coisa essa que o coloca no plano mais alto que um escritor poderia aspirar. Claro está que neste “Velas na Tapera” há muitos e bem traçados personagens, mas a figura que transcende é a de Rita Flor, forte e decidida como certas personagens da obra de Bertolt Brecht.

O enterro que Rita faz da filha equivale, nas entrelinhas, ao verdadeiro e definitivo funeral (ou pá de cal?…) do projeto norte-americano que se tornou esperança de vida para uma comunidade inteira, na floresta que guarda tanto viço e riquezas a serem descobertas.

Neste “Velas na Tapera”, Rita me faz lembrar, de certa forma, “A Alma Boa de Setsuan” (Brecht), pois ela é, na verdade, uma “parábola teatral,” ao mesmo tempo em que pode ser o espírito da mata, da dor materializada no pólen das flores, da decadência, das malárias e pesadelos, dos que sonharam e acordaram perdedores, tremendo no frio da desesperança.

Com este primeiro romance, se Carlos Correia já era considerado versátil teatrólogo, agora estréia na condição de ficcionista que prima pelas inovações e capacidade narrativa. Depois de sepultar a filha Saninha, Rita “se deitaria para sempre sobre a solidão”, pois ela passa a ser a personificação do que, popularmente, chamamos de “alma penada”, sujeita a chuvas e trovoadas.

O autor traça de tal forma o desenho desta personagem que sua projeção estende-se sobre a narrativa, torna-se absoluta e por que não dizer, chocante, surpreendente, pois é clara a intenção do autor em revolucionar as velhas formas “do dizer e do sentir” no contar de uma história.

“Velas na Tapera” é o que se pode chamar de realismo mágico a envolver a pequena comunidade marcada pela ausência de caminhos. Apenas Rita trilha as picadas da ausência, na louca tentativa de resgatar Saninha, materialização da saudade, do que se foi, não é mais. Menos para Rita. Curioso: essa metáfora, criada com maestria pelo ficcionista, envolve todos os habitantes das taperas, inconscientes da realidade que é uma espécie de rio sem começo e sem fim.

Somente Rita Flor, com as pegadas que deixa pelos caminhos fundos, pulsa como sendo a dor e a oculta paixão de certos homens, que sabem não serem correspondidos, pois o coração de Rita foi sepultado com o corpo de Saninha.

No desvario dela própria e no dos outros é que Rita encontra forças para manter-se viva no seu “mudo prantear”. Mas na visão estreita dos vizinhos ela é apenas a desmemoriada, que tudo perdeu – o marido, a casa incendiada – e, agora, vive das luzes que recebe da filha sepultada, mas que, para ela, mantém-se “vela acesa” ou sonho que não se deixa mesclar pelas cores soturnas do seu desafiador existir.

No mundo especial em que Rita transita, além das folhas verdes da floresta, há velas acesas a iluminar sua passagem. Pena que ela já tivesse “um ver que não via nada”, nem seus ouvidos registravam os “sussurros do mato” e muito menos os “cochichos de reentrâncias”.

As dores transformaram Rita Flor em assombração no inconsciente dos humilhados e ofendidos. Com este livro, Carlos Correia demonstra ser um grande conhecedor do poder das metáforas e de como utilizá-las com sutileza e sabedoria.

* Um dos mais importantes nomes das letras nacionais, José Louzeiro é autor de 40 livros e criador, no Brasil, do gênero intitulado romance-reportagem. Atuou em célebres veículos de comunicação, como “Última Hora”, “Correio da Manhã” e Revista Manchete. No cinema já assinou, como roteirista, dez longas-metragens, dos quais pelo menos três se tornaram populares: “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia”, “Pixote” e “O Homem da Capa Preta”. Lançou pela Editora Francisco Alves o estudo biográfico intitulado O Anjo da Fidelidade, sobre Gregório Fortunato, o “anjo negro” de Getúlio Vargas. Em 2001, pela Editora do Brasil: “Isto não deu no jornal” (memórias de sua passagem por cinco jornais cariocas). E em 2002, “Ana Nery, a brasileira que venceu a guerra” (Editora Mondrian): biografia da heroína baiana, patrona dos en fermeiros brasileiros. O trabalho foi adaptado para a televisão, tendo Marília Pêra como protagonista. Ainda na TV, foi o autor de novelas como “Corpo Santo”.

ORELHA DE VELAS NA TAPERA

A VELA ACESA POR SAVARY
Olga Savary*

Da complexidade do ser, da própria solidão e solidariedade humana, da sua simplicidade e estranheza, são realizados os textos de Carlos Correia Santos, seja na poesia, nos contos, no teatro ou no romance. Sua dedicação à cultura e à Arte faz deste autor paraense, deste grande brasileiro, um candidato constante às premiações importantes nas áreas citadas: poesia, ficção, peças teatrais.

Assisti com orgulho a uma premiação obtida por ele no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro, em 2006. Carlos Correia Santos destacou-se entre dezenas e dezenas de concorrentes. Seu talento impulsionou-o a sobrepujar os demais candidatos. Uma platéia seleta e atenta assistia a apresentação do trabalho de Correia e tinha o direito de votar no melhor participante.

A literatura e a arte foram os meios de expressão eleitos por Carlos Correia Santos, que bem poderia pertencer à Academia Paraense de Letras. Seria uma honra para a APL tê-lo junto aos Acadêmicos, que só teriam a ganhar.

Além de seus méritos pessoais, no trabalho em seus livros, em tudo o que faz, Carlos Correia Santos é um guerreiro, um lutador pela cultura geral e pela cultura paraense em particular, sem falar na sua esplêndida atitude como pessoa, em sua admirável postura diante da vida e dos outros.

Pela extrema elegância e gentileza, pela classe e nobreza com que se conduz em tudo, Carlos Correia Santos é um príncipe. Orgulho-me de ter o privilégio de ser sua fraterna amiga.

* Poeta, contista, tradutora e organizadora de antologias. Artista nacionalmente aclamada, é uma das introdutoras do hai-kai no Brasil.

CARLOS CORREIA SANTOS (CONTATOS)

Poeta, dramaturgo, romancista
E-MAIL: carloscorreia.santos@gmail.com
MSN: cacopoeta@hotmail.com
TWITTER: @cacopoeta
BLOG 01: http://nadasantostudoalma.blogspot.com
BLOG 02: http://mesmoquenaoqueiraseutecontos.blogspot.com
BLOG 03: http://graosparahistoria.blogspot.com

Fonte:
Carlos Correa Santos

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José Feldman (Lançamento do Almanaque Literário “O Voo da Gralha Azul” numero 6)



Por sugestão de alguns colaboradores, pelo seu grande conteúdo, passa a ser denominado Almanaque Literário.

Para compensar este enorme espaço de tempo entre o número anterior e este, nada mais justo do que oferecer uma edição especial, com o dobro de textos. Então este número possui 260 páginas, das quais destaco algumas para aguçar a vossa curiosidade (ou não):

Academia Paraibana de Letras
Academia Paranaense de Letras

Biografia de grande parte dos autores, exceto aqueles que já estiveram em números anteriores.

CONCURSOS com Inscrições Abertas.

CONTOS
Para a surpresa de grande parte dos trovadores, contos de A. A. De Assis (Maringá/PR) e Carolina Ramos (Santos/SP), além de Aninha Calijuri, Carlos Alberto Omena, Carlos Drummond de Andrade, Chico Anysio, Derotheu Gonçalves da Silva, Emir Macedo Nogueira, Jorge Fregadolli, Monteiro Lobato, Nilto Maciel, Olga Agulhon entre vários outros .

ENTREVISTA com Márcia Sanchez Luz

ESTANTE DE LIVROS
Panorâmica do conto em Pernambuco, Os Irmãos Karamazov, Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito, A Megera Domada, etc.

ANÁLISE de Auto da Compadecida (Ariano Suassuna), Quarto de Despejo (Carolina Maria de Jesus), O Tempo e o Vento (Érico Veríssimo)

FOLCLORE
Lenda da Missa dos Mortos, O Saci-Pererê, O Folclore Negro na Literatura Norte-Americana, etc.

LITERATURA DE CORDEL
Apolônio Alves dos Santos com “A Discussão do Carioca com o Pau-de-Arara”

NOSSO PORTUGUÊS DE CADA DIA
A Língua Portuguesa agradece (e nossos ouvidos também)

POESIAS
Abú Bakr Mubammad Ibn-Ammar, Agenir Leonardo Victor, Almeida Garrett, André Augusto Passari, Apollo Taborda França, Cesídio Ambrogi, Eno Teodoro Wanke, Florbela Espanca, Márcia Sanchez Luz, Maria Eliana Palma, Nany Schneider, Nilto Maciel, Vicência Jaguaribe, etc.

SOPA DE LETRAS (Crônicas, Artigos, etc.)
Asterix, A Literatura Indígena Norte-Americana, A Literatura Indígena Brasileira, A Criança e o Computador: Novas formas de pensar, Do perigo das idéias fixas, Orientações Metodológicas para o Estudo, Auto-publicação de um Livro (Como Funciona), A História como Veículo de Comunicação, Tradição dos Nativos Americanos de Crepúsculo e as Lendas Quileute de Lua Nova, etc.

TROVAS
A. A. de Assis, Ademar Macedo, Arlindo Tadeu Hagen , Cidinha Frigeri, Dinair Leite, Eno Teodoro Wanke, Gislaine Canales, Maria Nascimento Santos Carvalho, Vasco José Taborda, etc.

Também contamos com a colaboração do escritor de Moçambique, propagador do Movimento Literário em seu país, Amosse Mucavele, com Poegrafia ao Lêdo Ivo.

Quem não possuir o Almanaque, envie e-mail solicitando-o para voodagralhaazul@gmail.com

Agradeço a atenção, a colaboração e o apoio
José Feldman

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Tanussi Cardoso (Lançamento do Livro Del Aprendizaje Del Aire – Do Aprendizado Do Ar)

OPEN CLUBE DO BRASIL e a EDITORA FIVESTAR

convidam para o lançamento do livro

DEL APRENDIZAJE DEL AIRE
DO APRENDIZADO DO AR

de

TANUSSI CARDOSO

Antologia poética bilíngue
Seleção, tradução para o castelhano e prólogos
LEO LOBOS e ANGÉLICA SANTA OLAYA

Programação:

– Apresentação: CARMEN MORENO

– Leitura de poemas em português: SÉRGIO FONTA

– Leitura de poemas em espanhol: HELENA FERREIRA

-Lançamento do livro

– Coquetel

Dia: 25 de maio, quarta-feira, das 18h às 20h30m

Local: PEN Clube do Brasil

Praia do Flamengo, 172 / 11º andar

Tel: (21) 2556-0461

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Instituto Memória (Convite para Lançamentos em 26 de Abril, em Curitiba)

CONVITE!

26/04/2011 –
19H00 –
PALACETE DOS LEÕES

O Instituto Memória Editora & Projetos Culturais e o BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – convidam para o Lançamento Nacional das obras

SILENTES CONFISSÕES (CONTOS JUDAICOS)
Leon Knopfholz

A MAGIA DOS MOMENTOS: um convite para pensar
Carlos Mathias

OS ÍNDIOS E SEUS ALGOZES
Milton Ivan Heller

ECONOMIA DO TRABALHO & SINDICALISMO: escritos avulsos
ANTONIO BENEDITO DE SIQUEIRA

BATENDO DE FRENTE:um tapa no legalismo evangélico brasileiro
Alexandre de Souza Lacerda

IHGPR – BOLETIM LXII
Instituto Histórico e Geográfico do Paraná

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS HUMANIZADORAS
Dra. Marta Chaves
Dra. Ruth Izumi Setoguti
Dra. Silvia Pereira Gonzaga de Moraes
=Organizadoras=

TRADIÇÃO & TRAIÇÃO: Histórias da Medicina
Fahed Daher

CAPÃO DA ONÇA
Paulo Fernando Silveira

REFLEXÕES SOBRE LIDERANÇA
Enos de Castro Deus Filho

O evento contará com a apresentação artistica de Regina Monticelli e Alex Colim, a apresentação do músico Almo Júnior e a participação especial dos

MENINOS DE ANGOLA.

Contamos com a presença de todos para abrilhantar esta noite de valorização da cultura nacional de qualidade e seus autores.
—-
Instituto Memória Editora & Projetos Culturais

Editora Destaque Nacional – Prêmio Brasileiro de Qualidade Editorial
Câmara Brasileira de Cultura

(41) 3352 3661 – 3352 4515

http://www.institutomemoria.com.br

Anthony Leahy – Editor Presidente
Conselheiro da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História – SP
Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e da Academia de Cultura de Curitiba

Fonte:
Instituto Memória

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Roberto Pinheiro Acruche lança a Revista Trovas e Poemas n. 26.

São 14 paginas de trovas, poemas, noticias, concursos, fotos de trovadores. Tudo isto nesta excelente revista do trovador de São Francisco de Itabapoana/RJ – Roberto Pinheiro Acruche.

Faça o download AQUI.

Eu faço das fronhas lenços
nas minhas noites sem sono…
E os lençóis, braços imensos,
abraçam meu abandono…
Divenei Boseli – SP

Em noites frias, sem lua,
quando meus versos componho,
eu cubra verdade nua
com meu casaco de sonho.
Antônio Juraci Siqueira-PA

A nossa fisionomia,
que se expressa no facial,
de tristeza, ou de alegria,
é um idioma universal.
Nei Garcez-PR

Coração…cerca o pedaço
para que o amor não se perca,
que hei de cuidar desse espaço,
antes que a dor ponha cerca…
Edmar Japiassú Maia -RJ

Nosso abismo mais profundo
que no universo se espalma,
são as tristezas do mundo
nas profundezas da alma.
Dilma Ribeiro Suero -RJ

Fonte: Roberto Pinheiro Acruche.

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José Reinaldo de Melo Paes lança Jornal Virtual dos Trovadores de Alagoas nº 4 – fevereiro de 2011

Faça o download do jornal clicando sobre a figura ao lado.

CONVERSA DE MESA DE BAR

Certa vez, ao ouvir um comentário elogioso do Poeta Jucá Santos sobre a minha humilde pessoa, fiz-lhe a seguinte septilha (ou redondilha maior):

Meu amigo Jucá Santos ,
bom irmão que Deus me deu,
tudo que escrevi na vida
não vale um verso seu.
Você sim é um poeta
de rima sempre correta,
muito melhor do que eu.
(Zé Reinaldo – Maceió/AL)

Mais do que depressa, de improviso, Jucá Santos fez a seguinte pérola:

Meu amigo Zé Reinaldo,
eu não sei se é modéstia
ou se apenas uma réstia
de luz que em você se vê …
Porque se existe um poeta
de rima rica e correta,
esse poeta é você. .
(Jucá Santos – Maceió/Al)

Jucá Santos é, em minha opinião, o maior sonetista de Alagoas. Diz ele que não faz repentes, mas o que pude comprovar nas nossas conversas de mesa de bar foi justamente o contrário.

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Roberto Pinheiro Acruche lança a Revista Virtual Trovas e Poemas Nº 24 – FEVEREIRO DE 2011

Além das abaixo muito mais trovas, além dos poemas “Os Pratos da Vovó”, de Antonio Roberto Fernandes, “Poema para o meu amor” e “Indagações”, de Roberto Pinheiro Acruche, trovas formatadas deste, livros, fotos, etc. Baixe para seu computador clicando sobre a imagem ao lado.
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Se diante de algum tropeço
a minha fé sofre entraves,
perdão, Deus! É que me esqueço
de olhar os lirios e as aves.
Vanda Fagundes Queiroz-PR

Nessa paixão que me assalta,
misto de encanto e de dor,
quanto mais você me falta
mais aumenta o meu amor!…
Rodolpho Abbud – RJ

Rogo em preces, sem engodos,
ouvindo o planger do bronze,
que Deus Pai conceda a todos
um Feliz Dois Mil e Onze!
Antônio Juraci Siqueira-PA

A paz, numa sociedade,
entre tantas coisas boas,
só depende, na verdade,
da consciência das pessoas.
Nei Garcez-PR

O mar é o mais doce amante
pois não cansa de beijar,
num lirismo alucinante,
toda praia que encontrar!
Gislaine Canales – SC

Áureo outono, que beleza…
Nada abate o teu fulgor!
A esplendida natureza
te fez tão encantador.
Roberto Pinheiro Acruche – RJ

Quem conhece não contesta
esta verdade provada:
Na boca de quem não presta
quem é bom não vale nada!
Pedro Ornellas – SP

Os lábios, num beijo, unidos,
despertam grande paixão…
Tornam um só, dois sentidos,
de dois, um só coração.
Francisco Neves Macedo-RN

Fonte:
R. P. Acruche

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Antonio Augusto de Assis lança Trovia n. 134 – fevereiro de 2011

Além das abaixo, muitas outras podem ser encontradas na Revista Virtual de Trovas Trovia n. 134, fevereiro de 2011 baixando para o seu computador, ao clicar sobre a figura ao lado.
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INESQUECÍVEIS

Onde anda o corpo da gente,
a sombra vai pelo chão…
– É assim também a saudade,
a sombra do coração!
Adelmar Tavares

Dotada de amor profundo,
meiga e doce em seu mister,
que graça teria o mundo,
sem a graça da mulher?
Aparício Fernandes

Miséria de pão maltrata…
Mas quanta gente, Senhor,
sabeis que morre ou se mata
quando há miséria de amor!
Lilinha Fernandes

Se duas almas tivesse
– meu coração bem me diz –,
ainda que uma eu te desse,
seria a outra feliz…
Luiz Otávio

BRINCANTES

Fugindo pela janela,
o “dom juan” quis “dar no pé”.
– Um fantasma!, gritou ela.
E o marido: – Agora é!
Angélica V. Santos – SP

Toda vez que eu chego tarde,
lá em casa, rente ao portão,
minha esposa dá “boa-tarde”
com a vassoura na mão…
Nei Garcez – PR

Casa velha, quanto encanto!
… tem cobras, cupins, lagartos!
Uma história em cada canto
e fantasmas pelos quartos.
Nilton Manoel – SP

LÍRICAS E FILOSÓFICAS

Nos passos do bailarino,
na garganta do cantor,
em cada tango argentino
geme uma história de amor.
A. A. de Assis – PR

O amigo que nos quer bem
é aquele que, sem temor,
oculta uma dor que tem
e vem sanar nossa dor…
Ademar Macedo – RN

Somos anões sem idade,
a perseguir-te sem tréguas,
enquanto, felicidade,
tens botas de sete léguas…
Carolina Ramos – SP

Na esperança verde e bela
há o otimismo de luz!
Se a porta fecha, a janela
se abre em par e o sol reluz!
Dinair Leite – PR

Oh, minha mãe, quando eu falho,
tua lágrima rolada
é qual pérola de orvalho
sobre a rosa machucada!…
Domitilla B. Beltrame – SP

O verde em brasa estalando;
uivos doridos da mata:
gritos horrendos compondo
uma fúnebre sonata!
Eliana Palma – PR

A saudade dos meus filhos,
dói, machuca, me amordaça.
Comparo-me aos velhos trilhos,
Por onde o trem já não passa.
Francisco Macedo – RN

Ausência do bem, o mal
só traz sofrimento a quem
não conhece o especial
prazer que é se querer bem!
Jeanette De Cnop – PR

Minha amada foi-se embora
para bem longe de mim…
O que vou fazer agora
se a lembrança não tem fim?
Luiz Antonio Cardoso – SP

Amanhã… Depois… Depois…
Foi assim a vida inteira…
E entre os sonhos de nós dois,
a intransponível fronteira…
Milton Nunes Loureiro – RJ

Na vida, lutar, correr,
não me cansa tanto assim…
O que me cansa é saber
que estás cansada de mim!
Rodolpho Abbud – RJ

Agora peço somente,
ao tempo de que disponho,
que um tempo me dê, paciente,
para que eu viva o meu sonho…
Thereza Costa Val – MG

Fonte:
A. A. de Assis

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RD Oliveira Lima Taufick (Lançamento do Livro “Saca-rolhas”)

Esta é a estreia oficial do escritor no cenário literário nacional. RD Oliveira Lima Taufick é autor de Saca-rolhas, obra que foi disputada por algumas editoras do eixo Rio-São Paulo. Em conjunto com seu agente, Taufick decidiu pela Caki Books, pois – mesmo sendo uma nova editora – as sócias têm influência e larga experiência no mercado editorial.

De autoria do EPPGG Roberto Taufick, a obra reúne dez contos e crônicas que parecem relatar os diversos momentos vividos na vida de um mesmo personagem. Os textos abordam fatos cotidianos, situações cômicas e outros tipos de emoções. Alguns dos temas abordados são a atividade de flanelinhas nas ruas da cidade, a regionalidade e os dramas masculinos vividos na casa dos 30 anos. O prefácio da obra é de Ivan Angelo, duas vezes vencedor do Prêmio Jabuti.
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Roberto Domingos Oliveira Lima Taufick é Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco/USP (2001), com ênfase em Direito da Empresa (USP/2001) e extensão em Direito da Concorrência (UnB/2006), cursando pós-graduação em Defesa da Concorrência pela EDESP (FGV/SP).

Atualmente é Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (ENAP, 2006) e Assessor no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE/MJ).

Em 2007, tornou-se o 1º International Fellow da Federal Trade Commission (Washington, DC) sob o Safe Web Act de 2006.

Assina, ainda, obras literárias sob o pseudônimo R.D. Oliveira Lima Taufick.

Membro honorário da Academia de Letras da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco/USP.

Livros
Saca-Rolhas – repristinações apoplécticas. Rio de Janeiro: Caki Books, 2010.
Com ALMEIDA, Ruy Hallack Duarte de . 7 Selos. Brasília: Dupligráfica, 2008. v. 1.
Trouxeste a Chave?. Goiânia: produção independente, 1997. v. único.

Fontes:
Curriculo Lattes
Andrey do Amaral
http://www.anesp.org.br/?q=node/3473

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Roberto Pinheiro Acruche (Lançamento da Revista Trovas e Poemas – numero 23 – Janeiro de 2011)

As trovas abaixo e muitas outras e poemas, você pode obter fazendo o download, clicando sobre a figura ao lado.
Praticar somente o Bem
com Amor, Paz e Alegria,
são atributos de quem
vive com sabedoria.
ALBERTO PACO – PR

Qualquer vivente se esbarra
nesta evidência que aterra:
-é no balanço pós-farra
que o bom farrista se ferra!
ANTÔNIO JURACI SIQUEIRA-PA

Amor é brisa suave,
é aconchego, é carinho;
é vôo cadente da ave
indo em busca do seu ninho
A.M.A. SARDENBERG – RJ

Quando esta mágoa me invade,
meu peito em dor se resume,
e eu percebo que a saudade
também usa o teu perfume.
ARLINDO TADEU HAGEN-MG

Anjos criados no inverno
são os filhos dos casais
que, dentro do lar paterno,
são tudo, só não são pais…
DIVENEI BOSELI – SP

Fraternidade exercida,
é um bumerangue veloz:
O bem feito nesta vida,
volta sempre para nós!
FRANCISCO NEVES MACEDO-RN

O meu amor é bonito,
é grande, imenso, sem fim…
É bem maior que o infinito,
mas cabe dentro de mim!
GISLAINE CANALES – SC

Você pode até amar
aos limites do impossível,
mas ao se relacionar,
equilíbrio, imprescindível.
RAYMUNDO SALLES BRASIL-BA

Minha magoa e desencanto
foi ver, no adeus, indeciso:
– Eu disfarçando o meu pranto…
– Tu disfarçando um sorriso…
RODOLPHO ABBUD – RJ

Fonte:
R. P. Acruche

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José Reinaldo Paes (Lançamento do Jornal Virtual dos Trovadores de Alagoas n. 2 – dezembro 2010)

Salve o jornal em seu computador, clicando sobre a figura ao lado.
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Gosto de fazer soneto
e me aventuro na trova.
Muitos erros eu cometo,
mas o tema se renova.
(Paulo Camelo – Recife/PE)

Sendo a vida a maior graça
que do bom Deus recebemos,
ergamos a nossa taça
enquanto vida nós temos.
(Zé Reinaldo – Maceió/AL)

A vida faz mais sentido
quando da dor ela prova;
tudo pode ser contido
no universo de uma trova.
(Luciano Maia – Recife/PE )

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Jorge Facury (Lançamento do Livro “Assim me Contaram”)

Todos têm histórias para contar, seja elas tristes, alegres, que trazem uma lição de vida, seja simplesmente divertidas para quem as escuta. O que faz toda a diferença, no entanto, é se essas histórias são externadas para outras pessoas ou guardadas somente para si. Partilhar trajetórias de vida e com elas levar uma mensagem às pessoas é o objetivo do livro “Assim me contaram”, do professor Jorge Facury Ferreira. A obra, fruto de um trabalho de quase dois anos do autor, será lançada neste sábado (11), no Gabinete de Leitura de Sorocaba (Praça Coronel Fernando Prestes, 27, Centro), às 19h30, pela Editora Crearte.

“Assim me contaram” reúne as mais diversas histórias contadas por pessoas próximas de Facury, desde causos divertidos e criativos até histórias reais de gente que sofreu, lutou e venceu na vida. O livro é resultado de anos de escuta e registro do autor, que, com muita sensibilidade e atenção, passou a escrever ao longo dos anos as vivências que ouvia, muitas delas contadas ao acaso.

Segundo Jorge, tudo começou há alguns anos, quando um amigo muito próximo lhe confiou uma história particular e rica em detalhes, mas acabou morrendo dias depois para a surpresa do escritor. A morte repentina do amigo despertou em Facury a necessidade de ouvir mais as pessoas, e registrar aquilo que têm para contar. “Eu sou muito observador e presto atenção em tudo o que os outros dizem. Às vezes, de uma conversa despretensiosa nascem reflexões e lições para nossa vida.”

Para o professor, poder partilhar passagens de vida com os demais é motivo de muito orgulho e alegria. “As pessoas ficaram muito felizes ao confiar a mim suas narrações, e eu me realizei em poder eternizar nas letras um saber pessoal, algo essencial no mundo delas.”

O DIÁRIO de Sorocaba vai contar a você, leitor, em primeira mão, duas interessantes histórias do livro, que divertem e levam à reflexão acerca da vida e do quanto vale a pena lutar por um objetivo maior.

“COISA À TOA” –
A primeira memória que o jornal partilha foi contada ao autor por Humberto Jairo Rodrigues Pereira, construtor civil de Sorocaba.

Na pequena cidade de Palmatória (CE), dois amigos saíram cedo de bicicleta para buscar lenha a fim de suprir o forno e garantir a comida. Tudo muito fácil: acha-se os galhos, faz-se um bom feixe amarrado na traseira da bike e pé no pedal! Aconteceu, contudo, que um deles voltou logo e o outro não. As horas passavam e nada de o rapaz aparecer…

Quando enfim retornou, estava embriagado, e, esquecido da tarefa essencial, encostou-se numa vendinha de beira de estrada e relaxou a tomar cachaça e jogar conversa fora. Pior que isso, reapareceu sem a bicicleta, esbaforido e cambaleante, contando a todos ter sido alvo de um atentado. O jovem bêbado estava convencido de que algum desconhecido lhe teria disparado um tiro, sem atingi-lo, e, ao cair, levantou-se, largou a bicicleta e fugiu desesperado, rezando para não ser novamente mirado. Na queda ralou os braços e perdeu os óculos.

Familiares e amigos inflamaram-se pelo caso. Gente simples, acostumada ao trabalho na roça, logo se reuniram, munidos de espingardas e armas brancas para pegar o suposto agressor. Partiram, então, na direção do ocorrido, guiados pela vítima, trôpega da cachaça. “Onde se viu atacar um homem bêbado? Quem seria covarde o suficiente? Era hora de dar uma bela lição!”, eis a indignação que habitava o consciente coletivo.

Chegando ao local, a bicicleta ainda estava lá, abandonada no mesmo ponto da queda. Isso já adiantava alguma conclusão: não era caso de roubo… Ao recolherem-na, constataram, ainda, que um dos pneus havia estourado. A conclusão do caso, então, foi objetiva e inequívoca: o estampido não fora de tiro nenhum! O bêbado infeliz assustara-se à toa com um simples estouro do pneu…

Todos, então, cravaram-lhe olhares com expressões indescritíveis, e ele, vendo-se rodeado de pessoas indignadas e incrédulas, não se fez de rogado… Com certa graça, justificou-se e já foi logo dizendo: “’Bão’, já que foi um final feliz, que tal fazer um brinde na vendinha?”.

“LEMBRANÇA DO FUTURO” –
Outra história foi narrada por Amauri Brandi, dentista e marceneiro de Sorocaba. Esta é mais rica de detalhes e lições de vida que a anterior, mas não menos divertida.

Em algum tempo dos fins do século XIX, na esteira da fomentada imigração italiana, alguns membros da família Brandi chegaram à região da atual cidade de Presidente Bernardes, na região oeste do Estado de São Paulo. Como tantos, aqui chegaram em busca de melhores condições de vida e de trabalho. Aqueles que podiam, logo compravam terras baratas e tornavam-se pequenos proprietários – caso dos Brandi.

A primeira atividade foi a agricultura; viçosos, os pés de café erguiam-se do solo roxo e as matas caíam. A autossubsistência e o plantio ancoraram a nova vida, sempre com muito sacrifício. Do encontro com outros da mesma pátria, restavam largas conversações, fala estranha aos naturais da terra.

Antônio Brandi conheceu Luiza Magon e os dois se apaixonaram. Do encanto mútuo, surgiu uma fuga e depois um casamento. O tempo passou, veio a decadência do produto cultivado e outros fatores cruciais que a história traz, compondo tempos difíceis de viver. O chefe da família Brandi viu-se submetido a uma situação dramática.

Homem de fibra, afeito à disciplina do trabalho, sofria ao ter de presenciar a mísera refeição da mulher e três filhos: um panelão com farinha de milho batida e água. Nesse período, João Brandi, o mais velho, aventurou-se a pé pondo-se a explorar uma parte das terras adquiridas que nunca eram visitadas por causa das características naturais impróprias para a agricultura. Tratava-se de um brejão nada convidativo.

Nessa exploração, acabou encontrando uma apreciável mina de água e, entusiasmado, foi ter com os pais e contar a novidade. Tiveram, então, a idéia de engarrafar água. Puseram-se a vendê-la como puríssima que, de fato, o era. A ideia resultou bem, uma vez que compradores vagarosamente apareceram. Entretanto, é provável que num tempo de quase nenhum comércio do gênero, muitos que buscavam a água tinham, na verdade, somente intenção de ajudar a pobre família. Era, afinal, uma forma de contribuir sem parecer que se punham a acudir.

O brejo, para onde Antônio agora se dirigia buscar água, era um lugar feio, cheio de animais peçonhentos e perigosos. Por isso, orientava em tom de ordem para que nenhum dos filhos aparecesse por lá. O filho mais velho, João, tinha perfeita consciência disso, mas se deixou levar pela curiosidade numa certa manhã e se embrenhou no lugar. Avançando além do que já tinha visto, dez minutos depois se encontrou num apuro: fora picado por uma cobra.

Ao voltar para casa com a má notícia, a família já se prontificou a buscar tratamento para o adoentado. Para tanto, receberam ajuda de pessoas que ofereceram uma viagem a Sorocaba. Lá, uma senhora negra os esperaria para acudi-los. O mais breve partiram e, chegando ao destino, o rapazinho recebeu o tratamento adequado.

Premidos pela circunstância, aproveitaram para conhecer a cidade e constataram várias fábricas: o progresso aqui estava. Calcula-se que quando desse acontecimento já deveriam correr os anos 30.

Prepararam-se, então, para a volta às terras do oeste paulista, deixando a hospitaleira senhora e sua família, de quem restou boa amizade. Tudo seguiu como outrora, a penúria infelizmente continuou por longo tempo. Certa manhã, Antônio sentou-se a conversar com a esposa e contou o que lhe corria pela mente e o que ditava seu coração no silêncio das madrugadas: gostara de Sorocaba e estava com a intuição de que poderiam refazer a vida por lá. Conversaram e amadureceram bem a idéia de uma mudança.

Da vontade manifesta à prática não custou muito, ainda mais agora que tinham com quem contar por aquelas bandas. A picada de cobra fora, afinal de contas, motivo incidental para o inesperado rumo novo. Juntaram o que podiam levar na viagem, despediram-se dos mais chegados e, com mínimos recursos, tomaram a estrada.

Desde que finalmente chegados a Sorocaba, Antônio Brandi externou uma notável certeza que causou estranheza total e absoluta em Luiza e filhos… Estando na rua que ora se denomina Visconde do Rio Branco, no atual bairro do Cerrado, o homem avistou uma casa, relativamente boa, e disse à mulher: “Eis a nossa casa! É aqui que vamos morar!”

A esposa, cansada da penosa viagem, suspirou e nada disse. O que haveria com o homem para fazer tal afirmação? Não tinham o que comer e ele falando em comprar uma casa! Teria tomado sol em demasia na cabeça?

Recebidos com grande satisfação pela senhora amiga, esta lhes estendeu as mãos dizendo que poderiam ficar tranquilos e desfrutar de sua casa à vontade, até que o homem encontrasse um trabalho. Brandi agradeceu e fez saber que não seria preciso, que dentro de alguns dias estariam em uma nova casa.

No outro dia, passava ele mais uma vez pela Rua Visconde do Rio Branco a observar a casa mencionada, quando alguém se aproximou. Era um vendedor de bilhetes que ofereceu: “Olhe, senhor! Compre este bilhete que trago, é seu! Pode comprar que vai ganhar. Não é conversa de vendedor não, é coisa pro senhor mesmo!”

O italiano respondeu que não tinha trocado suficiente para o valor do bilhete, e tirou uma nota amassada do bolso… “É o que basta!”, disse o bilheteiro, arrematando: “Quando o senhor tiver o prêmio em mãos, aceito que me dê uma ‘quirerinha’”. De saída, deixou as referências do local onde poderia ser encontrado.

Ora, o valoroso e determinado Brandi, ao conferir o bilhete no dia seguinte, viu que tinha tirado o primeiro prêmio no jogo do bicho oficial! Aquela foi uma notícia tão feliz quanto inacreditável para todos. Ele comprou a casa assim que recebeu o dinheiro, depois procurou o bilheteiro, que era um homem simples, e com grande gosto deu-lhe generosa soma.

Tanto quanto o vendedor de bilhetes fora objetivo e verdadeiro em suas palavras, certo é que o italiano mostrara-se dono, desde o princípio, de uma rara Afirmação Superior!

A vida alargou-se em oportunidades jamais cogitadas, de modo que até aumentou a família, com a adoção de uma menina. Brandi, por sua vez, tornou-se marceneiro e fez do ofício uma herança profissional aos filhos e aos netos, que hoje o exercem.

E o mais curioso da história toda: a figura estampada no bilhete premiado era a COBRA!

SOBRE O AUTOR –
Jorge Facury Ferreira é natural de Tatuí – SP, e reside em Sorocaba há mais de 15 anos. É educador, escritor e pesquisador de ufologia desde os 16 anos de idade. Publicou os livros “Um Brilho no Céu de Outubro”, “Os viajantes” e “Rubião, o velho – contos de sonho acordado”. É Membro do Conselho Editorial da Revista Ufo. Cronista colaborador de diversos jornais. Foi membro ativo do MORHAN – Movimento de Reabilitação do Hanseniano – nos anos 90.

O autor lembra que esta é só a primeira parte da obra, pois mais histórias estão surgindo para ser contadas. Caso você tenha algum fato interessante que gostaria de manifestar, entre em contato com Jorge pelo e-mail assimmecontaram@hotmail.com. O lançamento é aberto a todos.

Fontes:
– Cintian Moraes
Diário de Sorocaba. 6 dez 2010.
Balaio de Gato

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Almanaque Paraná (Lançamento Virtual)

Faça o download do Almanaque Paraná numero 1 clicando aqui
——–
Lançamento do Almanaque Virtual Paraná, composto de literatos oriundos ou radicados no Paraná.

Um Almanaque raiz que tem por pretensão a divulgação dos valores do Estado do Paraná, para o Estado e além de suas fronteiras.

Trovas
Haicais
Poemas
Folclore
Artigos
Cronicas
Contos
Notícias
Teatro
Livros
Congressos,
Saraus
etc.

Neste número: Emílio de Menezes, Dalton Trevisan, Tasso da Silveira, Apollo Taborda França, Heitor Stockler, Vânia Maria Souza Ennes, Átila José Borges, A. A. de Assis, Paulo Leminski, Alice Ruiz, Helena Kolody, entre outros.
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Você que nasceu ou se radicou no Paraná , conto com sua colaboração para enriquecer este Almanaque. Envie seus textos
Contato: voodagralhaazul@gmail.com

José Feldman – editor

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Andreia Donadon Leal (Lançamento de FLORA: amor e demência & Outros Contos)

NOVO LIVRO DE CONTOS:
FLORA: amor e demência & Outros Contos – de Andreia Donadon Leal

Foto da Capa: J.B.Donadon-Leal
Diagramação e Projeto Gráfico: Gabriel Bicalho
Editora Aldrava Letras e Artes
1ª edição . 182 páginas
Remessa via correio, sem custo adicional.
Exemplares disponíveis na PAPELARIA SOBRADÃO – Mariana
Exemplares disponíveis na loja Uai Info – Santa Bárbara – Avenida Castelo Brando, 180 A – centro
(31) 3832-1462
–––––-
Andreia Donadon Leal. Após a mais recente reforma ortográfica, perderia o sinal gráfico no é do prenome. A proprietária do nome nada perde, pois tem um itinerário bem cumprido desde as origens. Que é dos melhores, considerando o berço em Itabira, sequência na histórica Santa Bárbara e presença marcante na gloriosa Mariana.

Produz arte vária, das letras-poesia ou prosa – à pintura, em que também já se revelou exímia. Não lhe basta criar, gosta do bem feito e se aprimora incansavelmente. Aliás, sob esse aspecto, essa jovem se esmera. É inesgotável. Está em muitos lugares, em tempos exíguos, em muitas capitais – Mariana, Ouro Preto e Belo Horizonte, por exemplo.

Participa do mundo das artes, onde e quando sua presença é convocada. Agora, comparece com “Flora: amor e demência & Outros Contos”, que classifica de “Contos Aldravistas”.
Nesse volume se encontram contos de dimensão física vária, mas de conteúdo profundo. São escritos de teor denso, mesmo tenso. A princípio, não parece que se trata de textos de uma autora de Mariana, a conservadora, a conspícua, a perene. Andreia, ou Deia, sabe trabalhar as palavras, mas também o consciente e o inconsciente. Porque são fatos e realmente pessoas, não simplesmente personagens de livro de ficção.

A contista descreve situações de dor, de comiseração, de insatisfação com a vida e com os semelhantes. Flora é sofrida e sofredora, busca-se, busca superar-se, vencer os obstáculos que estão em seu íntimo e em derredor. Mas há também momentos de enlevo, de paixão…
Afinal, quem é Flora, que empresta nome a esse conto e ao volume de contos? Só lendo para saber. Flora é enigmática, se a si própria não desvendou, muito menos possivelmente conseguirão os leitores.

Há, porém, outros contos: Lembranças; O crepúsculo e o alvorecer; Espólio de um cárcere; O homem que havia desaparecido; Amanhã, hoje, ontem!; Desígnios; Eles; Guardião do mar; A hipocondríaca; O suicida; Alienígenas; Dom Juan; Coveiro; Conto Real; Vitrine dos sonhos; Quem matou a cadela?; Rosa; O atleta depois dos setenta anos; Zé das Placas; Flora e Marina; A bibliotecária; Seus perdidos, meus achados; Seus 25 anos; Dois Rabugentos da Rua Vinte e Três; O passageiro; 150 folhas de papel A-4.

Na última narrativa, o drama do escritor, diante das dezenas e dezenas de laudas, sem saber que destino lhe será dado. Atirar a produção dos últimos anos no lixo? Uma dúvida cruel para os que laboram com as letras e sempre aguardam julgamento. O último, o do leitor o mais demorado: … “Quem fará o julgamento final: a mídia que influencia o leitor; o crítico que influencia a mídia, o leitor que influencia o escritor… O mais conciso: ser ou não ser lixo é questão de ponto de vista. Guardou as cento e cinquenta folhas de papel A4 no arquivo morto”.

O mesmo não se fará com esses contos de Andreia, algo sério que deve ser lido. E meditado. Os textos merecem. A autora sabe trabalhar o material.

O resultado é de boa qualidade. O leitor, cuidadoso, encontrará méritos e virtudes, como eu. A escritora tem abertas as portas do sucesso, embora elas já lhe foram disponibilizadas e utilizadas com louvor, tantas vezes. Com “Flora”, Andreia confirma a vocação para a carreira no campo das letras.
Por Manoel Hygino dos Santos – Membro da Academia Mineira de Letras

***
Li vários contos de seu livro e gostei muito. “Flora: amor e demência & Outros Contos” de Andreia Donadon Leal revela-nos uma contista talentosa, que sabe narrar uma história com emoção e com sensibilidade. Os leitores farão bem em acompanhar sua promissora trajetória.
Moacyr Scliar.

Outros livros da autora:
Cenário Noturno (poesia) Livraria Martins Fontes Paulista.
Flora: amor e demência & Outros Contos
Telas
Ponto Itinerante de Leitura

Fonte:
J. B. Donadon

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Felipe Daiello na Feira do Livro de Porto Alegre (Onde Estão os Dinossauros?: Uma aventura na Mongólia)

Fonte:
Felipe Daiello

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Roberto Pinheiro Acruche (Lançamento de Trovas & Poemas n.21 – Novembro de 2010)

Faça o download AQUI.

Pra falar sozinho, a esmo,
o louco quis inovar,
telefonando a si mesmo
do orelhão pro celular!…
Sérgio Bernardo-RJ

Meu coração, tem cuidado…
embora ilusões recolhas,
és como o arbusto cansado
que se despede das folhas…
Carolina Ramos – Santos-SP

Quem só vive de aparência
maquilando o que é real,
é vidro na sua essência…
bem longe de ser cristal.
Francisco José Pessoa-CE

As pessoas nunca morrem,
simplesmente elas encantam…
vivem sempre e nos socorrem

com as obras que aqui plantam!
Nei Garcez-PR

Para mim era uma ofensa
se acaso erguias a voz,
mas foi tua indiferença
que ergueu um muro entre nós.
Tereza Costa Val – MG

A moça perdeu o rumo
quando o namoro esquentou…
E atrás da moita de fumo
quase que a cobra fumou…
Maria Nasc. Santos Carvalho-RJ

Com dose medicinal
e um equilíbrio perfeito,
não há carinho anormal
e nenhum homem sem jeito!
Marilene Bueno– RS

Estas trovas, e muito outras, além de poemas, você pode fazer o download aqui do impresso Trovas e Poemas n.21, de Roberto Pinheiro Acruche.

Fonte:
R. P. Acruche

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Rogério Recco (Lançamento de dois títulos sobre cooperativas pela Flamma Comunicação)

Trajetórias do Sicredi União PR e da Unimed Regional Maringá são assinadas pelo jornalista Rogério Recco

Dois novos títulos sobre trajetórias relacionadas ao sistema cooperativista na região de Maringá, produzidas pela Flamma Comunicação Empresarial, serão lançados ainda neste ano. O primeiro, denominado “A Ousadia Que Fez Acontecer”, descreve os 25 anos do cooperativismo de crédito a partir da fundação pela Cocamar, em 1985, da antiga Cooperativa de Crédito Rural de Maringá Ltda (Credimar), hoje Sicredi União PR. O segundo, “O Caminho do Tempo”, relata as três décadas da Unimed Regional Maringá, fundada em 1982 e atualmente a terceira maior em seu segmento do Estado.

As duas obras, assinadas pelo jornalista Rogério Recco, são resultado de um intenso trabalho de pesquisa que conseguiu recolher documentos, fotografias e colher mais de uma centena de depoimentos. “Ambas as histórias estavam dispersas em fragmentos que, ao final, permitiram uma sequência lógica, que foi sendo aprimorada”, informou Recco.

O livro “A Ousadia Que Faz Acontecer”, com 188 páginas, será lançado no dia 24 de novembro como parte da programação de aniversário do Sicredi União PR, que comemora 25 anos de fundação. Segundo o autor, como os bancos estavam cada vez mais restritivos em relação ao crédito rural, as cooperativas de produção, orientadas pela Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), fundaram suas cooperativas de crédito praticamente na mesma época para que os produtores associados dependessem menos daquelas instituições.

Por sua vez, o lançamento de “O Caminho do Tempo”, também com 188 páginas, está programado para o início de dezembro. O livro faz uma retrospectiva da história da medicina na cidade, que começou em 1946 com a chegada do primeiro médico, Lafayete Tourinho. Nos anos seguintes foram construídos os primeiros hospitais, todos de madeira. Era uma época em que esses profissionais andavam de jipe ou a cavalo para atender pacientes em propriedades rurais. A publicação cita que a classe médica teve participação importante no desenvolvimento da cidade, ao longo de sua história. A Unimed foi fundada em 1982 e, em quase três décadas, teve apenas quatro presidentes: o atual, Durval Francisco dos Santos Filho, é o único nascido em Maringá, cujo pai foi um dos primeiros moradores da cidade.

O clínico e cirurgião Leandro Lobão Luz, de 89 anos, que chegou a Maringá em 1951 e ainda está em atividade, é um dos médicos pioneiros cuja história está relatada em “O Caminho do Tempo”.

Fonte:
Olga Agulhon

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José Feldman (Publicação do E-Book Santuário de Trovas vol.3)

Foi publicado o e-book Santuário de Trovas vol.3, contendo cerca de 90 trovas com imagens. Homenagens in memoriam, dedicatórias.

Organização e montagem por José Feldman.
Faça o download de seu exemplar aqui.

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João Barbosa (Lançamento do Livro Balaio das Letras vol. 2, em Extrema/MG)


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João Barbosa

Sou poeta, sou sonhador, como a trova que escrevi:

O poeta é um sonhador,
Que sonha acordado;
Inspirado no amor,
Sonha sonho rimado.

Nasci no município de Extrema, estado de Minas Gerais, no dia 23 de junho de 1948. Poeta desde a infância. Fui professor nas escolas municipais na zona rural. Fui também funcionário de indústrias e aposentei como autônomo.

Moro num recanto, no pé da Serra da Mantiqueira. Minha casa é amarela como as flores do ipê, no meio da natureza, entre árvores de verdejantes ramagens, onde tenho o privilégio de ouvir o cantar dos pássaros, principalmente o gorjeio do sabiá. Vez em quando, sou visitado por um casal de seriema, que quando vão se distanciando, de cima do morro, brinda-me com um canto forte e estridente. Também saracuras cantam um pouco mais longe.

E dentro de mim cantam meus versos, inspirado pelo amor, pela fé, pela natureza, pela saudade, pela família, pela Pátria, enfim… Por Deus, que me concedeu este dom de poder deixar nesta terra as minhas mais variadas páginas poéticas.

Publiquei três livros:

A VOZ DE UM POETA, lançado em 14 de novembro de 2005,
CANTIGA DE POETA, lançado em 30 de novembro de 2007 e
SÓ… SONETOS, lançado em 6 de novembro de 2009.

Para correspondência:
Caixa Postal, 154 – CEP 37640-000 – Extrema – MG.
E-mail: jbpoeta@hotmail.com

Fontes:
O Autor
Balaio das Letras

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Abrali Edições (Convite para a Bienal do Livro do Paraná)

C o n v i t e:
Apresentação do dia 09 de outubro as 20:00h
Auditório Wilson Martins – recinto da Bienal
Curitiba – Paraná – Brasil
Em frente ao estande da ABRALI
Estande: Rua “D” 06

A ABRALI Edições Internacionais convida você, sua família e amigos, para o próximo sábado, 09 de outubro, 20:00h no auditório Wilson Martins no recinto da Bienal do Livro do Paraná.

Apresentação de autores, Membros do Projeto Cultural ABRALI, do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso…
São várias obras de diversas áreas e estilos que serão apresentadas, de forma que os autores possam interagir com o seleto público presente.
A abertura se dará com uma breve palestra do Internacional “Life Coach” Souza Neto e as câmeras da RTV estarão registrando todos os momentos, para serem assistidos em todo o planeta através deste dinâmico canal WEB inovador da Rede ABRALI.

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Tecnologia da Vida
Onde está o meu “software”?
2ª edição – ABRALI Edições – ©2010
Palestra de abertura com o autor – “Life Coach” Souza Neto – Curitiba – PR.
Nosso cérebro funciona como um computador. Vamos tirar os “vírus” que estão atrapalhando o processamento da sua vida?
“Certamente a publicação do livro Tecnologia da Vida, escrito por um profissional com o gabarito de Souza Neto, será como um manual para a sobrevivência empresarial e principalmente pessoal.”.
Henrique Lenz César Filho,
Presidente do Grupo Lancaster.

O Teatro Mato-grossense

2010 – ABRALI Edições/Universidade de Mato Grosso
Agnaldo Rodrigues – Professor Universitário – Cáceres – MT

O Teatro mato-grossense: história, crítica e textos é um livro que inova a crítica teatral brasileira produzida em Mato Grosso no Século XX e nos primeiros anos do Século XXI. O percurso do teatro e as suas relações com a história e a literatura, desde o Século XVIII, são os aspectos fundadores da relação entre as manifestações artísticas, capazes de levar à compreensão da cultura do Estado. O rastreamento de fontes e influências, a comparação entre textos cênicos de diversos espaços e tempos históricos, bem como as novas indicações teóricas e metodológicas embasadas em peças, grupos e companhias teatrais transformaram o livro em uma referência fundamental aos estudos do moderno teatro brasileiro produzido em Mato Grosso.

Deficit de Atenção e Hiperativismo
Susana Petraglia Kovalczuk – Educadora – Curitiba – PR
Crianças com Transtorno de Déficit de Atenção, (TDA) ou hiper-ativismo (H) ou os dois juntos, TDA/H é o assunto que versa este livro. É um chamamento para o governo, para pais, professores e todos os profissionais envolvidos na área de crianças e jovens. Este livro advoga alcançar o maior número de pessoas para que se responsabilizem também em atender crianças e jovens através da Pedagogia de valores tão estudados e propagados pelos grandes pedagogos da história.
Foi escrito não é só para o conhecimento, mas para a solução e a forma de sua aplicação, para entender crianças e jovens melhor, e amando-os muito para assim encaminhá-los na direção do ser pleno e feliz Transtornos de déficit de atenção, e hiperativismo não mais será visto como uma criança sem capacidade, se entendido como um Índigo ou Cristal, não ouviremos mais a divulgação pela mídia de crianças violentas, drogadas, e sem objetivos, ou meninos na rua.

A Enésima face de DEUS
Manuel Maria Ramirez y Anguita – Médico – Ponta Grossa-PR
Uma obra surpreendente deste Poeta, Escritor e Médico Cardiologista!
O dificil entendimento da teofania! Com certeza, este encontro, esta conquista, mesmo que inconsciente, faz par6te do pensamento e do desejo humano.
Neste livro, o leitor é instigado a descobrir, tirar o véu, de questões embutidas em sua mente até então não explicadas, e que pelo medo do desconforto da procura, deixa ficar tudo como está. Surgem perguntas que a simples razão não explica: a fé, realmente, dispensa a compreensão da lógica? O que a ciência pode nos explicar? Crer ou não crer? Afinal, DEUS existe?

Caminhando com as Borboletas
Edvaldo Rosa – Policial – São Paulo – SP

Escrevo há muitos anos e este é o meu primeiro livro solo de Poesias. Participo de vários sites de Poesias na net, onde tenho participações em cirandas, duetos. Mantenho um site de poesias na WEB.
Minha maior alegria é a difusão e literatura em diversos saraus em que participo e promovo, pois o contato com o público traz à Poesia novos significados e encantamento. Já participei de várias antologias poéticas no Brasil e através delas, tive participações na Bienal do Livro de São Paulo e agora estou apresentando, pessoalmente, meu livro solo na Bienal do Livro do Paraná.

Poesias Reveladas
Marcel Franco Lopes – Universitário – Curitiba – PR
Acadêmico do curso superior de história na Universidade Tuiuti do Paraná.

Projeta cursar, após o término, letras, pois tem paixão pela escrita, demonstrando desde cedo, ainda nas redações escolares, esta tendência. Sua forma predileta é a Poesia. A facilidade e o gosto pela rima surgiu ainda na infância. Idealista, busca fazer da Poesia e das interpretações históricas, as ferramentas para construir sua vida profissional e um mundo melhor.

ASAS
Waldyr Argento Júnior – Analista de Sistema – Niterói – RJ

Mais que nunca é preciso sonhar. É só abrir as ASAS ao léu e flutuar. Não ter medo de ser feliz, fazer tudo o que você sempre quis. Elevar sua alma até uma outra dimensão, soltar o seu corpo, seu grito, ser livre! Viajar sem direção, procurar seu caminho, sem esquecer a sua verdadeira razão de existir.
Lá no céu tem sempre uma estrela que conspira à seu favor, basta acreditar. Nossos sonhos são tudo o que temos e tudo o que precisamos pra sermos felizes. Portanto, viva a vida, sonhe, deixe fluir… Sofra, chore, cante, dance, se levante, faça um favor ao seu coração: Acredite nos seus sonhos, pois eles são mágicos!

O livro é acompanhado de um CD com músicas compostas e interpretadas por Waldyr Argento.

A Flor da Alma
Marilisa Koslovski – Fisioterapeuta – Curitiba – PR

A Arte me embala em forma de tintas e letras. Sou uma estudante de Fonoaudiologia residente em Curitiba que, motivada pela inspiração (que já me fez escrever o livro infantil e de produção independente “Poesias do Dia-a-dia” ) e pelo exemplo e incentivo de uma colega da 7ª série para começar a escrever diante da vontade de desabafar, passei a transformar angústias, sucessos, sentimentos e fatos em Arte.
E, com um certo medo, resolvi arriscar-me a publicar o que pode ser definido como eu verdadeiramente, além do que se pode ver.Publico a obra como um bem social, divulgando sentimentos que eventualmente ajudem a quem se identifique com eles, em gratidão às minhas inspirações que me fizeram ter a linguagem escrita circulando em minha vida, aprimorando minhas potencialidades de lidar com as letras profissionalmente bem como de perceber sentimentos.

Sonhos Pluviais
Ralf Gunter Rotstein – Universitário – Curitiba – PR

Ralf Gunter Rotstein, o Poeta da Chuva, nasceu no Rio de Janeiro e mora em Curitiba. Desde pequeno se interessou pela arte, tendo também se dedicado à música, mas escolheu pelo caminho das letras, tornando-se poeta. Atualmente cursa Letras Português-Latim na UFPR (Universidade Federal do Paraná)
Com um certo medo resolvi arriscar-me a publicar o que pode ser definido como eu. Em Sonhos Pluviais o autor expressa, através da poesia, os mais variados temas e emoções, também em forma e estilo variados: do lirismo à narração, das quadras ao soneto, da pureza infantil à perspicácia adulta, tudo visando a extasiar o mais humano dos sentidos: o sentido artístico.

Uma Tragédia Sertaneja
Zenilton Bezerra – Jornalista – Carolina do Sul – EUA

Uma Tragédia Sertaneja é o primeiro livro de Zenilton Bezerra. Narra a aberração que é o sofrimento do sertanejo nordestino durante a seca, o desengano à ação política e governamental e o dilema em relação à fé. A história tem como base uma família típica de lavradores do sertão, atingida tragicamente pela prolongada estiagem e suas consequências.
O livro começou a ser escrito em outubro de 1998. Ocorre que o autor botou na cabeça que Uma Tragédia Sertaneja seria escrito na forma poética, numa homenagem à literatura de cordel que ainda domina o sertão nordestino.
Também decidiu que sua obra seguiria o formato usado por Camões em Os Lusíadas, com estrofes de oito versos e rimas em ABABABCC, mas com uma pequena diferença: ao invés dos versos alexandrinos de Camões (de 12 sílabas, muito usados na Idade Média), ele usou a forma dos versos silábicos, fechando cada um dos versos com 14 sílabas.

Vivências e Devaneios Poemas em desconcerto
Joana Darc Prado – Educadora – São Paulo – SP

A autora apresenta nesta obra uma coletânea de suas produções antigas e atuais, que compõem um livro dinâmico, de leitura que ela denomina “cinética”. A autora afirma que nunca se prendeu a uma escola literária específica, e que adota de cada uma delas o traço com o qual mais se identifica, entretanto é possível perceber na ocupação dos espaços da página e na formatação de alguns poemas traços que remetem ao concretismo,. Outro diferencial do livro, são os poemas que podem ser enviados como cartões postais, pois fazem parte do livro como encartes ilustrados pelo artista plástico Miguel Bahiense, que desenvolveu uma serie de telas especialmente para o livro. Há também nas belíssimas ilustrações dos postais montagens fotográficas de arquivos particulares da autora. A variedade temática predomina e o livro promete ser algo diferente para os leitores amantes da poesia.

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+ No estande da ABRALI Edições você encontrará as Antologias Literárias Internacionais editadas pelo Projeto Cultural ABRALI e seus autores.

Fonte:

Rede ABRALI

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A. A. de Assis lança Trovia n. 130 – Outubro de 2010

Você pode visualizar este número na Academia de Letras de Maringá AQUI ou ainda fazer o download diretamente no Pavilhao Literário AQUI

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Paraná em Trovas

Dê-se ao jovem liberdade
para sem medo ele ousar.
– E’ no ardor da mocidade
que o sonho aprende a voar!
A. A. DE ASSIS

O vento, soprando forte,
do galho derruba o ninho.
Dos filhos chorando a morte,
pia triste o passarinho.
ALBERTO PACO

Outras há cheias de encanto…
mas me encantei por você,
que ao ver-me a seus pés, no entanto,
faz de conta que não vê…
ANTÔNIO DA SERRA

Quer a musa que o poeta
brinque com a nostalgia,
e sendo dele a profeta
vê a dor virar poesia…
CRISTINA LEITE

Canto a melhor serenata,
faço os mais doces anelos
ao ver a lua, em cascata,
emoldurar seus cabelos.
ELIANA PALMA

As lembranças de nós dois
fui guardando nas caixinhas…
para descobrir, depois,
que em verdade… eram só minhas!
ISTELA MARINA

Cena que a todos encanta:
a mãe lindos sonhos tece,
enquanto canta e acalanta
o seu filho que adormece!
JEANETTE DE CNOP

Como a gralha azul que voa,
cultivando o Paraná,
a trova a terra povoa,
espalhando o seu maná.
JOSÉ FELDMAN

Rica janela abre a trova
a quem nela põe amor;
a lírica se renova
com filosofia e humor.
JOSÉ MARINS

Contra-senso é eu ter na vida
por meu sol os olhos teus,
e ao te olhar, minha querida,
bem ceguinhos deixo os meus.
LUIZ HÉLIO FRIEDRICH

Quando li num caminhão,
procurei guardar de cor:
– “Minissaia e prestação…
quanto mais curtas… melhor”.
MAURÍCIO LEONARDO

Quando a neblina é mais densa
e a luz parece tão mansa,
na estrada o que a gente pensa
é que o sol ainda descansa.
OLGA AGULHON

Jequice não paga imposto,
e nem dá pra contestar.
O máximo, ante o mau gosto,
é a gente se lastimar…
OSVALDO REIS

Lá em casa, quando anoitece,
dormir não há quem consiga:
gulosa, a sogra parece
ter alarme na barriga.
VANDA ALVES

Na vanguarda, com certeza,
toda luz tem sua ação,
revestida de nobreza,
brilhando no coração.
VIDAL IDONY STOCKLER

Encobrir rompidos laços
por uma “paz’ aparente,
é como esconder pedaços
de “guerra” dentro da gente…
WANDIRA F. QUEIROZ
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além destas, muitas outras de diversos estados podem ser encontrados na Revista Virtual de Trovas Trovia n. 130, outubro de 2010 em https://sites.google.com/site/pavilhaoliterario/Home ou http://www.academiadeletrasdemaringa.com.br/?page_id=2634, onde poderá encontrar numeros anteriores.

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Vicência Jaguaribe (Lançamento de Dois Livros: infantil e adulto)

BRINCANDO NO RITMO DA POESIA

Vicência Jaguaribe publica pela Editora Protexto (Curitiba) livro de poemas infantis, intitulado Brincando no ritmo da poesia. A obra reúne 33 poemas que misturam a realidade atual com as recordações de tempos idos. A autora revisita a fábula A Cigarra e a Formiga; brinca com os sons e o ritmo em A menina na roda; leva as crianças a penetrar Na terra do faz-de-conta; conta a história do galo Faraó, em Cocoricócócócócócó!!! ; solta Os meninos na chuva e liberta o pássaro prisioneiro, em O passarinho foi embora:

O passarinho foi embora

O passarinho acordou
Quando o galo cantou.
Esticou as asas
E também bocejou.
Soltou um trinado
Para a dona da casa.
Mas como haviam deixado
Aberta a gaiola
O passarinho frajola
Disse addio!
Good-bye!
Adiós!
Adieu!
Adeus! Mariolas,
Estou indo embora.

O livro é bem ilustrado, diverte e sensibiliza. Preço: R$30,00.
Contato com a autora: vmjaguaribe@netbandalarga.com.br
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ANCORAGEM EM PORTO ABERTO

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Ancoragem em porto aberto é um livro de contos (adultos), da contista Vicência Jaguaribe, publicado pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores. São 36 pequenas narrativas que resgatam lembranças e histórias ouvidas, fatos dos tempos passados e dos tempos atuais. Mas a invenção recobre o espectro do real, de modo que os contos, como toda obra de ficção, não podem ser tomados como a representação do real empírico. O título do livro remete à ideia de que a vida não é um porto seguro, e viver implica ficar à mercê das intempéries — dos ventos e das marés. Afinal, a vida é a protagonista subjacente a todas as histórias.

Preço: R$25,00.
Contato com a autora: vmjaguaribe@netbandalarga.com.br

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Revista O Voo da Gralha Azul numero 5

Estive afastado das postagens do blog para poder dar os retoques finais na Revista O Voo da Gralha Azul. Pronta, finalmente!

O download do quinto número desta revista, com 126 páginas, pode ser obtido aqui

Em seu conteúdo destaco:

– A Poetisa Imortal da Academia de Letras do Brasil/PR e ativista cultural Dinair Leite, é nomeada Presidente Nacional da União Hispanoamericana de Escritores – UHE

– Análise do livro Frankestein, de Mary Shelley.

– Entrevista com o trovador, haicaista e poeta maringaense A. A. de Assis.

– Folclore Indígena com Lendas dos Toltecas e Indios Sioux.

– Ainda, dentro do folclore, o Folclore Paranaense com suas lendas separadas por cidades.

– Haicais de Sylvio von Söhsten Gama

– Conto de Átila José Borges O Pinheiro, O Casebre. O Quadro (dedicado ao meu cãozinho falecido este ano)

– Contos de Artur da Tavola, do indiano Rabindranath Tagore, Olga Agulhon, da portuguesa Risoleta Pinto Pedro, da nossa sempre colaboradora Vicência Jaguaribe, entre outros.

– Poesias de Silviah Carvalho, convidada em agosto a se tornar Imortal na Academia de Letras do Brasil, pelo Estado do Paraná.

– O Teatro com A Dama das Camélias; Pequenos Burgueses; e Pluft, o Fantasminha.

– Trovas de Apollo Taborda França com O Nosso Alfabeto em Trovas.

– Os 42 anos dos I Jogos Florais de Corumbá e uma reportagem especial de Luiz Otávio comentando este evento.

– O menestrel do Rio Grande do Sul, Ialmar Pio Schneider.

– Artigos de como cultivar o hábito da leitura; dicas para trabalhos escolares (disseretações, monografias, etc.), O Romance Moderno, Expressões e suas origens por Deonísio da Silva; A Literatura Nativa Norte Americana, etc.

– Formação da Diretoria da União Brasileira dos Trovadores/UBT Estadual do Paraná 2009-2010

e muito mais.

Boa Leitura!

José Feldman

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Convite para Lançamento da Antologia Literária Cidade

Uma vitrine e um painel da produção literária em língua portuguesa. Assim pode ser caracterizada Antologia Literária Cidade, organizada pelos professores Mestres Abílio Pacheco e Deurilene Sousa. Os volumes IV, V e VI, sob o selo da L&A Editora, serão lançados na XIV Feira Pan Amazônica do Livro, no dia 02 de setembro, de 18:00 às 21:00 horas, no Stand do Escritor Paraense.

Os três volumes contam juntos com 66 escritores, sendo: 15 do Pará, 13 de São Paulo, 5 do Rio Grande do Sul, 4 do Rio de Janeiro, 3 do Mato Grosso, 3 de Minas Gerais, 2 do Amazonas, 2 de Pernambuco, 2 da Bahia, 2 do Distrito Federal, 2 do Rio Grande do Norte, 2 da Paraíba, 1 do Ceará, 1 de Santa Catarina, 1 do Espírito Santo, 1 do Paraná, 1 de Maranhão, 1 de Sergipe, 1 de Goiás, 1 do Piauí e 3 de Portugal.

A Antologia Literária Cidade teve seus três primeiros volumes lançados na XIII Feira Pan Amazônica do Livro, em novembro de 2009, com enorme aceitação do público, que pode conhecer obras tanto de autores inéditos quanto de autores já publicados. Espera-se a mesma aceitação com os três volumes atuais, que nos levam por um labirinto de sensações, desnudando a alma de cada autor, ímpar em percepção e inspiração.

Os organizadores da Antologia nos convidam para um encontro com a pluralidade literária dos escritores de língua portuguesa; pluralidade essa, metaforizada na palavra cidade, espaço múltiplo,de figuras moventes.

Serviço:
O quê: Lançamento da Antologia Literária Cidade
Quando: 02 de Setembro, de 18:00 às 21:00
Onde: Stand do Escritor Paraense Hangar: Centro de Convenções.
Observação: durante a XIV Feira PanAmazônica do Livro

Outras informações:

Site/Blog: http://antologiacidade.wordpress.com
Email: antologiacidade@bol.com.br
Telefones: (91) 8263-8344 / 8896-0379
(ambos a partir de 20 de agosto)

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Joyce Cavalcante (Lançamento do Livro "Longos Trechos de Dias Líquidos")

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14 de agosto de 2010 · 12:58

Universidade Estadual de Maringá (Revista Espaço Acadêmico, nº 111, agosto de 2010)

Os artigos abaixo podem ser encontrados em http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current

FUTEBOL & POLÍTICA

Márcia Batista dos Santos
Uma leitura psicanalítica sobre as torcidas organizadas de futebol frente ao declínio da lei em tempos de violência

Nildo Viana
Notas Sobre o Significado Político do Futebol

ADMINISTRAÇÃO

Paulo Hayashi Jr.
A racionalização do mundo: se não tem remédio, remediado está?

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

Antonio Mendes Silva Filho
Inovação requer criatividade e informação

CIÊNCIAS SOCIAIS

André Pedrolli Serretti
A religião e a ordem social – breves considerações

Marina Félix Melo
A percepção da Teoria da Dádiva em um modelo contemporâneo de fazer sociológico

DIREITO

Vanessa Batista Oliveira
A regra da proporcionalidade e sua aplicabilidade na hermenêutica constitucional

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Deinne Airles da Silva
A Educação Ambiental Popular: o ensino-aprendizagem dos alunos do Projeto Com Ciência versus o conhecimento dos alunos do PROJOVEM

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

Renato Nunes Bittencourt
A Filosofia diante do tecnicismo da sociedade de informação

HISTÓRIA DAS RELIGIÕES

Francisco Chagas Vieira Lima Júnior
A crucificação da moral: a sedução do cristianismo na análise genealógica de Nietzsche

Lucelmo Lacerda
Medellín e Puebla: epicentros do confronto entre progressistas e conservadores na América Latina

Luiz Alberto Moniz Bandeira
Karl Kautsky e as origens do Cristianismo

IDENTIDADE

Henrique Rattner
Afeganistão – outra guerra perdida?

PSICANÁLISE & SOCIEDADE

Raymundo de Lima
Os sem-vínculos autênticos – breve ensaio sobre pessoas que não fedem nem cheiram

SOCIOLOGIA

Francisco Secundo Silva Neto
Rir e fazer rir – Alguns apontamentos teóricos

UNIVERSIDADE EM DEBATE

Paulo Roberto Almeida
A Ignorância Letrada: ensaio sobre a mediocrização do ambiente acadêmico

RESENHAS & LIVROS

Antonio Ozaí da Silva
Intelectuais, cultura e engajamento político

Clayton Mendonça Cunha Filho
Democracia e desigualdade nos Estados Unidos

Consuelo Novais Sampaio
Brasil, Argentina e Estados Unidos

Antonio Mendes da Silva Filho
Introdução a Programação orientada a objetos com C++.

Fabrício Pinto Monteiro
O Niilismo Social – Anarquistas e terroristas no século XIX.

Simone Pereira da Costa Dourado ; e Walter Lúcio de Alencar Prazedes
Teorias e pesquisas em Ciências Sociais.

Revista Espaço Acadêmico – revista multidisciplinar -ISSN 1519-6186 (on-line) – Departamento de Ciências Sociais – Universidade Estadual de Maringá (UEM) – Av. Colombo, 5790 – Campus Universitário 87020-900 – Maringá/PR – Brasil –
blog: http://espacoacademico.wordpress.com/ – Email: aosilva@uem.br

Fonte:
Colaboração de Antonio Ozaí da Silva. Revista Espaço Acadêmico.

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Pedro César Batista (Lançamento do Livro de Poemas “Candeeiro do Tempo”)

Candeeiro do tempo – é uma coletânea de poemas dividida em três tempos, cada um representando uma década. Fala das utopias que ainda existem para o autor. Sonhos que marcaram sua caminhada da adolescência aos dias atuais na busca de um mundo melhor, usando como principal arma a palavra escrita, tornando a poesia combustível para animar a alma e a esperança.

O livro é uma síntese do trabalho poético de Pedro César Batista. Começou a publicar ainda na geração que ficou conhecida como do mimeógrafo, no final da década de 1970, quando residia em Brasília. Na abertura de seu primeiro livro Tudo tem, no poema “Gritemos”, escreve: “O poder tem os canhões. Nós temos o grito”. Um garoto que declamava seus versos em defesa da liberdade e contra a tortura dos militares que insistiam em ficar no poder.

Vieram outros títulos com poemas, biografias e um romance. Seus poemas sempre usaram a metáfora para falar da utopia por uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. Poesia e prosa comprometidas com a vida.

Em Candeeiro do tempo – Poemas volta a mostrar sua veia poética, com poemas como “Iluminado”: “Toda luz vem do céu/ da boca aberta, faminta / por sonhos e beijos”, destacado pelo prefaciador como “pensa e age o poeta cidadão”.

Na apresentação de seu novo livro, Pedro César Batista escreve que Candeeiro do tempo – Poemas são “três partes que desnudo, mostrando-me, assim, fatiado, apesar de tentar ser inteiro na direção” que vem trilhando com seus livros e em sua vida. Na primeira parte do livro, em Tempos áridos, tem poemas escritos até 1989. Tempo de Germinar, a segunda, poemas elaborados até 2003 e em Sementes do amanha, poemas escritos na década que atual. Em Manhas de domingo de abril retrata Brasília, onde “muitos seguem no asfalto do eixão, passando sobre as marcas bem definidas das freiadas bruscas e desesperadas antes dos pardais”. Em Cetro do Rei escreve que “a frieza toma conta dessa humanidade, que disso nada tem, somente deseja o cetro do rei”. “Não quero o lucro, nem o mercado, nem o cercado do consumo”, desabafa em Chamado.

Candeeiro do tempo – Poemas é prefaciado pelo jornalista Guido Heleno, com capa e ilustração de Léo Pimental.

O autor é jornalista, escritor e poeta, pauta sua carreira em temas sociais, políticos e em questões relacionadas aos Direitos Humanos. Candeeiro do tempo – Poemas é seu 14º livro.

Publicou ainda
Tudo tem – poemas (1979),
E ai – poemas (1980),
Poesia Matutaí – poemas (1982),
Letras Livres – poemas (1982),
Coração de Boi – poemas (1983),
Sonhos reais – poemas (1997) e
63 poemas de amor para uma flor dos pampas no cerrado (2004).

Participou das coletâneas
Revoada de poetas em Ilhéus (1980) e
Enluadonovo (1983).

Em 1991 escreveu Conivência e Impunidade (CEPE);
em 2004, Gilson Menezes, o operário prefeito e ,
em 2008, João Batista, mártir da luta pela reforma agrária.
Em 2006 lançou o romance Marcha interrompida.

Sua atividade profissional tem sido assessorar os movimentos sociais. Integra a Organização Não Governamental Movimento de Olho na Justiça.

Serviço:
Candeeiro do tempo – Poemas – 115 páginas
Verbis Editora – Brasília – DF

Contatos e pedidos:
Pedro Batista (61) 9162 6682 – pcbatis@gmail.com

Fonte:
Poetas del Mundo

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Lançamento da Antologia Literária Cidade – volumes IV, V e VI.

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6 de agosto de 2010 · 09:53

Rui Cavallin Pinto (Lançamento do Livro “Molduras Paranaenses: cenas da nossa história”)

O Instituto Memória Editora convida para o lançamento
da mais nova obra de RUI CAVALLIN PINTO,
que acontecerá em sua sede, dia 10/08/2010,
das 18h00 às 22h00, à Rua Lourenço Pinto,
N. 222, Centro – Curitiba – PR.
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O Instituto Memória fica exatamente em frente ao Instituto Forlanini – diagnóstico por imagem.
A Rua Lourenço Pinto fica entre a Av. Visconde de Guarapuava e a Rua André de Barros,
entrando pela Visconde, com diversos estacionamentos disponíveis.

MOLDURAS PARANAENSES: CENAS DA NOSSA HISTÓRIA

Este livro reúne cenas e personagens da história paranaense.

Entre outros, os que, a nosso ver, representam momentos expoentes de nossa trajetória histórica. Tentamos contribuir para compor o debuxo de nossa identidade e apontamos as variantes que estão à origem de Curitiba. Quisemos resgatar Rocha Pombo do esquecimento e do maltrato da intelligentsia nativa. Os crimes explicam as sociedades, porque estão à raiz mesmo das menores delas. Penso que o padre Pinto se deixou envolver por uma disputa política que não era dele; mas ele a personalizou. Bento tinha um destino grande, num contexto pequeno, daí porque não se completou. O Norte do Paraná foi nosso Eldorado, e o café o ouro à flor da terra. Por fim, nossa história conta apenas o que já sabemos; precisamos voltar a fazê-la em casa e incluir o que sucedeu depois. Não tiramos conclusões, fizemos sugestões, para que se multipliquem as soluções.

A procura da nossa identidade passou a ser um anátema e um desafio ainda sem resposta para muitos de nós paranaenses, desde quando nosso jovem conterrâneo Pinheiro Machado, então mero estudante no último ano de Direito, no Rio de Janeiro, cometeu a blasfêmia de dizer, em artigo da revista católica “A Ordem”, que o Paraná era um Estado sem relevo humano, sem identidade própria, incaracterístico, ao inverso do gaúcho, do paulista, do baiano e outros nossos irmãos de maior presença na vida nacional.

Rui Cavallin Pinto é membro da Academia Paranaense de Letras e Instituto Histórico e Geográfico do Paraná

Fonte:
Colaboração do Instituto Memória.

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Laé de Souza (Lançamento: As 50 Melhores Crônicas do Ler é Bom, Experimente!)

De 12 a 22 de agosto acontece a Bienal Internacional do Livro de São Paulo e a expectativa é muito grande para chegada desse evento.

Na ocasião, estaremos presente na Bienal com muitas novidades. Entre elas, o lançamento de uma coletânea, escrita por alunos da Rede Pública de Ensino.

A obra intitulada “As 50 melhores crônicas do Ler é Bom, Experimente! “, é o resultado do concurso dos estudantes participantes do projeto “Ler é Bom, Experimente!”.

Neste ano o projeto, patrocinado pela Companhia de Seguros Aliança do Brasil, contou com a participação de cem mil estudantes de várias regiões do país.

Os textos foram selecionados por professores e alunos da UNICID – Universidade Cidade de São Paulo e, para enriquecer ainda mais o conteúdo, a obra também trará crônicas de Laé de Souza e Luiz Fernando Verissimo.

Lançamento do Livro

A obra, comercializada pelo preço de custo (R$5,00), será lançada no dia 14 de agosto (sábado), às 16h, no Estande “Projetos de Leitura”, Rua “B” nº 42, na Bienal do Livro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, São Paulo.

O livro surpreende por trazer textos bem conduzidos e uma série de elementos com grande força de atração, compostos pelos adolescentes e jovens participantes dos Projetos de Leitura. Emoções, paixões, aventuras, encontros, desencontros e muitos sonhos marcam essa obra da Editora Ecoarte.

Participe dessa grande festa! Durante o lançamento o escritor Laé de Souza e os estudantes irão autografar a obra.

Informações: (11) 2743-9491 e 2743-8400 – site http://www.projetosdeleitura.com.br/

Fonte:
Colaboração de Laé de Souza.

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Ana Lucila Maranhão (Lançamento do Livro “Histórias Maravilhosas de Homens Notáveis de A a Z”)

Prezados Amigos e Familiares, com muita alegria e satisfação estou enviando-lhes o convite para o lançamento de mais um livro de minha autoria “Histórias Maravilhosas de Homens Notáveis de A a Z”, será no dia 05 de Agosto, a apresentação feita é da Desembargadora Margarida Cantarelli, as orelhas pelo Professor Palhares Reis e pela poetisa Iara Melo, amiga pernambucana que mora em Portugal.”

Os Homens Notáveis escolhidos são:

A = André Nóbrega – nascido em João Alfredo – de pobre balconista de mercearia a empresário de sucesso em medicamentos no Recife

B = Bartolomeu Melo – paraibano pobre de vendedor de eletrodomésticos a gerente geral norte e nordeste da Companhia Atlantic de Petróleo

C = Cláudio Viana – alagoano falecido, filho de motorista de ônibus, foi motorista de caminhão, e, chegou a ter fábrica e Companhia de transportes, um empresário bem sucedido no Rio de Janeiro

D = Danilo Cézar Aguiar Souza – pernambucano, criado no RJ, movido pelo sonho de ser alguém, chegou a coronel do exército, menino de família simples, caçula de cinco irmãos, cresceu com muito estudo e esforço.

E = Éfrem de Aguiar Maranhão – iniciou o magistério como professor de biologia , formou-se com sacrifício, é biólogo e médico, ex reitor da UFPE (Universidade Federal de PE), secretário de Educação do Estado de Pernambuco, ex Presidente do Conselho Nacional de Educação, ex Presidente da Sociedade Pernambucana de Cardiologia, subiu na vida com sacrifícios dele e dos meus pais, pobres.

F = Francisco de Albuquerque Maranhão – iniciou a vida ajudante de eletricista a Comissário de Policial e ajudou a fundar o SINPOL (Sindicato de policiais civis de Pernambuco)

G = Geraldo Freire – nascido no Ceará, criado em Mimoso, fugiu para Recife sem formatura, faz sucesso há muitos anos no Rádio como comunicador, líder de audiência no Estado de PE.

H = Humberto Bezerra – nascido em São José do Egito, estudou com sacrifício, criado sem pai no interior, formou-se em Direito, chegou a gerente da Caixa Econômica (falecido)

I = Monsenhor Isnaldo Alves Fonseca – caruaruense falecido, menino pobre que entrou com 12 anos no seminário, foi Vigário Geral da Diocese de Olinda e de Recife

J = João Alberto Martins Sobral – nasceu em Sergipe, assumiu a sua família após a morte do pai, de bancário a cronista social de sucesso há 40 anos no Diário de Pernambuco

K = Kidelmir Batista – um ex aluno deficiente físico

L = Luciano Cassimiro – dentista pobre, filho de relojoeiro, que subiu na vida pelo seu esforço

M = Magno de Aguiar Maranhão – irmão professor escritor e ex reitor SUAM, filho de pais sacrificados, conquistou tudo por sua capacidade intelectual

N = Nilton Lins – nasceu pobre, lutou para conseguir ser alguém em Manaus, foi professor e reitor, também fundador da UNinIlton no Amazonas, um Dom Quixote que concretizou sonhos.

O = Orlando Enedino Silva – paraibano pobre, filho de pescador, que realizou o sonho ser professor da Universidade Federal de Pernambuco, com muito sacrifício.

P = Pe.Peters – paulista da capital São Paulo, professor padre e foi reitor Unicap-PE por 20 anos é presidente FEI/SP, um intelectual, predestinado ao sucesso

Q = Quito – amigo falecido um jovem bom que morreu aos 26 anos, coração de criança.

R = Robinson Cavalcanti – bispo episcopal professor aposentado da Ufpe e Unicap, intelectual, nasceu para brilhar.

S = Sebastião Rufino – nascido em Bom Jardim é deputado, foi juiz de futebol, trabalhou no mercado empacotando mercadorias, de soldado a coronel PM-PE

T= Tavares – tio falecido de vendedor prestanista, caixeiro viajante, a comerciante de sucesso no ramo do álcool

U = Ulysses Souza – nasceu em São Luís – MA , de vendedor de verdura a gerente e auditor geral do Banco do Estado do Maranhão

V = Veríssimo – nasceu no distrito de Panelas um dos fundadores da cidade de Cupira, ex prefeito, sem estudo mas, construiu várias escolas na cidade de Cupira

W = Wálter Nóbrega – paraibano engenheiro que se destacou na profissão e na COMPESA

Y = Ylo de Souza – menino pobre, vendia relógios a prestação, e, chegou a vender peixe na feira para pagar sua faculdade, dentista professor em Caruaru, sanitarista e advogado

X = Xaulin- Francisco Carvalho – cearense filho pescador, passou muitas necessidades básicas na vida, hoje chefe no IRH – PE

Z = Zadock Castelo Branco – jornalista político há 42 anos vida dura, pois, foi muito perseguido pelos poderosos, hoje é Editor no Diário de Pernambuco

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Gostaria de observar a originalidade do trabalho de Ana Lucila. As prateleiras das bibliotecas e das livrarias são cheias de biografias daqueles que a História enaltece com destaque, os seus heróis, ou dos que integram a galeria dos artistas nos mais diferentes campos de manifestação, e até mesmo dos vilões que todos rechaçam. A originalidade do livro de Ana Lucila está em buscar na sociedade, dentre os seus próximos, vidas que merecem ser conhecidas além dos círculos familiares e de amigos. Vidas exemplares e que permitem delas extrair lições de superação, de trabalho, de estudos, de obstinação, de coragem, enfim, bons exemplos num mundo onde os valores da dignidade, da honra e da honestidade faltam em muitos planos.

Ana Lucila, com essas histórias de vidas, faz um pedaço da História Social do nosso tempo e da nossa região. Apresenta-nos heróis do dia a dia, no mundo de pessoas simples, mas cheias de grande sabedoria. Li atentamente, cada biografia. Embora histórias diferentes, mas se pode identificar traços comuns – são histórias de superação, de limitações econômicas, sociais e até, para alguns, física. São pessoas que valorizaram o trabalho, os estudos, a responsabilidade profissional, a honestidade e o sentimento de família. É preciso enaltecer aqueles que, apesar dos percalços, se mantiveram no lado do bem, do certo, do justo e que podem ser modelos para a juventude e que orgulham todos os que os conhecem ou conheceram e os admiram.

Ana Lucila nos presenteia agora com este livro que é prenúncio de outros que, certamente, virão, frutos da sua sensibilidade de mulher, de escritora e, acima de tudo, de uma leal amiga.
(trechos do depoimento de Margarida Cantarelli – Professora de Direito Internacional, Desembargadora Federal do TRF 5ª Região)
Olinda, 18 de julho de 2010.

Fonte:
Colaboração de
Carlos Leite Ribeiro.

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