Arquivo da categoria: Academias e Associações

Academia Pedralva de Letras e Artes (1947)

A Academia Pedralva Letras e Artes foi fundada em 20 de fevereiro de 1947 por Pedro Batista Manhães, Almir Soares e pelo professor Walter Siqueira na cidade de Campos dos Goytacazes, situada no norte do estado do Rio de Janeiro.

Foi numa oficina de bicicletas, de Hermann Lessa, na antiga Rua Barão de Cotegipe, atual Governador Theotônio Ferreira de Araújo, onde funciona hoje a firma Neves e Irmãos, que nasceu a idéia da fundação da Academia Pedralva, formada pelas iniciais de seus três fundadores, poetas Pedro Baptista Manhães, Almir Maciel Soares e Walter Siqueira, todos, na época, jovens, inspirados e entusiastas pela poesia.

Mais tarde, já fundada, a Pedralva começou a se reunir efetivamente na residência do poeta-fundador Pedro Manhães, na Rua Conselheiro José Fernandes (ex-Rua dos Bondes), em frente à Primeira Igreja Batista de Campos, com a presença de dezenas de poetas, trovadores e cronistas da terra. Eram reuniões inteligentes, agradáveis, bem-humoradas, durante as quais eram servidos café e refresco amigos. Pedro foi sempre um gentleman.

A academia cresceu e por motivos vários, passou a realizar as suas reuniões no escritório do advogado e intelectual Walter Silva, pedralvense, no antigo Edifício Bartholomeu Lysandro (também conhecido por edifício d’A Brasileira). Mas não ficou por muito tempo. Crescendo e se projetando cada vez mais, a Pedralva foi abrigada pela Associação de Imprensa Campista (AIC), entidade pronta a atender às iniciativas comunitárias, em particular às culturais. Retornando, mais tarde, a se reunir na oficina de bicicletas, em outro endereço.

Na sede da AIC, a Pedralva, que contava também com jornalistas pedralvenses, realizou importantes e memoráveis reuniões e solenidades, com a participação de intelectuais campistas e visitantes e a presença constante de convidados e populares.

Com o passar do tempo, por exigências estruturais, a entidade passou a se chamar Academia Pedralva – Letras e Artes, editando livros e boletins, realizando palestras e conferências, programação de intercâmbio literário e a saudosa criação dos Salões Campistas de Trovas, de dois em dois anos.

Os salões de trovas marcaram época, desde a sua instituição em 1959. Até o último, em 1993, foram abordados os mais variados temas, contando invariavelmente com a participação de trovadores locais, nacionais e internacionais. Nesses períodos de realizações trovadorescas, a Pedralva trouxe a Campos, para palestras, manhãs, tardes e noites de autógrafos, lançamentos de livros e outras iniciativas, renomados nomes da cultura, como J. G. de Araújo Jorge, Hélio Teixeira, João Felício dos Santos, Vitor Visconti, Lourdes Povoa Bley, Aparício Fernandes, Zalkind Piatigorsky, Alice de Oliveira, Jacy Pacheco, Pedro Paulo Gavazzoni, Nabor Fernandes, Raul de Oliveira Rodrigues, Navega Cretton, Alípio Mendes, Aurélio Buarque de Hollanda, Herberto Sales, entre muitos e muitos outros. Os salões deixaram de ser realizados por questões financeiras.

A Academia Pedralva possui 40 cadeiras. Há 62 anos ininterruptos difunde a cultura campista pelo Brasil. Foi fundada em 20 de fevereiro de 1947, com sede no Palácio da Cultura (Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima), graças ao ex-prefeito Raul David Linhares Corrêa e mantida pelos prefeitos posteriores.

Foram presidentes, segundo arquivo, os pedralvenses Walter Siqueira (o poeta), Pedro Manhães, Walter Silva, Latour Neves Silva Arueira, Ebenézer Soares Ferreira, Herbson da Rocha Freitas, José Ferreira da Silva, Adamastor Barros da Cunha, Waldir Pinto de Carvalho, José Florentino Salles e Heloísa Helena Crespo Henriques.

A APLA tem hoje a administrá-la o cronista José Gurgel dos Santos, empossado em 2008. Nomes como os de José Viana Gonçalves, Aldiney de Souza Sá, Carlos Augusto Souto de Alencar, Geraldo Ferreira da Silva, Manoel Junqueira e Elias Rocha Gonçalves compõem a atual diretoria pedralvense.

Eis, em síntese, uma micro-história da Academia Pedralva Letras e Artes, que toda Campos dos Goytacazes conhece e admira pelos seus trabalhos culturais. Por fim, como muito bem disse, certa vez, o poeta Walter Siqueira, “o sonho de Almir Soares não se desfez com a sua morte: materializou-se na Academia que ele desejou ver triunfar e recebeu o cognome feliz de “Casa de Almir Soares””.

Acadêmicos

Cadeira no. 01

    Patrono Alberto Ferreira
    1º. Ocupante José Florentino Salles

Cadeira no. 02

    Patrono Alberto José Sampaio
    1º. Ocupante Andral Nunes Tavares
    2º. Ocupante Waldir Pinto de Carvalho
    3º. Ocupante Thelmo Lopes Albernaz

Cadeira no. 03

    Patrono Alberto Frederico de Morais Lamego
    1º. Ocupante José Moreira Machado
    2º. Ocupante José Gurgel dos Santos

Cadeira no. 04

    Patrono Alcides Carlos Maciel
    1º. Ocupante Joel Maciel Soares
    2º. Ocupante Jaélzia Denise Barreto Crespo Rangel

Cadeira no. 05

    Patrono Anthero Ferraz Manhães
    1º. Ocupante Murilo Abreu Henrique
    2º. Ocupante José Marques
    3º. Ocupante Sueli Maria Vasconcelos de Azevedo Petrucci

Cadeira no. 06

    Patrono Antônio Arêas Júnior
    1º. Ocupante Rosa Maria Soares
    2º. Ocupante Pedro Paulo Caputti
    3º. Ocupante Carlos Augusto Souto de Alencar

Cadeira no. 07

    Patrono Dalton Guimarães
    1º. Ocupante Hernon Viana
    2º. Ocupante Mário de Barros Wagner
    3º. Ocupante Fernando Siqueira
    4º. Ocupante Aldiney de Souza Sá

Cadeira no. 08

    Patrono Horácio Souza
    1º. Ocupante Ubirajara Cruz
    2º. Ocupante José Ferreira da Silva
    3º. Ocupante Jayro Rodrigues Faria

Cadeira no. 09

    Patrono Everardo Tinoco
    1º. Ocupante Lucas Vieira Neto
    2º. Ocupante José Ramos Bernardes Pinheiro
    3º. Ocupante Ruy Alves
    4º. Ocupante Carlos Luiz Azevedo Allemand
    5º. Ocupante Sônia Vasconcelos Tavares

Cadeira no. 10

    Patrono Joaquim Laranjeira
    1º. Ocupante Vero Baptista de Azevedo
    2º. Ocupante Jonas Lopes de Carvalho
    3º. Ocupante Anete Rodrigues Carneiro
    4º. Ocupante Amy Barbosa Costa

Cadeira no. 11

    Patrono Latelbe Barroso
    1º. Ocupante Walter Silva
    2º. Ocupante Eloy Barreto 3º. Ocupante Nísia Campos

Cadeira no. 12

    Patrono Mário Barroso
    1º. Ocupante Décio Aquino
    2º. Ocupante Genaro Teixeira Vasconcelos
    3º. Ocupante Jahel Ramalho Pereira
    4º. Ocupante Neiva de Souza Fernandes

Cadeira no. 13

    Patrono Narcisa Amália de Campos
    1º. Ocupante Gercy Pinheiro de Souza
    2º. Ocupante Luísa Lins Costa “Lysa” Castro

Cadeira no. 14

    Patrono Mário Fontoura
    1º. Ocupante Pedro Batista Manhães
    2º. Ocupante Marília Bulhões dos Santos Carneiro

Cadeira no. 15

    Patrono Oswaldo Tinoco
    1º. Ocupante Pedro Marins Rangel
    2º. Ocupante Joel Ferreira Mello

Cadeira no. 16

    Patrono Péricles Maciel
    1º. Ocupante Herval da Silva Coutinho
    2º. Ocupante Amaro Prata Tavares
    3º. Ocupante Ignácio Gonçalves de Azevedo

Cadeira no. 17

    Patrono Rufino Carneiro
    1º. Ocupante Pedro Dias de Carvalho
    2º. Ocupante Alceir Maia Mendonça

Cadeira no. 18

    Patrono Silvio Fontoura
    1º. Ocupante Prof. Walter Siqueira
    2º. Ocupante Luiz Omar Amerio Monteiro

Cadeira no. 19

    Patrono Thecilia Cruz
    1º. Ocupante Vilmar Ferreira Rangel

Cadeira no. 20

    Patrono Tomé da Costa Guimarães
    1º. Ocupante Pedro Gomes Nogueira
    2º. Ocupante Carlos Rodolfo Ferreira da Rocha
    3º. Ocupante Vitória Rangel França

Cadeira no. 21

    Patrono Phocion Serpa
    1º. Ocupante Ebenézer Soares Ferreira

Cadeira no. 22

    Patrono Aloísio Faria
    1º. Ocupante Floriana Eloy Ribeiro
    2º. Ocupante Jairo de Souza Pontes
    3º. Ocupante Paulo Muylaert Tinoco
    4º. Ocupante Gil Wagner Quintanilha

Cadeira no. 23

    Patrono Gastão Machado
    1º. Ocupante Latour Neves Silva Arueira
    2º. Ocupante Celso Cordeiro Filho

Cadeira no. 24

    Patrono Claudinier Martins
    1º. Ocupante Orávio de Campos Soares

Cadeira no. 25

    Patrono Silvio Cardoso Tavares
    1º. Ocupante Plinio Bacelar da Silva
    2º. Ocupante Oldemar Pimentel Tavares
    3º. Ocupante Helio Bulhões Mayerhofer

Cadeira no. 26

    Patrono Ulysses Martins
    1º. Ocupante Coriolano Henriques da Silva
    2º. Ocupante Dr. Walter Siqueira

Cadeira no. 27

    Patrono Joaquim de Melo
    1º. Ocupante Afrânio Maciel
    2º. Ocupante Manoel Junqueira Vieira

Cadeira no. 28

    Patrono Campos Sobrinho
    1º. Ocupante Gastão de Barros Wagner
    2º. Ocupante Sérgio Soares Fernandes
    3º. Ocupante Vera Lúcia Gonçalves Manhães Moço

Cadeira no. 29

    Patrono João Antunes de Freitas
    1º. Ocupante Herbson da Rocha Freitas

Cadeira no. 30

    Patrono Belo da Gama Bilot
    1º. Ocupante Denancy de Melo Anomal
    2º. Ocupante Geraldo Ferreira da Silva

Cadeira no. 31

    Patrono Abelardo N. Vasconcelos
    1º. Ocupante Antonio Miguel
    2º. Ocupante Roberto Pinheiro Acruche

Cadeira no. 32

    Patrono Antonio Sarlo
    1º. Ocupante Constantino Gonçalves
    2º. Ocupante José Carlos Fontes
    3º. Ocupante José Viana Gonçalves

Cadeira no. 33

    Patrono Átila Moreira
    1º. Ocupante Octacílio Cruz Peixoto
    2º. Ocupante Manoel Leandro Filho
    3º. Ocupante Eduardo Augusto de Souza
    4º. Ocupante Elias Rocha Gonçalves

Cadeira no. 34

    Patrono João Barreto da Silva
    1º. Ocupante Elmar Rodrigues Martins
    2º. Ocupante Walnize Carvalho de Lemos

Cadeira no. 35

    Patrono João Batista Tavares da Hora
    1º. Ocupante Edson de Souza Neto
    2º. Ocupante Ana Lúcia Rodrigues Gomes

Cadeira no. 36

    Patrono Júlio Nogueira
    1º. Ocupante Nilo Terra Arêas
    2º. Ocupante Antonio Morgado Pinto
    3º. Ocupante Hyran Tinoco Botelho
    4º. Ocupante Aylton Damas dos Santos
    5º. Ocupante Heloísa Helena Crespo Henriques

Cadeira no. 37

    Patrono Laert Chaves
    1º. Ocupante Antônio Roberto Fernandes

Cadeira no. 38

    Patrono Manoel Ferreira de Souza
    1º. Ocupante Paulo Muylaert Tinoco
    2º. Ocupante Manoel José de Assis
    3º. Ocupante Haroldo Werneck
    4º. Ocupante Agostinho da Conceição Rodrigues Filho

Cadeira no. 39

    Patrono Thiers Cardoso
    1º. Ocupante Artur Gomes Abreu
    2º. Ocupante Wellington Paes

Cadeira no. 40

    Patrono Thiers Martins Moreira
    1º. Ocupante Jerônimo Ribeiro
    2º. Ocupante Adamastor Barros da Cunha

Fonte:
Wikipedia

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações, Curiosidades de Nosso Brasil

Academia Feminina Mineira de Letras (Vaga para Acadêmica Efetiva, até 9 de outubro)

Deixe um comentário

2 de outubro de 2013 · 13:12

Olga Agulhon* (Concursos da Academia de Letras de Maringá :Histórico) Parte 2, final

    Com a participação e o apoio de todos os escritores, amigos, prefeitura, imprensa, empresas e parceiros, que nos ajudam a tornar possível a realização desses concursos literários, novamente plantamos… Nasceu o IV Concurso Literário “Cidade de Maringá”, que atingiu estrondoso sucesso, recebendo inscrição de 1.197 textos de escritores de quase todos os estados brasileiros e várias regiões de Portugal, sendo 153 sonetos, 659 trovas, 14 textos de dramaturgia, 227 poemas e 144 crônicas.
 
Nessa quarta edição do concurso homenageamos, como nome dos troféus: Divanir Braz Palma, mecenas e grande incentivador da literatura maringaense; o artista plástico Reynaldo Costa, criador do brasão de nossa Academia; o filósofo, educador e diretor do SESC de Maringá, Antonio Vieira; e os acadêmicos Francisco Jorge Ribeiro e Antonio Facci, falecidos em 2008.

    Fizemos ainda uma homenagem póstuma a Antonio Roberto Fernandes e Nádia Huguenin, dois grandes escritores, e amigos, que faleceram em novembro de 2008.
A partir desse certame, valorizando ainda mais o troféu a ser conquistado por cada um dos talentosos escritores participantes, passamos a premiar, como vencedores, dez textos em trova e apenas cinco nas demais modalidades.

Uma novidade foi a inserção da modalidade dramaturgia, que nos proporcionou a grata satisfação de conhecer belíssimas peças, dentre as quais apenas uma foi premiada, conforme o regulamento do concurso.

Os vencedores na modalidade trova – troféu Francisco Jorge Ribeiro, foram:
Arlindo Tadeu Hagen (Belo Horizonte – MG),
Darly O. Barros (São Paulo – SP),
Domingos Freire Cardoso (Ílhavo – Portugal),
Edna Valente Ferracini (São Paulo – SP),
Francisco José Pessoa (Fortaleza – CE),
José Messias Braz (Juiz de Fora – MG),
José Ouverney (Pindamonhangaba – SP),
Maria de Fátima S. Oliveira (Juiz de Fora – MG),
Neide Rocha Portugal (Bandeirantes – PR) e
Pedro Ornellas (São Paulo – SP).

    Na modalidade poema livre – troféu Divanir Braz Palma, foram vencedores:
Antônio Rosalvo Accioly (Nova Friburgo – RJ),
Danieli Aparecida dos Santos Benatti (Maringá – PR),
Emerson Mário Destefani (Maringá – PR),
Maurício Cavalheiro (Pindamonhangaba – SP) e
Vilmar Ferreira Rangel (Campos dos Goytacazes – RJ).

Vencedores na modalidade soneto – troféu Reynaldo Costa:
Edmar Japiassú Maia (Rio de Janeiro – RJ),
Jaime Pina da Silveira (São Paulo – SP),
Lucília A. T. Decarli (Bandeirantes – PR),
Maria Helena Oliveira Costa (Ponta Grossa – PR) e
Neide Rocha Portugal (Bandeirantes – PR). 

Na modalidade crônica – troféu Antonio Facci, os vencedores foram:
Élbea Priscila de Sousa e Silva (Caçapava – SP),
Maria José Lindgren Alves (Rio de Janeiro – RJ),
Renato Benvindo Frata (Paranavaí – PR),
Sebas Sundfeld (Tambaú – SP) e
Volpone de Souza (Bragança Paulista – SP). 

    A vencedora da modalidade dramaturgia – troféu Antônio Vieira – foi Coracy Teixeira Bessa (Salvador – BA), com a peça O rio azul, que durante a festa de premiação, nos dias 19, 20 e 21 de junho de 2009, foi encenada pela Companhia Teatro & Ponto Produções Artísticas, com a direção de Márcio Alex Pereira.

    A festa de premiação aconteceu juntamente com o IV Encontro das Academias de Letras do Paraná, que teve a participação de presidentes e outros representantes de 16 academias de letras, sendo algumas de outros estados brasileiros.

        Além da encenação da peça teatral vencedora, o evento contou com uma extensa programação, da qual destacamos:
apresentação da dupla Pedro Ornellas e Campos Sales, Os Trovadores do Campo;
Oficina de Haicai ministrada pela escritora Lena de Jesus Ponte, do Rio de Janeiro – RJ;
apresentação de “A música erudita e seus poemas”, com o pianista Júlio Enrique Gómez e a poetisa Roza de Oliveira, de Curitiba – PR;
apresentação do espetáculo “O menino que ganhou uma boneca”, com a Cia. Teatral Tipos & Caras, texto e direção da acadêmica Majô Baptistoni; e
show com o grupo Novo Trio, de Maringá – PR.

A comissão julgadora do IV Concurso Literário “Cidade de Maringá” foi composta pelos acadêmicos: Antonio Augusto de Assis, Antonio Roberto de Paula, Dari Pereira, Florisbela Margonar Durante, Hulda Ramos Gabriel, Jaime Vieira, Jeanette Monteiro De Cnop, Luiz Alexandre Solano Rossi, Majô Baptistoni, Maria Eliana Palma, Nilsa Alves de Melo, Olga Agulhon e Rogério Recco.

Depois veio o V Concurso Literário “Cidade de Maringá”, com 936 textos inscritos (597 trovas, 82 sonetos, 151 poemas livres e 106 crônicas), consagrando alguns escritores e revelando outros.

Nessa quinta edição do certame homenageamos como nome dos troféus: Antonio Mestriner, coordenador do “Prêmio de Leitura Rotary Club de Maringá” desde 1989; o jornalista e escritor Laurentino Gomes, autor dos best-sellers “1808” e “1822”; e os acadêmicos Cássia Arruda e Emílio Germani, que nos deixaram, respectivamente, em novembro de 2009 e junho de 2010.

    Fizemos ainda uma homenagem póstuma aos escritores Fernando Vasconcelos e Milton Nunes Loureiro, que faleceram em 2010, deixando a saudade plantada no coração de inúmeros amigos trovadores.

Na modalidade trova – troféu Emílio Germani, destacaram-se como vencedores:
Arlindo Tadeu Hagen (Belo Horizonte – MG),
Carolina Ramos (Santos – SP),
Éderson Cardoso de Lima (Niterói – RJ),
Héron Patrício (São Paulo – SP),
Josafá Sobreira da Silva (Rio de Janeiro – RJ),
José Ouverney (Pindamonhangaba – SP),
Márcia J. de Barros Moreira (Juiz de Fora – MG),
Maria Helena Oliveira Costa (Ponta Grossa – PR),
Maria Lúcia Daloce (Bandeirantes – PR) e
Neide R. Portugal (Bandeirantes – PR).

Em soneto – troféu Antonio Mestriner, venceram:
Alba Helena Corrêa (Niterói – RJ),
Edmar Japiassú Maia (Rio de Janeiro – RJ),
Gilson Faustino Maia (Petrópolis – RJ),
José Messias Braz (Juiz de Fora – MG) e
Lucília Alzira Trindade Decarli (Bandeirantes – PR).

Premiados na modalidade poema livre – troféu Cássia Arruda:
Antônio Rosalvo R. Accioly (Nova Friburgo – RJ),
Carlos Brunno Silva Barbosa (Valença – RJ),
Larí Franceschetto (Veranópolis – RS),
Roberto Resende Vilela (Pouso Alegre – MG) e
Rosana Dalle Leme Celidonio (Pindamonhangaba – SP).

Na modalidade crônica – troféu Laurentino Gomes, os vencedores foram:
André Telucazu Kondo (Jundiaí – SP),
Élbea Priscila de Sousa e Silva (Caçapava – SP),
Fábio Augusto Antea Rotilli (Maringá – PR),
Renato Benvindo Frata (Paranavaí – PR) e
Sebas Sundfeld (Tambaú – SP).

A festa de premiação foi realizada nos dias 24, 25 e 26 de junho de 2011, com uma rica programação. Na noite cultural do primeiro dia, aberta ao público, houve o lançamento dos livros:
Coletânea 2011 da ALM;
o livro do concurso, com os textos premiados;
“Diários de Solidão”, de Carlos Brunno Barbosa (Valença – RJ); e
“Contos do Sol Nascente”, de André Kondo (Jundiaí – SP).

Também tivemos a apresentação das crônicas premiadas, feita pelos próprios autores;
o espetáculo “Da Semente à Flor”, com o Coral Adulto da Fundação Luzamor; e
uma excelente palestra, com Laurentino Gomes, sobre “O Brasil de hoje, o renovado interesse pela história e a necessidade do uso de uma linguagem mais acessível para atrair o novo leitor que está entrando no mercado editorial”.

Na manhã seguinte, maringaenses e escritores visitantes foram agraciados com uma revoada de versos (trovas e poemas) e o Coral Cocamar, além das apresentações: “A música erudita e seus poemas”, com o músico Júlio Enrique Gómez e a poetisa Roza de Oliveira, de Curitiba – PR; e “Meu Amigo Guimarães – Revivendo Guimarães Rosa”, com o acadêmico Nivaldo Donizete Mossato.

Após a inesquecível solenidade de premiação, realizada no sábado à noite (dia 25/06), com grande público, a Oração Ecumênica em Trovas, de autoria do poeta Antonio Augusto de Assis, encheu de emoção o encerramento do evento na manhã fria de domingo. 

Pela primeira vez, realizamos um concurso de trovas relâmpago e ficamos entusiasmados com o resultado. Com o tema “Canção”, saíram vencedores:
1º lugar – Josafá Sobreira da Silva (Rio de Janeiro – RJ),
2º lugar – Carolina Ramos (Santos – SP),
3º lugar – Francisco José Pessoa (Fortaleza – CE).

Com o tema “Cocamar”, os vencedores foram:
1º e 3º lugares – José Ouverney (Pindamonhangaba – SP),
2º lugar – Maria Lúcia Daloce (Bandeirantes – PR).

Essa festa foi realmente inesquecível…

Lançamos, agora, este livro com o resultado de novos concursos de grande êxito: o VI Concurso Literário “Cidade de Maringá”, com o tema Preguiça para trovas humorísticas e Labor para as demais modalidades, que teve um concurso paralelo, com o tema Cooperativismo, em homenagem ao Jubileu de Ouro da Cocamar Cooperativa Agroindustrial; o I Concurso Literário “Maria Mariá”, com o tema O Labor da Mulher; e o II Concurso Literário “Antonio Facci”, com o tema Cooperar, também em homenagem aos 50 anos da Cocamar.

    É uma grande honra para a Academia de Letras de Maringá, para a UBT – Seção Maringá, para os nossos parceiros e para toda a “Cidade Canção” poder contar com o apoio de tantos talentos, alguns dos quais se tornaram amigos, e outros que se mostraram irmãos: de prosa, verso e alma.

O sucesso é fruto de um trabalho sério, competente e entusiasta.

    Depois de elaborado o regulamento, a divulgação é feita por meio de jornais, informativos e revistas literárias, programas de rádio e televisão, sites, comunidades do orkut e cartas endereçadas a centenas de escritores.

    Os trabalhos inscritos chegam às mãos da coordenadora, que guarda consigo uma cópia, grampeada ao envelope fechado, contendo os dados do escritor. As outras cópias, com título e pseudônimo, são distribuídas aos membros da comissão julgadora, que não têm, de maneira nenhuma, como identificar o autor.

    Cada membro da comissão, após as leituras necessárias, escolhe os 20 melhores textos, segundo sua avaliação. Vencida essa etapa, toda a comissão se reúne, quantas vezes forem necessárias, e, dentre os textos selecionados, são eleitos os vencedores.

Concursos literários são eventos que trazem grandes benefícios para Maringá. Por vários meses são divulgados na mídia em geral e na literária: dezenas de informativos especializados em literatura, além de colunas de jornais e revistas, programas de rádio e televisão etc. O nome da cidade promotora, em cada edição dos concursos, chega aos olhos e ouvidos de centenas de poetas e prosadores, em geral homens e mulheres de elevado nível cultural, muitos dos quais ligados aos meios de comunicação.

As entidades parceiras são vinculadas como instituições que valorizam a cultura em suas mais diversas manifestações, incentivam a leitura e a produção literária, bem como contribuem com a educação, a formação de leitores e a descoberta de novos talentos.

Os textos vencedores são publicados em coletâneas distribuídas gratuitamente aos participantes dos concursos, a bibliotecas, escolas e outras entidades culturais.
 

A doação dos livros, principalmente às escolas e bibliotecas públicas do município, é um incentivo à leitura e à produção literária, beneficiando a população por várias gerações.

    Iniciamos com 322 participantes e hoje registramos, ao final deste livro, os nomes de 850 escritores de quase todos os estados brasileiros e várias regiões de Portugal. Sucesso!

Todos os nossos plantios foram feitos com carinho em solo adubado, as lavouras foram bem conduzidas, as ervas daninhas capinadas, as adversidades controladas, e as colheitas… têm sido fartas, e abençoadas.
   
(* texto da acadêmica Olga Agulhon, ex-presidente da ALM e coordenadora geral dos concursos literários da entidade)

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações, Sopa de Letras

Olga Agulhon (Concursos da Academia de Letras de Maringá: Histórico) Parte 1

   

Em 2002, a Academia de Letras de Maringá, com o apoio da União Brasileira de Trovadores – seção Maringá, resolveu promover um concurso literário, homenageando o poeta Ary de Lima. A ideia surgira quando ainda era presidente o inesquecível acadêmico Galdino Andrade, que esteve à frente da ALM por duas gestões, de setembro de 1997 a setembro de 2001.

No meio do caminho, em 12 de agosto de 2002, perdemos Galdino Andrade, que partiu com sua pelerine para a eternidade.

Restou aos demais acadêmicos e trovadores o compromisso de levar até o fim o projeto já iniciado. O presidente Antonio Facci, então, designou-me como coordenadora geral dos trabalhos, tendo como objetivo tornar realidade o sonho do nosso primeiro concurso. Desse dia em diante, eu teria a honra e assumiria a responsabilidade de coordenar, até o presente (julho de 2013), todos os concursos literários promovidos pela Academia.

Esse primeiro certame teve “Amizade” como tema para trovas, e tema livre para poemas e contos. Recebemos 902 textos (106 contos, 181 poemas e 615 trovas) da lavra de 322 escritores de 08 regiões de Portugal e 15 estados brasileiros: Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Ceará, Goiás, Bahia, Amazonas e Alagoas.

A festa de premiação aconteceu nos dias 14 e 15 de março de 2003, nas dependências do hotel Cidade Verde.

    Na modalidade conto foram vencedores:
Carlos Bruni Fernandes (São Paulo – SP),
Maria Auxiliadora de Oliveira (Aparecida – SP) e
Sérgio Bernardo (Rio de Janeiro – RJ).

Receberam menções honrosas:
Alexandru Solomaon (São Paulo – SP),
Déa Miranda (Pará de Minas – MG),
Helton Reginaldo Cenci (Maringá – PR),
Joana D’arc da Veiga (Nova Friburgo – RJ),
Miguel Limberger (Sobradinho – RS),
Raymundo Honorato Nogueira (Jacarezinho – PR) e
Viviane da Conceição Terra (Campos dos Goytacazes – RJ).

Com poemas livres foram vencedores:
Larí Franceschetto (Veranópolis – RS),
Sebastião Ferreira Macedo (Londrina – PR) e
Sebas Sundfeld (Tambaú – SP).

As menções honrosas foram conquistadas pelos escritores:
Maria Lua (Nova Friburgo – RJ),
Maria Guilhermina Kolimbrowsky (São Paulo – SP),
Mário Salvador Filho (Campos dos Goytacazes – RJ),
Neide Rocha Portugal (Bandeirantes – PR),
Pilar Reynes da Silva Casagrande (Rio Claro – SP),
Sérgio Bernardo (Rio de Janeiro – RJ) e
Sonia Pereira da Silva (Santo Amaro – SP).

    Na modalidade trova os vencedores foram:
Carolina Ramos (Santos – SP),
João Freire Filho (Rio de Janeiro – RJ) e
José Maria M. de Araújo (Rio de Janeiro – RJ).

Ganharam menções honrosas:
Clenir Neves Ribeiro (Nova Friburgo – RJ),
Élbea Priscila Souza e Silva (Caçapava – SP),
Japyra Vasconcelos (Belo Horizonte – MG),
Maria Theresa Cavalheiro (São Paulo – SP),
Neide Rocha Portugal (Bandeirantes – PR) e
Therezinha Dieguez Brisolla (São Paulo – SP).

    As comissões julgadoras foram formadas por membros da ALM e professores dos cursos de Letras do Cesumar e da Universidade Estadual de Maringá, que nos deram a honra de suas participações.

    Julgaram os contos os professores doutores do Departamento de Letras da UEM: Aécio Flávio de Carvalho, Lúcia Osana Zolin, Marisa Corrêa Silva e Milton Hermes Rodrigues.

    Os poemas livres foram julgados pelo poeta Jaime Vieira, pela coordenadora do curso de Letras do Cesumar, Rosemary Kendrick Oliveira e Silva, e pelos professores mestres Fábio Morais e Cristina Constantino.

    Julgaram as trovas: Antonio Augusto de Assis, Dari Pereira, Jeanette Monteiro De Cnop e Olga Agulhon.

    Repetindo o sucesso do concurso “Ary de Lima”, em 2004 promovemos o nosso segundo concurso, chamado Concurso Literário “Cidade de Maringá”, que passaria a ser o nome definitivo dos concursos da ALM.

    Apesar da exigência de um tema único para todas as modalidades, tivemos um total 750 textos inscritos (420 trovas, 160 poemas, 78 sonetos e 92 crônicas).

O tema “Mensagem de incentivo à cordialidade”, sugestão do nosso presidente de honra A. A. de Assis, não poderia ser mais oportuno. O mundo precisa urgentemente de mais amor, de mais poesia, fraternidade, ficção, fantasia e cordialidade entre as pessoas. Além de serem belíssimas produções literárias, os textos, transformados em livro, foram utilizados como instrumento de conscientização nas salas de aula de nossas escolas.

Os premiados ficaram hospedados no hotel Deville, e a festa de premiação aconteceu no dia 4 de dezembro de 2004, no Centro Português de Maringá.

Como parte da programação, realizamos uma exposição de telas da artista plástica e escritora Neide Rocha Portugal, na sala de exposições do Teatro Regional Calil Haddad.

A Academia homenageou, nesse concurso, grandes nomes das letras maringaenses, que enfeitam o céu: Altamiro Avelino da Silva, France Luz, Galdino Andrade (primeiro presidente da ALM) e Odete Salata Mendes.

    Na modalidade trova – troféu Altamiro Avelino da Silva, foram vencedores: Izo Goldman (São Paulo – SP),
Maria Madalena Ferreira (Magé – RJ),
Pedro Ornellas (São Paulo – SP),
Sebas Sundfeld (Tambaú – SP) e
Severino Belló (Angra dos Reis – RJ).

Receberam menções honrosas os escritores:
Clenir Neves Ribeiro (Nova Friburgo – RJ),
Janete de Azevedo Guerra (Bandeirantes – PR),
Neide Rocha Portugal (Bandeirantes – PR),
Regina Célia de Andrade (Magé – RJ) e
Sérgio Bernardo (Nova Friburgo, RJ).

    Na modalidade poema livre – troféu Odete Salata Mendes, foram vencedores:
Edvandro Pessoato (Belém – Pará),
Élbea Priscila de Sousa e Silva (Caçapava – SP),
Neide Rocha Portugal (Bandeirantes – PR),
Roberto Resende Vilela (Pouso Alegre – MG) e
Sebas Sundfeld (Tambaú – SP).

Receberam menções honrosas:
Dalmir Penna (Volta Redonda – RJ),
Larí Franceschetto (Veranópolis – RS),
Maria Cristina Bonnafé (São Paulo – SP),
Rubens Cavalcanti da Silva (Santo André – SP) e
Sarah Casagrande (Maringá –PR).

    Na modalidade soneto – troféu Galdino Andrade, os vencedores foram:
Edmar Japiassú Maia (Rio de Janeiro – RJ),
Josafá Sobreira da Silva (Rio de Janeiro – RJ),
Luna Fernandes (Rio de Janeiro – RJ),
Pedro Viana Filho (Volta Redonda – RJ) e
Roberto Resende Vilela (Pouso Alegre – MG).

Menções honrosas:
Arlindo Tadeu Hagen (Juiz de Fora – MG),
Edmar Japiassú Maia (Rio de Janeiro – RJ),
Emilia Peñalba de Almeida Esteves (Portugal),
Hermoclydes Siqueira Franco (Rio de Janeiro – RJ) e
José Tavares de Lima (Juiz de Fora – MG).

    Na modalidade crônica – troféu France Luz, foram vencedores:
Derotheu Gonçalves da Silva (Maringá – PR),
Elisabeth Souza Cruz (Nova Friburgo – RJ),
Maria Cristina Bonnafé (São Paulo – SP),
Matusalém Dias de Moura (Iúna – ES) e
Renato Alves (Rio de Janeiro – RJ).

    As menções honrosas ficaram com os escritores:
Coracy Teixeira Bessa (Salvador – BA),
Fábio Augusto Antea Rotilli (Maringá – PR),
Maria Cristina Bonnafé (São Paulo – SP),
Maria da Luz Portugal Werneck (Curitiba – PR) e
Therezinha Dieguez Brisolla (São Paulo – SP).

    A comissão julgadora foi composta pelos acadêmicos A. A. de Assis, Dari Pereira, Eliana Palma, Florisbela Margonar Durante, Jeanette Monteiro De Cnop e Olga Agulhon.

    Uma grata satisfação proporcionada por esse concurso foi a descoberta do talento de Derotheu Gonçalves da Silva, de Maringá, que se tornou membro efetivo da ALM em setembro de 2005.

    No III Concurso Literário “Cidade de Maringá”, realizado em 2006/2007, com tema “Colheita” para todas as modalidades, foi ultrapassada a marca de 1.000 textos: foram inscritos 1.009 trabalhos, sendo 603 trovas, 121 sonetos, 176 poemas livres e 109 crônicas.

    Os homenageados nessa edição do concurso foram os escritores maringaenses Elidir D’Oliveira, falecido em 10 de fevereiro de 2007, e Benedito Moreira de Carvalho, falecido em 21 de maio de 2000. Homenageamos também o escritor carioca Waldir Neves, falecido em 24 de janeiro de 2007; e o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, com quem a ALM tem feito grandes parcerias para a promoção da leitura e da literatura maringaense.

    Considerando os textos premiados como sendo todos vencedores, eliminamos as menções honrosas e concedemos troféu e diploma para 10 vencedores em cada modalidade, classificando-os por ordem alfabética.

    Na modalidade crônica – troféu Luiz Lourenço, foram vencedores:
Alba Helena Corrêa (Niterói – RJ),
Coracy Teixeira Bessa (Salvador – BA),
João Freire Filho (Rio de Janeiro – RJ),
Larí Franceschetto (Veranópolis – RS),
Marina Gomes de Souza Valente (Bragança Paulista – SP),
Marlene Ana Kiewel (Curitiba – PR),
Nádia Huguenin (Nova Friburgo – RJ),
Renato Alves (Rio de Janeiro – RJ),
Sônia Maria Sobreira da Silva (Rio de Janeiro – RJ) e
Therezinha Dieguez Brisolla (São Paulo – SP).

    Na modalidade poema livre – troféu Benedito Moreira de Carvalho:
Edmar Japiassú Maia (Rio de Janeiro – RJ),
Josafá Sobreira da Silva (Rio de Janeiro – RJ),
Lúcia Helena Sertã (Nova Friburgo – RJ),
Márcio Vicente da Silveira Santos (Sete Lagoas – MG),
Maria Aparecida Barbosa Biasão (Maringá – PR),
Maria Cristina Bonnafé (São Paulo – SP),
Maria Lúcia Daloce Castanho (Bandeirantes – PR),
Neide Rocha Portugal (Bandeirantes – PR),
Roberto Resende Vilela (Pouso Alegre – MG) e
Sarah de Oliveira Passarella (Campinas – SP).

    Os vencedores na modalidade soneto – troféu Waldir Neves foram:
Alba Helena Corrêa (Niterói – RJ),
Cecim Calixto (Curitiba – PR),
Edmar Japiassú Maia (Rio de Janeiro – RJ),
Héron Patrício (Pouso Alegre – MG),
José Tavares de Lima (Juiz de Fora – MG),
Maurício Cavalheiro (Pindamonhangaba – SP),
Pedro Ornellas (São Paulo – SP),
Roberto Resende Vilela (Pouso Alegre – MG),
Thereza Costa Val (Belo Horizonte – MG) e
Thereza Costa Val (Belo Horizonte – MG).

    Vencedores na modalidade trova – troféu Elidir d’Oliveira:
Darly O. Barros (São Paulo – SP),
Eduardo A. O. Toledo (Pouso Alegre – MG),
Elen de Novais Félix (Niterói – RJ),
José Ouverney (Pindamonhangaba – SP),
José Tavares de Lima (Juiz de Fora – MG),
José Teixeira Cotta (Juiz de Fora – MG),
Pedro Ornellas (São Paulo – SP),
Vanda Fagundes Queiroz (Curitiba – PR),
Waldir Neves (Rio de Janeiro – RJ) e
Wanda de Paula Mourthé (Belo Horizonte – MG).

    A festa de premiação foi realizada nos dias 20, 21 e 22 de abril de 2007, nos salões do Bristol Metrópole Hotel.

    A comissão julgadora foi novamente composta pelos acadêmicos A. A. de Assis, Dari Pereira, Eliana Palma, Florisbela Margonar Durante, Jeanette Monteiro De Cnop e Olga Agulhon.
–––––––––––––
continua…

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações, Sopa de Letras

Associação Gaúcha de Escritores

História

Em 1981, um grupo de escritores iniciou as atividades da AGES, entidade que busca reunir e representar os escritores; preservar seus interesses e direitos; preservar nosso patrimônio cultural; estimular quaisquer expressões e atividades culturais; atuar em defesa das liberdades democráticas e da livre manifestação de pensamento em todas as suas formas; combater os preconceitos e promover a convivência pacífica com base em justas relações de intercâmbio; participar no desenvolvimento e no progresso cultural do RS e do Brasil.

Relação dos sócio-fundadores
Alfredo Nery Paiva
Alfredo Roberto Bessow
Antonio Carlos Resende
Antonio Hohlfeldt
Ary Quintella
Carlos Carvalho
Carlos Reverbel
Carlos Saldanha Legendre
Celso Pedro Luft
Cesar Alexandre Pereira
Dilan Camargo
Donaldo Schüler
Humberto Zanatta
Ivette Brandalise
Ivo Bender
Jaime Cimenti
Jayme Paviani
Jorge Rein
José Eduardo Degrazia
José Guaraci Fraga
Kenny Braga
Laci Osório
Luiz Antonio de Assis Brasil
Luiz Coronel
Luiz de Miranda (primeiro presidente da Associação)
Luiz Pilla Vares
Lya Luft
Mario Quintana
Moacyr Scliar
Ozy Pinheiro Souto
Paulo Kruel de Almeida
Ruy Carlos Ostermann
Sergio Faraco
Sergio Jockymann
Sergio Napp
Tarso Genro
Tau Golin

Diretoria atual:

Presidente: Maria Eunice (Marô) G. Barbieri
Vice-Presidente Administrativo: Marcelo Spalding
Vice-Presidente Social: Sérgio Napp
Vice-Presidente Cultural: Waldomiro Manfrói
Secretaria Geral: Ana Maria de Souza Mello
Tesouraria: Christian David
Diretoria de Comunicação: Lu Thomé
Diretoria de Relações Públicas: Celso Sisto

ATIVIDADES

CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA
Com muita satisfação, vimos comunicar que a AGEs foi inscrita para as Eleições do Conselho Estadual de Cultura, biênio 2004/2005, no Segmento Cultural Livro e Literatura. Por conseqüência, desde janeiro temos no Conselho um membro titular, a poeta Maria Carpi, e sua suplente, a escritora Marô Barbieri. Sem dúvida, esta é uma grande conquista para a AGEs e todo seu corpo associativo.

PALAVRA NOVA
O Palavra Nova é um evento mensal organizado pela AGES com o objetivo de reunir seus sócios e degustar um pouco do mundo da palavra. A cada edição um escritor gaúcho é homenageado com a leitura de trechos de sua obra e responde a algumas curiosidades dos espectadores. Em 2002, quando o evento começou a ser realizado, foram homenageados autores como Sérgio Napp, Liberato Vieira da Cunha, Ruy Carlos Ostermann e Fernando Neubarth.

JANTAR DOS PATRONÁVEIS
Desde 2002 a Associação tem a tradição de promover o Jantar dos Patronáveis, realizado em parceria com a CDL. O jantar é uma oportunidade única de se conhecer pessoalmente os 10 indicados para patrono da Feira do Livro de Porto Alegre do corrente ano.

JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO
A cada seis meses os sócios da Associação se reúnem ao redor de uma bela mesa para conversar sobre literatura e rever os amigos. Estes jantares também são belas ocasiões para se prestar justas homenagens. No inverno de 2002 homenageou-se os indicados a Patrono da Feira do Livro, e em Dezembro de 2002, início do verão, final do ano, foi a vez de homenagear os ex-Presidentes da AGES.

ENCONTRO GAÚCHO DE ESCRITORES
O Encontro Gaúcho de Escritores é uma tradição da AGEs desde as primeiras gestões. Os sócios são convidados a participar de um ciclo de palestras durante o fim de semana em determinada cidade do interior do estado. Em 2003 foi realizado o I Encontro Gaúcho de Escritores em Bento Gonçalves.

FEIRAS DO LIVRO
A Associação Gaúcha de Escritores é convidada a participar de diversas Feiras do Livro ou eventos culturais do Rio Grande do Sul e até de outros Estados. A sua diretoria representa a Associação nestes eventos. A partir de 2003 a idéia é convidar os sócios a também participar em nome da AGES para que possamos estar presentes num maior número destes eventos.

PRÊMIO ‘LIVRO DO ANO’
O prêmio é uma escolha de escritores para escritores onde todo livro publicado pode ser indicado. No entanto, a escolha será feita apenas por associados da AGEs em sete categorias: Narrativa Longa, Narrativa Curta, Crônica, Poesia, Literatura Juvenil, Literatura Infantil e Não-ficção.

Os premiados

NARRATIVA LONGA
2009: A parede no escuro – Altair Martins
2008: Contramão – Henrique Schneider
2007: Por que sou gorda, mamãe? – Cíntia Moscovich
2006: O reino de Macambira – José Eduardo Degrazia
2005: Estudo das teclas pretas – Luiz Paulo Faccioli
2004: A Margem Imóvel do Rio – Luiz Antonio de Assis Brasil
2003: Dores, amores e assemelhados – Claudia Tajes

CONTO
2009: Trocando em miúdos – Luiz Paulo Faccioli
2008: Olhos de morcego – Leonardo Brasiliense
2007: Transversais do tempo – Tailor Diniz
2006: O gato escarlate – Luiz Coronel
2005: Arquitetura do Arco-íris – Cintia Moscovich
2004: Mínimos Múltiplos Comuns – João Gilberto Noll
2003: A rua dos secretos amores – Jane Tutikian

CRÔNICA
2009: Agora eu era – Cláudia Laitano
2008: Cartas à minha neta – Armindo Trevisan
2007: O amor esquece de começar – Fabrício Carpinejar
2006: O olhar médico – Moacyr Scliar
2005: A lei primordial – Franklin Cunha
2004: Tipo Assim – Kledir Ramil
2003: Todos os meses – Valesca de Assis e Ana Maldonado

POESIA
2009: Prosa do mar – Marlon de Almeida
2008: Meu filho, minha filha – Fabrício Carpinejar
2007: O herói desvalido – Maria Carpi
2006: As sombras da vinha – Maria Carpi
2005: O sonho nas mãos – Armindo Trevisan
2004: A Força de Não Ter Força – Maria Carpi
2003: Biografia de uma árvore – Fabrício Carpinejar

NÃO-FICÇÃO
2009: A matéria encantada, por Xico Stockinger: ode a um guerreiro – Armindo Trevisan
2008: Crianças no asfalto – Marcelo Spalding
2007: O crepúsculo da arrogância – Sergio Faraco
2006: Crônica: o vôo da palavra – Walter Galvani
2005: Travessia da Amazônia – Airton Ortiz
2004: O Rosto de Cristo – Armindo Trevisan
2003: Lágrimas na chuva – Sergio Faraco

INFANTIL
2009: Cida, a Gata Maravilha – Luiz Paulo Faccioli
2008: Iberê menino – André Neves e Christina Dias
2007: A almofada que não dava tchau – Celso Gutfreind
2006: Bolacha Maria – Carlos Urbim
2005: O cavaleiro da mão-de-fogo – Mario Pirata
2004: Pestilóide e o Sumiço da Chuva – Marô Barbieri
2003: Fera domada – Celso Gutfriend

JUVENIL
2009: A cor do outro – Marcelo Spalding
2008: Mais ou menos normal – Cíntia Moscovich
2007: Adeus conto de fada – Leonardo Brasiliense
2006: Debaixo de mau tempo – Caio Riter
2005: Atrás da porta azul – Caio Riter
2004: J F e a Conquista de Niu Ei – Jane Tutikian
2003: Aconteceu também comigo – Jane Tutikian

Fonte:
Associação Gaúcha de Escritores

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia Paraense de Letras

A Academia Paraense de Letras (APL) foi fundada a 3 de maio de 1900, em sessão presidida pelo então governador Paes de Carvalho, no Teatro da Paz. Naquela ocasião, fundava-se, também o Instituto Histórico e Geográfico do Pará (LHGP). Falaram, pela APL Passos de Miranda, e, pelo IHGP Barroso Rebelo. Infelizmente não ficou ata da fundação, registrada, tão-só, pelos jornais da época . Eram 30 sócios efetivos e perpétuos. A 10 de agosto de 1913, na sede do Ateneu Paraense, Luiz Barreiros presidiu sessão que incorporou mais um membro ao quadro de associados. Na oportunidade recebeu o colar e o diploma a primeira mulher a ter acesso àuma Academia de Letras, Guili Furtado.

A entidade passou por longos períodos de apatia, vez em quando ressurgindo das próprias cinzas (em 1920, em 1928, em 1936), afinal retomando sua caminhada em 1940 com a reforma dos estatutos e a filiação à Federação das Academias de Letras do Brasil.

Oswaldo Viana foi o grande impulsionador nessa fase, reconstituindo a história da Casa com dados e elementos da imprensa.

Em 1946 empossava-se o mais jovem de todos os acadêmicos do mundo, Jurandyr Bezerra, eleito com apenas 18 anos. Georgenor de Souza Franco elegia-se um pouquinho mais velho, 23 anos de idade.

O decano da APL, mais de quarenta anos (40) anos de vida acadêmica, Thoríbio Lopes, era aceito nessa safra.

Sem sede sua até 7 de setembro de 1976, quando o Governador Aloysio Chaves fez a doação por permuta, do prédio onde hoje se acha instalada, sito à Rua João Diogo, 235, em Belém do Pará, o sonho de instalações próprias quase se realiza em 1940 com Eduardo Azevedo Ribeiro na presidência e em 1954 presidida por Ernesto Cruz.

A 7 de agosto de 1955, diretor de biblioteca, Bruno de Menezes viu aprovada proposta de aluguel de uma sala ao menos para agasalhar os livros postos à sua guarda e “viviam um pouco…” (Georgenor Franco – A maior vitória da Acadêmia – separata da Revista da APL – 1977-1978)” … na casa de cada acadêmico e outro tanto numa estante da antiga Escola Normal”.

Alugou-se o primeiro andar de um edificio na Rua Santo Antônio, 49, onde funcionaria, depois, o escritório de Otávio Mendonça. No auditório ali preparado é que foi recepcionado, a 29 de dezembro daquele ano, o presidente da Academia Brasileira de Letras, Peregrino Júnior. Cattete Pinheiro e Magalhães Barata, na chefia do governo estadual, tentaram, cada um a seu tempo, doar uma sede que abrigasse, em definitivo, aqueles de quem se diz que são detentores da imortalidade acadêmica.

A 29 de janeiro de 1959, doente e com febre alta, ao que se sabe a última cerimônia a que compareceu como governador constitucional, Barata inaugurava como sendo a sede da Academia, o primeiro andar do prédio da Rua 13 de Maio,47, um edifício antigo, com dois enormes apertados lances de escada.

Afinal a pretensão foi formalizada na administração de Moura Carvalho, em Lei de 19 de agosto de 1960.

A doação por permuta, da sede definitiva, esta que hoje abriga a APL, se deu por decreto legislativo, editado no dia 6, no Diário Oficial do Estado, datado de 3 de dezembro de 1975, com obras de recuperação arquitetônica e de adaptação fisica, efetivadas em dez meses, orçadas em 950 mil cruzeiros.

Uma placa de bronze foi aposta à entrada do número 235 da Rua João Diogo, perpetua a gratidão dos acadêmicos a Aloysio da Costa Chaves.

A Academia Paraense de Letras objetiva concorrer para o desenvolvimento cultural do Pará, no setor artístico e científico. Promove anualmente Concursos Literários. Mantém ótima Biblioteca denominada Dr. Acilino de Leão, em homenagem ao médico, escritor, jornalista, professor de Medicina e ex-presidente da APL, por três (3) vezes. Atualmente a “Biblioteca Dr. Acilino de Leão” tem por seu Diretor o Dr. Denis Cavalcante, médico e acadêmico ocupante da Cadeira no. 15 da APL.

A ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS publica revistas e obras literárias; apóia atividades culturais e mantém correspondência com suas congêneres no Brasil e de outros países do mundo.

Do seu quadro associativo fazem parte 40 sócios efetivos e perpétuos que são eleitos pelos associados. Estes analisam os candidatos e suas obras literárias e elegem quem deverá ocupar a cadeira vaga pelo falecimento do seu último ocupante.

Por fim, vale ressaltar que foi Domingos Antônio Raiol – o Barão de Guajará –conceituado e ilustrado intelectual vigiense, quem fundou nossa Academia Paraense de Letras, a terceira mais antiga do Brasil, antecedida apenas pela Academia Brasileira de Letras e pela Academia Cearense.

ACADEMICOS

CADEIRA Nº 01 – IVANILDO FERREIRA ALVES
PATRONO: Artur Otávio Nobre Viaria
OCUPANTES POSTERIORES: Manoel Lobato, Cândido Marinho da Rocha (Presidente de 1970 a 1974), Abelardo Santos e Rafael Costa.

CADEIRA Nº 02 – NAZARENO BASTOS TOURINHO
PATRONO: Álvares da Costa
OCUPANTES POSTERIORES: Misael Seixas e Wenceslau Costa

CADEIRA Nº 03 – ALCYR BÓRIS DE SOUZA MEIRA
PATRONO: Acrísio Mota (Sócio-Fundador)
OCUPANTES POSTERIORES: Remígio Fernandes, Elias Viana, Raul da Costa Braga e José Rodrigues da Silveira Netto.

CADEIRA Nº 04 – ZENO AUGUSTO BASTO VELOSO
PATRONO: Antônio Marques de Carvalho
OCUPANTE POSTERIORES: Eládio Lima, Romeu Mauriz e Otávio Mendonça.

CADEIRA Nº 05 – ANTONIO JOSÉ DE MATTOS NETO
PATRONO: Bento Miranda
OCUPANTES POSTERIORES: Rainero Maroja, Eldonor Magalhães Lima e Ildefonso Pereira Guimarães.

CADEIRA Nº 06 – LEONAM GONDIM DA CRUZ
PATRONO: Bezerra de Albuquerque
OCUPANTES POSTERIORES: Abelardo Leão Conduru e Arthur Napoleão Figueiredo.

CADEIRA Nº 07 – BENEDITO WILSON CORREIA DE SÁ
PATRONO: Barão de Guajará (Domingos Antônio Raiol – Sócio-Fundador)
Primeiro Presidente da Academia Paraense de Letras.
OCUPANTES POSTERIORES: João da Costa Palmeira (Presidente de 1937 a 1938), Ernesto Horádo Cruz (Presidente de 1954 a 1956 e de 1958 a 1962), Waldemar Henrique da Costa Pereira e Wilson Dias da Fonseca.

CADEIRA Nº 08 – GENGIS FREIRE DE SOUZA
PATRONO: Bruno Seabra
OCUPANTES POSTERIORES: José Carlos Flexa Ribeiro, Garibaldi Brasil, Levy Hall de Moura e José Guilherme de Campos Ribeiro.

CADEIRA Nº 09 – ÉDSON RAYMUNDO PINHEIRO DE SOUZA FRANCO
PATRONO: Barão de Marajó
OCUPANTES POSTERIORES: Alcebíades Buarque de Lima e Thoríbio Lopes.

CADEIRA Nº 10 – PEDRO MIGUEL ROUMIÉ
PATRONO: J. Barbosa Rodrigues
OCUPANTES POSTERIORES: Estevão de Oliveira, José Maria Hesketh Conduru, Augusto Ebremar de Bastos Meira e Carlos Alberto Rocque.

CADEIRA Nº 11 – JARBAS GONÇALVES PASSARINHO (Presidente de 1964 a 1967)
PATRONO: Carlos Nascimento
OCUPANTES POSTERIORES: Amazonas de Figueiredo e Avertano Rocha (Presidente de 1952 a 1954).

CADEIRA Nº 12 – SYLVIA HELENA TOCANTINS DE MELLO EDER
PATRONO: D. Antonio Macedo Costa
OCUPANTES POSTERIORES: J. Eustáquio de Azevedo, Paulo Oliveira e D. Alberto Gaudêncio Ramos (Presidente de 21.11.1985 a 3.5.1986).

CADEIRA Nº 13 – ORLANDO SALOMÃO ZOGHBI
PATRONO: D. Romualdo de Seixas
OCUPANTES POSTERIORES: D. Antonio de Almeida Lustosa, Murilo Menezes e Aláudio de Oliveira Melo.

CADEIRA Nº 14 – HÉLIO MOTA GUEIROS
PATRONO: Enéas Martins (Sócio-Fundador)
OCUPANTES POSTERIORES: Luís Barreiros (Presidente em 1913 e de 1931 a 1932), Miguel Pernambuco Filho e Carlos Augusto de Mendonça.

CADEIRA Nº 15 – DENIS OLIVEIRA GOMES CAVALCANTE
PATRONO: Ferreira Pena
OCUPANTES POSTERIORES: Raimundo Moraes, Paulo Eleuthétio Filho, José Coutinho de Oliveira e Victor Tamer.

CADEIRA Nº 16 – JOSÉ JURANDYR DE ARAÚJO BEZERRA
PATRONO: Frederico Rhossard (Sócio-Fundador)
OCUPANTE POSTERIOR: Carlos Marinho de Paula Barros.

CADEIRA Nº 17 – MARIA IZABEL DE OLIVEIRA BENONE
PATRONO: Felipe Patroni
OCUPANTES POSTERIORES: Ismaelino de Castro e Adalcinda Magno Camarão Luxardo.

CADEIRA Nº18 – AGILDO MONTEIRO CAVALCANTE
PATRONO: Gaspar Vianna
OCUPANTES POSTERIORES: Orlando Lima, Feliciano Seixas e Epílogo de Campos.

CADEIRA Nº19 – PAOLO RlCCI
PATRONO: Guilherme Miranda (Sócio-Fundador)
OCUPANTES POSTERIORES: Alves de Souza e Aloísio Alexandre Soares.

CADEIRA Nº 20 – VAGA
PATRONO: Inglês de Souza
OCUPANTES POSTERIORES: Alfredo Lamartine, lnocêncio Machado Coelho e Aldebaro Klautau e Benedicto Wilfredo Monteiro.

CADEIRA Nº 21 – CLÓVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO
PATRONO: Ignácio Moura
OCUPANTES POSTERIORES: Deodoro de Mendonça (Presidente de 1938 a 1940), Cióvis Silva de Moraes Rêgo.

CADEIRA Nº 22 – JOÃO PAULO DO VALLE MENDES
PATRONO: João Pedro de Figueiredo
OCUPANTES POSTERIORES: Alcides Gentil e Tomás Joaquim Celestino Nunes.

CADEIRA Nº 23 – NELLY CECÍLIA PAIVA BARRETO DA ROCHA
PATRONO: João Marques de Carvalho
OCUPANTES POSTERIORES: Apoliriário Moreira João Alfredo Mendonça, João Rodrigues Viana, Armando Bordallo da Silva e Edgar de Olinto Contente.

CADEIRA Nº 24 – HILMO DE FARIAS MOREIRA (Presidente de 1986 a 1996)
PATRONO: José Veríssimo
OCUPANTES POSTERIORES: Djard de Mendonça, Osvaldo Viana e Leônidas Monte.

CADEIRA Nº 25 – JORGE WILSON ARBAGE
PATRONO: Juvenal Tavares (Sécio-Fundador)
OCUPANTES POSTERIORES: Eduardo de Azevedo Ribeiro (Presidente de 1940 a 1945) e José Maria de Azevedo Barbosa.

CADEIRA Nº 26 – ACYR PAIVA PEREIRA DE CASTRO
PATRONO: João de Deus do Rêgo (Sócio-Fundador)
OCUPANTES POSTERIORES: Paulo Eleutério Sênior (Presidente do 1949 a 1951) e Líbero Luxardo.

CADEIRA Nº 27 – JÚLIO VICTOR DOS SANTOS MOURA
PATRONO: Júlio César Ribeiro de Souza
OCUPANTES POSTERIORES: Severino Silva, Edgar Proença, SiIvio Hall de Moura e Almir de Lima Pereira (Presidente de 2000 a 5.4.2003).

CADEIRA Nº 28 – JOSÉ UBIRATAN DA SILVA ROSÁRIO
PATRONO: Leopoldo Souza
OCUPANTES POSTERIORES: Paulo Maranhão, Paulo Maranhão Filho e Pedro José Mavtin de Mello.

CADEIRA Nº 29 – MANOEL JOSÉ DE MIRANDA NETO
PATRONO: Múcio Javrot
OCUPANTES POSTERIORES: Acilino de Leão Rodrigues (Presidente de 1930 a 1931, de 1932 a 1933 e de 1945 a 1949), Júlio Colares, Ernesto Bandeira Coelho e Mário Dias Teixeira.

CADEIRA Nº 30 – ÁPIO PAES CAMPOS COSTA (Cônego)
PATRONO: Manoel Barata
OCUPANTE POSTERIORES: H. Jorge Hurley.

CADEIRA Nº 31 – JOSÉ ILDONE FAVACHO SOEIRO
PATRONO: Medeiros Lima
OCUPANTES POSTERIORES: Martinho Pinto e Inácio de Souza Moitta.

CADEIRA Nº 32 – ALONSO ROCHA (Raimundo Alonso Pinheiro Rocha)
PATRONO: José da Natividade Lima
OCUPANTES POSTERIORES: Olavo Nunes e Bruno de Menezes (Presidente de 1956 a 1958).

CADEIRA Nº 33 – SALOMÃO LARÊDO
PATRONO: Olintho José Meira
OCUPANTES POSTERIORES: Augusto Meira e Cécil Meira.

CADEIRA Nº 34 – ROBERTO MONTEIRO DE CARVALHO
PATRONO: Paulino de Brito
OCUPANTES POSTERIORES: Heliodoro de Brito (Presidente de 1928 a 1930), Santana Marques e Inocêncio Machado Coelho.

CADEIRA Nº 35 – JOSÉ WILSON MALHEIROS DA FONSECA
PATRONO: Santa Helena Magno
OCUPANTES POSTERIORES: Cursino Louteiro da Silva e Daniel Queirna Coelho de Souza.

CADEIRA Nº 36 – PEDRO DE BRITO TUPINAMBÁ
PATRONO: Terencio Porto
OCUPANTES POSTERIORES: Augusto Correa Pinto Filho, José Rodrigues Pinagé e Orlando Chicre Miguel Bitar.

CADEIRA Nº 37 – OCTAVIO AVERTANO DE MACEDO BARRETO DA ROCHA
PATRONO: Teodoro Rodrigues (Sócio-Fundador)
OCUPANTES POSTERIORES: José da Rocha Moreira, José Sampaio de Campos Ribeiro (Presidente de 1951 a 1952 e de 1967a 1970).

CADEIRA Nº 38 – GEORGENOR DE SOUSA FRANCO FILHO
PATRONO: Luis Tito Franco de Almeida
OCUPANTES POSTERIORES: Osvaldo Orico (Presidente de 1936 a 1937) e Georgenor de Sousa Franco (Presidente de 1962 a 1964 e de 1974 a 20.11.1985).

CADEIRA Nº 39 – JOÃO CARLOS PEREIRA
PATRONO: Vilhena Alves (Sócio-Fundador)
OCUPANTES POSTERIORES: Cupertino Contente (padre), Otávio Meira e Clóvis Meira (Presidente de 1996 a 2000).

CADEIRA Nº 40 – JOSÉ DE RIBAMAR LIMA DA FONSECA
PATRONO: Vespasiano Ramos
OCUPANTES POSTERIORES: Elmano Queiroz, Luis Teixeira Gomes (Jaques Flores) e Silvio Meira.

Fonte:
Academia Paraense de Letras

3 Comentários

Arquivado em Academias e Associações

Rebra (Rede de Escritoras Brasileiras)

O que é a Rebra

Rede de Escritoras Brasileiras — REBRA — é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que pretende reunir em associação o maior número de escritoras de nosso país que tenham compromisso público com a literatura, a cultura e a justiça social, entendendo que as idéias exprimidas pela palavra escrita tem a força de modificar a sociedade humana. E é justamente esse o principal objetivo e a missão da REBRA: o aprimoramento da sociedade brasileira em particular e da humanidade em geral, por meio da divulgação da palavra da mulher.

Foi fundada em 8 de março de 1999, para tentar corrigir a grande injustiça que as mulheres escritoras brasileiras, em particular, e as mulheres brasileiras, em geral, sofreram e continuam sofrendo ao serem permanentemente excluídas dos registros históricos de nossa sociedade.

Trabalham em conjunto com a organização mundial Women’s WORLD – Women’s World Organization for Rights, Literature and Development, com sede nos Estados Unidos da América.

No âmbito Latino-Americano, funciona também em parceria com a RELAT — Red De Escritoras Latinoamericanas, sediada no Peru e atuante nos países da América do Sul e México.

FINALIDADES

1. Proporcionar mútuo conhecimento e rápida troca de informações entre as escritoras mulheres do Brasil.

2. Divulgar as obras de suas associadas – nacional e internacionalmente – por meios eletrônicos e convencionais.

3. Manter viva, na memória cultural brasileira, as obras de nossas escritoras já falecidas, divulgando a história da literatura feminina do Brasil.

4. Desenvolver projetos literários, tais como: cursos, encontros, simpósios, concursos e congressos, assim como promover publicações visando as finalidades acima descritas.

5. Criar, em parceria com a iniciativa privada ou com órgãos governamentais, no âmbito nacional ou internacional, mecanismos que estimulem o mercado da literatura feminina, em particular, e da literatura em geral.

6. Expor a literatura brasileira feita por mulheres para o mundo inteiro, com o objetivo de modernizar e globalizar sua divulgação para o mercado literário.

7. Fazer valer os direitos da mulher escritora a um tratamento justo e igual ao dos homens escritores.

8. Manifestar-se publicamente todas as vezes que seus princípios sejam feridos.

9. Manter e ampliar laços de solidariedade e amizade entre mulheres que se ocupam do mesmo ofício e alimentam os mesmo ideais.

PRINCÍPIOS

1. Defender permanentemente os direitos universais da mulher.

2. Defender permanentemente os direitos do ser humano à liberdade de expressão.

3. Propiciar o exercício da solidariedade e da fraternidade sem qualquer restrição.

4. Promover o respeito e a preservação do patrimônio cultural da humanidade e do Brasil.

5. Promover o respeito à preservação do planeta e do meio ambiente.

6. Repudiar qualquer forma de violência à vida humana.

7. Repudiar publicamente qualquer forma de preconceito, velada ou explícita, ao gênero feminino.

8. Repudiar qualquer forma de preconceito de cor, raça, credo e gênero.

9. Lutar por justiça e igualdade, visando o bem estar do ser humano.

SERVIÇOS DISPONÍVEIS

01. HOMEPAGE, A GRANDE VITRINE MUNDIAL:

Todas as associadas da REBRA ganham um site trilíngüe (português – inglês – espanhol) na Internet, contendo foto, biografia, bibliografia e um pequeno texto de sua autoria, no qual a escritora poderá alterar seus dados e o conteúdo de sua própria página, através da “Área da Escritora”. Esse site será conectado ao site geral da associação e exposto ao mundo inteiro. Servirá como referência para agentes literários, editores, professores, leitores, interessados em lusofonia em geral. Dessa forma, a literatura feminina do Brasil será universalizada.

02. APRESENTAÇÃO VIRTUAL:

Uma vez construída a homepage de cada associada, será apresentada virtualmente a todas colegas escritoras por esse Brasil afora, para que, assim, possamos nos conhecer e interagir umas com as outras. Da mesma forma, será apresentada também para uma lista de 30.000 e-mails, pertencentes a profissionais da área literária do país e do exterior. Além disso, a página pessoal de cada sócia aparecerá randomicamente, em destaque na nossa página frontal: http://www.rebra.org.

03. INFORMAÇÃO:

Todas as associadas receberão, por correio eletrônico, notícias interessantes da área literária, como por exemplo: notícias de concursos, seminários, congressos, encontros, agentes literários, editores, etc.,

SONHOS E PROJETOS

01. ASSESSORIA JURÍDICA:

A REBRA planeja oferecer orientação jurídica, indicando às suas associadas, escritórios de advocacia de alto nível, especializados em direitos autorais.

02. NÚCLEOS ESTADUAIS:

Dentro de suas metas principais, a REBRA pretende organizar núcleos de escritoras associadas em todos os estados do Brasil. Logicamente, isso não poderá ser feito do dia para a noite. No entanto, já temos em andamento os núcleos estaduais do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e do Paraná.

03. PATROCÍNIO:

Conseguir patrocínio para promover bolsas de trabalho e concursos literários para as associadas, junto ao governo e iniciativa privada usando as diversas leis de benefícios fiscais.

04. RESGATE HISTÓRIA DA LITERATURA FEMININA NO BRASIL:

Expor – pela Internet – biografias e obras das mais importantes escritoras brasileiras que já se foram, cujas presenças estão sendo esquecidas por falta de dedicação da própria sociedade ao nosso patrimônio imaterial.

05. FEIRA DE LIVROS FEMININOS – São Paulo

06. CONGRESSO LATINOAMERICANO DE ESCRITORAS.

DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente e Fundadora : Joyce Cavalccante
Romancista. Contista. Jornalista.

Secretária/Sócia Fundadora: Kátia Abud
Professora Doutora. Historiadora. Escritora.

Tesoureira / Sócia Fundadora : Sabine Cavalcante
Psicóloga. Contista.

SÓCIAS HONORÁRIAS

Lygia Fagundes Telles
Contista. Romancista.
Membro da Academia Brasileira de Letras

Nélida Piñon
Contista. Romancista.
Membro da Academia Brasileira de Letras
Ex-presidente dessa instituição

Nelly Novaes Coelho
Crítica Literária. Dicionarista.
Ex-presidente da Associação Paulista de Críticos de Arte.

Kina De Oliveira
Jornalista, psicóloga e escritora.
Presidente Honorária da AJEB
Associação das Jornalistas e Escritoras do Brasil.

Isaura Fernandes
Escritora, jornalista, poeta e artista plástica.
Graduada em Comunicação e Semiótica

Ana Mae Barbosa
Doutora em Arte-Educação
Ex-diretora do Museu de Arte Contemporânea(MAC-USP)
Presidente da International Society of Education through Art (InSea).

Rosely Boschini
Editora e presidente da CBL-Câmara Brsileira do Livro

MEMBROS HONORÁRIOS

João Scortecci
Editor. Poeta.

Steve F. Butterman
PHD – University of Miami, Fl – USA

Lúcio Alcântara
Médico, político e poeta

Claudio Pereira
Produtor cultural

Francisco Souto
Jornalista

Humberto Cavalcante
Empresário, Presidente do Ideal Clube

Danilo Santos De Miranda
Diretor Geral do SESC

Celso De Alencar
Poeta

Sergio Braga
Livreiro

João Soares
Escritor e empresário

Ednilo Soarez
Professor,empresário e escritor

Inácio De Loyola Brandão
escritor e jornalista

José Neûmane Pinto
Escritor e jornalista

REPRESENTANTES INTERNACIONAIS

Maria De Lourdes Leite
Portugal

Isabel Ortega
Espanha

Verônica Cavalcanti Esaki
Estados Unidos

Elza Suguitame
Japão

Mariana Brasil
Itália

Claudia Pacce
Nova Zelândia

Mara Freitas Herrmann
Alemanha

Adalgisa Muniz
Holanda

Regina Von Arx
Suiça

Diva Pavesi
França

Jacilene Brataas
Noruega

REPRESENTANTES NACIONAIS

Alcinéa Cavalcante
Amapá

Nilze Costa E Silva
Ceará

Sylvia Pellegrino
Paraná

Neida Rocha
Santa Catarina

Regina Lyra
Paraiba

Célia Labanca
Pernambuco

Maria Abadia Silva
Goiás

Martha Serrano
Bahia

PARA SE ASSOCIAR

INSTRUÇÕES PARA ASSOCIAR-SE

Para associar-se à Rede de Escritoras Brasileiras, você precisa preencher as seguinte condições:

1) Ser do sexo feminino.

2) Concordar e praticar os princípios que regem a nossa organização.

3) Ser brasileira nascida ou naturalizada; ou estrangeira que conheça e trabalhe com a língua portuguesa, no que se refere aos assuntos da cultura feminina brasileira.

4) Ser escritora publicada ou ainda inédita, tanto faz, com textos produzidos nas diversas áreas do conhecimento .

5) Ou então ser uma mulher que tenha contribuído notoriamente para a cultura literária brasileira.

Se você satisfaz essas condições e gostaria de se inscrever como associada e colaboradora da REBRA, assim como gozar dos benefícios de seus serviços e participar de seus eventos, preencha online todas as linhas do formulário de inscrição e o envie para nossa apreciação, clicando no botão que está no inferior desta página.

CONTRIBUIÇÃO ANUAL

A REBRA é uma associação não governamental e sem fins lucrativos. Mantém-se com eventuais doações de pessoas físicas ou jurídicas e, principalmente, com a contribuição anual de suas associadas, que é de R$200,00 (duzentos reais) ao ano.

Essa quantia deverá ser paga até quinze dias após a associada ter recebido a carta de boas vindas, como resposta ao seu formulário de inscrição. Nessa carta estão todas as informações bancárias necessárias ao procedimento. Caso contrário, ela ainda não será uma associada, e portanto, não terá direito aos benefícios de nossos serviços. Seu e-mail, no entanto, passará a fazer parte de nossa lista de divulgação.

Os seguintes vencimentos dessa contribuição se farão na data exata (dia e mês) em que completar anos a inscrição de cada associada.

Antes da anuidade de cada associada vencer, ela receberá um lembrete com orientações para proceder ao próximo pagamento.

Após efetuado o pagamento, cópia do comprovante do depósito bancário deve ser enviado à REBRA, constando a identificação com nome e número de inscrição da associada, por e-mail, correio ou fax, para nosso controle contábil e para que lhe seja enviado um recibo dedutível do imposto de renda.

O valor da contribuição anual foi obtido em 25 de janeiro de 2010. Qualquer reajuste confirmar em contatos: http://rebra.org/index.php?pg=rebramail.php

Fonte:
http://rebra.org/

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia Sergipana de Letras

A Academia Sergipana de Letras é a instituição literária sergipana que tem por finalidade o cultivo e o desenvolvimento das letras em geral e colaborar na elevação das artes e da cultura do Brasil e, de modo particular em Sergipe.

Foi criada segundo o modelo da Academia Brasileira de Letras, por iniciativa do poeta Antônio Garcia Rosa e de outros intelectuais sergipanos, destacando-se, entre eles, José de Magalhães Carneiro, Cleomenes Campos, José Augusto da Rocha Lima, Rubens Figueiredo, Monsenhor Carlos Costa, Clodomir Silva e Manuelito Campos.

A Academia tem uma história toda especial, pois sucedeu à Hora Literária, instituição recreativa, fundada em 1º de abril de 1919, depois transformada em sociedade literária de caráter acadêmico autônoma, por decisão da Assembléia Geral de 17 de julho de 1927.

A Hora Literária tinha como objetivos a promoção do estudo; o envolvimento intelectual do cidadão e a difusão do pensamento.

Cumpria, a Hora Literária, as suas metas, quando o movimento em prol da fundação da Academia consolidou-se, principalmente a partir de 13 de abril de 1929, quando deliberou-se que para a composição do quadro acadêmico, ficariam mantidos os acadêmicos que pertenciam à Hora Literária.

Assim, a 1º de junho de 1929, a Hora Literária convertia-se na Academia Sergipana de Letras, dando grande brilho às letras sergipanas. Seu primitivo estatuto criou 16 cadeiras para os seus sócios acadêmicos, todas patrocinadas por sergipanos ilustres, já, falecidos, na seguinte ordem: Tobias Barreto, Silvio Romero, Fausto Cardoso, Bitencourt Sampaio, Ivo do Prado, Gumercindo Bessa, Curvelo de Mendonça, Felisbelo Freire, Maximino Maciel, Lapa Pinto, Maria Perdigão, Severiano Cardoso, Frei Luiz de Santa Cecilia, Horácio Hora, Armindo Guaraná e Pedro de Calazans.

Segundo o mesmo estatuto, para ocupá-las foram considerados sócios acadêmicos, com posse de todos os direitos inerentes à dignidade do cargo e das funções, os poetas Antônio Garcia Rosa, Cleomenes Campos, Etelvina Siqueira e Hermes Fontes; escritores José de Magalhães Carneiro, Ranulfo Prata, Manuelito Campos, Rubens de Figueiredo, Clodomir Silva e Gilberto Amado; filológo e orador José Augusto da Rocha Lima; oradores D. Antônio Cabral e Monsenhor Carlos Costa; pedagogos Manuel Santos Melo e Helvécio Andrade.

Posteriormente, foram integrados os 24 membros restantes, a exemplo da Academia Brasileira de Letras, constituindo, dessa maneira, o corpo dos 40 imortais. A Academia passou a adotar, como logomarca, uma coroa de louros, formada de dois ramos, presos por um laço de fita, tendo ao centro o mapa de Sergipe, dentro do qual consta a divisa: “Dare lumina terris” (Dar luz a terra), – tudo encimado por uma estrela pentagonal.

Em 1931, o Sodalício estava composto de 40 membros efetivos e de 20 correspondentes. Como patronos das cadeiras criadas, estabeleceu-se a seguinte ordem: Tobias Barreto, Silvio Romero, Fausto Cardoso, Bitencourt Sampaio, Ivo do Prado, Gumercindo Bessa, Curvelo de Mendonça, Felisbelo Freire, Maximino Maciel, Lapa Pinto, Lima Junior, Severiano Cardoso, Frei Santa Cecília, Horácio Hora, Armindo Guaraná, Ascendino Reis, Pedro de Calazans, Vigário Barroso, Pereira Barreto, Coelho e Campos, Caldas Júnior, Martinho Garcez, Ciro Azevedo, Pedro Moreira, Dias de Barros, Monsenhor Fernandes da Silveira, Manuel Luiz, Conselheiro Orlando, Jackson Figueiredo, José Jorge de Siqueira, José Maria Gomes de Souza, Oliveira Ribeiro, Guilherme Rebelo, Joaquim Fontes, Conselheiro Aranha Dantas, Baltazar Gois e Brício Cardoso.

Nos anais do Cenáculo, figuram como primeiros ocupantes das cadeiras, renomados homens de letras, a começar por Antônio Garcia Rosa, Magalhães Carneiro, Cleómenes Campos, José Augusto da Rocha Lima, D. Antônio Cabral, Gilberto Amado, Ranulfo Prata, Manuelito Campos, Rubens Figueiredo, Artur Fortes, Costa Filho, Monsenhor Carlos Costa, Clodomir Silva, Santos Melo, Helvécio de Andrade, Hermes Fontes, Oliveira Teles, D. Mário Vilas Boas, Pìres Wynne, Alfeu Rosas, Maurício Cardoso, João Passos Cabral, Prado Sampaio, Julio Albuquerque, Carvalho Neto, Florentino Menezes, Nobre de Lacerda, Gervâsio Prata, Abelardo Cardoso, Enock Santiago, João Esteves da Silveira, Edson Ribeiro, Humberto Dantas, Olegário e Silva, Josué Silva, Augusto Leite, Hunaldo Santaflor Cardoso, Pedro Machado, Marcos Ferreira de Jesus, Zózimo Lima, Epifânio Dória.

Passaram, também, pelos assentos da Academia, expressões culturais do porte de José da Silva Ribeiro Filho, Freire Ribeiro, Garcia Moreno, Exúpero Monteiro, Abelardo Romero, Jorge Neto, Gonçalo Rolemberg Leite, Sebrão Sobrinho, Clodoaldo de Alencar, Felte Bezerra, Severino Pessoa Uchôa, Renato Mazze Lucas, Urbano Neto, Monsenhor Domingos Fonseca, José Olino de Lima Neto, Orlardo Vieira Dantas, José Augusto Garcêz, Benedito Cardoso, João Fernandes de Britto, José Maria Rodrigues Santos, Antônio Garcia Filho, Núbia Nascimento marques e D. José Brandão de Castro.

As reuniões da Academia, a partir de 1932, aconteceram na Sala da Ordem dos Advogados do Brasìl, Seccional de Sergipe, localizada no antigo Palácio da Justiça, à Praça Olympio Campos, onde atualmente funciona a Procuradoria Geral do Estado; mudou-se, depois para o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, à rua Itabaianiriha, já que, praticamente todos acadêmicos eram, também, sócios dessa modelar instituição cultural.

No início da década de 70, as reuniões da Academia foram mais uma vez transferidas. Desta feita, graças aos trabalhos desenvolvidos pelos acadêmicos Severino Uchôa, então Presidente, e Emmanuel Franco, as tertúlias acadêmicàs passaram a ter lugar no vasto salão do primeiro andar da antiga iblioteca Pública, hoje Arquivo Público do Estado, à Praça Fausto Cardoso. E aí viveu ela por alguns anos, até que foi desalojada e transferida para o sobrado em que funcionou, antigamente, o Colégio Tobias Barreto, localizado na rua Pacatuba, 288, o qual, aliás, é um dos últimos exemplares da arquitetura civil do início do século, em nossa cidade. Como se vê, não foram fáceis esses longos anos de existência da Academia, já que para começar, não possuía casa. Ultimamente, porém, o tratamento melhorou e o Governo do Estado vem mantendo, com a instituição cultural, um pacto de uso do prédio público, numa total parceria, uma vez que ambos estão comprometidos com as ações de promoção, difusão e intercâmbio das atividades culturais e artísticas de Sergipe.

A Academia no curso dos seus 71 anos de existência tem sido reconhecida pela sociedade sergipana como a entidade cultural responsável pelo estímulo do movimento intelectual do Estado e, como tal, tem merecido do Poder Público e da iniciativa privada, as melhores atenções, sempre voltadas para a consecuçáo dos seus objetivos, na incessante busca do desenvolvimento cultural e social do povo sergipano.

A Academia Sergipana de Letras é reconhecida, também, como a mals democrática das Academias do País, pois, em seu quadro, abriga não só literatos, como homens de artes, humanistas e cientistas, dando, assim, uma ênfase especial à cultura em geral, cumprindo, destarte, as suas finalidades estatutárias.

Com efeito, na atualidade, as cadeiras acadêmicas estão ocupadas de figuras de todos os segmentos culturais do Estado. Entre os poetas, figuram: Santo Souza, Hunald de Alencar, Wagner Ribeiro, José Abud, Eunaldo Costa, Carlos Britto e Carmelita Fontes; cientistas: Emmanuel Franco, Walter Cardoso e Eduardo Garcia; escritores: José Amado Nascimento, Clodoaldo de Alencar Filho, Mário Cabral, D. Luciano Cabral Duarte, José Bonifácio Fortes Neto, Luiz Antonio Barreto, Manoel Cabral Machado, Acrísio Torres de Araújo, Francisco Guimarães Rollemberg, João Alves Filho e Maria Lígia Madureira Pina; historiográfos: Maria Thetis Nunes, Ariosvaldo Figueiredo, José Silvério Leite Fontes e Luiz Fernando Ribeiro Soutelo; juristas: José Anderson Nascimento, Luiz Pereira de Melo, Luiz Garcia, Luiz Rabelo Leite, Artur Oscar de Oliveira Déda, Luiz Carlos Fontes de Alencar e Acelino Pedro Guimarães; filólogos Ofenísia Soares Freire e João Evangelista Cajueiro; orador e escritor: João de Seixas Dória e artista plástico e escritor João Gilvan Rocha.

Numa ação de grande incentivo, o saudoso ex-Presidente Antônio Garcia Filho, criou a 25 de agosto de 1984, o Movimento de Apoio Cultural da Academia Sergipana de Letras, centro de reunião de intelectuais sergipanos que, dia a dia, aprimoram os seus conhecimentos. O MAC tem prestado relevantes serviços à Academia e à vida cultural do Estado, valendo destacar o incessante trabalho desenvolvido pelo seu coordenador, jornalista José Ferreira Lima, secundado por Lauro Rocha de Lima, Cléa Maria Brandão Mendes, Sergival Silva, Malba Maria Eng de Almeida, Araripe Coutinho, Luzia Maria da Costa Nascimento e Maria Luiza Martins Caldas Prado. A importância desse Movimento Cultural, no cenário acadêmico, foi confirmada, de forma unânime, com a eleição e posse de dois dos seus integrantes, para cadeiras acadêmicas: Acelino Pedro Guimarães e Maria Lígia Madureira Pina e a recente eleição de José Lima de Santana.

Entre as atividades da Academia figuram palestras, cursos, concursos literários, seminários, além da publicação da Revista e de livros de autores sergipanos. Promove, ainda, a preservação e a divulgação da Literatura e de outras manifestações culturais, mantendo intercâmbios com entidades culturais brasileiras e estrangeiras, para o desenvolvimento cultural do povo sergipano.

(José Anderson Nascimento – Presidente)

Fontes:
http://www.wagnerlemos.com.br/
http://www.asl-se.org.br

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações, Sergipe

Academia Nevense de Letras, Ciências e Artes

Inspirada em sentimentos humanistas de homens abnegados, devotados ao escrever uma nova literatura, produzida na cidade que viveram e muito respeitaram, nasceu uma associação cultural, voltada para a literatura, as ciências e as artes.

A ANELCA nasceu como ANEL – Academia Nevense de Letras, fundada em 02 de outubro de 1999, pelos escritores Mauro José de Morais, professor e poeta e Maurílio Laureano da Silva, advogado, na cidade de Ribeirão das Neves – MG. O Prof. Mauro identificou na cidade muitos moradores que exerciam o escrever com gosto e esmero, onde os convidaram para a fundação de uma Academia de Letras.

Tempo memorável! Danilo Horta! Adão Ventura! Aquiles Marciano! Tantos escritores simples e bons, que efetivaram a fundação da Academia Nevense de Letras – ANEL.

Muitos fatos relevantes marcaram a evolução desta entidade. Visitas de outros homens que também amam a literatura, Murilo Badaró, Presidente da Academia Mineira de Letras, Teresinka Pereira, Presidenta da International Writers and Artists Association – IWA, Silvia Araújo Motta, Presidenta do Clube Brasileiro da Língua Portuguesa, dentre tantos outros.

Em 2005 foi necessário abrir as portas e janelas para os cientistas e artistas da cidade, assim de quarenta cadeiras passaram a cem, modificaram para ANELCA.

A ANELCA, hoje, pode se gabar de dizer que já revelou grandes talentos humanos. A Academia possui 100 cadeiras nos seus diversos segmentos, sendo que as do número 1 ao número 40 pertencem à área de literatura; as do 41 ao 70, a acadêmicos do segmento científico; e as do 71 ao 100, ao segmento artístico.

Vale destacar ainda que, no tocante às artes, a ANELCA conta hoje com representantes da capoeira, da música, atores, atrizes, artistas e cineastas.

Dentre os projetos desenvolvidos, o Centro Cultural da ANELCA Professor Adauto Junqueira Rebouças, com uma valiosa biblioteca, composta por mais de 20 mil volumes à disposição da comunidade nevense. A Escola de Novos Escritores da ANELCA, coordenada pelo Acadêmico Carlos Martins, que desponta como oportunidade ímpar para aqueles que se dedicam à arte da escrita.

Destaque para o trabalho da ilustre Patrona Oficial da ANELCA, a Sra. Ilka Maria Munhoz Gurgel, eterna educadora, que deixou uma rica contribuição social, educacional e cultural.

Acadêmicos

Cadeiras – Membros
01 Mauro José de Morais
02 Maurílio Laureano da Silva
03 Carlos Martins dos Santos Jr.
04 Eunice Ferreira Guimãres de Byrne
05 Maria do Carmo Coelho
06 Marisa de Fátima Santos Nascimento
07 Rosana Maria Cerqueira
08 Márcia de Jesus Souza
09 Silvania Bento
10 Leônidas Rodrigues Santos
11 João Batista de Paula
12 Antonio Domingos
13 Lourdes Garcia Brandão
14 Delba Avelar Menezes
15 José Marcos Rocha Morais
16 Rogério Munhoz Costa
17 Aparecida Luzia Teixeira Carneiro
18 Fernanda Pereira Gonçalves
19 Isabel Passos Eller
20 Ricardo Ramos Cruz
21 Jean Santos Otoni
22 João Alvânio Costa
23 Éder Fernandes Costa Lima
24 Graziella Aparecida Pousa
25 Wanderley Márcio Teixeira
26 Oswaldo Rodrigues França
27 Pedro Artur Alves da Silva
28 Cleusa Lúcia Oliveira Abrão
29 José de Ribamar Lima
30 Nair Albertini
31 Cláudio de Souza
32 Emídio Antônio de Souza
33 Rita de Cássia Silva Oliveira
34 André Luiz de Almeida
35 Rita de Cássia Pereira Souza
36 Jonas Vital da Silva
37 Sirlene Trindade Nogueira
38 Hermínio Neves de Jesus
39 Ednalva Amélia de Jesus
40 Andréia Patrícia de Souza

Fontes:
http://ribeiraodasneves.net/blogs/detalhe.php?id=184
http://site.anelca.com.br/
http://www.animeneves.com.br/anelca.htm

1 comentário

Arquivado em Academias e Associações, Minas Gerais, Ribeirão das Neves

Academia de Letras (Objetivo)

As Academias de Letras têm como objetivo:

Congregar as pessoas que se dediquem as atividades literárias e artísticas nas mais diversas formas de expressão.

Promover, divulgar e apoiar atividades literárias e artísticas.

Praticar o intercambio com entidades congênitas no Brasil e exterior.

Os lugares ocupados pelos membros efetivos, chamados “Cadeiras” são vitalícios.

Não pode haver pressa no preenchimento de lugares vagos e quando alguém é convidado é porque já foi longa e cuidadosamente avaliado.

Quando alguém se candidata a um cargo vago passa pelo mesmo critério podendo ou não ser aceito e os acadêmicos (membros efetivos) tratam-se por “confrades” e “confreiras” e devem procurar, na medida do possível, manter entre eles uma evidência uma convivência social, importante para um convívio vitalício além do que, faz parte do espírito acadêmico desde a criação das academias.

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações, Curiosidades

Academia de Letras e Artes de Pato Branco (ALAP)

HISTÓRIA

Após contatos com o Presidente da Academia de Letras do Paraná em Curitiba, Dr. Túlio Vargas, incentivador da instalação de academias em cidades do interior do Estado, a pedido do Prefeito de Pato Branco, Clóvis Santo Padoan e do Diretor do Departamento Municipal de Cultura, Adair Kill, em dezembro de 2000, reuniram-se, numa das salas da FADEP, vários escritores, poetas e artistas com o propósito de fundar uma Academias de Letras e Artes em Pato Branco, com o apoio do Departamento de Cultura.

Várias reuniões foram feitas na FADEP e no Departamento Municipal de Cultura, sendo constituída uma diretoria provisória em 25 de janeiro de 2001, ficando Valério Borges da Silveira como presidente e passaram a se reunir às terças-feiras. A comissão, sob orientação de Tulio Vargas e da acadêmica Lucy Salete Bortolini Nazaro Presidente da Academia Palmense de Letras em seu trabalho de constituição da entidade, selecionaram-se mais acadêmicos, solicitando seus currículos para preenchimento das cadeiras propostas e elaboraram-se o regimento interno e os estatutos. Sete cadeiras foram ocupadas com acadêmicos já pertencentes à Academia Palmense de Letras, sendo 5 deles residentes em Pato Branco. Foram ocupadas as cadeiras até o número 27, ficando as demais para serem ocupadas oportunamente. As pesquisas na escolha dos patronos prosseguiram, devendo-se buscar pessoas envolvidas no pioneirismo e desbravamento de Pato Branco e região. Serviu como base a pesquisa dos professores Sittilo Voltolini e Neri França Fornari Bocchese sobre o histórico da cidade e região, já iniciada seis anos antes. Concomitantemente foram também escolhidos os membros honorários e beneméritos, também com a ajuda do Departamento Municipal de Cultura, levando-se em conta o que já estava determinado nos estatutos.

Concorreram para elaboração do brasão da Academia Andréa Barbosa Barão, Eloy de Lima e Cristiane Campestrini, tendo sido escolhida a proposta apresentada por esta última, que, em seguida, criou também a bandeira, com base no modelo do brasão. Em reunião do dia 10 de abril de 2001, ficou decidido que a efetivação da Academia seria no dia 22 de junho do mesmo ano, devendo, se aprovada, ser empossada a diretoria, no dia da instalação, no teatro municipal Naura Rigon. A esta solenidade compareceram representantes de outras academias, autoridades militares e civis, religiosos e representantes da sociedade dos mais diversos setores. A posse foi efetivada pelo presidente da Academia de Letras do Paraná e o orador foi o Frei Nelson Rabelo.

A Academia de Letras e Artes de Pato Branco teve sua sede em sala da própria Fundação Cultural até o final do ano de 2002 e, em janeiro de 2003, passou para Biblioteca Pública Naura
Rigon, com reuniões fora de seu horário de expediente.

O grande projeto, para logo após o lançamento da Revista, será conseguir sede própria, mesmo que seja em comodato, em sala ou imóvel municipal. Desde sua instalação, a ALAP tem contado com o apoio do jornal local, o Diário do Povo, para publicação de sua coluna semanal, redigida pela Comissão Permanente de Editoração que continua a mesma já em 2º mandato.

A ALAP possui ainda um mapeamento cultural do Sudoeste do Paraná com um questionário especifico distribuído em todos departamentos de cultura dos municípios, elaborado pelo acadêmico Antônio Reginaldo Maciel Freire. Como Diretor da Comissão Permanente de Editoração, teve ainda ele o projeto de edição da Revista Alap aprovado pelos acadêmicos, no qual foram todos incluídos como participantes diretos, elaborando trabalhos literários e/ou artísticos nas páginas dedicadas aos Patronos. Faz parte ainda do conteúdo da revista breve histórico das Academias, desde a Grécia antiga até os dias atuais, como já publicamos ainda em julho de 2001, assim como resumo bibliográfico sobre os membros honorários e beneméritos da ALAP.

Todos os currículos dos acadêmicos publicados na 1ª revista da ALAP foram fornecidos por eles próprios, tendo os redatores respeitado suas próprias informações. No lançamento da 1ª revista, também se lança um site em que consta o mesmo material que figura na revista, acrescido de material de divulgação de trabalhos literários e artísticos dos acadêmicos residentes em Pato Branco que tenham um terço de freqüência (4 presenças), nos últimos 12 meses, a contar da data em que se queira divulgar as produções; um sexto (2), para os que moram entre 100 e 150 km; e uma participação em reunião ordinária ou em uma solenidade importante da ALAP, no período de dois anos para os que moram a mais de 150 km. Isso tem a finalidade de incentivar maior participação e integração do acadêmico a Academia.

Busca ampliar os próprios conhecimentos em torno de assuntos culturais, muitas vezes aproveitando o próprio potencial dos acadêmicos, com palestras, como as já apresentadas sobre Oratória, Elaboração de Projetos e tantos outros assuntos importantes que hão de vir, nos 20 minutos do ESPAÇO DO ACADÊMICO em todas as reuniões mensais, e com possível publicação posterior, podendo alguns deles fazer parte de protocolos para atividades da própria
Academia.

Como já se fez referência, com o lançamento desta revista será lançado um site com a revista na íntegra além de maior espaço para outras divulgações e atualização permanente. Será lançado também o 1º concurso literário da ALAP, assim como o questionário para o mapeamento cultural do Sudoeste do Paraná elaborado pelo acadêmico Antonio Reginaldo Maciel Freire e ainda será efetuada a admissão do Sr. Carlos Antonio de Almeida Ferreira como novo membro efetivo da ALAP, o 1º após sua instalação.

ACADÊMICOS

Cadeira Nº 01 Valéria Borges da Silveira
Cadeira Nº 02 Aline Lionço Dal Molin Juglair
Cadeira Nº 03 Victor Hugo Ribeiro
Cadeira Nº 04 Neri França Fornari Bocchese
Cadeira Nº 05 Sittilo Voltolini
Cadeira Nº 06 Nelson Rabelo
Cadeira Nº 07 Lucy Salete Bortolini Nazaro
Cadeira Nº 08 Luiza Josefina Varaschin
Cadeira Nº 09 Nery de Mello
Cadeira Nº 10 Gilbert Antonio Rodrigues dos Santos
Cadeira Nº 11 Sinésio Pereira Chueiri
Cadeira Nº 12 Rudi Luiz Bodanese
Cadeira Nº 13 Luciane Nunes Pretto
Cadeira Nº 14 Cleria Jaeger
Cadeira Nº 15 Antônio Reginaldo Maciel Freire (Presidente da ALAP)
Cadeira Nº 16 Jõao Maria Alves de Paula
Cadeira Nº 17 Eloy de Lima
Cadeira Nº 18 Eliane Somacal Marcondes Gauze
Cadeira Nº 19 Cristiane Campestrini
Cadeira Nº 20 Antônio Augusto Favetti
Cadeira Nº 21 Osmar Rubens Camargo
Cadeira Nº 22 Jurema Edy Pereira
Cadeira Nº 23 Luiz Geraldo Mazza
Cadeira Nº 24 Maria Genoveva Argenton
Cadeira Nº 25 Neli Dall’Agnol
Cadeira Nº 26 Marta Beatriz dos Santos Dall’Igna
Cadeira Nº 27 Adélia Maria Woellner
Cadeira Nº 28 Carlos Antônio de Almeida Ferreira
Cadeira Nº 29 Adriana dos Santos Auzani
Cadeira Nº 30 Elizabeth Maria Bodanese (Presidente da ALAP)
Cadeira Nº 31 Luís Veras Filho

Fonte:
– trecho do Texto da História de Antônio R. M. Freire, com base nos dados fornecidos por Neri França Fornari Bocchese,até a instalação da ALAP
Academia de Letras e Artes de Pato Branco. http://www.alap.org.br/

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações, Paraná, Pato Branco

Centro Paranaense Feminino de Cultura

Fundado em 5 de dezembro de 1933, o Centro Paranaense Feminino de Cultura, a mais antiga instituição cultural independente de Curitiba, é uma idéia transformada em realidade por intelectuais corajosas.

Numa época em que tantas barreiras inibiam as mulheres, esse grupo abriu novos caminhos para a promoção da mulher. A partir daquela data, qualquer mulher poderia participar de cursos de arte e de idiomas, aprender sobre puericultura e desempenho social, e manter reuniões com a intelectualidade da cidade. Estas atividades ampliaram o espírito feminino, a consciência humana e a generosidade da mulher curitibana.

O Centro Feminino já teve várias sedes. Em 1965, um antigo sonho tornou-se realidade: a aquisição da sede própria, na Rua Visconde do Rio Branco, 1717. Em 1998, novamente demonstrando visão do futuro, foi negociado o terreno da antiga sede pelos três primeiros pavimentos do Edifício “Times Square”, construído no mesmo local.

Sede do Centro Feminino

A nova sede manteve o mesmo endereço, e sua área disponível foi ampliada de 356m² para 825m², com entrada independente e elevador privativo.

As novas instalações foram planejadas a fim de proporcionar conforto e atender as principais atividades: no Térreo encontra-se o hall de entrada, a secretaria, oficina de artes e um lavabo. No Primeiro Andar temos o saguão, auditório, salão nobre com terraço, sala de reuniões, biblioteca, copa-cozinha e toaletes. E no Segundo Andar estão a galeria de exposições, teatro com terraço lateral, camarim e toaletes.

Grandes Espaços no Centro

Para dar uma amostra do Centro Feminino, vamos destacar a Biblioteca, o Auditório e o Teatro:

Teatro: 108m², platéia para 105 espectadores, com equipamento de som e luz, palco, camarim e um piano de meia-cauda Essenfelder.

Auditório: 86m² com 80 lugares confortáveis, equipado com sistema de som e um piano Essenfelder.

Biblioteca: acervo com aproximadamente 3.500 títulos e 7.000 volumes, destacando 1.800 títulos de autores paranaenses, além de livros raros, documentação, atas de reuniões e livros para empréstimo. Atualmente o acervo está na fase final do processo de higienização, restauração e catalogação

ASSOCIADAS

Adélia Maria Woellner
Adelina Kuster
Aidéia Tourinho
Alboni Pianosvski
Ana Maria Lacombe Feijo
Anastácia Lúcia Baron
Anice A. Messmar
Arahyr Di Lauro
Arice Cubas Buchman
Arlete Costa
Arlete Souza
Branca Casagrande Sabbag
Carmem Macedo Gutierrez
Cecília Muller
Céres De Ferrante
Cerli Jardim Kupchak
Chloris Casagrande Justen
Chloris Eliane J. de Oliveira
Ciroba Cecy Ritzmann
Clarice Quadros Dalledone
Cleusa César de Paula
Claudia Teresa Clevé Franklin
Clotilde Bianco Germiniani
Clotilde Quadros Cravo
Dalilla Morgenstern
Daria Farion
Dercilia Ribas Malachini
Diva Bonk Giacomel
Dirce Doroti Merlin Clêve
Doris Anna S. Sanchez
Doris Herdérico
Dorothy Gomes Carneiro
Dulce Bepler Portugal
Dulce Lezan Japiassú
Edith Borges de Macedo
Elizabelh Di Lauro
Elmira Barroso
Eloina Teixeira de Britto
Eni Ferreira da Silva
Enoì Navarro Swain
Ester Essenfelder
Evangelina Strutt
Fabiane Batista Balvedi
Flora Munhoz da Rocha
Glaci Cardoso de Carvalho
Glacy Tramujas Silva Mueller
Heloina Greca
Hilary Gral Passos
Ida Hanemann de Campos
Idalina B. Magalhães
Irena ZetzscheJandira Maranhão
Isabel Sprenger Ribas
Janske M. Schelencke
Judith Corrêa de Araújo
Juril Carnasciali
Kathleen Evelyn Müller
Lais Miranda
Leonídia Otto Debiazio
Leonilda Higenberg Justus
Leonor Lezan
Leony Diotaleve
Lia Passafini
Liamir Santos Hauer
Liana Marcia Justen
Liliane C. Sabbag
Lourete Tacla
Lygia Lopes dos Santos França
Manoela Fernanda Colognazi
Maria Alice Gomes Saldanha
Maria da Luz Portugal Werneck
Maria de Lourdes Canziani
Maria Cannan Moraes de Oliveira
Maria Rosa Cartaxo
Maria Thereza B. Lacerda
Mariliza Fagundes Cunha
Marisa Sampaio
Marisa Soares
Marita França
Marta Francisca Scripes
Milena A. Tassi de Andrade
Mirna Lopes
Muriel Mashke
Nely Lídia Valente Almeida
Nilcéa Romanowski
Noely Bastos Maia
Nylzamira Cunha Bejes
Odete Nauffal Freut
Olga Ana Walcewski Gioppo
Olga Gutierrez
Olga Jorge Kalluf
Olga Miranda Finzeto
Orly Bach Andrade
Osires Haddad
Pura Domingues Bandeira
Quintina Caniné
Rosa Maria Chiamulera
Roza de Oliveira
Rose Anne Lezan Japiassú Ribas
Salete Lins Alencar
Shyrlei Queiroz
Silvia Maria de Araújo
Susy Veloso Queiroz
Teresa Teixeira de Britto
Teresinha Procopiack
Valderez cachuba
Vera Buck
Yaramara de Castro Araújo
Zakie Tacla Sabbag
––––––––––––––––––––––-
Fonte:
http://www.centrofeminino.com.br/literatura13.html

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações, Paraná

Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette

A história da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette tem suas origens, ainda que indiretamente, no Grêmio Literário Napoleão Reys, fundado em Queluz de Minas, entre as décadas de 20 e 30, no século passado. Era uma época de efervescência cultural na cidade que já havia sido cognominada por Nelson de Senna, no início daquela centúria, como cidade “dos livros e das flores”. A existência do Grêmio foi efêmera, mas o espírito sensível às letras e às artes em geral continuou a mover muitos queluzenses e lafaietenses, que voltaram a tentar se reunir em um sodalício na década de 80.

Passados cerca de 50 anos, o professor Alberto Libânio Rodrigues, que por meio do jornal Panorama, o qual dirigia, dava um novo impulso às manifestações culturais, começou a reorganizar a Academia Lafaietense de Letras, tendo, inclusive, começado a divulgar a biografia dos futuros acadêmicos nas páginas de seu hebdomadário e a formar a diretoria. Mas o ideal, por motivos vários, arrefeceu-se. No entanto, o professor guardou consigo o projeto e, dez anos depois, com um grupo de idealistas como ele, reorganizou o silogeu, com a denominação de Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette (ACLCL).

A ACLCL foi instalada em 18/09/1993, em sessão solene realizada no Teatro Municipal “Placidina de Queirós”. O evento integrou a programação oficial das comemorações do 203o aniversário da emancipação política do município. O presidente de honra da sessão foi o historiador Fenelon Ribeiro, membro do Instituo Histórico e Geográfico de Minas Gerais, empossado na cadeira 9. Naquela ocasião, foram aprovados os estatutos da entidade, elaborados por uma comissão formada por um grupo de 13 intelectuais, responsáveis pela organização da entidade. Também foram empossados 65 acadêmicos.

A princípio, a ACLCL era formada por 100 cadeiras, pois seus idealizadores desejavam que ela abrangesse todos os segmentos das ciências, letras e artes, por isso demandaria um número maior de vagas, a modelo, também, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. No entanto, após alguns anos, deliberou-se reduzir esse número para 80, a fim de reunir apenas os expoentes das ciências e letras que sejam, realmente, uma referência em sua respectiva área, não obstante o ideal fosse ter como paradigma a Academia Francesa, assim como o fez as academias Brasileira e Mineira de Letras, com 40 cadeiras…

A primeira diretoria ficou assim formada:

Presidente – Alberto Libânio Rodrigues
Vice-presidente – Luiz Antônio da Paz
1º secretário – Márcia Terezinha Carreira Rodrigues
2º secretário – Paulo Roberto Antunes
1º tesoureiro – Geraldo Augusto de Freitas
2º tesoureiro – Aloísio do Carmo Elói.

O conselho superior compunha-se dos seguintes acadêmicos: Antônio Francisco Pereira (presidente), Efigênia Chaves Janoni (secretária), Carlo José de Menezes, João Batista Ferreira Lima, Márcio Verdolin Hudson, Benedicto Fernandes Carlos, Edir Pires.
Participaram da comissão organizadora dos atos constitutivos da ACLCL: Alberto Libânio Rodrigues, Antônio Francisco Pereira, Antônio Luiz Perdigão Batista, Benedicto Fernandes Carlos, Carlo José de Menezes, Carlos Elói Castro Trajano, Dimas da Anunciação Perrim, Fenelon Ribeiro, Geraldo Augusto de Freitas, Hortência Hudson Vilela, Márcio Verdolin Hudson e Zeni de Barros Lana.

O primeiro membro efetivo empossado por ocasião da fundação foi a acadêmica Avelina Maria Noronha de Almeida, que, na ocasião, recebeu o título de “Madrinha dos Poetas Lafaietenses”, representado por um diploma especial que lhe foi entregue durante a solenidade.

De acordo com os estatutos, são os objetivos da ACLCL:

– Promover e difundir as ciências humanas, letras e artes;
– Promover reuniões e eventos lítero-musicais, seminários e encontros nas áreas pertinentes às suas atividades;
– Exposições de arte (pintura, escultura, fotos etc.);
– Incentivar e colaborar, na medida do possível, com o incremento ao teatro, música, jograis e outras atividades afins;
– Promover cursos e concursos literários;
– Colaborar com todos os esforços particulares e oficiais que visem ao aperfeiçoamento constante do nosso idioma;
– Apoiar as manifestações culturais de Lafaiete e de outros municípios, que envolvam os interesses dos sócios da entidade nas cidades em que eles estejam residindo;
– Manter intercâmbio cultural com entidades congêneres;
– Outras atividades literárias e culturais.

A ACLCL promove as reuniões ordinárias sempre no último sábado de cada mês, às 15h, em sua sede, na Casa de Cultura “Gabriella Mendonça”. Também são promovidas, mensalmente, uma Reunião de Estudos, cada uma com um tema específico, bem como as sessões solenes em ocasiões especiais, como no aniversário de fundação, a 18 de setembro, e no final do ano, quando são premiados os vencedores do Concurso Literário Internacional Prêmio Cidade de Conselheiro Lafaiete.

A sede da ACLCL abriga uma biblioteca contendo, principalmente, trabalhos dos acadêmicos e de seus patronos. A este acervo se juntaram outros, por doação, como o do Monsenhor José Sebastião Moreira, do Dr. Luís Bonifácio Lafayette de Andrada e do fundador Prof. Alberto Libânio Rodrigues. Também na sala-sede da entidade está o arquivo com as pastas dos acadêmicos, contendo documentos e trabalhos vários, e a galeria de fotos dos patronos das cadeiras.

Os membros

As categorias de membros da entidade são: membros efetivos, aqueles que ocupam uma determinada cadeira; membros correspondentes, os que residem fora de Lafaiete; membros eméritos, concedido àquelas pessoas que se destacam pela qualidade de sua obra ou atuação no meio cultural, mas que, por algum motivo, estão impedidas de cumprir com as disposições estatutárias, mas mantêm uma relação de cordialidade com a ACLCL, engrandecendo-a mais e mais.

Atividades diversas

Desde a sua fundação, a ACLCL desenvolve diversos projetos. Alguns tiveram execução temporária, outros se mantêm até hoje, como o das Academias Mirins criadas nas escolas. A proposta é incentivar o hábito de leitura nos alunos e a produção literária. Hoje, esse projeto já dá bons frutos, graças à dedicação da acadêmica Lêda Maria Augusta Vieira de Faria, que não mede esforços, mesmo com as limitações que a saúde lhe impõe. Na Escola Estadual “Professora Maria Augusta Noronha”, por exemplo, já foram quatro edições da antologia “Escrevendo com a alma”, com trabalhos dos alunos. Nessas escolas realizam-se, também, as Olimpíadas Literárias, surpreendendo, a cada ano, com um número maior de livros lidos por eles, que são argüidos sobre as obras.

Esse projeto nas escolas fortaleceu-se, mais ainda, após o lançamento do Movimento Caravelas. Idealizado pelos acadêmicos Avelina Maria Noronha de Almeida e Carlo José de Menezes, a declaração assinada em 1999 propunha a inserção, na grade curricular do ensino fundamental ou médio, do estudo da Literatura Mineira. O projeto foi muito bem recebido nos meios intelectuais de Minas, no entanto, a Assembléia Legislativa de Minas Gerais não atentou pela sua importância e logo o resumiu a um “adendo” à matéria de Literatura geral que já existia no currículo.

Diversas datas históricas marcantes são lembradas pela Academia, em suas reuniões e publicações, como o aniversário de nascimento ou de morte dos patronos das cadeiras ou de algum vulto célebre. Vários livros de acadêmicos também foram lançados durante as festividades da entidade. Há também a promoção de uma Exposição Bienal Temática de Pintores Lafaietenses, reunindo os nomes expressivos das artes plásticas na cidade.

A ACLCL, promovendo a difusão dos acadêmicos e escritores lafaietenses, mantém a publicação do Informativo Caravelas e apóia a edição da antologia “Lafaiete em Prosa e Verso”, desde 1994, onde publica-se o Anuário da Academia, com as principais efemérides. Sempre que possível, apóia também a publicação de outras obras, tendo já realizado a do poema épico “Queluzíadas”, de autoria do Prof. Alberto Libânio Rodrigues, que canta, em versos decassílabos (a exemplo de Camões), a história de Conselheiro Lafaiete, desde os tempos de Carijós e Queluz. Sua publicação foi comemorativa no cinqüentenário de seu nascimento, em 2004.

Assim, a ACLCL dá continuidade aos trabalhos, inspirada na gesta de seus fundadores, tendo como norte a promoção e difusão das ciências e das letras, soando aos ouvido de seus membros a sonoridade poética do canto que envolve as suas armas: Labore scriptisque ad immortalitatem.

Fonte:
Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia Campinense de Letras

No ano de 1956, por iniciativa do então secretário municipal de educação e cultura, professor Francisco Ribeiro Sampaio, também titular da cadeira de filologia portuguesa na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, reuniram-se no dia 17 de maio, nas dependências do Teatro Municipal os mais destacados nomes da intelectualidade campinense para decidir sobre a fundação do sodalício, que ficou consagrada , referencialmente, na predita data. A sessão de posse e instalação ocorreu a 22 de novembro do mesmo ano, tendo sido eleito como primeiro presidente o próprio prof. Sampaio.

Criada nos moldes da Academia Brasileira de Letras , a ACL é composta de quarenta cadeiras de provimento vitalício.

O primeiro corpo de acadêmicos fundadores foi constituído pelos intelectuais: prof. Francisco Ribeiro Sampaio, Dr. Paulo Mangabeira Albernaz, Dr. Theodoro de Souza Campos Júnior, prof. Armando dos Santos, Sr. Heládio Brito, Dr. Herculano Gouvêa Neto, prof. Stênio Pupo Nogueira, Dr. Carlos Francisco de Paula, prof. Mário Gianini, Dr. Valdemar César da Silveira, jornalista Luso Ventura, prof. Benedito Sampaio, monsenhor Emílio José Salim, Dr. Carlos Foot Guimarães, Dr. Antônio Leite Carvalhaes, prof. José Roberto do Amaral Lapa. A esses nomes posteriormente se acrescentaram, por eleição , mais os seguintes: Dr. Francisco José Monteiro Sales, Dr. Edmundo Barreto, Dr. José Emanuel Teixeira de Camargo, Dr. Plínio do Amaral, Sr. José de Castro Mendes, Dr. Paulo de Castro Pupo Nogueira, Dr. Mílton Duarte Segurado, prof. Francisco Galvão de Castro, tenente-coronel Waldomiro de Vasconcelos Ferreira, e Sr. Celso Maria de Melo Pupo, Dr. Lycurgo de Castro Santos Filho, o Sr. Rafael de Andrade Duarte , Dr. Camilo Geraldo de Souza Coelho, Sr. Sebastião Alvarenga, Dr. Francisco de Assis Iglesias, Dr. Nélson Noronha Gustavo Filho, Dr. Paulo da Silva Pinheiro, prof. Adalberto Prado e Silva, prof. Norberto de Sousa Pinto, Dr. Mário Erbolato, e prof. Guilherme Leanza e , por último, o deputado Ruy de Almeida Barbosa, em substituição ao dr. Antônio da Costa Neves Júnior, que declinou da indicação. Posteriormente , declinaram também, os jornalistas Luso Ventura e Mário Erbolato.

O prof. Francisco Ribeiro Sampaio foi então confirmado presidente para um mandato de dois anos.

Atual Presidente Presidente – Agostinho Toffoli Tavolaro

OBJETIVO

Concebida nos moldes consagrados de suas congêneres, congrega intelectuais e literatos da terra campinense com o fito primordial de promover as letras, incrementar a cultura e cultuar a historia da cidade de Campinas.

No encalço destes objetivos, disponibiliza sua sede ao publico em geral e aos intelectuais em particular congregando diversas entidades culturais que dela se servem para seus encontros e eventos, como a Academia Campinense Maçônica de Letras, o Centro de Poesia e Artes de Campinas ( CEPAC), Casa do Poeta, alem, evidentemente do vasto programa da própria agremiação diversificado em palestras mensais proferidas por acadêmicos ou convidados, regularmente complementadas por apresentações musicais, premiações de artistas destacados, o mais das vezes, expositores da galeria de artes Lelio Coluccini, a qual permanentemente abre-se à comunidade de artes plásticas campinense para suas mostras e ventos.

O poder público ali encontra, analogamente, ambiente favorável e instalações adequadas para congressos, palestras e treinamento de pessoal docente, ligados à Secretaria Municipal de Educação, disponibilidade da qual não se exclui a rede particular de ensino do município.

Possuidora de vasto acervo bibliotecário, o disponibiliza ao publico campinense através de convênio com o Centro de Ciências Letras E Artes de Campinas, que o mantêm , em separado, junto à sua própria biblioteca, ate que possa a academia abrigá-lo nas suas próprias instalações.

SEDE

Por outorga da Prefeitura Municipal de Campinas, possui a Academia Campinense de Letras sede própria, projetada e construída exclusivamente para seu funcionamento sobre o terreno situado à Rua Marechal Deodoro ,n.525, Centro, Campinas , SP, com CEP 13010-300 e telefone 0XX19-32312854.

A concepção arquitetônica obedeceu os mais rígidos princípios da ordem dórica que vigorava no século VI a. C., caracterizada por colunas grossas no primeiro terço, adelgando nos dois terços seguintes, sendo , de alto a baixo, sulcadas de caneluras ou estrias em meia cana, encimadas por capitéis que suportam o entablamento. Lintéis, ligando os capitéis, formam a arquitrave para apoio das vigas do teto.

De maneira geral, a construção segue as normas arquitetônicas dos templos gregos.

Imortais (em negrito, os patronos das cadeiras)

01 Leopoldo Amaral
1-Francisco Ribeiro Sampaio
2-Maria Lúcia de Souza Rangel Ricci

02 Dom João Nery
1-Monsenhor Emílio José Salim
2-Dante Alighieri Vita
3-Francelino de Souza Araújo Piauí
4-Rogério César Cerqueira Leite.
5-Côn.José Antônio Moraes Busch

03 Carlos de Laet
1-Benedito Sampaio
2-Maurício de Moraes
3-Carlos Aquino Pereira

04 Afrânio Peixoto
1-Valdemar César da Silveira
2-Penido Burnier
3-Wilson Brandão Toffano
4-João Ribeiro Júnior

05 João Lourenço Rodrigues
1-Carlos Francisco de Paula
2-André Leme Sampaio
3-Odilon Nogueira de Matos

06 César Bierrenbach
1-Herculano Gouvêa Neto
2-Rosalvo Madeira Cardoso

07 Euclides da Cunha
1-Armando dos Santos
2-Benedito José Barreto Fonseca

08 Hildebrando Siqueira
1-Francisco Isolino Siqueira

09 Monteiro Lobato
1-Antônio Leite Carvalhaes

10 Pe. Leonel França
1-Mário Giannini
2-Isolde Helena Brans

11 Júlio de Mesquita
1-Carlos Foot Guimarães
2-Messias Gonçalves Teixeira
3-Jorge Antônio José
4-Luno Volpato

12 Francisco de Moraes Júnior
1-Stênio Pupo Nogueira
2-Marina Becker

13 Castro Alves
1-Heládio José de Ávila Brito

14 Bernardo de Souza Campos
1-Theodoro de Souza Campos
2-Pedro João Bondaczuck

15 Ruy Barbosa
1-Paulo Mangabeira Albernaz
2-Rubem Alves

16 Tomaz Alves
1-Monteiro Sales
2-Nair de Santana Moscoso
3-Dr. Hélcio Maciel França Madeira

17 Afonso de Taunay
1-Hilton Federici
2-Maria Dezonne Pacheco Fernandes
3-Rubem Costa

18 Arnaldo Vieira de Carvalho
1-José Emanuel Teixira de Camargo
2-Arita Damasceno Pettená

19 Amadeu Amaral
1-Plínio do Amaral
2-Renê Pena Chaves
3-João Francisco Régis de Moraes

20 Rodrigues de Abreu
1-Alechandre Chiarini
2-Maria Celestina Teixeira Mendes Torres

21 Artur Segurado
1-Milton Duarte Segurado

22 Oliveira Viana
1-Francisco Galvão de Castro
2-Uassyr Martinelli

23 Alberto de Oliveira
1-Waldomiro de Vasconcelos Ferreira
2-José Aristodemo Pinotti

24 Benedito Otávio
1-José Roberto do Amaral Lapa
2-Luiz Carlos Ribeiro Borges

25 João Batista Pupo de Moraes
1-Paulo de castro Pupo Nogueira
2-Luís Felipe da Silva Wiedemann
3-Duílio Battistoni Filho

26 Ricardo Gumbleton Daunt
1-Lycurgo de Castro Santos Filho
2- Sérgio Galvão Caponi

27 Custódio Manuel Alves
1-Rafael de Andrade Duarte
2-Mauro Sampaio
3-Luiz Antônio Alves Torrano

28 Pelágio Álvares Lobo
1-Camilo Geraldo de Souza Coelho

29 Paulo Álvares Lobo
1-Celso Maria de Mello Pupo
2-Dr. João Plutarco Rodrigues Lima

30 Humberto de Campos Veras
1-Sebastião Alvarenga
2-Maria Conceição de Arruda Toledo

31 Plínio Barreto
1-David Antunes
2-Mário Pires
3-Alcy Gigliotti

32 Vital Brasil
1-Francisco de Assis Iglesias
2-Luís Gonzaga Horta Lisboa
3-Célia Siqueira Farjallat

33 Sud Menucci
1-Norberto de Souza Pinto
2-Maria José Morais Pupo Nogueira

34 José de Sá Nunes
1-Adalberto Prado e Silva
2-Régis Torres de Castro
3-Nathanael de Almeida Leitão

35 D. Francisco de Aquino Correia
1-Nelson Norronha Gustavo Filho
2-Lauro Péricles Gonçalves

36 Carlos Willian Stevenson
1-Paulo da Silva Pinheiro
2-Julio Mariano Júnior

37 Francisco Quirino dos Santos
1-Marino Emílio Falcão Lopes

38 Manuel Ferraz de Campos Sales
1-Ruy de Almeida Barbosa
2-Ana Suzuki

39 José de Anchieta
1-Mons. Luiz Fernandes de Abreu
2-Cônego João Corrêa Machado
3-José Alexandre dos Santos Ribeiro

40 Antônio Álvares Lobo
1-Carlos Penteado Stevenson
2-Ver. Júlio Andrade Ferreira
3-Agostinho Toffoli Tavolaro

Fonte:
Academia Campinense de Letras

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Cerimônia de Posse dos Membros da ALB-Mariana/MG

Escritores mineiros tomam posse na sede regional da Academia de Letras do Brasil-Mariana/MG

A Academia de Letras do Brasil-Mariana-MG, realizou no último dia 30 de maio de 2009, às 19:30, no auditório do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto, em Mariana-MG, a solenidade de posse dos Membros Efetivos Fundadores e outorga da Medalha de Mérito Cultural aos destaques do ano de 2009.

Cadeira n° 01, cujo patrono é o santabarbarense, Affonso Penna, foi ocupada pela artista visual, poeta e contista, Andreia Aparecida Silva Donadon Leal. Licenciada em Letras pela UFOP e Pós-graduada em Artes Visuais Cultura & Criação. Publicou os livros: Haicais “Nas Sendas de Bashô” – Quase!, “Cenário Noturno” em 2007. No prelo livro de Contos: “Flora: amor e demência”. Participou de exposições coletivas internacionais representando o estado de Minas Gerais na Espanha, Itália, Áustria, Polônia, Alemanha, República Dominicana, China, Tailândia, Hungria, Eslováquia.

Cadeira n° 02, cujo patrono é o escritor e artista plástico Camilo Leal, foi ocupada pelo poeta, ensaísta e professor da UFOP, Dr. José Benedito Donadon. Nascido em São João do Caiuá, Paraná. Poeta, ensaísta, crítico literário e de artes plásticas, é produtor cultural e curador. Membro da Academia Marianense de Letras. Doutor em Semiótica pela USP, Pós-Doutor em Análise do Discurso pela UFMG, Professor de Lingüística, Semiótica e de Comunicação Social da Universidade Federal de Ouro Preto. Publicou os livros: Dô – Caminho – Livro de hai-kais.em 1992, Marília – sonetos desmedidos em 1996, Jardim & Avenida. Livro de hai-kais em 1997, Gênese da poesia e da vida, em 1997- Sáfaro em 1999, Aldravismo – A literatura do Sujeito em 2002, Leituras, Ciência e Arte na Linguagem – 2002 – Organizador, Nas Sendas de Bashô – 2005: Senda V: Brejinho, Reflexões – A lingüística na Sala de Aula, ano: 2007, Vereda dos Seixos (haicais).

Cadeira n° 03, cujo patrono é o escritor aldravista Lázaro Francisco Da Silva, foi ocupada pelo poeta J.S. Ferreira, nascido em São Gonçalo do Rio Abaixo, Minas Gerais. Poeta e escritor, formado em Letras. Recebeu várias premiações em Concursos estaduais, nacionais e internacionais de Literatura. Detentor da “Medalha E. D’Almeida Vitor” – Revista Brasília-DF. Autor dos livros de poesia “Lixos & Caprichos”, em 1991, e “Bateia Lírica” – Gráfica Ouro Preto-MG, em 1996 e Jenipapo (Livro de poesias infanto-juvenil da série Giro-Lê – Projeto CLESI), 2005. Participação no Livro “Aldravismo – A Literatura do Sujeito”.

Cadeira n° 04, cujo patrono é o escritor Antônio Brant Ribeiro, foi ocupada pelo poeta Gabriel Bicalho, nascido em Santa Cruz do Escalvado, MG. Presidente da Associação Aldrava Letras e Artes. Membro da Academia Marianense de Letras e da Academia Barbacenense de Letras. Em 1974 lançou seu primeiro livro individual de poesia “Criânsia”. Premiado no Concurso nacional de poesia – Literatura para Todos – MEC / 2006, com o livro de poesia aldravista “Caravela – redescobrimentos”. Autor também de Euge, poeta! (1984), Poemas in: Aldravismo -a literatura do sujeito (2002) apesar das nuvens (2004) e enquanto sol – senda 02 de nas sendas de Bashô (2005) e livro de poesia: Beiral antigo (setembro / 2007).

Cadeira n° 05 cujo patrono é Alphonsus De Guimaraens, foi ocupada pela professora Emérita da UFOF, Hebe Maria Rôla Santos, Vice-Presidente da Academia Marianense de Letras, Licenciada em Língua Portuguesa, Língua Francesa e Especialista em Leitura e Produção de Textos. Professora Emérita da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP. Desenvolve Projetos de Extensão na UFOP: Contadores de causos e histórias; Toques e Repiques; Vivência e Processos Mnemônicos na terceira idade; Projeto Língua portuguesa através da música e da Contação de Histórias nas escolas estaduais e municipais da Região dos Inconfidentes – Minas Gerais. Autora do livro o Bem-te-Sino. Co-autora da obra Aldravismo. Co-autora da obra O Dia de Minas; Co- autora da obra Mãos de Mariana e Publicações mensais no Jornal Aldrava Letras e Artes. No prelo: Cadê o Gato.

Cadeira n° 06, cujo patrono é Dom Silvério, foi ocupada pelo poeta Anicio Chaves; estudou no Externato Marianense dirigido por Cônego Braga onde teve o primeiro contacto com o Latim e Francês. Cursou 2 (dois) anos de Filosofia nos Estados Unidos.Voltou ao Brasil em 1967 e iniciou o curso de Teologia no Monteiro S. Bento, curso que não foi concluído por interrupção da carreira eclesiástica. É autor do livro “Por detrás da Face”.

Cadeira n° 7, cujo patrono é o artista Amílcar De Castro, foi ocupada pela artista plástica e poeta Cacá Drummond. Estudou arquitetura nas Faculdades Metodistas Integradas Izabela Hendrix, onde se formou. Fez pós graduação em Gestão de Patrimônio Histórico com ênfase em Turismo pelo CEPEMG– Newtom Paiva – Colégio Providência, pós graduação em Jornalismo. Publicou livros, dentre eles o de poesias denominado “Sem Reservas” – 2003 – Edição Independente – lançado na Semana de Letras da UFOP. Lançará mais dois livros de sua autoria, provavelmente em maio de 2009, sendo um a retrospectiva de seu trabalho e o outro mais uma coletânea de poesias.

Cadeira n° 08, cujo patrono é Beatriz Brandão, foi ocupada pela professora Cláudia Gomes Pereira, natural do Rio de Janeiro e residente na cidade de Ouro Preto – Minas Gerais. Doutoranda e Mestre em Literatura Brasileira pela UFMG, especialista em História Social da Linguagem e graduada em Letras pela UFOP. Leciona há 10 anos nos níveis superior, médio e fundamental. Tem os seguintes livros publicados: Beatriz Brandão: Mulher e escritora no Brasil do século XIX. 1ª.ed. São Paulo, 2005 e é co-autora de Mulheres em Letras: antologia de escritoras mineiras. Florianópolis, SC: Editora Mulheres, 2008, e A fragilidade das verdades. In: José Luiz Foureaux de Souza Júnior. (Org.). Exercícios de leitura. 1ª ed. São Paulo.

Cadeira n° 09, cujo patrono é José Batista Mendonça, foi ocupada pela poeta Marília Siqueira Lacerda. Coordenadora do Clube dos Escritores de IpatingaDiretora Regional da RD-InBrasCI-MG – Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais, em Ipatinga e Colar Metropolitano do Vale do Aço e Membro Efetivo da Academia de Letras de Ipatinga. Publicou os livros:Utopia – poemas- 2006, Outonos – poemas / 2003; (Vol. I da Coleção …Entre Outonos e Primaveras, – Entre Estações – poemas / 2003;Primaveras – poemas / 2003;Belas Bailarinas – Infantil – bilíngue – Outubro/2008.

Cadeira n° 10, cuja patrona é Orides Fontela, foi ocupada pela professora Dra. Marilene Vieira Monteiro de Castro. Natural de Gov.Valadares/MG e residente na cidade de Ipatinga. É Licenciada em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caratinga/MG e Graduada em Direito pela FADIVALE (Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce- 1995. Pós-graduada em Literatura Brasileira (PREPES) UCMG e em Língua Inglesa pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP-CADES) Membro fundador da Academia De Letras De Ipatinga; É autora de ”Mariana Catibiribana”, livro integrante do Projeto Giro-Lê. Tem no prelo o livro de poesias, “Desvario”, um livro de Crônicas e dois livros infantis para serem lançados em breve.

Cadeira n° 11, cujo patrono é Laís Corrêa De Araújo foi ocupada pela poeta Clevane Pessoa De Araújo Lopes. Escritora de prosa e verso, psicóloga, artista plástica – ilustradora, palestrante, divulgadora cultural, revisora e uma série de outros comprometimentos ligados à arte em geral, incluindo oficinas literárias e também de psicologia.É autora dos livros:Poesia: Sombras Feitas de Luz (editora Plurarts); Asas de Água (Editora Plurarts); A Indiazinha e o Natal (Ed.Haruko);Partes de Mim ( RGD Ed.) Prosa: Mulheres de sal, Água e Afins – de Contos, em editora do Rio de Janeiro (Urbana) e Libergráfica Editora em Belo Horizonte.

Cadeira n° 12, cujo patrono é Francisco Sodero, foi ocupada pela poeta Ângela Togeiro. Natural de Volta Redonda/RJ, radicada em Minas Gerais desde jovem. Angela Togeiro é escritora, artista plástica, formada em Administração de Empresas, pela FACE/FUMEC – Belo Horizonte/MG, com os cursos de Pós-Graduação em Política Econômica e Finanças das Empresas e Pós-Graduação em Administração de Recursos Humanos, ambos pela FACE/FUMEC – Belo Horizonte/MG. É membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, Academia Feminina Mineira de Letras, Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette – Conselheiro Lafaiete/MG. Publicou os livros: Contato Urbano – poesia, Pudim De Claras Com Baba-De-Moça – novela, Cavalo Alado – contos, Trem Mineiro – poemas para a garotada, Na Luz Dos Teus Olhos – poesia, O Compositor – romance, Sou Mulheres – poesia, O Dente De Leite Apresenta: O Molar Fugiu Do Sonho Da Menina – teatro infantil.

As entidades e personalidades que receberam a Medalha de Mérito Cultural do InBrasCI-MG foram:
Affonso Augusto Moreira Penna, bisneto do ex-presidente, Affonso Penna.
Dr. Mário Carabajal – Presidente da Academia de Letras do Brasil,
Rádio Transamérica, 92,5 – FM – Santa Bárbara.
Jornal Ponto Final – Mariana,
Sílvia Motta – Presidente do Clube Brasileiro da Língua Portuguesa,
Contista Aníbal Albuquerque – Varginha
e tomaram posse como Membros Efetivos do instituto: Sebastião Fonseca e Silva Míriam Stella Blonski.

Fonte:
Academia de Letras de Mariana

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações, Notícias Em Tempo, Solenidade de Posse

Academia de Letras do Maranhão

1908: O ano de fundação da AML

Nada melhor do que um recuo de 100 anos no tempo, para mostrar, ainda que de forma sumária, como era o Brasil, o Maranhão e São Luís na época da fundação da Academia Maranhense de Letras, a 10 de agosto de 1908, quando doze intelectuais se reuniram, em São Luís, com o propósito de criar uma nova instituição cultural, que recebeu inicialmente a denominação de Academia Maranhense, mas, mercê da reforma estatutária de 1934, passou a ser denominada de Academia Maranhense de Letras.

No ano de nascimento da nossa Academia, o Brasil mostrava que o regime republicano, proclamado havia não mais que dezenove anos, chegara para impor-se como forma de governo. O país vivia nova fase histórica, pois o comando da nação não dependia mais da vontade dinástica, mas de um processo eleitoral, conquanto vulnerável e fraudulento, que daria ao segmento elitizado o direito de eleger os seus representantes.

O mineiro Afonso Pena se encontrava à frente do Poder Executivo do Brasil, por efeito de uma eleição realizada em1906, que o elegera para o cumprimento de um mandato a se findar em 1910, mas interrompido em razão de seu falecimento em junho de 1909. Antes de assumir o governo da República, ele veio ao Maranhão, em julho de 1906, a convite do governador Benedito Leite, para realizar uma excursão ao rio Itapecuru, ao final da qual se convenceu da necessidade da construção de uma estrada de ferro, ligando São Luís a Caxias.

O Poder Legislativo, composto de Senado e Câmara dos Deputados, cujos membros eram eleitos também pelo voto livre, tinha na presidência do primeiro o fluminense Nilo Peçanha e, no comando da segunda, o mineiro Carlos Peixoto Filho.

Em 1908 tiveram ressonância na sociedade fatos como: a atracação no Porto ,de Santos do primeiro navio trazendo imigrantes japoneses para trabalhar nas lavouras de café de São Paulo; a inauguração no Rio de Janeiro da Exposição Nacional, da qual o Maranhão participou, em comemoração ao primeiro centenário da Abertura dos Portos; aprovação da lei que tornava o serviço militar obrigatório para homens entre 21 e 44 anos; o desaparecimento, nos meses de setembro e outubro, de dois expressivos representantes da cultura brasileira, o escritor Machado de Assis e o dramaturgo Artur Azevedo, e o nascimento de João Guimarães Rosa, Sílvio Caldas, Cartola e Luis Viana Filho.

O Cenário Maranhense

Em 1908, o Maranhão atravessava uma fase de relativa tranqüilidade institucional, por conta do ajustamento de suas forças políticas ao novo regime implantado no país. Benedito Leite, que desde novembro de 1891, como integrante de uma Junta Governativa Provisória, impôs-se como a figura mais proeminente da vida pública maranhense, elegeu-se governador do Estado, para o quadriênio 1906 a 1910.

Nesse ano, ele cumpria o seu terceiro ano de mandato, no exercício do qual se consolidava como o grande chefe político estadual Ele teve nesse época de empenhar-se com todas as forças para vencer a crise financeira em que se debatia o Estado, com a adoção de medidas que visavam melhorar a agricultura e a pecuária, reduzindo impostos, instituindo prêmios, criando novos serviços e aperfeiçoando os já existentes. Em que pese todo esse esforço, as dificuldades não foram superadas.

A crise financeira do Estado, que resultou inclusive no atraso do pagamento do funcionalismo público, fez agravar o estado de saúde do governador. Uma junta médica aconselhou seu afastamento do Governo e uma viagem para tratamento da debilitada saúde na Europa. Foi para a França, onde veio a falecer em 6 de março de 1909.

No ano de fundação da Academia Maranhense de Letras, o Congresso Legislativo do Estado era composto de 30 deputados, sendo 24 do governo e 6 da oposição. Da Mesa Diretora do Congresso do Estado faziam parte os deputados: Joaquim Gonçalves Ribeiro, presidente; José Eusébio de Carvalho Oliveira, 1 ºvice; Manoel Inácio Dias Vieira, 2º vice; Manoel Gomes Veras, 1º secretario; e Manoel Ribeiro da Cruz, 2º secretario.

O Congresso Legislativo, naquela época, funcionava apenas nos meses de março e abril. Em 1908, os deputados aprovaram 28 leis. Compare-se esse número com a fúria legiferante de hoje no Brasil, que produz novas leis em série.

Nesta legislatura, os deputados Clodomir Cardoso, Domingos Barbosa (um dos fundadores da Academia), Francisco da Cunha Machado, Joaquim Ribeiro Gonçalves, João Vital de Matos, João Dunshee de Abranches Moura, José Eusébio de Carvalho Oliveira, José Barreto da Costa Rodrigues e Luiz Carvalho eram apontados como os mais brilhantes e atuantes.

O Superior Tribunal de Justiça do Maranhão, assim chamado desde o advento do regime republicano, era presidido, em 1908, pelo desembargador Francisco Xavier dos Reis Lisboa, nomeado para o cargo pelo governador Lourenço de Sá em 27 de agosto de 1891, e eleito para dirigir o STJ de 1906 a 1912.

A Diocese do Maranhão, naquele começo de século, tinha em D. Francisco de Paula e Silva o seu comandante espiritual. Nomeado pelo Papa Pio X , assumiu o Governo do Bispado em 30 de agosto de 1907. Em 15 de julho de 1908, o prelado assinou uma portaria determinando que “não se iniciem construções de igrejas ou capelas sem antes ser passada escritura pública de doação de terreno necessário ao edifício com larga área ao redor e apresentada a planta com orçamento, com aprovação pela Diocese, que entrará na posse do conjunto”.

Para melhor compreensão da situação econômica do Maranhão, no raiar do século XX, nada melhor do que Bandeira Tribuzi, que, no no seu estudo Formação Econômica do Maranhão, esclareceu: “Com todos os percalços de uma agricultura em crise grave – e uma vez mais reduzida à rigidez da monocultura do algodão, pelo fracasso da tentativa agro-industrial do açúcar, de tão curta duração – e de uma indústria que apresentava esforço superior à sua real capacidade financeira, o Maranhão ingressou no século XX sem boas perspectivas”.

Malgrado essa situação de dificuldade econômica, a Associação Comercial do Maranhão, fundada em 1854, não media esforços, em 1908, para reverter esse quadro desalentador. De sua diretoria, faziam parte o presidente Emilio José Lisboa, o vice-presidente, José João de Sousa, o 1º secretário, Manuel Ribeiro de Faria, o 2º secretário, Artur Leão e Silva, e o tesoureiro, Manuel Alves de Barros.

O trabalho da diretoria da ACM era principalmente focado para a construção da Estrada de Ferro São Luís-Teresina, que vinha sofrendo interrupções constantes pelo não cumprimento do contrato das firmas construtoras com o Estado com vistas à execução da obra no tempo previsto.

As viagens fluviais e marítimas eram realizadas por empresas nacionais e internacionais, destacando-se a Companhia de Vapor do Maranhão, Companhia Fluvial Maranhense, Loyd Brasileira, The Booth Steanshipg Com. Ltda e os vapores alemães, em que vinham os produtos de consumo local. Em São Luís, tais artigos eram comercializados por firmas maranhenses ou de representações nacionais, localizadas principalmente nas Ruas Grande, Afonso Pena e do Sol, sendo as mais famosas a Casa Otomana e as Lojas Pérola, Mariposa e Notre Dame.

O Cenário de São Luís

No começo do século XX, São Luís, intitulada de República Ludovicense por Raimundo Palhano, no livro de sua autoria, Coisa Pública, com respeito à oferta de serviços de infra-estrutura, afirmava que na Capital do Estado “os problemas de falta de água potável de boa qualidade, dos esgotos, que praticamente não existiam, ou aqueles ligados à falta de luz, de transporte coletivo, de existência de logradouros públicos e de higienização, dentre outros, dava sinais de um quadro de dificuldades e complexidade.”

Em outro trecho de sua preciosa obra, Palhano sentencia: “Praticamente ao longo de quase toda a década de vinte, a maioria dos cerca de 60.000 habitantes de São Luís viviam em uma situação de decadência urbana e, por isso mesmo, continuavam prisioneiros de velhos problemas, como a contaminação da água, a poluição dos mananciais, o precário saneamento, a falta de luz, e sujeitos a doenças terríveis, como o tifo, febre amarela e varíola.” A varíola grassava avassaladoramente no Maranhão, levando diariamente à morte numerosas pessoas.

Era este o quadro que marcava a sociedade de São Luís quando da fundação da Academia Maranhense, quadro que representava um desafio para os administradores da capital do Estado, na época, chamados de intendentes.

Governava a cidade o intendente Alexandre Collares Moreira Junior, que ocupava o cargo pela segunda vez. Eleito em 1906, seu mandato expiraria em 1908, mas, em face da Lei nº 482, de 25 de abril de 1908, teve-o prorrogado para 31 de dezembro de 1910. Todavia, Collares Moreira Junior não cumpriu todo o mandato. Viajou para o Rio de Janeiro, em abril de 1909 para assumir o mandato de senador do Maranhão, o que obrigou a Câmara Municipal a indicar um de seus membros para responder temporariamente pela Intendência da Capital.

O então presidente da Câmara Municipal, Afonso Giffening de Matos, em 12 de abril de 1908, assumiu interinamente o cargo de intendente. Em 9 de junho do mesmo ano, ele o transmitia para o novo intendente Raul da Cunha Machado. Na gestão deste, foram realizadas as obras de conclusão dos passeios e balaustradas da Praça Gonçalves Dias, de construção de um pavilhão para a venda de peixe no Mercado Público, do calçamento da Rua de Santaninha e da Travessa do Monteiro e melhoramentos nas estradas do Caminho Grande e do Cutim do Padre.

Do ponto de vista artístico e cultural, dois espaços dominavam a cidade: o Teatro São Luís e o Clube Euterpe Maranhense, local de reuniões literárias, onde os intelectuais maranhenses e de outras plagas, proferiam palestras e conferências, entre eles Antônio Lobo, Fran Pacheco Barbosa de Godois e Armando Vieira da Silva, todos fundadores da Academia, e cuja diretoria era formada por Artur Belo, presidente, Luso Torres (que foi presidente da Academia), vice-presidente, Otacílio Soares, 1º secretário, Tancredo Matos, 2ºsecretário, e João Laurine Guimarães, tesoureiro.

Em 1908, São Luís teve a oportunidade de conhecer o mais moderno equipamento de cinema visto no Brasil: o cinematographo falante, de propriedade da Empresa Fontenelle, que projetava fitas produzidas nos Estados Unidos, Inglaterra e França.
=============================

Mais Que Uma Academia, Uma Antologia

A Academia Maranhense de Letras inscreveu a 10 de agosto de 2008, seu nome no panteão das instituições centenárias. E o faz em companhia do povo maranhense, compartilhando as honras do dia com o seu patrono e maior poeta brasileiro, Gonçalves Dias. Um século nos contempla.

É um dia de pausa e descanso da luta que vem travando, sem trégua, contra a ignorância e obscurantismo cultural. Mas, é também um dia de festa, confraternização e vigília, para mostrar o rico tesouro de nossas mais elevadas tradições, de que é depositária: o legado das melhores mentes do espírito maranhense – colheita na seara de nossa biodiversidade literária – que nos legitima intelectualmente perante nós mesmos e os maranhenses.

O centenário, traduz, portanto, sob ventos de tradição e renovação, em seu múltiplo simbolismo, a mensagem da vitória do tempo e da luz – união entre juventude e eternidade, a conjunção de vocação e missão, aliada à capacidade de resistência e dedicação, de abrigar e cuidar dos nossos valores – de uma instituição que vem cumprindo o seu luminoso papel, sustentada pelo ideário de servir à consciência da comunidade e ao espírito das épocas. Exibe, em sua contabilidade existencial, a despeito de sua franciscana pobreza material, ou até por isso mesmo, a riqueza do maior patrimônio espiritual do Estado: os frutos de sua inteligência e cultura. Mas, não dormimos sobre os louros. Como Goethe, queremos luz, mais luz.

Desde que Platão fundou a sua Escola Filosófica, em 387 a.C., destinada inicialmente ao culto das musas, situada nos jardins consagrados ao herói ateniense Akademus, muita idéia surgiu nos embates filosóficos. O termo reapareceu na Renascença, ampliando o seu significado para agremiação literária, depois científica, artística e cultural. No Brasil, a primeira academia, a dos Esquecidos, foi fundada na Bahia em 1724. Sob a presidência de Machado de Assis, a Academia Brasileira de Letras veio ao mundo em 1897.

No Maranhão, coube, como na Bíblia, a um Grupo de Doze – Antonio Lobo, Alfredo de Assis, Astolfo Marques, Barbosa de Godóis, Corrêa de Araújo, Clodoaldo Freitas, Domingos Barbosa, Fran Paxeco, Godofredo Viana, Inácio Xavier de Carvalho, Ribeiro do Amaral e Vieira da Silva – associarem-se , em 1908, sob inspiração do espírito das letras, para servi-la e disseminar os seus ensinamentos.

Ser literário por evidente vocação é o maranhense, em sua índole de criar a beleza, mais apto ao cultivo da pena do que ao manejo da espada. Em sua atividade criadora, a pena reflete o destino de erguer-se para denunciar falsidades e incoerências, além de transformar-se em instrumento de rica produção, na intensa luta diária que é a do escritor com os seus símbolos.

Orgulha-se a Academia Maranhense de Letras, no revezamento das 40 cadeiras que compõem o seu acervo humano, em contar com os nomes mais representativos da cultura maranhense no século. Vale registrar, no entanto, que proeminentes prosadores e poetas, principalmente estes últimos, não integram – embora constituam patrimônio maranhense – a Casa. Mas, isso deve-se mais às peculiaridades de seus temperamentos. A Academia continuará a aguardá-los, como a companheiros com quem compartilha visões comuns.

Somos quarenta, mas somos apenas um. Somos um e, no entanto, somos quarenta. O coletivo preside a unidade. E a unidade manifesta-se na individualidade coletiva. Somos mais que uma Academia, uma Antologia.

De nossa rica tradição literária emergem, com reconhecimento nacional e internacional, importantes nomes, como Josué Montello, autor de mais de 150 títulos e considerado o maior romancista de todos os tempos do Maranhão, autor do epopéico Os tambores de São Luís; José Sarney, autor de inesquecíveis romances como O dono do mar, ex-Presidente da República, poeta, cronista e tribuno, hoje, decano da Academia, onde está desde os 23 anos de idade; Franklin de Oliveira, com vasta obra de erudição crítica e considerado por José Guilherme Merquior como o maior crítico cultural brasileiro de todos os tempos, e talvez do Ocidente; João Mohana, padre, psicólogo e escritor que alcançou excelência no romance e pioneiramente no aconselhamento psíquico e espiritual; José Louzeiro, contista, novelista, jornalista, notabilizado também como roteirista e autor de diversos romances que se tornaram sagas cinematográficas; Jomar Moraes pesquisador, historiador e editor de textos, responsável por retirar do esquecimento autores maranhenses importantes, mas esquecidos, com edições anotadas e comentadas, autor do Guia de São Luís e da Vida de Gonçalves Dias e responsável pela terceira edição do clássico de nossa historiografia, o Dicionário histórico-geográfico da Província do Maranhão, de César Marques, com mais de 1.200 notas explicativas; José Chagas, autor de vasta obra impregnada de Maranhão e universalidade e um dos mais importantes poetas de toda a nossa historiografia lírica; Lucy Teixeira, poetisa, romancista, contista, teatróloga e agitadora cultural que, junto com Ferreira Gullar, organizou no final dos anos quarenta o Congresso Súbito de Poesia, origem do Grupo Ilha que teve entre seus participantes Bandeira Tribuzi e José Sarney, sendo autora do extraordinário No tempo dos alamares e outros sortilégios, livro de contos.

É um conjunto estelar que escreverá ainda, como o fez no passado, muitas páginas de grande riqueza espiritual.

Somos jovens, temos apenas 100 anos. Contemplaremos muitos séculos.
===========================
Breve Memória da Academia Maranhense de Letras

Refletindo a intensa vida literária que São Luís conheceu entre a última e a primeira décadas dos séculos XIX-XX, diversas agremiações culturais foram fundadas, duas das quais tiveram particular importância: a Oficina dos Novos e a Renascença Literária, destacando-se a última, pela saudável emulação que estabeleceu com a primeira.

A Oficina dos Novos, fundada a 28 de julho de 1900, tinha estrutura organizacional semelhante à das Academias. Dava a seus membros o título de operários e editava um boletim oficial denominado Os Novos, em cujo frontispício se lia: “periódico evolucionista”.

Constituída, inicialmente, com 20 cadeiras, a Oficina ampliou seu quadro para 30, em 1904. Afora os membros efetivos, tinha-os honorários e correspondentes. Cada cadeira estava sob o patronato de um vulto eminente da cultura maranhense.

Como é natural, muitos desses patronos também seriam adotados como patronos das cadeiras da Academia, da mesma forma que diversos “operários” viriam integrar o grupo dos fundadores desta Instituição ou nela posteriormente ingressaram, o mesmo cabendo dizer relativamente aos sócios honorários e correspondentes.

Tendo Gonçalves Dias como seu patrono geral, a Oficina escolheu o poeta Sousândrade para seu presidente honorário. O culto a Gonçalves Dias estava representado pelos propósitos, declarados em estatuto, de organizar uma estante gonçalvina que fosse a mais completa possível, editar a obra do poeta e, futuramente, transformar a Oficina em Grêmio Literário Gonçalviano.

Ainda sobre a Oficina dos Novos, contradiga-se, por oportuno, a errônea versão segundo a qual essa entidade desapareceu para que em seu lugar surgisse a Academia. Além de um jantar de confraternização que as duas entidades promoveram no Hotel Central, a 15 de dezembro de 1908, diversos fatos atestam a co-existência da Oficina e da Academia, por alguns anos. Um deles foi a reorganização que a Oficina realizou em 1917, quando ocorreram a aprovação de novos estatutos, a eleição de diversos “operários” e da diretoria.

A Academia Maranhense de Letras, oficialmente instituída às 19 horas de 10 de agosto de 1908, data do 85º aniversário de nascimento do poeta da Canção do Exílio, também já demonstrava claramente, com esse fato, sua resolução de adotar Gonçalves Dias como seu nume tutelar.

Fundada no salão de leitura da Biblioteca Pública do Estado (prédio onde, a partir de 1950, tem sua sede própria), compôs-se, inicialmente, de 20 cadeiras.

Dispunham os estatutos que ao grupo dos 12 fundadores (nominados no início) viriam juntar-se os oito membros restantes, admitidos mediante eleição, e também com as honras de fundadores.

A 7 de setembro de 1908 realizou-se a solene sessão inaugural da Academia, que, assim, iniciava oficialmente as suas atividades. Por força de disposição estatutária, foi o primeiro presidente da agremiação o professor e historiógrafo José Ribeiro do Amaral, que era, aos 55 anos, o mais idoso entre seus confrades.

Em razão da incontestável liderança de um de seus fundadores, a Academia foi cognominada Casa de Antônio Lobo. Menos de uma década após sua fundação – a contar de 1916, entrou a Instituição numa fase de instabilidade, marcada por alguns períodos de reação vivificadora, em meio ao generalizado estado de apatia em que se arrastou até a década de 40.

As sucessivas reformas estatutárias (em 1916, 1934, 1942, 1946, 1948, 1957, 1979 e 1999) introduziram diversas modificações na estrutura e funcionamento da Academia, sendo particularmente interessantes, no que respeita a seus quadros, a de 1934, que fixou em 25 o número de membros titulares, e a de 1946, que elevou esse quadro ao número clássico de 40 poltronas, estabelecendo que seriam 60 os membros correspondentes. Este quadro honorífico, fixado em 30 cadeiras pela reforma de 1957, compõe-se, atualmente, de 20 cadeiras, às quais foram atribuídos patronos pela Resolução Nº 6, de 20 de setembro de 1987, da Diretoria.

O não dispor de sede própria durante longos anos, levou a Academia a funcionar, provisoriamente, na residência do presidente Ribeiro do Amaral, até seu falecimento em 1927. Depois teve abrigo nos baixos da Assembléia Legislativa do Estado, por achar-se, durante o Estado Novo, esse Poder suprimido. A seguir, seus arquivos estiveram guardados em casa do acadêmico Ribamar Pinheiro, que faleceu no exercício da Presidência. O presidente seguinte, Clodoaldo Cardoso, conseguiu que o Governo do Estado alugasse o sobrado da Rua de Nazaré, 200, para sede provisória da Academia. Enquanto isso, ia ela realizando suas sessões solenes em auditórios cedidos pela Assembléia Legislativa do Estado, Teatro Artur Azevedo, Casino Maranhense, Grêmio Lítero-Recreativo Português, Associação Comercial do Maranhão e outras entidades.

Houve, nesse período adverso da Academia, deserções, esmorecimentos e descasos. Estes, principalmente dos Poderes Públicos, apesar de se contarem, entre os acadêmicos de todos os tempos, deputados estaduais, deputados federais, senadores, governadores, prefeito e titulares de outros cargos e funções relevantes.

Algumas cadeiras ficaram vagas por longos anos. As sessões, em diversas fases, eram realizadas a espaços irregulares.

Na Presidência de Clodoaldo Cardoso, deu-se o processo de revigoramento da Entidade. Contando ele com a sensibilidade do Governador Sebastião Archer da Silva, cujo nome é aqui inscrito como preito de reconhecimento e gratidão, a Academia recebeu, por doação do Estado (Lei nº 320, de 3 de fevereiro de 1949), o prédio em que hoje se acha instalada, e que a devolveu ao lugar de sua fundação.

Providenciou-se o preenchimento das cadeiras vagas, fez-se a reorganização do Quadro de Membros Titulares e foi adotada uma série de outras providências necessárias. Entre elas, a edição da Revista (de que até 1948 só haviam sido publicados três números), a aprovação, em 3 de abril de 1948, do desenho do sinete e ex-libris, este posteriormente adotado como medalha do colar usado pelos acadêmicos em sessões solenes.

Entre os novos membros então eleitos, teve a Academia a felicidade de incluir o professor e historiador Mário Martins Meireles, que, feito secretário, vice-presidente e depois presidente, em sucessivos e profícuos mandatos, muito deu de si à organização e movimentação que então se processaram.

É dessa fase a decisiva contribuição prestada pela Academia para o desenvolvimento e consolidação do ensino superior no Maranhão. A Faculdade de Filosofia de São Luís, instituição matricial dos atuais cursos de Letras, Filosofia, Geociências e História, da Universidade Federal do Maranhão, contou com a colaboração da Academia, em cujo salão nobre ocorreu a aula inaugural, proferida pelo acadêmico Bacelar Portela, e que não somente operacionalizou a fundação da Faculdade, mas também lhe deu grande parte dos professores de que precisava, e aos quais, nos primeiros anos, nada podia pagar.

De 1966 a 1983, na condição de secretário, depois vice-presidente e por fim presidente, a figura dominante da Academia, sua alma e seu principal animador, foi o professor Luiz de Moraes Rêgo. Ao trabalho, dedicação e empenho desse saudoso acadêmico, muito deve a Academia. Foi esse um período de conferências, cursos, concursos literários e sessões comemorativas inesquecíveis.

Quatro governadores do Maranhão figuram, ao lado de Sebastião Archer, na Galeria dos Benfeitores da Instituição, a saber:

Urbano Santos, que, pelo Dec. Nº 92, de 19 de novembro de 1918, considerou-a de utilidade pública, previu que o Estado lhe daria sede condigna e determinou que a Imprensa Oficial lhe editasse regularmente a Revista;

João Castelo, a quem é devido o envio de mensagem à Assembléia Legislativa, que resultou na Lei Nº 4.350, por ele sancionada em 31 de outubro de 1981, autorizando o Poder Executivo a pagar mensalmente à Academia subvenção correspondente a 10 salários mínimos;

João Alberto Souza, que, pelo Dec. Nº 11.788, de 12 de março de 1991, regulamentou a referida lei, atualizou os pagamentos não efetuados pelo governador que o antecedeu imediatamente, e aprovou convênio celebrado com o hoje extinto Sioge, graças ao empenho do então diretor-presidente dessa autarquia, José de Ribamar Carvalho Moura.

Registra-se, para a História, que o convênio AML/Sioge nunca foi implementado, por falta de apoio do governador seguinte, e que a subvenção referida deixou de ser paga a contar de janeiro de 1997.

O gov. Jackson Lago, porém, baixou o Dec. Nº 23.433, de 2 de outubro de 2007, restabelecendo a subvenção suprimida, fato que o tornou membro da Galeria dos Benfeitores da Academia.

Alguns, no passageiro exercício do Governo do Maranhão, e desatentos ou hostis às tradições que mais enobrecem e de que mais se orgulha nossa terra, negaram apoio à Academia e até lhe suprimiram parcas, mas importantes ajudas. Sobre seus nomes, porém, o mais absoluto silêncio, pelo desprezo que merecem, pois nem para integrá-los a uma galeria de malfeitores da Academia valeria a pena consigná-los. A Diretoria que, com exceção de alguns de seus membros, esteve à frente da Academia no período de 2 de fevereiro de 1984 a 2 de fevereiro de 2006, por força de sucessivas reeleições, desenvolveu diversas atividades voltadas para o melhor e mais dinâmico funcionamento da Casa.

Tornou-se isso possível graças à completa reforma do prédio-sede, compreendendo obras ali iniciadas em abril de 1984 e concluídas em janeiro de 1986, e que constaram da restauração de todo o imóvel, da ampliação e adaptação de espaços, bem assim da aquisição de móveis e equipamentos. Esses trabalhos, para os quais contribuíram órgãos públicos e empresas privadas, foram ultimados com a substancial ajuda financeira do Governo Federal, à época chefiado pelo acadêmico José Sarney.

Concluída essa tarefa absolutamente prioritária e indispensável para dar à Academia uma sede condigna, seguiram-se outras iniciativas. Destacam-se, entre elas: a realização de cursos e concursos literários; a cessão do Auditório para diversas atividades culturais; a promoção de lançamentos literários, palestras, conferências e exposições de artes plásticas; a criação da Livraria Maranhense; a manutenção de um programa editorial; a retomada da publicação da Revista; a restauração de um sobrado em Alcântara, onde funciona, desde 6 de maio de 1988, a Pousada do Mordomo Régio; a reorganização da Biblioteca da Academia, então denominada Astolfo Marques, especializada em bibliografia maranhense, e cujo acervo está a caminho de tornar-se um dos mais importantes da capital maranhense, em sua especialidade.

As Diretoria e Comissão Fiscal eleitas em 27 de novembro de 2007 e empossadas a 31 de janeiro de 2008, estão compostas dos seguintes membros: Presidente, Lino Raposo Moreira; Vice-Presidente, José Maria Cabral Marques; Secretário-Geral, Jomar Moraes; 1º Secretário, José Chagas; 2º Secretário, Laura Amélia Damous; 1º Tesoureiro, Mont´Álverne Frota; 2º Tesoureiro, Alex Brasil.

Comissão Fiscal – Ceres Costa Fernandes, José Filgueiras e Mílson Coutinho.

Fundada a 10 de agosto de 1908 por Antônio Lobo, Alfredo de Assis Castro, Astolfo Marques, Barbosa de Godóis, Corrêa de Araújo, Clodoaldo Freitas, Domingos Barbosa, Fran Paxeco, Godofredo Viana, Inácio Xavier de Carvalho, Ribeiro do Amaral e Armando Vieira da Silva. Composta, inicialmente, de 20 cadeiras, que, em 1946, foram fixadas no número clássico de 40. Cognominada Casa de Antônio Lobo, tem sede própria na Rua da Paz, 84.

Fontes:
Benedito Buzar (1908: O ano de fundação da AML)
Jomar Moraes (Breve Memória da Academia Maranhense de Letras)
Lino Moreira (Mais que uma Academia, uma Antologia)
In Suplemento Cultural & Literário Guesa Errante. 2009. Edição 190. http://www.guesaerrante.com.br/
http://www.academiamaranhense.org.br/

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Quadro de Patronos e Membros Efetivos da AML:

Fundadores da AML A história de um povo está escrita em letras de pura paixão pela arte, pela literatura, pela sinergia espalhada nos ares de nosso Estado, que desnudam a sabedoria divina, diluindo em seus cidadãos sempre altivos e voltado para grandes causas, a esperança de contribuir para o enobrecimento da humanidade.

A História da Academia Maranhense de Letras reflete o retrato de um Maranhão criativo, um dos mais belos e importantes foco de cultura nacional, berço de brasileiros ilustres que ontem, hoje e amanhã, ficarão imortais em nossa memória.

Cadeira Nº 1 – Patrono, Almeida Oliveira; Fundador, Barbosa de Godóis; Antecessores, Luís Carvalho e Antenor Bogéa; Ocupante, Sebastião Moreira Duarte.

Cadeira Nº 2 – Patrono, Aluísio Azevedo; Fundador, Domingos Barbosa; Antecessor, Fernando Viana; Ocupante, Waldemiro Viana.

Cadeira Nº 3 – Patrono, Artur Azevedo; Fundador, Antônio da Costa Gomes; Antecessores, João Quadros (nome literário de João da Costa Gomes), Assis Garrido, João Mohana e Amaral de Mattos; Ocupante, Antonio Martins de Araujo.

Cadeira Nº 4 – Patrono, Cândido Mendes; Fundador, Justo Jansen; Antecessor, Luiz de Moraes Rêgo; Ocupante, Joaquim Itapary.

Cadeira Nº 5 – Patrono, Celso Magalhães; Fundador, Fran Paxeco; Antecessor, Lago Burnett; Ocupante, Clovis Sena.

Cadeira Nº 6 – Patrono, Frederico José Corrêa; Fundador, Luso Torres; Antecessores, Reis Perdigão e Eloy Coelho Netto; Ocupante, Laura Amélia Damous.

Cadeira Nº 7 – Patrono, Gentil Braga; Fundador, Alfredo de Assis Castro; Antecessora, Lucy Teixeira; Ocupante, Carlos de Lima.

Cadeira Nº 8 – Patrono, Gomes de Sousa; Fundador, A. Vieira da Silva; Antecessores, Jerônimo de Viveiros, João Freire Medeiros e José de Ribamar Chaves Caldeira; Ocupante, Lino Antônio Raposo Moreira.

Cadeira Nº 9 – Patrono, Gonçalves Dias; Fundador, I. Xavier de Carvalho; Antecessores, Catulo da Paixão Cearense e Mário M. Meireles; Ocupante, José Maria Ramos Martins

Cadeira Nº 10 – Patrono, Antônio Henriques Leal; Fundador, Astolfo Marques; Antecessores, Luís Domingues da Silva e Henrique Costa Fernandes; Ocupante, Jomar Moraes.

Cadeira Nº 11 – Patrono, João Francisco Lisboa; Fundador, Ribeiro do Amaral; Antecessores, Nascimento Moraes e Manoel Caetano Bandeira de Mello; vaga

Cadeira Nº 12 – Patrono, Joaquim Serra; Fundador, Clodomir Cardoso; Antecessor, Odylo Costa, filho; Ocupante, Evandro Sarney.

Cadeira Nº 13 – Patrono, José Cândido de Moraes e Silva; Fundador, Almeida Nunes; Antecessores, Clarindo Santiago, Antônio Lopes e Fernando Perdigão; Ocupante, Benedito Buzar.

Cadeira Nº 14 – Patrono, Nina Rodrigues; Fundador, Antônio Lobo; Antecessores, Achilles Lisboa, Odilon Soares e Bernardo Almeida; Ocupante, Edson Vidigal.

Cadeira Nº 15 – Patrono, Odorico Mendes; Fundador, Godofredo Viana; Antecessores, Silvestre Fernandes e Erasmo Dias; Ocupante, Mílson Coutinho.

Cadeira Nº 16 – Patrono, Raimundo Correia; Fundador, Corrêa de Araújo; Antecessores, Domingos Vieira Filho e Paulo Nascimento Moraes; Ocupante, Neiva Moreira.

Cadeira Nº 17 – Patrono, Sotero dos Reis; Fundador, José Augusto Corrêa; Antecessores, Mata Roma, Fernando Barbosa de Carvalho e A. L. Bacelar Viana; Ocupante, Ivan Sarney.

Cadeira Nº 18 – Patrono, Sousândrade; Fundador, Clodoaldo Freitas; Antecessor, Astolfo Serra; Ocupante, Manuel Lopes.

Cadeira Nº 19 – Patrono, Teófilo Dias; Fundador, Maranhão Sobrinho; Antecessores, Manoel Sobrinho, Ribamar Carvalho e Emílio Azevedo; Ocupante, Américo Azevedo Neto.

Cadeira Nº 20 – Patrono, Trajano Galvão; Fundador, Barros e Vasconcelos; Antecessora, Conceição Neves Aboud; Ocupante, Sonia Almeida.

Cadeira Nº 21 – Patrono, Maranhão Sobrinho; Fundador, Raimundo Lopes; Antecessores, Isaac Ferreira, Salomão Fiquene e Nonnato Masson; Ocupante, Hélio Maranhão.

Cadeira Nº 22 – Patrono, Humberto de Campos; Fundador, Ribamar Pinheiro; Antecessor, Corrêa da Silva; Ocupante, José Sarney.

Cadeira Nº 23 – Patrono, Graça Aranha; Fundador, Clodoaldo Cardoso; Antecessor, Nunes Pereira; Ocupante, José Filgueiras.

Cadeira Nº 24 – Patrono, Coelho Neto; Fundador, Joaquim Dourado; Antecessora, Dagmar Destêrro; Ocupante, Joaquim Campelo Marques.

Cadeira Nº 25 – Patrono, Sá Viana; Fundador, Oliveira Roma; Antecessores, Raul de Freitas e Virgílio Domingues Filho; Ocupante, José Louzeiro.

Cadeira Nº 26 – Patrono, Antônio Lobo; Fundadora, Laura Rosa; Antecessores, José Jansen e Ignacio de Mourão Rangel; Ocupante, Carlos Gaspar.

Cadeira Nº 27– Patrono, Dias Carneiro; Fundador, Sousa Bispo; Antecessor, Arnaldo Ferreira; Ocupante, Magson da Silva.

Cadeira Nº 28 – Patrono, Visconde de Vieira da Silva; Fundador, Carvalho Guimarães; Ocupante, José Chagas.

Cadeira Nº 29 – Patrono, Filipe Franco de Sá; Fundador, Ruben Almeida; Antecessor, Viegas Netto; Ocupante, Mont’Alverne Frota.

Cadeira Nº 30 – Patrono, Teixeira Mendes; Fundador, Alarico da Cunha; Antecessor, Antônio de Oliveira; Ocupante, Alex Brasil.

Cadeira Nº 31 – Patrono, Raimundo Lopes; Fundador, Josué Montello; Ocupante, Ronaldo Costa Fernandes.

Cadeira Nº 32 – Patrono, Vespasiano Ramos; Fundadora, Mariana Luz; Antecessores, Félix Aires e Raymundo Carvalho Guimarães; Ocupante, Sálvio Dino.

Cadeira Nº 33 – Patrono, Pedro Nunes Leal; Fundador, Viriato Corrêa; Antecessores, Carlos Cunha e Luís Carlos Bello Parga; vaga

Cadeira Nº 34 – Patrono, João de Deus do Rego; Fundador, A. Serra de Castro; Antecessor, Carlos Madeira; Ocupante, Alberto Tavares.

Cadeira Nº 35 – Patrono, César Marques; Fundador, Raul de Azevedo; Antecessores, Vera-Cruz Santana e Clóvis Ramos; Ocupante, Lourival Serejo.

Cadeira Nº 36 – Patrono, Tasso Fragoso; Fundador, Bacelar Portela; Ocupante, Ubiratan Teixeira.

Cadeira Nº 37 – Patrono, I. Xavier de Carvalho; Fundador, Ribamar Pereira; Antecessores, Luiz Viana e Amaral Raposo; Ocupante: Nascimento Morais Filho.

Cadeira Nº 38 – Patrono: Adelino Fontoura; Fundador, Franklin de Oliveira; Ocupante, José Maria Cabral Marques.

Cadeira Nº 39 – Patrono, A. O. Gomes de Castro; Fundador, Pedro Braga Filho; Antecessores, Pedro Neiva de Santana e Pires Sabóia; Ocupante, Ceres Costa Fernandes.

Cadeira Nº 40 – Patrono, Dunshee de Abranches; Fundador, Joaquim Luz; Ocupante, Antônio Almeida.

Fontes:
Jomar Moraes (Breve Memória da Academia Maranhense de Letras)
In Suplemento Cultural & Literário Guesa Errante. 2009. Edição 190. http://www.guesaerrante.com.br/
http://www.academiamaranhense.org.br/

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia Mineira de Letras

Fundada na cidade de Juiz de Fora, em 25/12/1909, por um grupo de pioneiros ligados à literatura e a cultura, onde pontificavam jornalistas, escritores, profissionais liberais, homens públicos e conceituados militantes da cátedra e dos tribunais.

Juiz de Fora, à época denominada Manchester Mineira, respirava um ar de progresso e de vanguarda na indústria e na inovação tecnológica, convivendo com fervilhante atividade literária, em que se misturavam empreendedores pioneiros, poetas e contistas de formação diversa, com a presença na cidade de tradicionais educandários e austeros educadores.

A imprensa rivalizava com a do Rio de Janeiro e articulistas de renome nacional assinavam artigos e colunas nos diários e periódicos de Juiz de Fora. A primeira indústria têxtil de Minas Gerais e a primeira hidrelétrica do País se instalaram na progressista cidade.
O grupo fundador da Academia Mineira Letras, de imediato incorporando o adjetivo mineiro, ao invés da denominação municipalista, dava a dimensão ambiciosa e ao mesmo tempo magnânima dos seus altos objetivos: o culto, a defesa e a sustentação da pureza da língua e a produção intelectual na sua plenitude e variedade.

Inicialmente, os doze idealizadores capitaneados por Machado Sobrinho e integrados por intelectuais do naipe de Belmiro Braga, Dilermando Cruz, Amanajós de Araújo e outros expoentes das letras, elegeram mais dezoito intelectuais espalhados por todo o Estado e representativos do que de melhor existia entre a elite acadêmica de Minas Gerais.

Dentre os dezoito, destacavam-se Nelson de Senna, Alphonsus de Guimaraens e Carlos Goes, além de outras influentes personalidades.

Em 1915, acordaram os membros da Academia Mineira de Letras a transferência da sede da Academia para a Capital do Estado, em gesto de despreendimento e de visão, descortinando maior dimensão e “status” à mesma, próxima dos centros do Poder e de convergência de atividades e interesses de toda natureza.

Em 1943, com o apoio do então Prefeito de Belo Horizonte, Otacílio Negrão de Lima, viria a Academia receber sua sede própria, instalada no sexto andar do edifício sito à rua dos Carijós, aonde permaneceria até 1987, quando Vivaldi Moreira, após 12 anos de determinada articulação junto aos poderes públicos, conseguiria o comodato do palacete Borges da Costa, atual sede da Academia e cogominado Casa de Alphonsus de Guimaraens, com o apoio de sucessivos homens públicos como os Presidentes José Sarney e Itamar Franco, e os Governadores Hélio Garcia e Newton Cardoso, cada qual emprestando parcela de apoio visando a doação do imóvel e a restauração do Palacete e construindo-se em seguida o Auditório ao lado, conforme notável projeto do arquiteto Gustavo Penna.

O contraste do clássico – verdadeiro relicário – e o moderno arrojado e funcional – Palacete e Auditório – deu à Academia o realce e a beleza externa que o seu rico conteúdo interno – homens e livros – abriga doravante.

A casa passou a ser integrada por 40 membros a exemplo da Academia Brasileira e a Francesa, eleitos por um colégio eleitoral inter paris em processo aberto a todo cidadão brasileiro, com qualificações para postular o acesso ao sodalício.

Assim caminha a Academia, no suceder das gerações e na voragem dos tempos, cumprindo o lema que acalenta sua existência: Scribendi Nullus Fines e alçando seus Confrades e suas obrasà glória que fica, eleva, honra e consola, nos magistrais dizeres de Machado de Assis.

CADEIRAS

CADEIRA 01
Patrono: Visconde de Araxá (1812-1881)
Fundador: Albino Esteves ( 1884-1943)
1° Sucessor: Cyro dos Anjos (1906-1994)
2° Sucessor: Danilo Gomes (1932)

Cadeira 02
Patrono: Arthur França ( 1881-1902)
Fundador: Aldo Delphino ( 1872-1945)
1° Sucessor: José Oswaldo (1887- 1975)
2° Sucessor: Oswaldo Soares Da Cunha ( 1921)

Cadeira 03
Patrono: Aureliano Lessa ( 1828-1861)
Fundador: Alphonsus de Guimaraens (1870-1921)
1° Sucessor: Moacyr Chagas (Renunciou Antes Da Posse)
2° Sucessor: Agripa Vaasconcelos (1896-1969)
3° Sucessor: Oscar Corrêa (1921)
4° Sucessor: Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Cadeira 04
Patrono: Frei Velloso ( 1742-1811)
Fundador: Alvaro da Silveira (1867-1945)
1° Sucessor: Alphonsus de Guimaraens Filho (1918)
2° Sucessor: Vaga

Cadeira 05
Patrono: Azevedo Junior (1865-1909)
Fundador: Amanajós de Araujo (1880-1938)
1° Sucessor: Zoroastro Passos (1887-1945)
2° Sucessor: Christiano Martins (1912-1981)
3° Sucessor: Francisco Magalhães Gomes (1906-1990)
4° Sucessor: Miguel Augusto Gonçalves de Souza (1926)

Cadeira 06
Patrono: Bernardo de Vasconcellos ( 1795-1850)
Fundador: Arduino Bolivar (1873-1952)
1° Sucessor: Salomão de Vasconcelos (1877-1965)
2° Sucessor: Mello Cançado (1912-1981)
3° Sucessor: José Caarlos Lisboa ( 1902-1994)
4° Sucessor: Alaide Lisboa
5° Sucessor: Yeda Prates Bernis

Cadeira 07
Patrono: Luiz Cassiano ( 1868-1903)
Fundador: Avelino Foscolo ( 1864-1944)
1° Sucessor: Eduardo Frieiro ( 1889-1982)
2° Sucessor: Austen Amaro (1901-1991)
3° Sucessor: Wilson Bastos (1915)
4° Sucessor: João Bosco Murta Lages
5° Sucessor: Ricardo Arnaldo Malheiros Fiúza

Cadeira 08
Patrono: Baptista Martins (1868-1906)
Fundador: Belmiro Braga (1872-1937)
1° Sucessor: Wellington Brandão (1894-1965)
2° Sucessor: Edison Moreira ( 1919-1989)
3° Sucessor: Milton Reis (1929)

Cadeira 09
Patrono: Josaphat Bello (1870- 1907)
Fundador: Bento Ernesto ( 1866-1943)
1° Sucessor: João Alphonsus (1901 -1944)
2° Sucessor: Djalma Andrade (1891-1975)
3° Sucessor: Ildeu Brandão (1913-1994)
4° Sucessor: Márcio Garcia Vilela (1939)

Cadeira 10
Patrono: Claudio Manoel da Costa (1729-1789)
Fundador: Brant Horta (1876-1959)
1° Sucessor: João Etienne Filho (1918-1997)
2° Sucessor: Fábio Proença Doyle

Cadeira 11
Patrono: Santa Rita Durão ( 1722-1784)
Fundador: Carlos Góes (1881-1934)
1° Sucessor: Lúcio dos Santos (1875-1944)
2° Sucessor: Bueno de Sequeira (1895-1979)
3° Sucessor: D. João Resende Costa (1910)
4° Sucessor: D. Walmor Oliveira de Azevedo

Cadeira 12
Patrono: Alvarenga Peixoto (1744-1793)
Fundador: Carlindo Lellis (1879-1945)
1° Sucessor: João Dornas Filho (1902-1962)
2° Sucessor: Alberto Deodato (1896-1978)
3° Sucessor: Tancredo Neves (1910-1985)
4° Sucessor: Olavo Drumond (1925)
5° Sucessor: Cônego José Geraldo Vidigal De Carvalho

Cadeira 13
Patrono: Xavier da Veiga (1846-1900)
Fundador: Carmo Gama (1860-1937)
1° Sucessor: Godofredo Rangel (1884-1951)
2° Sucessor: Antõnio Moraes (1904-1984)
3° Sucessor: João Franzen de Lima (1897-1994)
4° Sucessor: Paulo Tarso Flecha de Lima ( 1933)

Cadeira 14
Patrono: José Senna (1847-1901)
Fundador: Costa Senna (1852- 1919)
1° Sucessor: Almeida Magalhães (1893-1982)
2° Sucessor: João Valle Maurício ( 1922)
3° Sucessor: Antenor Pimenta Madeira

Cadeira 15
Patrono: Bernardo Guimarães (1827-1884)
Fundador: Dilermando Cruz (1879-1935)
1° Sucessor: Moacyr Andrade (1897-1935)
2° Sucessor: Odair de Oliveira (1917-1982)
3° Sucessor: Armond Werneck ( 1916-1991)
4° Sucessor: Bonifácio José Tamm Andrada (1930)

Cadeira 16
Patrono: Paula Cândido (1805-1864)
Fundador: Diogo Vasconcellos ( 1843-1927)
1° Sucessor: Mário Mattos (1899-1966)
2° Sucessor: Waldemar dos Anjos (1901-1980)
3° Sucessor: Flávio Neves (1908-1984)
4° Sucessor: Wilson Castello Branco (1918-1986)
5° Sucessor: José Afrânio Moreira Duarte (1931)
6° Sucessor: Ronaldo Costa Couto

Cadeira 17
Patrono: Conde De Prados ( Dr.Camilo Armond) (1815-1882)
Fundador: Eduardo de Menezes (1857-1923)
1° Sucessor: José Antônio Nogueira (1892-1947)
2° Sucessor: Abgar Renault (1901-1995)
3° Sucessor: Aluísio Pimenta (1923)

Cadeira 18
Patrono: Silva Alvarenga (1749-1814)
Fundador: Estevam Oliveira (1853-1926)
1° Sucessor: Abílio Barreto (1883-1959)
2° Sucessor: Arthur Versiani Velloso (1906-1986)
3° Sucessor: José Henrique Santos (1934)

Cadeira 19
Patrono: Corrêa de Almeida (1820-1905)
Fundador: Francisco Lins (1866-1933)
1° Sucessor: Mário Mendes Campos (1894-1989)
2° Sucessor: Pe. José Carlos Brandi Aleixo (1932)

Cadeira 20
Patrono: Arthur Lobo (1879-1901)
Fundador: Franklin de Almeida Magalhães (1902-1971)
1° Sucessor: Emílio Guimarães de Moura (1902-1971)
2° Sucessor: Wilson De Mello da Silva (1911-1994)
3° Sucessor: Ariosvaldo de Campos Pires (1934-2004)
4° Sucessor: Hindemburgo Chateaubriand Pereira Diniz (1932)

Cadeira 21
Patrono: Fernando De Alencar (1857-1910)
Fundador: Gilberto De Alencar (1887-1961)
1° Sucessor: Nelson De Faria (1902-1968)
2° Sucessor: Oscar Negrão de Lima (1895-1971)
3° Sucessor: Hilton Rocha (1911-1993)
4° Sucessor: Caio Mário (1913)
5° Sucessor: Elizabeth Fernandes Rennó de Castro

Cadeira 22
Patrono: Júlio Ribeiro (1845-1890)
Fundador: Heitor Guimarães (1868-1937)
1° Sucessor: Paulo Rehfeld (1902-1960)
2° Sucessor: Fábio Lucas (1931)

Cadeira 23
Patrono: Joaquim Felício ( 1828-1895)
Fundador: Joaquim Silverio (1859-1933)
1° Sucessor: Martins de Oliveira (1896-1975)
2° Sucessor: Victor Nunes Leal (1914-1985)
3° Sucessor: Raul Horta (1923)
4° Sucessor: Monoel Hygino dos Santos

Cadeira 24
Patrono: Bárbara Eliodora ( 1758-1819)
Fundador: João Lúcio (1875- 1948)
1° Sucessor: Cláudio Brandão ( 1894-1965)
2° Sucessor: Henrique de Resende ( 1899-1973)
3° Sucessor: Sylvio Miraglia (1900-1994)
4° Sucessor: Eduardo Almeida Reis (1937)

Cadeira 25
Patrono: Augusta Franco (1877-1909)
Fundador: João Massena (1865-1957)
1° Sucessor: Paulo Pinheiro Chagas ( 1906-1983)
2° Sucessor: Aureliano Chaves (1929)
3° Sucessor: Francelino Pereira dos Santos

Cadeira 26
Patrono: Evaristo da Veiga (1799-1837)
Fundador: José Eduardo da Fonseca (1883-1934)
1° Sucessor: Mário Casasanta (1898-1963)
2° Sucessor: Henriqueta Lisboa ( 1904-1986)
3° Sucessor: Lacyr Annaziata Schettino
4° Sucessor: Pe. João Batista Megale
5° Sucessor: Vaga

Cadeira 27
Patrono: Corrêa de Azevedo (1856-1904)
Fundador: José Paixão (1868-1949)
1° Sucessor: Augusto de Lima Junior (1889-1970)
2° Sucessor: Cardeal Vasconcelos Motta (1890-1982)
3° Sucessor: Dom Oscar de Oliveira (1912-1997)
4° Sucessor: Pe. Paschoal Rangel (1922)

Cadeira 28
Patrono: Américo Lobo (1893-1903)
Fundador: José Rangel (1868-1940)
1° Sucessor: Guilhermino César (1908-1993)
2° Sucessor: José Bento Teixeira de Salles (1922)

Cadeira 29
Patrono: Aureliano Pimentel (1830-1908)
Fundador: Lindolpho Gomes (1875-1953)
1° Sucessor: Milton Campos (1900-1972)
2° Sucessor: Pedro Aleixo (1901-1975)
3° Sucessor: Gustavo Capanema (1900-1985)
4° Sucessor: Murilo Paulino Badaró (1931)

Cadeira 30
Patrono: Oscar da Gama (1870-1900)
Fundador: Luiz de Oliveira (1874-1960)
1° Sucessor: Oiliam José (1921)

Cadeira 31
Patrono: Lucindo Filho (1847-1896)
Fundador: Machado Sobrinho (1872-1938)
1° Sucessor: Salles Oliveira (1900-1968)
2° Sucessor: Manoel Casasanta (1902-1973)
3° Sucessor: Waldemar Pequeno (1892-1988)
4° Sucessor: Luís Carlos de Portilho (1910)

Cadeira 32
Patrono: Marquês de Sapucaí (1793-1875)
Fundador: Mário Lima (1886-1936)
1° Sucessor: Heli Menegale (1903-1893)
2° Sucessor: Almir de Oliveira (1916)

Cadeira 33
Patrono: Edgar Matta (1878-1907)
Fundador: Mário Magalhães (1885-1937)
1° Sucessor: Aires da Mata Machado Filho (1909-1985)
2° Sucessor: Nansen Araújo ( 1901-1996)
3° Sucessor: José Crux Rodrigues Vieira (1920)

Cadeira 34
Patrono: Thomaz Gonzaga (1744-1810)
Fundador: Mendes de Oliveira (1879-1918)
1° Sucessor: Noraldino Lima ( 1885-1951)
2° Sucessor: Nilo Aparecida (1914-1974)
3° Sucessor: Juselino Kubistschek (1902-1976)
4° Sucessor: Affonso Arinos (1905-1990)
5° Sucessor: Orlando Vaz Filho

Cadeira 35
Patrono: João Pinheiro (1860-1908)
Fundador: Navantino Santos (1885-1946)
1° Sucessor: Eugênio Rubião (1884-1949)
2° Sucessor: Silva Guimarães (1876-1955)
3° Sucessor: Orlando Carvalho (1910)
4° Sucessor: Carlos Mário da Silva Velloso

Cadeira 36
Patrono: Eloy Ottoni (1764-1851)
Fundador: Nelson Senna (1876-1952)
1° Sucessor: Oscar Mendes (1902-1983)
2° Sucessor: Wilton Cardoso (1916)
3° Sucessor: Aloísio Teixeira Garcia

Cadeira 37
Patrono: Manoel Basílio da Gama (1826-1903)
Fundador: Olympio Rodrigues de Araújo (1860-1923)
1° Sucessor: Aníbal Mattos (1886-1969)
2° Sucessor: Edgard de Vasconcellos Barros (1914-2004)
3° Sucessor: Olavo Celso Romano (1938)

Cadeira 38
Patrono: Beatriz Brandão (1779-1868)
Fundador: Paulo Brandão (1883-1928)
1° Sucessor: Honório Aarmando (1891-1958)
2° Sucessor: Vivaldi Moreira (1912-2001)
3° Sucessor: Pedro Rogério Couto Moreira

Cadeira 39
Patrono: Basílio da Gama (1740-1795)
Fundador: Plínio Motta (1876-1953)
1° Sucessor: João Camillo (1915-1973)
2° Sucessor: Edgar Mata Machado (1914-1995)
3° Sucessor: Patrus Ananias de Souza (1952)

Cadeira 40
Patrono: Visconde de Caeté (1766-1838)
Fundador: Pinto de Moura ( 1865-1924)
1° Sucessor: Affonso Penna Junior (1879-1968)
2° Sucessor: Maria José de Queiroz (1936)
————————–
Academia Mineira de Letras
Rua da Bahia, 1466, Lourdes – Belo Horizonte, MG – Cep: 30160-011
Telefone: (31) 3222-5764

Fonte:
Academia Mineira de Letras. http://www.academiamineiradeletras.org.br/

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia de Letras de Rondônia (ACLER)

Academia de Letras de Rondônia – ACLER é uma entidade cultural, sem fins lucrativos e de duração indeterminada, que tem sua sede e foro na cidade de Porto Velho, capital do Estado de Rondônia. Foi fundada aos dez dias do mês de junho de hum mil novecentos e oitenta e seis. Sua fundação foi fruto da iniciativa de um grupo de cidadãos, oriundos de diferentes segmentos da sociedade rondoniense, autores que contribuíram e contribuem para a formação da literatura rondoniense e brasileira, historiadores e críticos literários, cientistas sociais, jornalistas, políticos e cientistas, cujas obras e vida profissional constituem uma referência em suas respectivas áreas.
Decidiram, com essa iniciativa, prover o Estado de Rondônia de uma instituição cultural capaz de promover o cultivo dos livros e incentivar as atividades intelectuais e culturais da região. A seguir, a relação dos Acadêmicos presentes à reunião de fundação da Academia, realizada no auditório da Biblioteca José Pontes Pinto: Abnael Machado de Lima, Ary Tupinambá Pena Pinheiro, Amizael Gomes da Silva, Bolívar Marcelino, Edson Jorge Badra, Emmanuel Pontes Pinto, Esron Penha de Meneses, Eunice Bueno da Silva e Souza, Gesson Álvares de Magalhães, Hélio Fonseca, José Calixto de Medeiros, José Valdir Pereira, Matias Alves Mendes, Paulo Nunes Leal, Raymundo Nonato de Castro e Vitor Hugo. Por ocasião desta reunião, em 10 de junho de 1986, deliberaram os presentes nomear o Desembargador Hélio Fonseca para dirigir os trabalhos.

Assim sendo, a reunião foi conduzida pelo desembargador Hélio Fonseca, que logo colocou em discussão os seguintes assuntos: nome da entidade, composição da comissão responsável pela elaboração do anteprojeto do Estatuto da Academia, horário, local e datas das próximas reuniões. Após análise e discussão da pauta, os presentes deliberaram, por unanimidade: a entidade cultural, fundada na ocasião pelos presentes, chamar-se-á Academia de Letras de Rondônia – ACLER; a comissão responsável pela elaboração do anteprojeto do Estatuto da Academia será constituída pelos membros: Edson Jorge Badra, José Valdir Pereira, Matias Alves Mendes e Gesson Álvares Magalhães, sendo que referida comissão deverá apresentar o anteprojeto do Estatuto, para discussão e aprovação, na próxima reunião, dia 17 de junho de 1986. Deliberou também os presentes, que as próximas reuniões acontecerão sempre às terças-feiras, no mesmo local, a partir das 20h 30min.

No dia 17 de junho, na reunião seguinte, atendendo convocação expressa registrada em Ata, os participantes, sob a coordenação do Desembargador Hélio Fonseca, Presidente do núcleo de fundadores da Academia, foram informados da pauta da Reunião, destacando como prioritário a análise, discussão e aprovação do anteprojeto do Estatuto da Academia. Após análise e discussão do Estatuto, o Presidente o submeteu à aprovação dos presentes, sendo aprovado por unanimidade, já com a Diretoria provisória da Academia definida, eleita por unanimidade, ficando assim constituída: Presidente: Desembargador Hélio Fonseca, Vice-Presidente: Édson Jorge Badra e Secretário-Geral: José Valdir Pereira.

Até o ano de 2005, a Academia funcionou na sua sede própria, imóvel doado pelo governo José Bianco, prédio onde funcionou a Biblioteca José Pontes Pinto, situado à Av. Farqhuar, 1793, Bairro Caiari, Porto Velho – Rondônia. Deixou de funcionar em sua sede, a pedido do governo do Estado, Ivo Cassol, dizendo este que faria uma reforma no referido prédio e o entregaria logo em seguida. Atualmente, a Academia realiza suas Sessões Ordinárias no auditório do Conselho Estadual de Educação de Rondônia, gentilmente cedido pela Presidência da colenda Instituição de educação, de acordo com convênio celebrado entre as duas entidades.

A Academia é composta de quarenta membros titulares, membros
correspondentes (brasileiros ou estrangeiros), residentes no restante do país ou no exterior, membros beneméritos e membros honorários, sendo as vagas preenchidas de acordo com critérios previstos no Estatuto. O quadro de Patronos é composto de escritores já falecidos, de reconhecido conceito e valor literário, com sua vida ou obra apresentando algum vínculo com o Estado de Rondônia.

O Presidente atual da Academia é o escritor e poeta José Valdir Pereira
================================

O Brasão

a) Descrição Técnica Geometral:

Da Forma:

A forma geométrica do Brasão da Academia de Letras de Rondônia possui uma forma ovalada distinguindo-se por uma figura geométrica Elipse Falsa constituída por dois eixos. Dentro desse círculo elipsoidal forma-se um anel circunscrevendo-se no seu interior uma figura plana, distinguindo-se sobre ela uma fração de arquitetura iconográfica do Forte do Príncipe da Beira, encimado por uma figura estilizada de uma coruja. Essas peças podem ser em relevo – madeira ou metálica. Os ramos de café e cacau ladeiam a figura. Abaixo da figura iconográfica, está a frase Fundada em 10 de junho de 1986, que marca a data de fundação da Academia.

Das Cores:

A Fração arquitetônica do Forte do Príncipe da Beira, representa por uma guarita, em blau, sendo as faixas que a atravessam, a superior, sinopla e a inferior, ouro. O desenho onde a guarita se apóia, representando a muralha do Forte, em goles. Essas cores são as utilizadas no Brasão do Estado de Rondônia, tendo, para a Academia de letras de Rondônia, o mesmo significado.

b) Descrição Filosófica:

Da Forma Estrutural:

A figura em forma de elipse, formando um círculo ovalado, significa a imortalidade da cultura e das letras, em cujos pontos não se encontra princípio nem fim.

O círculo ovalado constitui-se um anel e possui as seguintes legendas: na parte superior,, onde se lê: ACADEMIA DE LETRAS DE RONDÔNIA. Na parte inferior, onde se lê: NON VI, SED VIRTUTE, traduzindo NÃO PELA FORÇA, MAS PELA QUALIDADE, buscando imprimir às sucessivas gerações a consciência do quanto é importante o conhecimento humano a serviço da valorização da vida, não pela força, pela violência, mas pela coragem, pela qualidade, pelo mérito da produção literária de cada um de nós.

Da Figura Iconográfica:

A guarita estilizada que guarnece os bastiões do Forte do Príncipe da Beira, significa a necessidade de os membros da Academia de Letras de Rondônia estarem alertas às invasões lingüísticas e literárias danosas à preservação do bom vernáculo, assim como o forte defendia a Amazônia Ocidental das invasões espanholas do século XVIII.

O desenho estilizado da coruja é o símbolo da sabedoria que deve nortear as ações e as obras intelectuais dos membros da Academia.

Dos ramos de cacau e de café:

Representam as principais riquezas do setor produtivo rural que, se conduzindo com sustentabilidade, poderá ser o ícone econômico/social do Estado, contribuindo, também, para a independência econômica do País.

R E S U M O
Em resumo, o Brasão da Academia de Letras de Rondônia é constituído dos seguintes elementos:
1º.- Um bastião do Forte do Príncipe da Beira, monumento construído às margens do rio Guaporé, no município de Costa Marques, na fronteira de Rondônia com a Bolívia, construído em 1776, como marco de defesa do território brasileiro, contra as incursões bolivianas que aconteciam àquela época. As cores do bastião, (verde, amarelo, azul e branco) são as cores da bandeira nacional.

2º.- O bastião é encimado por uma coruja, símbolo da sabedoria de que são portadores os membros da academia.

3º.- Em vermelho, parte do muro daquele Forte, simbolizando o sangue dos brasileiros que morreram em defesa da pátria, em luta contra os bolivianos que invadiam nossa terra. Parte do muro encontra-se deteriorado, como deteriorado está todo o forte, necessitando de reformas à época da fundação da academia.

4º.- Sob o muro, a inscrição “Fundada em 10/06/1986”, data da fundação da Academia de Letras de Rondônia.

5º.- Tudo isso é circundado por dois fio negros, em forma oval, entre os quais há, em cima, a inscrição “ACADEMIA DE LETRAS DE RONDÔNIA”.

6º.- Do lado direito, um ramo de cacau e do esquerdo, um ramo de café, simbolizando as duas maiores riquezas do Estado de Rondônia, à época da fundação da academia.

7º.- Em baixo, a inscrição latina “NON VI, SED VIRTUTE”, lema que traduz o sentimento dos acadêmicos: “Não pela força, mas pela virtude”.

Fonte:
http://acler.org

2 Comentários

Arquivado em Academias e Associações

Academia Passo-Fundense de Letras (RS)

(Foto de Natália Monteiro)
Acadêmicos presentes à sessão de encerramento cultural do ano acadêmico de 2008.
Da direita para a esquerda: Jurema Carpes do Valle, Elisabeth Souza Ferreira, Craci Dinarte, Helena Rotta de Camargo e Dilce Piccin Corteze (sentadas).
Em pé: Marco Antonio Damian, Gilberto R. Cunha, Xiko Garcia, Rogério Sikora, Osvandré Lech, Paulo Monteiro, Getúlio Vargas Zauza, Darcy Pinheiro da Silva (de Cruz Alta), Santo Verzeleti e Alberto Rebonato.
A Academia Passo-Fundense de Letras, antes denominada “Grêmio Passo-Fundense de Letras”, surgiu no dia 7 de abril de 1938. O termo inicial de fundação foi assinado pelas 25 pessoas presentes ao ato. Conforme o que foi decidido na reunião preliminar de 31/03/1938, teve lugar na Prefeitura Municipal de Passo Fundo, no dia 7 de abril de 1938, às 20h 30min, a sessão de fundação do Grêmio Passo-Fundense de Letras.

Sante Umberto Barbieri, bispo da Igreja Metodista, deu início à reunião, usando da palavra, na qualidade de delegado da Academia Rio-Grandense de Letras, propôs que fosse aclamado presidente da solenidade que ora se iniciava o sr. Arthur Ferreira Filho. Para secretariar os trabalhos, foi convidado o dr. Verdi De Césaro, que redigiu extensa ata relatando o histórico acontecimento.

A primeira diretoria eleita e empossada, ficou assim constituída: Arthur Ferreira Filho, presidente; Gabriel Bastos, vice-presidente; Sante Uberto Barbieri, secretário geral; Verdi De Césaro, 1º secretário; Lucila Schleder (Ronchi), 2º secretário; Daniel Dipp, tesoureiro e Antônio Athos Branco da Rosa, bibliotecário.

No dia 29/04/1939, às 20h 30min, conforme ata nº 04, foram aprovados os estatutos da entidade.

O Grêmio Passo-Fundense de Letras, no dia 16/09/1939, foi reorganizado, começando, assim, a sua segunda fase de atividade, que culminou com a transformação do Grêmio em Academia, por iniciativa do acadêmico Celso da Cunha Fiori. Esse fato ocorreu no dia 20/05/1960, em sessão presidida pelo confrade José Gomes, presidente do Sodalício.

A Academia Passo-Fundense de Letras foi instalada em 07/04/1961 conforme ata nº 01, livro 045 estando na presidência o acadêmico Celso da Cunha Fiori. Sua diretoria estava assim constituída: Celso da Cunha Fiori, presidente; Túlio Fontoura, vice-presidente; Mário Braga Júnior, 2º vice-presidente; Arthur Sussembach, secretário geral; Paulo Giongo, sub secretário; Verdi De Césaro, tesoureiro; Rômulo Cardoso Teixeira, 2º tesoureiro e Gomercindo dos Reis, bibliotecário.

Em 1961, a Academia Passo-Fundense de Letras foi declarada de utilidade pública, conforme projeto de lei nº 1/61, no governo do prefeito Benoni Rosado e Centenário Amaral, presidente da Câmara de Vereadores.

Presidentes da APL (1938 a 2008)
01 – António Augusto Meirelles Duarte (sete mandatos)
02 – Antônio C. Oliveira (dois mandatos)
03 – Arthur Ferreira Filho
04 – Aurélio Amaral
05-Benedito Hespanha (cinco mandatos)
06 – Celso da Cunha Fiori (seis mandatos)
07 – César José dos Santos
08 – Delma Rosendo Gehm
09 – Francisco Antonino Xavier e Oliveira
10 – Gelásio Maria
11 – Irineu Gehlen (seis mandatos)
12 – Ironi G. Andrade
13 – José Gomes
14 – José Pedro Pinheiro
15 – Mário Daniel Hoppe
16 – Nídia Bolner Weingartner
17 – Octacílio de Moura Escobar
18 – Paulo Renato Ceratti (quatro mandatos)
19 – Paulo Monteiro (atual)
20 – Ricardo José Stolfo
21- Romeu G. S. Pithan
22 – Rômulo Cardoso Teixeira
23 – Sabino Ribas Santos
24 – Sady Machado da Silva
25 – Santina Rodrigues Dal Paz
26 – Saul Sperry Cézar
27 – Túlio Fontoura
28 – Umberto Lucca (três mandatos)
29 – Verdi De Césaro (dez mandatos)
30 – Welci Nascimento

Academia Passo-Fundense de Letras se localiza na Av. Brasil Oeste, 792 – CEP: 99010-001 – Passo Fundo – RS – Brasil

Fontes:
http://jornaltelescopio.blogspot.com/2008/12/academia-passo-fundense-de-letras.html
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=9295&cat=Ensaios&vinda=S

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia Fidelense de Letras(São Fidélis/RJ) – Nova Diretoria

Fundada no dia 28 de Setembro de 2005 por um entusiasta grupo de poetas e escritores fidelenses, a Academia Fidelense de Letras tem como padrinho e grande incentivador o imortal da Academia Brasileira de Letras Professor Arnaldo Niskier e como principal finalidade enaltecer a cultura vista sob o aspecto artístico-literário da nossa querida “Cidade Poema” e valorizar os talentos locais.

Além de resgatar e redimensionar a importância dos grandes vultos literários que se destacam no glorioso passado da nossa terra, a AFL busca fomentar nas novas gerações de fidelenses o amor à arte de Camões e a vocação de sempre reverenciar o nosso maior patrimônio cultural: a língua portuguesa, através da promoção de atividades interativas com a comunidade, que possam propiciar o acesso mais fecundo à produção literária em geral, despertando o espírito sensível, o gênio inventivo e a capacidade criativa, peças essenciais para a construção de um mundo melhor.

Composta atualmente de uma plêiade de 33 membros, poetas e escritores da terra, a Academia Fidelense de Letras vem se firmando como uma entidade cultural que realiza freqüentemente eventos promocionais em prol da arte literária em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, estabelecimentos de ensino, entidades de classe, demais clubes de serviços locais e com o povo fidelense em geral, com o objetivo precípuo de cada vez mais estreitar os laços que unem literatura à vivência fecunda e cotidiana da “Cidade Poema”, permitindo, assim, que a mesma venha, a cada dia, a conquistar uma credibilidade inequívoca junto a cada cidadão em particular e o estabelecimento profícuo de uma relação de parceria e entrosamento com todos os setores da sociedade civil organizada da nossa cidade.

DIRETORIA – 2008 / 2009
Presidente: Dr. Paulo Ângelo G. de Assis
Vice-Presidente: José Maria Mangia
1° Secretário: José Moreira Sobrinho
2ª Secretária: Berenice Alves Seixas Silva
1ª Tesoureira: Arinda Ferrraz
2ª Tesoureira: Rosangela Lopes de Abreu

Relação nominal das cadeiras ocupadas com os seus respectivos patronos e atuais representantes:

Nº 1 – Euclides da Cunha – Maria de Lourdes Pires Ribeiro
N° 2 – Casimiro de Abreu – Maycon Christopher Alvarenga de Souza
N° 3 – Sebastião Fernandes – Hélio Leite da Silva
Nº 4 – Jayme Coelho – Pedro Emílio de Almeida e Silva
Nº 5 – Prisco de Almeida – Ângela Maria Pires Ribeiro
Nº 6 – Haroldo Werneck – Antonio Roberto Fernandes
Nº 7 – Silmar Pontes – José Carlos Melo Rizon
Nº 8 – José Cândido de Carvalho – Rosângela Lopes de Abreu
Nº 9 – João Panisset – Maria de Fátima Panisset Costa
Nº 10 – Monsenhor Augusto José de Assis Maia – Paulo Ângelo G. de Assis
Nº 11 – Célio Pedroza – João Geraldo Martins Evangelista
Nº 13 – José Theóphilo Machado – Evando Marinho Salim
Nº 16 – Aurênio Pereira Carneiro – Paulo Manoel Pereira Bragança
Nº 17 – Poeta Faria Júnior – Fábio Xavier Valente Pena
Nº 21 – Theodoro Gouvêa de Abreu – Antônio Manoel Sardenberg
Nº 22 – Frei Jacintho Pallazolo – José Maria Mangia
Nº 23 – Professora Juracy Silveira – Adriana dos Santos Porto
Nº 24 – Claudina Abreu – Luzia Abreu
Nº 25 – Fernando Fescina – Gustavo Polycarpo Peres
Nº 27 – Fidélis Pereira da Silva – Leny de Souza Lima
Nº 28 – Sílvio Pélico de Miranda – José Moreira Sobrinho
Nº 30 – Rui Fernandes Seixas – Berenice Alves Seixas Silva
Nº 31 – Cora Coralina – Arinda Ferraz
Nº 32 – Maria da Conceição Maia Coutinho – Ana Regina Soares Ribeiro
Nº 33 – J.G. de Araújo Lorge – Guilhermina Xavier Valente Pena
Nº 36 – Professora Geyza de Almeida Santos – Déa Dilza de A. F. Aguiar
Nº 38 – Castro Alves – Ronaldo de Souza Barcelos
Nº 39 – Carlos Drummond de Andrade – Quézia Xavier Lins
Nº 40 – Machado de Assis – Sônia Regina Sóta Quintãn

Fontes:
http://academiafidelensedeletras.blogspot.com
http://www.saofidelisrj.com.br
Colaboração de Antonio Augusto de Assis

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia Caxiense de Letras

A Academia Caxiense de Letras foi fundada em primeiro de junho de 1962 sob as luzes do lema “CULTURA, FACHO INEXTINGUÍVEL”. Em todos esses anos de existência sempre trilhou, não sem dificuldades, os caminhos iluminados pela estrela da cultura.

Abaixo, alguns de seus membros e seus trabalhos.
———————-
Irma Buffon Zambelli

Nasceu em São Marcos / RS , filha de Adamo Nicola Buffon e Isolina Garbin Buffon. É licenciada em Geografia e História com Especialização em Folclore.Realizou inúmeros cursos na área de educação,literatura e artes.É autora das obras :A Arte nos Primórdios de Caxias do Sul, A Retrospectiva da Arte ao Longo de Um Século e Os Filhos da Arte.Participou de várias Antologias poéticas e contos com premiações como Menção Honrosa do Instituto Veneto per i Raporti con i paesi Dell América Latina El Leon de San Marco, diplomas e medalhas da Revista Brasília , Menções de outras entidades literárias e jornalísticas.Recebeu o troféu “Filhos de Migrantes” instituído pela Prefeitura Municipal de São Marcos e Capela Santo Isidoro. É membro da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil e outras entidades.

O HOMEM SÁBIO
Só, sobre a ribanceira de um rio,
O homem sábio faz de seu mundo uma pausa.
E então contempla as alimarias dos bosques esquecidos.
Argumenta junto às sentinelas adormecidas
Para reviver em discursos brilhantes sua trajetória de vida.
Contudo, permanecem os enigmas.
Seu espaço alonga-se ao infinito.
Inconstante, interpreta as fórmulas e princípios
Interroga-se sobre as leis e as crenças
E adverte sobre o horizonte perdido
Na busca da verdade que selou seu destino.

===================
Lia Rosa Reuse

Nasceu em primeiro de março na cidade de Caxias do Sul / RS., filha de José Albino Reuse – Agente e Tesoureiro dos Correios e Telégrafos durante muitos anos e Verginia Botini Reuse, Auxiliar de Tesouraria, pelo que morou grande parte da sua vida no respectivo prédio, sendo conhecida como “A Menina dos Correios” Foi professora de Francês na Aliança Francesa , de várias matérias em escolas estaduais e particulares; responsável pelas provas vestibulares de Francês da Universidade de Caxias do Sul onde o lecionou no Curso de Letras e de Filosofia do Direito no Curso de Ciências Jurídicas. Conquistou os seguintes diplomas de estudos superiores : Língua e Literatura Francesas – Universidade de Nancy – França ; Letras-Francês, Ciências Jurídicas e Sociais, Filosofia, Psicologia. Fez estudos nas áreas de Música, Jornalismo, Especialização em Filosofia e Teologia. Foi redatora do espaço da Ordem dos Advogados do Brasil no jornal Pioneiro, produtora da revista bilíngue ( Francês/Português ) LeReLeR nos dois anos e meio em que circulou, tem textos literários publicados em revistas, jornais e antologias no Brasil e no exterior. É autora da obra A ESTRELA DE DANIEL, lançada em 1997, dos romances PRINCESINHA DA CASA VERDE, lançado em 2006, e A MENINA DOS CORREIOS; de NINHO DE ANJOS/ poesias, em 2008, e dos seguintes livros bilingues ( de sonetos em Francês traduzidos para o Português pela autora): PÉTALES DE LUMIÈRE-PÉTALAS DE LUZ, MON CORPS-UNE PENSÉE – MEU CORPO- UM AMOR PERFEITO , CHANT DE SIRÉNE AU BORD DU FANTASTIQUE – CANTO DE SEREIA Á BEIRA DO FANTÁSTICO. Em 1997 estabeleceu o primeiro contato com a ACL participando de seu I Concurso Literário com a crônica “Os Girassóis de São Pelegrino” que se classificou em 1º lugar.

COMO SEMPRE PRA SEMPRE.

Meu adeus sobrevoa um canteiro de pássaros
e saio ternamente dos fachos dos faróis
de que se vale o céu pra indicar-me a chegada
junto aos meus exalando perfumes do nevoeiro.

Sinto a felicidade dos espíritos ébrios
festejando o apogeu dos momentos bizarros
onde as macias carnes da terra preparam
a doçura de um leito de nuvens ao acaso.

Minhas pombas, meus peixes, coelhos e canários
deslizam-me nas mãos úmidas dos serenos
misteriosos desta viagem sem mala.

Meus gatos meus cães, meus amores, meus pais
flutuando ao redor recebem-me contentes:
desde sempre estivemos juntos nesta paz.

Do livro “Pétalas de Luz»

============================================

Marlene Caon Pieruccini

Nasceu em Vacaria / RS, em 23 de abril, filha de Jordão Bruno Caon e de Norma Zanoto Caon. Desde criança demonstrou sua paixão pela leitura e pela escrita literária. Formada em Filosofia, possui o grau de Especialista em História da América Latina.Está presente em várias antologias, como “Grandes Escritores do Cone Sul”, 1ª e 2ª edições (Litteris Editora, Rio de Janeiro).
Faz parte da Coleção “Poetas de Orpheu”, volume 4, edição bilíngüe, português e espanhol.

EMANUEL

Em busca de um retorno, caminho.
Piso em memórias mil.
Ferem-me os espinhos da vida,
que há muito aprendi sem volta.

Diante dos meus passos,
o espaço espera a conquista.
Vazia, a caminhada cansa.
Na esperança do encontro paro.

Vou para dentro de mim.
A alma, com saudade, chora
na lembrança da sua ida.
Escuto no âmago aquelas notas musicais
que nunca escreveu
(e que jamais escreverá).

Espalha-se o som no tempo da vida,
indiferente com a pressa
com que você me deixou.
No silêncio da solidão,
sua guitarra
toca a sonata do adeus…

==========================

Maria Dalva Chagas Ribeiro

É professora estadual aposentada.

A Academia solicitou
algo sobre minha vida
e também sobre meus versos,
coisa assim bem resumida :
Sou Maria Dalva
por nome de nascimento,
Alves-Chagas-pai e mãe,
Ribeiro por casamento.
Minha terra fica ao Sul
e mora em meu coração
pois nasci lá na fronteira,
cidade de Jaguarão.
Sempre me utilizei do verso
pra suprir qualquer seqüela.
O verso é um vaso de flor
que o povo põe na janela.
Também expresso por verso
o choro por qualquer dor,
ou então algumas vezes
pra cantar verso de amor. ( como estes : )
Em versos ontem voltei
à cidade em que morei.
Onde está o meu passado
e o futuro que sonhei ?
Onde está o antigo pátio,
meu pedacinho de chão ?
onde está meu velho quarto,
parceiro da solidão ?
Há os que falam de esperança:
…Se vieres,afastarei as folhas de outono para divisar-te
Se vieres…

======================

Luiz Damo

Nasceu em Casca / RS. Reside em Caxias do Sul. Participa de antologias e concursos literários, entre os quais: 1°, 3° e 4° Antologia Caxiense de Poetas, Momento Literário, vol.II, Afubespoesia,vol. I, II e III, XI e XII Antologia de Poetas e Escritores do Brasil, vol. XXVIII e XXXI, Enciclopédia Literária Brasileira Contemporânea, vol. VIII, Rio Grande Trovador I, II e III, Antologia Del Secchi, vol. IV, V, VII, VIII, IX, X e XI, Dicionário Bibliográfico de Escritores Brasileiros Contemporâneos, A Trova Literária em Caxias do Sul, Enciclopédia Literária Escritores do Ano 2000, Antologia I Concurso Grandes Nomes da Nova Literatura Brasileira, Antologia Literária Dias Reis, Antologia Literária da Unipar, vol.I e II, Antologia Literária Palavras de Amor. Participou também de concursos de fotografia.

Toda vez que retornamos
ao lugar onde nascemos,
quase sempre constatamos
que também envelhecemos.
=============

Maria Cardoso Zurlo

Nasceu em cinco de maio, como sua mãe em Capela do Lajeado, atual Cazuza Ferreira, terceiro distrito de São Francisco de Paula / RS, filha de Bernardino Osório Cardoso e Olívia Telles de Souza. Foi professora primária, alfabetizadora de adultos, atendente de enfermagem. Escreve, sobretudo, trovas. Participou de antologias e publicações em jornais. Abaixo, trechos de Piazito Inventor,de sua autoria :

Carrego sempre comigo
raízes do meu rincão,
do velho moinho antigo,
das farofas de pilão !

Cruzava ao lado das casas
um braço do rio Tomé !
Os gansos abriam asas
para saudar o aguapé…

Minha tropa guarnecia
como perfeitas manadas
zelando de noite e dia,
do corisco e das geadas…

Bela tropa , miniatura
dos meus sonhos de esperança !
Só restou mesmo a ternura
Do meu tempo de criança…

Infância com alegria,
felicidade no lar,
orelhando a nostalgia,
fiz do meu pago um altar !
=========================

Maria Helena Binelli Catan

Nasceu em Pelotas / RS, filha de Mario Binelli e Aurora M.Binelli. É médica formada pela Faculdade Nacional de Medicina, Rio de Janeiro, em 1957. É filiada à Associação Internacional de Lions Clubes ; União Brasileira de Trovadores, Seção Caxias do Sul .Publicou : Luz Difusa : poemas, Trovas nas antologias Rio Grande Trovador II, Rio Grande Trovador III, A Trova Literária em Caxias do Sul.

POESIA

Tem dia que amanheço aborrecida
procuro uma razão e não encontro
queria ter motivos de alegria
mas todos são perdidos nesse instante.

Olho o tempo e sinto que faz chuva
embora brilhe o sol forte, lá fora
nas cores cinza e negra me abandono
é dia, é noite, não preciso a hora.

Um vazio intenso me atordoa
morri ? estou morrendo agora ?
não consigo pensar nesse momento
que outro , outro virá com sua história.

Lua ? Estrela ? onde estão agora ?
Não sei, eu não consigo vê-las
é dia, é noite ? qual será a hora ?
Que o dia termine e outro aconteça.
===========================

Maria Madalena Dal Zotto Pante Fazoli

Nasceu em 26 de outubro na cidade de Caxias do Sul / RS, filha de Silvio Dal Zotto e Maria Manfron Dal Zotto. É conhecida como Helena Pante. Foi rádio-atriz nas novelas da Rádio Caxias. Durante 27 anos trabalhou como estilista nas Confecções Marisa.Também na Rádio Caxias fazia um programa sentimental denominado “Ao Cair da Tarde”. Publicou poemas nos jornais Pioneiro e Correio do Povo durante vários anos e três livros de poesias: Chuva de Meus Olhos, Momentos, Sempre Amor (3 edições). Trabalhou como atriz em peças teatrais.

SE O AMOR CHEGAR

Se um dia o amor chegar em tua porta,
Acolhe-o sorrindo, sem perguntar-lhe nada.
Vive e ama, o resto pouco importa,

Desfruta apenas o prazer de ser amada.
Oferta teu carinho, sem nada pedir,
Faze de tua vida,ternura e emoção,

O que importa é poder sentir,
Que alguém ocupa teu coração.
E dando amor em troca de outro amor,

Irás sorrindo mesmo sem querer,
Colhendo a vida em cada flor,
Tu sentirás a glória de viver.
================================
Fonte:
http://paginas.terra.com.br/arte/reuse/

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações, O poeta no papel

Academia Niteroiense de Letras (História)

Em seu livro de memórias, O boi e o padre, Brígido Tinoco menciona a fundação da Academia Niteroiense de Letras em fins de 1931, o que de fato aconteceu, mas a instituição logo se desestruturou. Seus integrantes dispersaram-se, à medida que se foram formando, casando, assumindo funções e responsabilidades públicas, abrindo caminho em suas carreiras profissionais. A Academia Niteroiense de Letras que vingou foi fundada no dia 11 de junho de 1943, em sessão realizada na sala onde funcionava o gabinete do diretor do Departamento de Educação do Estado do Rio de Janeiro, Rubens Falcão, situado no edifício da Biblioteca do Estado, Praça da República, sem número.

Compareceram à reunião e foram considerados sócios fundadores: Antônio Santa Cruz Lima, Brígido Tinoco, Carlos Alberto Lúcio Bittencourt, Dulcydides de Toledo Piza, Francisco Martins de Almeida, Francisco Pimentel, Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes, Guaracy de Albuquerque Souto Mayor, Heitor Luiz do Amaral Gurgel, Horácio Pacheco, Jefferson d’Ávila Júnior, José Pinto Nazareth, Lealdino Soares Alcântara, Macário de Lemos Picanço, Marcos Almir Madeira, Myrtharístides de Toledo Piza, Raul de Oliveira Rodrigues, Rubens Falcão, Ruy Buarque de Nazaré, Serafim Silva, Sylvio Lago e Walfredo Martins.

Durante o encontro, elegeu-se uma diretoria provisória, assim constituída: Myrtharístides de Toledo Piza – presidente, Francisco Pimentel – secretário, Lealdino Soares de Alcântara – tesoureiro.

Para elaborar o estatuto, designou-se uma comissão integrada por Myrtharístides de Toledo Piza, Raul de Oliveira Rodrigues e Guaracy de Albuquerque Souto Mayor. O projeto, após amplamente discutido, foi aprovado por unanimidade, em sessão realizada no dia 23 de junho de 1944. O registro em cartório deu-se somente no dia 10 de janeiro de 1957, no Quinto Ofício de Justiça da comarca de Niterói.

No dia 10 de julho de 1943, em reunião mais uma vez realizada no gabinete do diretor do Departamento de Educação, os que a ela compareceram confirmaram os nomes sugeridos pelo presidente Myrtharístides como patronímicos das quarenta cadeiras da Academia. Em assembléia-geral realizada no dia 19 de junho de 1973, 10 novas cadeiras seriam criadas.
Ainda no gabinete do diretor do Departamento de Educação, em 20 de julho de 1943, por aclamação, foi eleita e empossada a primeira diretoria da ANL, em substituição à provisória, composta dos seguintes nomes: Myrtharístides de Toledo Piza – presidente, Rubens Falcão – vice-presidente, Marcos Almir Madeira – secretário, Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes – tesoureiro, Horácio Pacheco – bibliotecário.

A solenidade de instalação da Academia aconteceu no dia 27 de abril de 1944, no salão nobre do Instituto de Educação, atual Liceu Nilo Peçanha.

Eleito na assembléia geral realizada no dia 4 de setembro de 1957, o médico e homem de letras José de Araújo Júnior tomou posse na presidência da Academia Niteroiense de Letras no dia 22 de outubro do mesmo ano. Prometeu cuidadosa e dinâmica atuação. Com disposição e euforia, afirmou que sua gestão seria “uma verdadeira maratona intelectual”. Tudo indicava um período áureo para os destinos acadêmicos. Porém, o presidente adoeceu. Na esperança do restabelecimento de Araújo Júnior, no respeito à sua doença sem melhoras, a Academia manteve-se desativada por quinze anos. Em novembro de 1972, por iniciativa de Guaracy de Albuquerque Souto Mayor, a ANL foi reativada.

Se em sua primeira fase (1943/57) a Niteroiense sediou-se aqui e ali, depois de reativada não foi diferente. Após abrigar-se no Museu Antônio Parreiras, onde realizou suas reuniões por especial deferência do acadêmico Jefferson d’Ávila, diretor daquela casa de arte, com o consentimento do arcebispo D. Antônio de Almeida Moraes Júnior teve sede provisória em ampla sala do edifício D. João da Matha, até então utilizada pelo Departamento de Ensino Diocesano. Após o afastamento de D. Antônio, por enfermo, o administrador apostólico apresentou exigências para a continuidade da utilização das dependências da Cúria Diocesana, julgadas inatendíveis.
Houve, então, frustrada tentativa no sentido de a Academia abrigar-se no Palácio Nilo Peçanha, sede do governo estadual antes da fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara.
Acolhida temporariamente numa sala do Serra Clube, iluminaram-se os horizontes da Niteroiense quando, por comodato, no final da gestão do prefeito Ronaldo Fabrício, em meados de 1977, pôde sediar-se num dos salões do prédio da antiga Câmara dos Vereadores, então administrado pela Fundação Atividades Culturais de Niterói (FAC). Com promessas sedutoras de melhores instalações, o que não se concretizou, a FAC transferiu a sede provisória da ANL para uma acanhada salinha na Rua Presidente Pedreira, levando-a, mais adiante, a desistir da ocupação e ao conseqüente desabrigo.

Em junho de 1979, quando ainda se comprimia no pequeno espaço que a FAC lhe destinara, a Academia encaminhou ofício ao então secretário de Justiça do estado do Rio de Janeiro, Erasmo Martins Pedro. Pleiteou, na oportunidade, instalar-se no sétimo andar do Edifício das Secretarias, onde havia área em disponibilidade. Não foi atendida em suas pretensões. Nova tentativa de obter abrigo no mencionado prédio ocorreu em setembro de 1982, dessa feita no espaço que a Associação Fluminense de Magistrados deixara vago. Arnaldo Niskier, à época secretário de Educação e Cultura, consultado, não se pronunciou. Por fim, em novembro de 1987, o apelo dirigiu-se ao governador Wellington Moreira Franco, mas também não foi atendido.
Enquanto batalhavam pela sede, os acadêmicos velaram-se de uma sala, onde realizaram suas reuniões de diretoria, bem como de um auditório, para suas sessões solenes, dependências cedidas sem qualquer ônus pelo Serviço Social do Comércio (SESC).

Em junho de 1988, ao comemorar quarenta e cinco anos, a ANL finalmente sediou-se, por comodato, no anexo do antigo prédio da Câmara Municipal de Niterói, Rua Visconde do Uruguai, 456, num ato de gestão do então prefeito Waldenir de Bragança.
A data de 27 de dezembro de 1973 é marcante na história da Academia Niteroiense de Letras. Registra o dia em que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decretou e o governador Raymundo Padilha sancionou a Lei 7.349, pela qual a instituição foi considerada de utilidade pública.

Na solenidade comemorativa do seu cinqüentenário, ocorrida no dia 11 de junho de 1993, no auditório Amaury Pereira Muniz, pertencente à Fundação Municipal de Educação de Niterói, a A.N.L. desfraldou pela primeira vez sua bandeira, criação do acadêmico Alberto Valle.
A ANL estrutura-se em quatro classes: membros efetivos (50), beneméritos, honorários e correspondentes.

Já presidiram a ANL: Myrtharístides de Toledo Piza, Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes, Sylvio Lago, Luiz Palmier, Horácio Pacheco, Jorge Picanço Siqueira e Sávio Soares de Sousa. Desde janeiro de 2007, a presidência é exercida por Jorge Fernando Loretti. José de Araújo Júnior, eleito e empossado, não exerceu o mandato, por motivo de doença, ocasionando o grande recesso já mencionado.

Maiores informações sobre a ANL poderão se obtidas no livro Dança das cadeiras: história da Academia Niteroiense de Letras (LEITE NETTO, Wanderlino Teixeira. Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Niterói, 2001. 411p.)

Fonte:
Academia Niteroiense de Letras
http://www.academianiteroiense.org.br/

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Associação dos Literatos de Ubiratã (ALIUBI)

A Associação dos Literatos de Ubiratã – ALIUBI, há vinte anos difundindo as Artes Literárias pelo Brasil e exterior, estende a oportunidade de edição a todos os amantes da poesia.

2.007 com certeza foi mais um ano de festa no palco da literatura brasileira pois, expandir as artes literárias tornou-se para a ALIUBI,tarefa de máxima importância e responsábilidade, já que no decorrer destes anos, retrataram com muito sucesso o trabalho de inúmeros talentos do Brasil e exterior.

No decorrer desta jornada, a Aliubi tornou-se não apenas uma associação, mas sim, um lar de poetas, ” uma familia”, onde a união de idéias, ideais e sonhos de todos os participantes, fez o ” Seu Sucesso!!!”.

A voce que participa conosco há tempos, “muito obrigado”, e a voce que vem participar pela primeira vez, “muitíssimo obrigado pelo apoio e, sejam bem vindos à família Aliubi!”. (Joacir Zen Ranieri – presidente)

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia Paraibana de Letras

Na Paraíba, em fins do século XIX, o movimento intelectual teve um surto renovador da maior importância. Os jornais que circulavam em nosso Estado, dirigidos por grandes jornalistas da época, com a cooperação de corpo redacional da melhor categoria, se tornaram centros culturais em que os vocacionados para as letras, manifestavam as suas tendências literárias.

Muitas entidades destinadas ao cultivo do espírito foram se formando,como bem assinalou o acadêmico Eduardo Martins em esboço histórico intitulado “Instituições Paraibanas de Cultura – 1801-1941”, publicado na Revista da Academia Paraibana de Letras, n.º 8, ano 26, setembro de 1978, pp. 175/180. Enumerou as associações surgidas e que “foram, sem dúvida, as precursoras dessa vida laboriosa das letras”, no Estado. Relacionou em seu artigo as seguintes entidades: Clube Literário e Recreativo, Clube Cardoso Vieira, Centro Literário Paraibano, Clube Literário Benjamim Constant, Clube Sete de Setembro, Instituto Histórico Geográfico Paraibano, Associação dos Homens de Letras, que deu origem a Academia dos Novos, Gabinete de Estudinhos de Geografia e História da Paraíba.

Apenas o IHGP mantém-se em atividade, os demais tiveram vida efêmera. Certamente as idéias, as aspirações e os sonhos desses homens de letras motivaram Coriolano de Medeiros a reunir um grupo formado por Mathias Freire, Horácio de Almeida, Luiz Pinto, Rocha Barreto, Álvaro de Carvalho, Durwal Albuquerque, Veiga Júnior, Celso Mariz e Hortêncio Ribeiro (este representado por procuração) constituindo-se em autênticos fundadores da Academia.

Na tarde do dia 14 de setembro de 1941, o professor Coriolano de Medeiros concretizou o seu ideal de criar a “Casa do Pensamento da Paraíba”. Este era o único Estado da Federação que ainda não contava com uma entidade desse tipo. A reunião inaugural realizou-se no gabinete do diretor da Biblioteca Pública do Estado.

Em poucas palavras, Coriolano de Medeiros assumiu a direção dos trabalhos, disse da finalidade daquele encontro, declarou que estava fundada a Academia Paraibana de Letras, destinada a “perpetuar as tradições literárias da Paraíba”. Por sugestão do Côn. Mathias Freire, Coriolano passou a presidir a novel instituição, dessa data até 14 de setembro de 1946, quando renunciou, por motivo de saúde.

Foi eleito, naquele mesmo dia, o Dr. Oscar de Oliveira Castro que, em seu breve discurso de agradecimento, disse: “Coriolano de Medeiros continua sendo o Presidente de Honra desta Casa, que lhe deve tão assinalados trabalhos.”

Para caracterizar a instituição, criou-se um emblema, idealizado pelo Côn. Mathias Freire e desenhado pelo Prof. Eduardo Stuckert; a insígnia traz, além do nome e da data de criação da APL, o desenho de um sol, simbolizando a inteligência e o talento dos que integram o sodalício. A expressão latina, também sugerida pelo Côn. Mathias Freire, “DECUS ET OPUS”, que se traduz Estética e Trabalho, tornou-se o lema da associação.

Inicialmente, a APL contou com 11 cadeiras, número, depois, aumentado para 30. Em 1959, com a reforma dos estatutos criaram-se mais 10, fixando-se, oficialmente, em 40.

Todos com patronos, escolhidos, entre os nomes mais representativos das nossa intelectualidade. São eles: Augusto dos Anjos, Arruda Câmara, Albino Meira, Adolpho Cirne, Alcides Bezerra, Aristides Lobo, Arthur Achiles, Afonso Campos, Antonio Gomes, Cardoso Vieira, Cordeiro Sênior, Coelho Lisboa, Diogo Velho, Eliseu Cézar, Eugênio Toscano, Francisco Antônio Carneiro da Cunha, Gama e Melo, Irineu Joffily, Irineu Pinto, Joaquim da Silva, Maximiano Machado, Maciel Pinheiro, Neves Júnior, Pedro Américo, Perillo Doliveira, Pe. Inácio Rolim, Pe. Azevedo, Pe. Lindolfo Correia, Rodrigues de Carvalho, Santos Estanislau, Epitácio Pessoa, Carlos Dias Fernandes, Castro Pinto, Pereira da Silva, Raul Machado, Tavares Cavalcanti, Allyrio Wanderley, Américo Falcão, José Lins do Rego, Mello Leitão.

A Sede – Nos primeiros tempos, tiveram os acadêmicos de enfrentar grandes problemas financeiros. Por causa disso, reuniam-se, inicialmente, na Biblioteca Pública, onde se instalaram por mais de dois meses. Posteriormente, na residência do confrade Côn. Mathias Freire, Vice-Presidente da Instituição. Depois, abrigou-se na casa do acadêmico Álvaro de Carvalho.

Oscar de Castro, após assumir, a Presidência, procurou o Prefeito Municipal da época, Dr. Abelardo Jurema, obtendo a doação, em 1947 do prédio n.º 179, situado à Rua Visconde de Pelotas, para que, ali, se instalasse a Academia.

A pequena dimensão do terreno não permitiu, porém, a construção do nosso silogeu. Finalmente, por compra do velho casarão de número 25, situado à Rua Duque de Caxias, desta Capital, conseguiu-se a sede própria. Nela se encontra até hoje.

O Estado da Paraíba, na administração do então Governador Tarcísio de Miranda Burity, forneceu recursos para aquisição do prédio contíguo, de n.º 37 que se deu por escritura pública, lavrada em 26 de novembro de 1981. Os dois imóveis, passaram a formar uma só unidade imobiliária. Neles situa-se a Casa de Coriolano de Medeiros.

Os edifícios conjugados passaram por diversas reformas, principalmente a realizada na gestão do acadêmico, Dr. Manuel Batista de Medeiros, hoje, é o mais importante ‘centro de cultura’ do Estado, não só pela ação daquele excelente administrador, mas de outros que o sucederam.

O ex-presidente, acadêmico Luiz Augusto Crispim, entre outras benfeitorias, criou o Memorial Augusto dos Anjos (1984), que foi totalmente revitalizado, sendo reinaugurado na passagem do sexagésimo aniversário de fundação da instituição, ocorrido em 14 de setembro de 2001, na administração do escritor Joacil de Britto Pereira

A APL é filiada à Federação das Academias de Letras do Brasil, e reconhecida de utilidade pública, entidade de direito privado, sem fins lucrativos. Esse reconhecimento se deu pela Lei Municipal n.º 39, de 23.08.1948.

Tem a sua biblioteca registrada no Instituto Nacional do Livro (INL), com o nome de Biblioteca Álvaro de Carvalho.

Desde a sua fundação, a entidade já foi dirigida por 10 presidentes: Coriolano de Medeiros (1941-1946), Oscar de Castro (1946-1970), Clovis Lima (1970-1973), Higino Brito (1973-1976), Aurélio de Albuquerque (1976-1978), Afonso Pereira (1978-1984), Luís Augusto Crispim (1984-1991), Manuel Batista de Medeiros (1991 -1994), Joacil de Britto Pereira (1994-1996), Wellington Hermes Vasconcelos de Aguiar (1996-1998). Atualmente é presidida pelo escritor Joacil de Britto Pereira, estando este no seu terceiro mandato.

O Conselho Diretor editou 17 revistas, além de outras publicações e criou um periódico, que já está na 27 ª tiragem.

Aberta ao público, realiza na última sexta-feira de cada mês, o ‘Chá Acadêmico’. Tem lançado, em seu Auditório Celso Furtado e em seu Jardim de Academos, livros de sócios, e de escritores alheios aos seus quadros.

Acresceu ao número de sócios beneméritos e correspondentes algumas ilustres personalidades. Da mesma forma ampliou, embora com parcimônia, o número dos sócios honorários.

A Academia é um centro ativo, vivo e dinâmico, estuante de entusiasmo.

Acadêmicos
Acadêmicos – Respectivas Cadeiras – Naturalidade
ALTIMAR de Alencar PIMENTEL – 1 – Maceió – AL
ADYLLA Rocha RABELLO – 2 – J. Pessoa
LUIZ AUGUSTO da Franca CRISPIM – 3 – J. Pessoa
JOSÉ LOUREIRO Lopes – 4 – Piancó
OSWALDO TRIGUEIRO DO VALLE – 5 -Cruz do Espírito Santo
HILDEBERTO BARBOSA Filho – 6 – Aroeiras
DORGIVAL TERCEIRO NETO – 7 – Taperoá
ASCENDINO LEITE – 8 – Conceição
MANUEL BATISTA de Medeiros – 9 – Pedra Lavrada
JOSÉ OCTÁVIO de Arruda Mello – 10 – J. Pessoa
José JACKSON de Carneiro CARVALHO – 11 – Caiçara
WELLINGTON Hermes Vasconcelos de AGUIAR – 12 – J. Pessoa
José GLÁUCIO VEIGA – 13 – C. Grande
RONALDO José da CUNHA LIMA – 14 – Guarabira
PAULO Gustavo GALVÃO – 15 – C. Grande
DEUSDEDIT Vasconcelos LEITÃO – 16 – Cajazeiras
JOACIL DE BRITTO PEREIRA – 17 – Caicó RN
LUIZ HUGO Guimarães – 18 – J.Pessoa
GUILHERME Gomes da Silveira D´AVILA LINS – 19 – J.Pessoa
ELIZABETH Figueiredo Agra MARINHEIRO – 20 – C. Grande
FLÁVIO SÁTIRO Fernandes – 21 – Patos
JOMAR MORAIS Souto – 22 – Santa Luzia
MARIANA Cantalice SOARES – 23 – J. Pessoa
EVALDO GONÇALVES de Queiroz – 24 – São João do Cariri
JOSÉ RAFAEL Menezes – 25 – Monteiro
Antônio JUAREZ FARIAS – 26 – Cabaceiras
CARLOS Augusto ROMERO – 27 – Alagoa Nova
MARCOS Augusto TRINDADE – 28 – J. Pessoa
AFONSO PEREIRA da Silva – 29 – Bonito de Santa Fé
OTÁVIO Augusto SITÔNIO Pinto – 30 -Princesa Izabel
ÂNGELA BEZERRA DE CASTRO – 31 -Bananeiras
WILLS LEAL – 32 – Alagoa Nova
DAMIÃO Ramos CAVALCANTI – 33 -Pilar
HUMBERTO Cavalcanti MELLO – 34 -J. Pessoa
ARIANO Villar SUASSUNA – 35 -J. Pessoa
EURIVALDO Caldas TAVARES – 36 – J. Pessoa
Luiz GONZAGA RODRIGUES – 37 – Alagoa Nova
LUIZ NUNES Alves – 38 – Água Branca
SÉRGIO Martinho Aquino DE CASTRO PINTO – 39 – J. Pessoa
ANTÔNIO de Souza SOBRINHO – 40 – Cajazeiras

Brasão e Bandeira
Academia mantém como distintivos um símbolo em círculos concêntricos com o dístico: ACADEMIA PARAIBANA DE LETRAS, na parte superior, e, na inferior, a data 14 de setembro de 1941, e, no centro, um sol estilizado com a legenda Decus et Opus – Estética e Trabalho.

A Academia tem a sua bandeira, em cor azul-marinho e amarelo, na qual se repetem o dístico definido no artigo anterior, de acordo com o desenho de autoria de Eduardo Stuckert e aprovado quando se fez o primeiro estatuto. E, ainda um círculo formado por palmas verdes, rodeadas por tochas com flamantes.

Fonte:
Academia Paraibana de Letras
http://www2.aplpb.com.br/

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia Paranaense de Letras

Histórico

A Academia Paranaense de Letras foi fundada em Curitiba, em 26 de setembro de 1936, sucedendo a antiga Academia de Letras do Paraná, criada em 1922 e dissolvida por motivos políticos. A recriação de uma entidade cultural representativa da cultura do Estado, deu-se por estímulo e influência da Academia Carioca de Letras e da Federação das Academias de Letras do Brasil. Exerceu a liderança, nesse propósito, o Professor Dr. Ulysses Vieira que reagrupou intelectuais dispostos a resgatar os valores acadêmicos dispersos por força das velhas dissidências.

Da extinta Academia de Letras, alinharam-se na promoção da nova instituição nascente, figuras de relevo, tais como Dom Alberto José Gonçalves, João Cândido, Sebastião Paraná, Dario Velozzo, Santa Rita, Leônidas Loyola, Pamphilo d’Assupção, Silveira Neto, Tasso da Silveira, Andrade Muricy, Leôncio Correia, Lacerda Pinto, Azevedo Macedo e Romario Martins.

As cadeiras restantes foram ocupadas por outros intelectuais, totalizando quarenta.

A primeira diretoria foi constituída de:

– Presidente: Ulysses Falcão Vieira
– Vice-Presidente: Francisco Leite
– Secretário Geral: De Sá Barreto
– 1° Secretário: Benedito Nicolau dos Santos
– 2° Secretário: Ciro Silva
– Tesoureiro: Pereira de Macedo
– Bibliotecário: Valfrido Piloto

O distintivo da Academia foi criado e desenhado por Pamphilo d’Assumpção.
Ficou decidido que o traje obrigatório seria a casaca, a ser usada nas sessões públicas e solenes.
De Sá Barreto elaborou o Regimento Interno, baseado no da Academia Carioca.
Ulysses Vieira manteve-se na Presidência até 1942, sendo sucedido por Oscar Martins Gomes. É eleito, em seguida, De Sá Barreto, até 1957. Volta á Presidência, Oscar Martins Gomes, cujo mandato expirou em 1966. Na sucessão, assume Osvaldo Piloto até 1970. Eleito Vasco Taborda Riba, este exerceu o mandato mais longo, de 1970 a 1990.
Convocadas eleições, assumiu Felício Raitani Neto, com mandato até 1992.
Sucedeu-o Valfrido Piloto, o decano dos acadêmicos, permanecendo até 1994, quando foi eleito Túlio Vargas.
Túlio manteve-se na presidência até falecer, em 27 de março de 2008. Em seguida, conforme exigência do Estatuto, foi convocada eleição para o preenchimento do cargo de presidente, sendo eleito Lauro Grein Filho, com mandato até dezembro de 2008. Para a vice-presidência, até então ocupada por atual presidente, foi eleito Valério Hoerner Júnior.

Fatos

– É a partir de 13 de maio de 1936, através do 1º Congresso Nacional das Academias de Letras e Sociedades de Cultura Literária que é aprovada a fundação da Federação das Academias de Letras do Brasil, com sede no Rio Janeiro, para organizar, defender e incentivar a produção literária no país. Foi com a Federação que teve início o planejamento da APL.

– Foi em reunião no dia 26 de setembro de 1936, no anfiteatro da Escola Normal Secundária, à rua Emiliano Perneta, sob a direção provisória de Ulisses Vieira, foi fundada a APL, numa fusão do Centro de Letras do Paraná e Academia de Letras do Paraná, que funcionavam sem uma organização para os padrões da época. No ato da fundação da APL foram aclamados 16 associados, todos pertencentes à antiga Academia de Letras do Paraná: dom Alberto Gonçalves, Andrade Murici, Azevedo Macedo, Dario Veloso, Dídio Costa, Francisco Leite, João Cândido, Lacerda Pinto, Leôncio Correia, Leônidas de Loiola, Pânfilo d’ Assunção, Romário Martins, Santa Rita, Sebastião Paraná, Serafim França, Silveira Neto e Tasso da Silveira.

– No dia 13 de março de 1937, em reunião no salão nobre da Universidade do Paraná, as demais cadeiras, 26 das quarenta existentes, foram preenchidas com os seguintes membros: Alceu Chichorro, Ângelo Guarinello, Balão Júnior, Benedito Nicolau dos Santos, Ciro Silva, Davi Carneiro, Euclides Bandeira, Flávio Guimarães, Francisco Negrão, Heitor Stockler, Helvídio Silva, Hugo Simas, Idefonso Serro Azul, Laerte Munhoz, Martins Gomes, Pereira de Macedo, Quintiliano Pedroso, Raul Gomes, Rodrigo Júnior, Sá Barreto, Sá Nunes, Ulisses Vieira e Valfrido Piloto. A presidência provisória e a secretaria geral foram ocupadas por Ulisses Vieira e Sá Barreto.

– Ainda neste mesmo ano, no dia 29 de maio, em segunda convocação, foi eleita a primeira diretoria da APL que ficou assim constituída: presidente, Ulisses Vieira; vice-presidente: Francisco Leite; secretário geral: Sá Barreto; primeiro secretário: Benedito Nicolau dos Santos; segundo secretário: Ciro Silva; tesoureiro: Pereira de Macedo; bibliotecário: Valfrido Piloto.

– A primeira sede da APL é o apartamento 101 , no primeiro andar do Palácio Avenida, localizada na travessa da Oliveira Belo. Ulisses Vieira é reeleito para o biênio 1939/1941. São feitas homenagens ao centenário do nascimento de Machado de Assis, patrono e fundador da ABL (Academia Brasileira de Letras). A APL passa a conceder auxílio financeiro para publicação de obras dos acadêmicos. Mesmo com sérios problemas de saúde, Ulisses Vieira é reeleito para mais um biênio, 1941/1943, à frente da APL, tendo novamente Sá Barreto na secretaria-geral.

– A Academia passa a funcionar em nova sede: à rua Monsenhor Celso, 243, no edifício Luis Valente. Nova mudança de endereço, devido a pressões política de 1942: na sede da Sociedade Giuseppe Garibaldi, no Alto de São Francisco. O presidente Ulisses Vieira falece em junho de 1942. Numa proposta de Azevedo Macedo, a presidência da entidade ficaria vaga até o final do mandato, em abril de 1943.

– Findado este prazo, Sá Barreto foi eleito para a quarta diretoria, 1943/1945, mas em julho de 1944 renunciaria ao cargo, assumindo a vaga Martins Gomes, que já ocupava a vice-presidência. Para comemorar o oitavo aniversário da APL, foi realizado requintado almoço de confraternização no Grande Hotel Moderno. No ano seguinte, nova mudança de sede para a rua Doutor Murici, Martins Gomes é reeleito para o biênio 1945/1947 e comemora-se o centenário de nascimento de Eusébio da Mota.

– Em 1966, Osvaldo Piloto é eleito para a presidência e a APL ganha nova revitalização, após vinte anos de marasmo. As reuniões passam a acontecer no Instituto Histórico. O acadêmico Raul Gomes se rebela pelo fato da não inclusão de Helena Kolody e Graciete Salmon nos quadros da entidade. Vasco Taborda Ribas, assume a presidência da APL em 1970 e até 1990, comanda os destinos da entidade aos trancos e barrancos. Em 30 de outubro de 1990, Felício Raitani Neto é eleito e busca revolucionar a entidade com a decisão de vários fatores que visariam o fortalecimento da mesma. O humanista Valfrido Piloto assume a presidência da APL no biênio 1992/1994 e faz convênios com organismos do Estado.

– Em 29 de novembro de 1994, assume Túlio Vargas, e passa a dar nova dinâmica e postura a entidade, inclusive incentivando a abertura de novas academias pelo interior do estado.

– A cronista e memorialista Flora Camargo Munhoz da Rocha é a nova integrante da Academia Paranaense de Letras, após vencer a poeta e musicista Kathleen Muller por ampla maioria, em eleição realizada. Autora de 11 livros, Flora é filha, nora e viúva de ex-governadores, respectivamente Affonso Camargo, Caetano Munhoz da Rocha e Bento Munhoz da Rocha Netto. Este último também foi acadêmico, ocupando a Cadeira nº 25 da APL. Nascida em Curitiba, a nova ocupante da Cadeira nº 10 foi cronista de diversas publicações, inclusive da revista O Cruzeiro. Durante muitos anos também manteve uma coluna na Gazeta do Povo. A posse de Flora Munhoz da Rocha está prevista para o próximo mês de setembro.

Brasão

Criação artística de João Pamphilo d’Assumpção, fundador da cadeira nº7. Leitura heráldica de Ernani Costa Straube, da cadeira nº12. Escudo oval, trazendo em campo azul, a representação de uma pena de prata em pala, com o raque terminando superiormente em galhadas de pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), em verde, acompanhada, à sinistra da constelação do Cruzeiro do Sul, em prata. A pena suplanta a ponta do escudo, cujo cálamo se superpõe a uma faixa azul com a expressão “Semper Excelsior” em prata, ficando tudo sobre a representação de um livro aberto, de prata, bordado de preto, com marcador de azul. Bordadura de azul, carregada de pérolas de prata. Como timbre, a representação de uma máscara indígena, sainte, em prata e azul. Lambrequim constituído de ramos e frutos de pinheiro-do-paraná, nas cores naturais, cruzantes na ponta e sobre o livro e cálamo. O brasão é circundado na metade superior pela expressão: “Academia Paranaense de Letras”, em preto.

Acadêmicos
A seguir encontra-se a lista dos membros da Academia Paranaense de Letras.
Cadeira Atual ocupante
1 Vaga
2 Ernani Lopes Buchmann
3 René Ariel Dotti
4 Eduardo Rocha Virmond
5 Leopoldo Scherner
6 Oriovisto Guimarães
7 Marino Bueno Brandão Braga
8 Rafael Valdomiro Greca de Macedo
9 Ário Taborda Dergint
10 Flora Munhoz da Rocha
11 João Manuel Simões
12 Ernani Costa Straube
13 Rui Cavallin Pinto
14 José Carlos Veiga Lopes
15 Adélia Maria Woellner
16 Alceo Ariosto Bocchino
17 Clemente Ivo Juliatto
18 Francisco da Cunha Pereira Filho
19 Carlos Alberto Sanches
20 Luiz Geraldo Mazza
21 Albino de Brito Freire
22 Metry Bacila
23 Vaga
24 Chloris Casagrande Justen
25 Ruy Noronha Miranda
26 Léo de Almeida Neves
27 Noel Nascimento
28 Belmiro Valverde Jobim Castor
29 Leonilda Hilgenberg Justus
30 Adherbal Fortes de Sá Jr.
31 Lauro Grein Filho
32 José Wanderlei Resende
33 Edilberto Trevisan
34 Antônio Celso Mendes
35 Moysés Goldstein Paciornik
36 Apollo Taborda França
37 Hellê Vellozo Fernandes
38 Carlos Roberto Antunes dos Santos
39 Francisco Filipak
40 Valério Hoerner Júnior

Academia Paranaense de Letras
Rua Professor Fernando Moreira, 370
Tel. (41) 3222-7731
CEP 80410-120 Curitiba – PR

Fonte:
http://www.academiaprletras.kit.net/

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia de Letras de Maringá (Convocação)

OLGA AGULHON, presidente da Academia de Letras de Maringá, no uso de suas atribuições, CONVOCA os membros da Academia para a reunião ordinária a ser realizada no dia 1º (primeiro) de junho do ano em curso, às 20 horas, no Bristol Metrópole Hotel.

Em pauta:

01 – Relato das últimas atividades da ALM.

02 – Relação dos candidatos às cadeiras vagas.

03 – Distribuição dos convites para a palestra de Laurentino Gomes.

04 – Palestra / apresentação do escritor José Feldman.

05 – Outros assuntos.

06 – Momento literário.

07 – Sociais.

Olga Agulhon
presidente

Fonte:
E-mail enviado por acadêmico da ALM

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia de Letras de Maringá (Assembléia Geral)

Em decorrência do falecimento do presidente Antônio Facci, a Academia de Letras de Maringá, em assembléia geral realizada no dia 06-04-2008, elegeu como sua nova presidente a escritora Olga Agulhon.

A diretoria da ALM, cujo mandato irá até setembro de 2009, ficou agora assim constituída: presidente de honra – Antonio Augusto de Assis; presidente – Olga Agulhon; vice-presidente – Jeanette Monteiro De Cnop; secretária geral – Maria Eliana Palma; secretários – Florisbela Durante e Rogério Recco; tesoureiros – Alberto Paco e Arlene Lima; Bibliotecários – Jorge Fregadolli e Ademar Schiavone; Orador – Dari Pereira.

Fonte:
Colaboração do acadêmico A. A. de Assis (por e-mail)

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações, Maringá, Notícias

Academia Caettiteense de Letras (Bahia)

Caetité: Terra das Letras

Desde o século XIX Caetité assoma como centro cultural, e produz literatos das mais variadas tendências e estilos.

PRÓLOGO

Entre as elevações da Serra Geral, início da Chapada Diamantina, coração do sertão baiano, confluência de três riachos, a mata nativa se fez densa, ilha em meio ao causticante gerais, atraindo para suas terras lindeiras o bravo índio Tapuia.

Tribo nômade? Aventariam empós, os pesquisadores, que tais nativos vieram das margens do São Francisco, povoar estas paragens. Primitivos, ferozes, atrasados, eram os adjetivos que os invasores europeus os qualificaram. Seria verdadeiro? Tudo temos para crer que não. Afinal, onde estão os índios que um dia povoaram este solo? Tal foi sua incorporação genética, que apenas traços restaram na gente caetiteense, em especial do meio rural e que hoje compõem a vida citadina… Não, numa terra tão diferente, haveria um povo indígena também diverso: e as provas eles nos legaram no fantástico monumento visitado ainda no século XIX por João Gumes, nas Vargens.

A cerca de 10 km de onde hoje é o centro da cidade encontramos um conjunto de cavernas, ainda não pesquisado por paleontólogos, que guarda em si um tesouro arqueológico: foram todas elas escavadas pelos nativos, no meio dum morro que se destaca em belíssima planície cortada por um perene regato. Erguendo-se sobre o vale, as lapas têm, em suas paredes, escritos diversos ainda sem a devida proteção do Patrimônio Histórico. Símbolos foram distribuídos em áreas previamente demarcadas, como páginas na parede de pedra. Ali, perdido numa fazenda do distrito de Brejinho das Ametistas, jaz o atestado de que nossos nativos, acima dos estereótipos criados pelos colonizadores, foram também eles escritores.

Aquela mata feraz, a altitude com seu clima ameno, trouxe levas de colonizadores europeus que, já no fim do século XVIII pleiteavam a emancipação à Coroa, algo finalmente conseguido apenas em 1810, após a instalação da Corte no Rio de Janeiro. Caetité viria a cumprir seu destino de pólo cultural sertanejo, trazendo a si uma estrutura administrativa centralizadora de vastíssimo território, e serviria de berço para próceres da nação, no âmbito político e cultural e, como não poderia deixar de ser, no literário.

Aqui se constituíram escolas preparatórias da nova geração que viria, possuindo ensino primário de qualidade que impressionava aos visitantes, como a presença do ensino régio do latim. Mas no que respeita aos escritores, no século XIX o nome de Plínio de Lima assoma como o precursor e maior nome: seus versos do poema Ainda e Sempre alcançaram sucesso inaudito no Estado, além de haver, quando ainda aluno na Faculdade de Direito do Recife, granjeado a simpatia de toda a sociedade para seus escritos publicados nos jornais de então. Vindo para Caetité, falece muito jovem, sem ter publicado os versos que, em sua maioria, vieram a perder-se… a semente, entretanto, fora lançada, e produziria frutos.

O primeiro veio de seu amigo e contemporâneo, Marcelino José das Neves, autor de peças teatrais, como O Designado, e romances de valor ínequívoco, como Lavras Diamantinas (publicado apenas em 1967). As nossas letras ficavam, então, restritas ao público local e familiar: não havia sequer como editar um de nossos autores, até o advento do maior caetiteense de todos os tempos: João Gumes.

Este homem, também ele escritor e jornalista, compreendendo com raro civismo a importância do coletivo e da luta pelo progresso comum, granjeou apoio e fez o Jornal A Penna, introduzindo no alto sertão a imprensa que, antes, vinha das Capitais e metrópoles européias.

Publicou um livro de Plínio de Lima, Pérolas Renascidas, e também livros seus.

Neste afã pioneiro fulgura Joaquim Spínola, fundador da Revista dos Tribunais.

A virada do século XX encontra uma Caetité com homens de nomeada, tal como Cezar Zama, inda hoje homenageado em Salvador e no Rio de Janeiro. Político polêmico, legou-nos memoráveis biografias, artigos em jornais diversos, e um manifesto contundente que o colocam entre as mais lúcidas vozes a erguerem-se contra a chacina de Canudos.

Pelas mãos de João Gumes o Presidente da Academia, Afrânio Peixoto, escreve o seu Sinhazinha.
O século XX seria, portanto, profícuo: dezenas de nomes perlustram nossas letras, desde o genial e premiado Camillo de Jesus Lima, ao incompreendido e ainda desconhecido Mariano Matos; Camillo é Patrono de uma cadeira no silogeu conquistense, e reluz entre os verbetes da enciclopédia Larousse.

E no romance encontramos o jurista Nestor Duarte Guimarães, nome que honra a Bahia e seu Sodalício.

Na Academia Mineira, o Imortal Flavio Neves, que tem em sua obra o Rescaldo de Saudades, sobre a Caetité natal; o tema é recorrente, pois a terra apaixona, como declara Teodoro Sampaio, gênio da raça e aqui passou quatro dias memoráveis em 1880; como atesta Áurea Costa, em seu Luz Entre os Roseirais.

Anísio Teixeira, que dispensa apresentações, teve sua biografia e a vida na Caetité natal retratada pelo Imortal da ABL Hermes Lima.

Nicodema Alves faz relevo no canto feminino baiano, com seu livro de versos Ocaso. Aldovandro Chaves persiste em conquistar espaço pelas letras, legando-nos versos num tempo em que as portas se fechavam.

Outros ficaram calados, mas não Vandilson Junqueira, que agradou a Jorge Amado. Nem a profª Emiliana Nogueira Pita, autora do hino oficial da cidade que, servindo-se do Diário Oficial, publica seus versos, reunidos nos anos 80 no volume Divagando.

Longas estradas haveriam de ser percorridas, alguns perecendo antes do ápice almejado, como foi o caso de Noemi Prisco, contratada novelista da Rede Globo, tolhida por derrame antes de cumprir seu desiderato. Sua parenta Lúcia Prisco, ainda ativa nas letras, publica Arquimimo, romance sertanejo.

A antiga Escola Normal produz professores e amantes das letras, como Irany Castro, professora veneranda, trazendo seus poemas em Nosso Mundo, Nosso Lar.

Feita caetiteense pela Escola Normal Helena Lima torna-se a biógrafa de Caetité, seguida por Bartolomeu Mendes. Maria Teodolina Neves Lobão copila Caetité e o Clã dos Neves. Erivaldo Fagundes, emancipando a Igaporã natal, traz seu profundo estudo Da Sesmaria ao Minifúndio – todos a retratar uma cidade que, mesmo sob o olhar alheio e descompromissado de muitos, merece verdadeiramenten o título ostentado ontem e sempre, qual seja o de terra da cultura.

E Caetité é referida exportando escritores, como Luis Cotrim, e o jornalista seu irmão, Newton; Imortalizada nas Letras, foi carinhosamente retratada nos flashes do historiador Dário Cotrim – fazendo caetiteenses aqueles que por um acaso aqui não nasceram, como a poeta Tânia Martins, com sua Folha Solta.

Surgem entusiastas pela escrita, como o Discurso Poético de Valdelúcio Cunha; o Valmique Alves, Lutando Por Justiça; e João Alípio Santos versejando Lágrimas. Moysés Augusto Torres expõe os versos em seus acrósticos.

Versos solitários em coletâneas expõem Evando Carele, André Koehne e Sônia Silveira.

O jornalismo ressurge, esporádico, veemente, combativo ou meramente informativo: segue em A Penna com Huol, Sady Rútilo e Luiz Gumes, perpassa por O Caetité, dos Drs. Vanni Silveira, Eutrópio Oliveira e Bulhões, nos anos 50; O Jornal da Esquina, de André Koehne e Gilson Bolivar, nos fins da ditadura, seguido pelo ainda existente (mas em Brumado) Tribuna do Sertão, de Mauricio Lima Santos e o ainda caetiteense Imagem, do maranhense ‘de Caetité’, Antonio Rocha e o boletim da AABB, de Romilton Ferreira e Arnoldo Paes.

Em 1981 a comunicação ganha os ares, com a fundação da Rádio Educadora, que com suas emissões invadem os céus atingindo outros estados com ondas caetiteenses.

As escolas locais têm cumprido seu papel, desde o primeiro Diretor da Escola Normal, dr. Edgard Pitangueiras, passando pelo IEAT, COOPEC, e a rede Municipal de Ensino, jornais e até livros foram editados com textos dos alunos.

Com o advento do computador, da internet, os jovens encorajam-se, como Kalil Santos, Alidéia Rodrigues e Zezito Rodrigues…

ESCRITORES DE CAETITÉ

Mas a História está apenas começando… desta data até o ano de 2003 vieram à luz 3 livros de Galdino Lédo, a revista Encontros reuniu novos autores como Keila Santos, Wbirajara Martins, Jucelma Gomes, Salvador da Silva, Sebastião Pereira e Suzete Silveira Cruz.

Que todo caetiteense, nato ou por eleição, encontre seu espaço para fazer luzir nossa arte literária. Este o papel maior e transcendente da Academia Caetiteense de Letras – e o seu verdadeiro Norte.

Neste breve resumo foram citados mais de 50 nomes, e tantos outros ficaram de fora, quer por já estarem consignados nas demais páginas deste Portal, quer por serem Confrades e Confreiras na ACL – e mesmo assim resta a certeza de que muitos ainda podem aqui estar presentes. Que todos sintamo-nos unidos, embora, representados pelos poetas, romancistas, historiadores, jornalistas, literatos enfim, que perlustram esta imensa plêiade.

Fonte:
http://br.geocities.com/acadcaetiteenseletras/index2.html

1 comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia de Trovas do Rio Grande do Norte

No ano de 1965, na pacata cidade dos Reis Magos, o desportista LUIZ convidou o apaixonado poeta LUIZ e o historiador LUIS para, juntamente com os grandes nomes, fundarem uma agremiação trovadoresca no estado do Rio Grande do Norte.

A idéia, na realidade, surgiu em dezembro de 1964, na grandiosa metrópole de São Paulo, numa reunião promovida pela Gazeta Esportiva e coordenada pelo poeta e trovador Paulo Bonfim, grande entusiasta da trova brasileira. E o desportista LUIZ, após ouvir calorosas declamações de trovas, foi incitado a criar um grêmio de trovadores norte-rio-grandenses, mesmo sem ser trovador.

Assim, na noite do dia 12 de novembro de 1965, nasceu o clube dos trovadores potiguares que, em 11 de fevereiro de 1967, passou a ser chamado de Academia de Trovas do Rio Grande do Norte. portanto o imensurável Luiz cumpriu a dificílima tarefa de reunir intelectuais, compromissados com a feitura da trova – da poesia metrificada, rimada e elaborada.

Hoje, passados mais de 30 anos, superando obstáculos naturais à intelectualidade, a ACADEMIA DE TROVAS DO RIO GRANDE DO NORTE é motivo de orgulho para quem vive na terra do petróleo, do sal, do algodão e dos suspiros da natureza. Seus acadêmicos brilham em livros, revistas e jornais vislumbrados pelos olhos do Brasil.

Grandes presidentes proclamaram o nome da instituição e subiram, com ela, os degraus da glória. É o caso do primeiro presidente LUIZ DE CARVALHO RABELO, importante intelectual brasileiro que dedicou os grandes momentos da vida à poesia; sendo mestre da métrica, do verso livre e da rima. Assim escreveu Rabelo, embalado pelas musas:

O mártir da Galiléia
esta verdade traduz:
Não morre nunca uma idéia,
mesmo pregada na cruz!

Tem sentido alto e profundo
este provérbio que diz:
que não é pobre o mundo,
quem, sendo pobre, é feliz.

Mesmo sem ver-te Jesus,
minha fé em ti persiste:
– O cego não vê a luz,
mas sabe que a luz existe…

Outros nomes representativos da cultura potiguar honraram nossa Academia, ocupando a presidência da casa: o poeta José Amaral que coordenou o I Congresso Nacional de Trovadores, realizado em Natal, de 23 a 29 de outubro de 1969: o Desembargador Wilson Dantas, poeta de inspiração ilimitada; o poeta do verso medido e humorado Revoredo Netto; o lírico poeta Sebastião Soares; o poeta Giovani Xavier que foi Juiz de Direito da capital potiguar; o matemático e poeta José Haroldo Teixeira Duarte – todos trovaram para elevar o verso potiguar à categoria das raridades poéticas. São exemplos de pérolas raras da poesia brasileiras as trovas de:

José Amaral:
Teus olhos são pisca-pisca
do carro azul da saudade,
correndo em estrada arisca
levando-me a mocidade

Dois beijos. Dois, e mais nada,
me comoveram na vida:
um – que te dei na chegada,
o outro – que te dei na saída.

Wilson Dantas:
Céu com três letras escreve
mãe também se escreve assim,
e neste nome tão breve
existe um céu para mim.

Meu pai, na sua velhice,
tão bom era aos olhos meus,
que se Deus não existisse
meu pai seria o meu Deus.

Revoredo Netto:
Vivendo, embora, a existência
distante da perfeição
que me falte a luz da ciência,
mas nunca a luz da razão.

A natureza descerra
do tempo o infinito véu:
de dia – descobre a terra,
de noite – descobre o céu…

Sebastião Soares:
Sino, nossa estranha sorte
Deus assim que ver comprida,
canta o tormento da morte
que eu vou chorando os da vida!

Eu sei de uma negra cruz,
de tão negra não tem nome:
essa que o pobre conduz
pelo calvário da fome.

Giovani Xavier:
No torvelinho das águas,
como jangada perdida,
fiz de alegrias e mágoas
os remos da minha vida.

José Haroldo Duarte:
Quando passa o vaga-lume
pelas noites sem luar,
foge da flor o perfume,
para teus lábios beijar.

Neste ano de 1997, na sede natalense da AABB, às vinte horas do dia 22 de março, tomei posse como presidente da academia, após ter sido reeleito, por aclamação, para o biênio 1997-1998. Naquela noite serena relembramos os feitos da nossa administração passada. O primeiro aconteceu no dia 18 de junho de 1995, à 20:00h, no Teatro Sandowal Wanderley, quando, de corações abertos recebemos os trovadores Joamir Medeiros e Maria Antonieta Bittencourt Dutra de Souza como novos acadêmicos. O segundo foi, ainda em 1995, a realização do I CONCURSO DE TROVAS EDUCATIVAS da Academia, enfocando o tema AIDS; um trabalho aprovado pelo Ministério da Saúde para correr o mundo através da INTERNET. Na noite de 05 de outubro de 1995, numa quinta-feira de luz, na Capitania das Artes, nesta Natal invulgar, aconteceu o lançamento dos sonhos dos trovadores norte-rio-grandenses, uma coletânea de trovas dos imortais da Academia.

Em 18 de julho de 1996, Dia do Trovador, Dia de Luis Otávio, mais uma vez na intimidade do Teatro Sandowal Wanderley, abrimos os corações e por eles entraram os nossos acadêmicos Fabiano Wanderley, Severino Campelo, Ivaniso Galhardo e Roberto Mota. E na noite do dia 23 de dezembro de 1996, dois importantes acontecimentos embelezaram, ainda mais, aquele sábado primaveril; o primeiro foi a posse de Luiz Xavier e o segundo foi a entrega dos prêmios do XVI CONCURSO NACIONAL DE TROVAS DA ACADEMIA, cujo tema, o RIO POTENGI, encheu os olhos dos trovadores potiguares. Outro maravilhoso momento da entidade foi o renascimento do jornal “O TROVADOR” que estava fora de circulação há, mais ou menos, 30 anos. Um grande sonho não aconteceu – a conquista de uma sede para a ACADEMIA DE TROVAS DO RIO GRANDE DO NORTE.

Hoje, mesmo sem sede própria, a nossa Academia vive dias de glória. Nossas reuniões mensais estão sendo realizadas no auditório do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, graças ao amante das artes, da prosa e da poesia o escritor Enélio Petrovich, dirigente da Casa das Memórias Potiguares. Graças também, aos antigos presidentes que perpetuaram a chama da trova norte-rio-grandense para que, mesmo sem sede, a Academia chegasse aonde chegou. Por isso, merecem os mais calorosos aplausos, alem dos presidentes, todos os imortais que lutaram pela trova e os amantes da poesia sintética. Estamos cientes da missão do trovador; promover o bem, usando a trova como veículo de mensagens educativas, ecológicas históricas, líricas, filosóficas e humorísticas.

Hoje, 26 de março de 1997, numa tarde outonal, recebo das mãos do criador da Academia, Luiz Gonzaga Meira Bezerra, um presente de aniversário, um envelope com três fotos da noite da fundação do Clube dos Trovadores Potiguares. Na primeira estão os três Luiz – Rabelo Bezerra e o inolvidável Cascudo. O sorriso de Luiz G. M. Bezerra demonstrava a realização de um sonho; o eclético poeta Luiz Rabelo espreita, atentamente, a mímica do eterno e encantador mestre Luiz da Câmara Cascudo – patrimônio cultural do Rio Grande do Norte. A segunda foto mostra Luiz G. M. Bezerra no comando dos trabalhos. A terceira foto mostra o auditório do PALÁCIO DO COMÉRCIO, no histórico bairro da Ribeira, repleto de cabeças pensantes da época.

Naquela noite de 12 de novembro de 1965, mais de 50 trovadores embalaram o momento, sacudindo a fundação da Academia com versos explosivos, relâmpagos, metafóricos e conclusivos. Versos que adornaram o Palácio do Comércio, embelezando segundos e centímetros da festa, ecoando no ouvido de uma platéia, religiosamente atenta: Virgílio Trindade, Evaristo de Souza, Jaime Wanderley, Francisco Menezes de Melo, Silvino Bezerra Neto, João Figueiredo de Souza, Enélio Lima Petrovich, Revoredo Netto, Mariano Coelho, Carlos Homem Siqueira, Bernardino Vasconcelos, João Guimarães, Antídio de Azevedo e outros.

Certamente algumas trovas que brilharam no Palácio do Comércio estão impressas no livro antológico da ATRN, o nosso troféu SINFONIA DE TROVAS, como estas:

Antídio de Azevedo
Se a areia que pisas tanto,
adivinhasse quem és,
vibrava toda, garanto,
beijando, louca, teus pés.

Jaime Wanderley
Poesia! Suave perfume,
que obra milagre profundo,
pois multiplica e resume,
toda beleza do mundo!

João Carlos de Vasconcelos:
Natal é cidade amada,
do Potengi a consorte.
– É bela jóia engastada
No Rio Grande do Norte.

João Guimarães:
Se tudo em mim se renova
Quando te vejo, querida,
É porque tu és trova,
Que eu canto na minha vida.

Mariano Coelho
Mesmo que a noite ostentasse
multidões de sete estrelas,
não creio que superasse
a noite dos teus cabelos.

E tudo Transcorreu, na noite da fundação, sob a aura intelectual do papa da cultura potiguar, o maestro das letras LUIS DA CÂMARA CASCUDO; fato que demonstra que a trova sempre foi cantada por grandes literatos como o mais perfeito manifesto poético, tanto pela grandiosidade da síntese, como pela beleza da rima e da métrica. Por isso todo trovador é imortal sente-se impelido a fazer estas reflexões:

Maior prêmio cultural
nas artes, prosa e poesia,
merece aquele imortal
Que ama a própria Academia.

Todo imortal deveria,
enquanto vida tivesse,
pedir pela Academia,
a Deus, em forma de prece.
Presidente da ATRN

Fonte: Academia de Trovas do Rio Grande do Norte. http://www.academiadetrovasrn.com/

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações, Trovas

Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas

Criando Uma Nova Academia

Em solenidade realizada na cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, no dia 5 de setembro de 2003 – em comemoração aos 153 anos da elevação da antiga Comarca do Alto Amazonas à categoria de Província do Império do Brasil, por decisão de D. Pedro II – foi criada a Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas (Alcear). Esta nova Academia pretende resguardar e manter o brilho das Letras, que jamais se poderá apagar; a verdade das Ciências, que identifica soluções para as indagações e angústias da Humanidade; e a beleza das Artes, eternizada desde o momento da Criação, quando Deus ordenou: Faça-se a Luz! É nessa tríade universal que a inteligência, a criatividade e o conhecimento do Homem se fazem imortais.

A Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – ALCEAR nasceu do idealismo de pessoas reconhecidamente atuantes nos mais diversos setores da vida pública, desde o magistério à magistratura; do jornalismo à medicina; da história às letras e às artes, em suas mais variadas formas de expressão. São homens e mulheres marcantes na sociedade amazonense por suas atitudes exemplares, sempre em busca do aperfeiçoamento pessoal, intelectual e profissional.

Os fundamentos da Alcear

O Amazonas apresenta nas últimas décadas elevados índices de crescimento intelectual. A rede de ensino fundamental e médio experimenta índices de crescimento muito elevados e renova-se a cada dia, em busca da melhoria dos padrões de qualidade do ensino. A educação de grau superior desenvolve-se em níveis que superam as previsões dos especialistas. Concentram-se hoje na cidade de Manaus duas universidades públicas, quatro centros universitários e dezenas de instituições particulares de ensino acadêmico onde se formam anualmente centenas de novos profissionais de nível superior.

Torna-se evidente, a cada dia, a necessidade de se intensificar o debate sobre a realidade econômico-social do Amazonas e as suas perspectivas de desenvolvimento, com a ampla participação dos diversos segmentos da sociedade. É diante desse cenário que se legitima a criação da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – Alcear, uma instituição cultural moderna, aberta a todas as correntes de pensamento, consciente da posição que lhe cabe assumir diante dos grandes questionamentos do Amazonas do Século 21.

O exemplo dos Acadêmicos

Acadêmico é o poeta que transmite sentimentos e provoca no leitor o desejo de ser também poeta. Acadêmicos são os prosadores, os cronistas, os contistas, os historiadores, os educadores, os cientistas, os jornalistas que conseguem apaixonar os leitores, transmitindo uma longa e duradoura felicidade espiritual aos que se aprofundam na leitura de suas obras. Ser acadêmico é ingressar também nas artes plásticas, na escultura, na pintura, e demais manifestações artísticas, com o espírito fartado pelo ideal de ampliar e difundir a beleza. Ser acadêmico é abraçar a Ciência, no afã de perseguir a verdade de forma incansável e desprendida, criando axiomas necessários ao conhecimento científico, embora todos saibamos que a perfeição é inatingível ao Homem e só a Deus pertence.

Os Acadêmicos Fundadores

Declinamos os nomes dos empreendedores do conhecimento, do ensino, do amor, do bem servir, para que os seus nomes não fiquem perdidos nas brumas do passado: Abrahim Sena Baze, Afrânio de Amorim Francisco Soares, Armando Júlio Souto Loureiro, Chloé Ferreira Souto Loureiro, Etelvina Norma Garcia, Eurípedes Ferreira Lins, Expedito Teodoro, Francisco Ferreira Batista, Francisco Ritta Bernardino, Gaitano Laertes Pereira Antonaccio, Garcitylzo do Lago Silva, Guilherme Aluízio de Oliveira Silva, Jorge Humberto Barreto, José Roberto Tadros, José Russo, Liana Belém Pereira Mendonça de Souza, Maria Palmira Soriano de Mello Antonaccio, Mario Jorge Corrêa, Marita Socorro Monteiro, Manoel Bessa Filho, Mário Ypiranga Monteiro Neto, Milton de Magalhães Cordeiro, Orígenes Angelitino Martins, Raimundo Colares Ribeiro, Rene Costa Menezes de Souza, Ruth Prestes Gonçalves, Ruy Alberto Costa Lins, Urias Sérgio de Freitas.

Os Patronos

As quarenta cadeiras da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – ALCEAR, tem como patronos, pela sua ordem numérica, as seguintes personalidades, todos com os seus nomes registrados na história do Amazonas: Padre Raimundo Nonato Pinheiro Filho, Genesino Braga, Violeta Branca Menescal de Vasconcelos Oliveira, Paulo Herban Maciel Jacob, Samuel Isaac Benchimol, Gaspar Antonio Vieira Guimarães, Agnello Bittencourt, Adriano Queiroz, João Nogueira da Mata, Arthur Cezar Ferreira Reis, Thales de Menezes Loureiro, Vivaldo Palma Lima, Antonio Gonçalves Pereira de Sá Peixoto, Carlos Alberto de Aguiar Corrêa, Manoel Bessa Filho, Felismino Francisco Soares, Manoel Bastos Lira, Djalma da Cunha Batista, Mário Silvio Cordeiro de Verçosa, Jorge de Moraes, Álvaro Botelho Maia, Umberto Calderaro Filho, Mário Jorge Couto Lopes, Octaviano Augusto Soriano de Mello, Manoel Anísio Jobim, Cosme Ferreira Filho, André Vidal de Araújo, João Chrysostomo de Oliveira, Aderson Andrade de Menezes, Plácido Serrano Pinto de Andrade, Esther Thaumaturgo Soriano de Mello, Nilton Costa Lins, Lilá Borges de Sá, Eunice Serrano Telles de Souza, Aristides Rocha, Aristóphano Antony, Josué Cláudio de Souza, Sócrates Bomfim, Plínio Ramos Coelho e Almino Álvares Affonso.

BRASÃO

Adota as cores oficiais da bandeira do Estado do Amazonas: vermelho, azul e branco. Formado por três anéis, o primeiro na cor branca com fundo vermelho, amparando um livro em perspectiva de 45º que apresenta no lado externo da sua capa azul, parte superior, uma Pena e a Escrita simbolizando as Letras; na parte central da capa do livro o planeta Saturno e um Microscópio representam as Ciências; na sua parte inferior, uma Aquarela e uma Figura Humana (em movimento de dança), representando as Artes.

Todo este simbolismo é circundado pelo segundo anel, na cor azul, em cujas bordas, pelo lado externo e em semicírculo, está escrito “Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas”, com a sigla ALCEAR em posição verticalmente inferior. Um terceiro anel também da cor azul envolve o conjunto, encimado pela expressão latina “Labor Omnia Vincit Improbus” (Um trabalho perseverante vence tudo) e envolto por duas frondes derivadas do helenismo, influenciador da civilização e da cultura, cujos bastões de sustentação se cruzam na parte de baixo.

INTERPRETAÇÃO

A posição verticalmente inferior e o acentuado destaque da sua sigla ALCEAR, identificam a Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas, de pronto, com o sentimento de altear, elevar, içar, manter sempre erguido, bem no alto, o padrão cultural do Amazonas.

A múltipla significação do vocábulo ALCEAR com um horizonte cada vez mais elevado é partilhada, na posição verticalmente superior, com a expressão latina Labor omnia vincit improbus, que se tornou universal, extraída dos fragmentos de dois versos das Geórgicas de Publius Virgilius Mario (70-19, a.C.), o mais célebre dos poetas latinos pela absoluta perfeição do seu estilo. Ao alcear o trabalho no sentido apresentado por Virgilius, aqui simbolizado como um fenômeno apenas pelo seu lado sócio-cultural, a ALCEAR quer ser um fator decisivo de civilização e progresso, principalmente no seio da intelectualidade amazonense, quando se transforma em um formidável vínculo de cooperação e solidariedade.

Os três anéis estão representando as LETRAS, as CIÊNCIAS e as ARTES, atividades a serem insistentemente perseguidas pela ALCEAR.

O LIVRO, aqui considerado apenas o seu conteúdo, portanto um autêntico livro de ouro repositório dos fatos literários, artísticos e científicos, exibindo em sua capa todo o simbolismo da ALCEAR, é sustentado pelo primeiro anel de cor branca em uma base vermelha. Vejamos, então, como estes significativos e belos símbolos estão dispostos.

A PENA, representando o aparato da escrita, é o fundamento mais expressivo e perene da atividade cultural do ser humano. A ESCRITA utiliza este instrumento para transformar a linguagem falada e as pulsações da razão num sistema de signos gráficos, ou de outra natureza. Desta maneira, a PENA e a ESCRITA por ela produzida representam a simbologia das LETRAS.

SATURNO, o magnífico e estranho planeta do sistema solar, que no período clássico da antiga Roma era identificado com Cronos, o deus grego do tempo, faz um paralelo com o MICROSCÓPIO, o aparelho óptico utilizado na obtenção de imagens ampliadas, para simbolizar as formidáveis conquistas da humanidade no campo das ciências. Assim, SATURNO e MICROSCÓPIO representam a simbologia das CIÊNCIAS.

A AQUARELA, o processo de pintura sobre papel, e a figura humana simulando os movimentos da DANÇA, qualquer que seja a sua forma de expressão dramática ou a sua variação coreográfica, estão representando o simbolismo das ARTES.

A identificação nominal Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas é amparada pelo segundo anel e protegida pelo terceiro anel, ambos da cor azul, abraçados pelas duas frondes laterais com os seus bastões de sustentação, representativas da civilização e da cultura a partir do Renascimento.

Fonte:
http://portalamazonia.globo.com/alcear/alcear.htm

1 comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia de Letras (Origem)

Para a maioria, o termo “academia de letras” é tão compreensível, tanto em definição, critérios para escolha de seus membros e função, como uma tábua etrusca: ilegível e totalmente por fora da realidade. Não é bem assim. Para se entender melhor o que ela significa, é necessária uma não muito breve viagem no tempo.

A primeira academia foi uma escola fundada, próxima a Atenas, quase quatro séculos antes de Cristo, por Platão e dedicada às musas. Era formada por uma biblioteca, uma casa e um jardim. Pela tradição, o jardim teria pertencido ao herói ateniense Academus, da guerra de Tróia, nome que deu origem ao termo “academia”. Nessa escola, de maneira informal, mestres e discípulos trocavam experiências sobre filosofia, matemática, música, astronomia e legislação. Os jovens seguidores do filósofo dariam continuidade a esse trabalho que viria a se constituir num dos capítulos mais importantes da história do saber ocidental.

As mais conhecidas academias gregas foram a Antiga Academia, fundada por Platão, que teve como um dos seus discípulos Aristóteles; a chamada Academia do Meio, fundada pelo filósofo platônico grego Arcesilaus; e a Nova Academia, fundada pelo filósofo grego Carneades. Essa tradição, que deu origem a todas as academias e universidades de ensino superior do Ocidente, foi interrompida com o seu fechamento pelo imperador romano Justiniano, em 529 depois de Cristo.
Nos séculos XIII e XIV, quando o renascimento começou a tirar a Europa das trevas da Idade Média, seguindo a tradição clássica, diversas academias de poetas e artistas começaram a se estabelecer na França e Itália. A mais famosa, a Accademia Platônica, fundada em Florença por volta de 1440, se dedicou a aprofundar o discurso da obra de Platão, Dante e do aprimoramento da língua italiana.

Em 1635, com a finalidade de tornar a língua francesa “pura, eloqüente e capaz de tratar das artes e ciências”, com autorização do rei Luís XIII, o Cardeal Richelieu funda a Academia Francesa, que até hoje serve de base para todas as outras academias. Constituída por 40 cadeiras, cujos ocupantes perpétuos são eleitos pelos mais antigos, depois de apresentarem suas qualificações. É interessante ressaltar que durante o discurso de posse, o novo acadêmico tem de lembrar os seus antecessores. Provavelmente, devido a essa lembrança, que sempre tem de ocorrer, surgiu a origem da enigmática expressão `acadêmico imortal`.

Em seu livro Inútil Poesia, a professora Leyla Perrone-Moisés definiu da seguinte forma o desenvolvimento da literatura nos séculos posteriores à formação da Academia Francesa de Letras: “Como atividade autônoma, ela data de meados do Século XVIII. Como instituição e matéria de ensino, ela alcança o seu auge de prestígio no período que vai do início do Século XIX até meados do Século XX. Seu prestígio decorria, então, de uma determinada concepção de cultura, que implicava a estima consensual pelas humanidades e a valorização da tradição escrita. Essa tradição estava sacramentada num cânone, fundamentada em determinados valores, o qual orientava a organização dos programas e manuais escolares”.

Então capital brasileira e com uma vida cultural marcada por reunião de intelectuais e diversas publicações voltadas à literatura, o Rio de Janeiro foi a sede da primeira academia de letras brasileira. Em pontos de encontro como a livraria Garnier, surgiu a idéia de sua fundação, inicialmente proposta por Lúcio Mendonça, que toma forma em 1896. Em seu comando, o presidente Machado de Assis e, como primeiro-secretário, um nome pernambucano, Joaquim Nabuco.

Fontes:
FUNDAÇÃO Joaquim Nabuco. Disponível em http://www.fundaj.gov.br/notitia/

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia Pernambucana de Letras

A Academia Pernambucana de Letras foi fundada em 26 de janeiro de 1901, no Recife, por Joaquim Maria Carneiro Vilela e outros escritores pernambucanos da época, com um total de 20 cadeiras tendo como objetivo “promover a defesa dos valores culturais do Estado, especialmente no campo da criação literária”.

É uma instituição civil, de utilidade pública e foi a terceira academia de letras fundada no Brasil. A primeira foi a do Ceará, criada em 1894, três anos antes da Academia Brasileira de Letras (1897).

No início, as reuniões da APL eram realizadas em salas do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. Em 1966, passou a funcionar em sede própria, num casarão na Av. Rui Barbosa, n. 1596, que pertenceu ao Barão Rodrigues Mendes, João José Rodrigues Mendes um comerciante português. O Governo do Estado de Pernambuco, na época do então governador Paulo Guerra, desapropriou o imóvel, doando-o à Academia, através do Decreto n.1.184, de 14 de janeiro de 19666. O edifício-sede da Academia é conhecido como a Casa de Carneiro Vilella.

Os móveis e as obras de arte foram doados, em sua maioria, pela sociedade pernambucana, incluindo doações do arcebispo Dom Helder Câmara.

Em 1911, foi aumentado o número de acadêmicos de vinte para trinta e, em 1960, passou para quarenta cadeiras, por sugestão do acadêmico Mauro Mota. Compõe-se hoje de quarenta membros, podendo ter o mesmo número de sócios correspondentes, residentes em outros Estados ou no Exterior.

Os acadêmicos não usam o fardão, como na Academia Brasileira de Letras. O fardão foi substituído por um colar dourado, com medalhão distintivo.

A APL possui uma biblioteca, um auditório e edita a Revista da Academia Pernambucana de Letras, que apesar de ter uma periodicidade irregular, é publicada desde 1901. Promove e estimula iniciativas de caráter cultural, concede prêmios literários, medalhas, troféus e títulos honoríficos, realiza cursos, reuniões e simpósios destinados ao estudo, pesquisa e discussões sobre literatura, especialmente a pernambucana.

Atualmente é presidida pelo Acadêmico Waldenio Porto (Cadeira nº 15).

Os patronos das cadeiras são pernambucanos, com exceção de Bento Teixeira, da Cadeira nº 1, que se declarou português.

Podemos citar alguns Acadêmicos como:

Amílcar Dória Matos – Nasceu no Recife, a 24 de janeiro de 1938. É bacharel em Direito pela Universidade de Pernambuco, e possui o diploma de Mestrado em Direito Comparado da Southern Methodist University, do Texas, Estados Unidos. Jornalista profissional, tendo trabalhado em jornais como O Estado de São Paulo e Jornal do Commercio, recebeu diversos prêmios pelos seus trabalhos na área de ficção. Entre eles: Prêmio Recife de Humanidades e Prêmio José Conte. No terreno de ficção, suas principais obras são: A Morte do Papa, A Trama da Inocência, Os Olhos da Insônia, Os Doze Caminhos, Cartas ao Espelho. Nos últimos anos, começou a se dedicar também à poesia, com o lançamento de dois livros de poemas.

Ariano Suassuna – Nasceu em João Pessoa, na Paraíba, em 16 de junho de 1927. É advogado, professor, teatrólogo e romancista. É o idealizador do Movimento Armorial, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. É também acadêmico da Academia Brasileira de Letras. Entre as suas principais obras estão: Romance da Pedra do Reino, Auto da Compadecida, O Santo e a Porca, Farsa da Boa Preguiça, O Rico Avarento e O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna. O filme O Auto da Compadecida, baseado no seu livro, tornou-se a maior bilheteria da história do cinema nacional.

Cláudio Aguiar – Nasceu a 3 de outubro de 1944, em Paranga, CE. Formado em Direito, é também Doutor pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Entre suas principais obras, estão: Os Espanhóis no Brasil, Franklin Távora e Seu Tempo, Suplício de Frei Caneca e Caldeirão. Autor de inúmeros ensaios e romances, atua também como dramaturgo. Para 2001, espera a montagem de sua adaptação do livro A Emparedada da Rua Nova, de Carneiro Vilela, que realizou para o teatro.

Flavio Chaves – Pernambucano, nascido em Carpina, a 17 de outubro de 1958, onde fez os seus estudos primários e secundários, com passagem pelo seminário Salesiano. Iniciou sua carreira literária com o livro de poesia Digitais de um Coração, em 1983. E tem como suas principais obras os livros Poemas de Sal e Sol, Aragem do Subterrâneo, Território das Lembranças e Aragem do Subterrâneo. Idealizou e organizou no Recife, junto à Fundarpe e UNICAP, a I Caminhada Poética Brasileira. É filiado à União Brasileira de Escritores, UBE – Secção Pernambuco, exercendo o cargo de presidente nos biênios 95/96, 97/98, tendo sido reeleito novamente em 99/2000.

Francisco Bandeira de Melo – Nasceu no Recife, a 29 de abril de 1936. Formou-se em Direito pela UFPE e trabalhou, nos anos 50, como jornalista do Jornal do Commercio. No mesmo veículo, desde 91, escreve crônicas aos domingos. Foi assessor da Delegação do Brasil junto a ONU, em 63, quando nesse período colaborou como correspondente para publicações na revista Manchete. Exerceu os cargos de presidente da Empetur e Secretário de Cultura, Turismo e Esportes do Estado de Pernambuco. Entre suas principais obras estão Pássaro Narciso, Sol Amargo e o recente Baú de Espelhos, coletânea com poemas novos e antigos.

Jarbas Maranhão – Nasceu em Nazaré da Mata, a 22 de janeiro de 1916. É formado em Direito pela UFPE. Participou da fundação de numerosas entidades técnicas e culturais, entre elas o Instituto Rui Barbosa, de São Paulo. Recebeu medalhas de mérito e comendas por instituições culturais e órgãos do poder público, entre as quais a Comenda da Ordem dos Guararapes, a Comenda da Ordem do Capibaribe e a Comenda da Ordem Camoniana. É Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro. Tem mais de 30 livros publicados sobre temas jurídicos, políticos ou literários.

Lucila Nogueira – Carioca, nascida a 30 de março de 1950, radicou-se no Recife no mesmo ano. É poeta, crítica, tradutora, professora de literatura portuguesa e brasileira, língua portuguesa e teoria da literatura do Departamento de Letras da UFPE. Seus poemas já foram traduzidos para o inglês, espanhol, francês e alemão. Tem como seus principais trabalhos Peito Aberto, Livro do Desencanto, Ilaiana, Zingamares, Imilce, todos eles de poesia. Para 2001, espera a publicação do livro Amaya, pela editora portuguesa Arion e a sua primeira coletânea de contos.

Luiz Marinho – Nasceu em Timbaúba, PE, a 8 de maio de 1926. Dividiu sua formação intelectual entre sua cidade natal e Recife. Na prática, teve sua vida profissional ligada ao trabalho na Caixa Econômica Federal. É considerado um dos maiores nomes da dramaturgia pernambucana, sendo o autor de Um Sábado em 30, uma das peças de maior sucesso do Estado, entre outras como A Incelença e Viva o Cordão Encarnado, esta última ganhadora do “Prêmio Molière” Pertence ainda à União Brasileira de Escritores – Seção Pernambuco.

Maria do Carmo Barreto Campello de Melo – Nasceu no Recife, a 21 de julho de 1924. Passou parte da infância no Rio de Janeiro. Jornalista profissional, atualmente está aposentada como técnica de Comunicação Social da Sudene. Com diploma de bacharela em Letras Clássicas e licenciada na mesma disciplina, tem cursos de pós-graduação e de aperfeiçoamento em literatura e língua portuguesas pela UFPE. Foi colaboradora por três anos do Jornal do Commercio, do Recife, e realizou diversas palestras sobre literatura e condição feminina. Atuou no Magistério como professora de latim, português e literatura brasileira e portuguesa. Suas principais obras são: Música do Silêncio – I e II, Ser em Trânsito, Miradouro, e Retrato do Abstrato.

Maria do Carmo Tavares de Miranda – Nasceu em Vitória de Santo Antão, no dia 6 de agosto de 1926. É bacharela e Licenciada em Letras Clássicas, bacharela em Filosofia pela UFPE, doutora em Filosofia pela Sorbonne, na França e doutora e docente-livre em filosofia pela UFPE. Foi diretora-geral do Seminário de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco, pesquisadora efetiva de centros internacionais de pesquisa e membro titular da Academia Internacional de Filosofia de Arte e da Academia Brasileira de Filosofia. Entre os seus principais trabalhos estão: Pedagogia do Tempo e da História, Educação no Brasil, Os Franciscanos e a Formação do Brasil e tradução, introdução e anotações de Da Experiência do Pensar, de Martin Heidegger.

Milton Lins – Nasceu no Cabo, em 20 de julho de 1927. Fez o curso primário com professoras particulares em Recife. Em 1947, ingressou na Faculdade de Medicina. Estagiou no Hospital das Clínicas de São Paulo, em cirurgia torácica. Em 1963, ganhou bolsa de estudos do Governo da França, estagiando em Paris, no Serviço do Prof. Charles Dubost. Fez estágio de atualização no Hospital Metodista de Houston e no Texas Heart Institute, nos Estados Unidos. Entre suas principais obras estão Livro Preto, Prestações de Contos, Recontando Histórias, O Sino Escarlate e, em 1988, traduziu toda a poesia rimada e metrificada de Arthur Rimbaud. Para 2001, prepara mais dois volumes de tradução de autores franceses e ingleses.

Pelópidas Soares – Nasceu em Catende, em 27 de março de 1922. Em sua cidade, fundou colégios, clubes culturais e recreativos, bibliotecas, jornais e revistas, ao mesmo tempo que publicava artigos e poemas em jornais do interior e da capital. Tem vários poemas traduzidos para o espanhol. É também autor de teatro de bonecos, e suas peças O Boato e O Porre foram representadas por várias cidades do Estado. Entre os prêmios, recebeu o troféu Cultura Viva de Pernambuco, pela FUNDARPE, e o título de sócio-honorário da Sociedade Brasileira de Médicos e Escritores – Seção Pernambuco.

Waldemar Lopes – Nasceu em Periperi, 1 de fevereiro de 1911. Sua formação e vida intelectual foi realizada entre Pernambuco e Rio de Janeiro. Serviu à Organização dos Estados Americanos, de 1954 a 1976, como diretor-adjunto e diretor de seu escritório no Brasil. Pertence a várias instituições técnicas e culturais, tanto no Brasil quando no Exterior. Recebeu vários prêmios literários no terreno da poesia. Entre suas principais obras estão: Legenda, Os Pássaros da Noite e Jogo Inocente.

Waldenio Porto – Nasceu em Caruaru, em 29 de junho de 1935, onde fez seus estudos primários e secundários. Na mesma cidade, colaborou com o jornal A Vanguarda. No Recife, formou-se em medicina e fez seu curso de pós-graduação em cirurgia no serviço do Professor Fernando Paulino, no Rio de Janeiro. Faz parte da Sociedade Brasileira de Médicos e Escritores (SOBRAMES). Entre suas principais obras estão: As Vinhas da Esperança e Quando se Cobrem de Verde as Baraúnas. Nasceu em Caruaru, em 29 de junho de 1935, onde fez seus estudos primários e secundários. Na mesma cidade, colaborou com o jornal A Vanguarda. No Recife, formou-se em medicina e fez seu curso de pós-graduação em cirurgia no serviço do Professor Fernando Paulino, no Rio de Janeiro. Faz parte da Sociedade Brasileira de Médicos e Escritores (SOBRAMES). Entre suas principais obras estão: As Vinhas da Esperança e Quando se Cobrem de Verde as Baraúnas.

A Academia distribui prêmios literários regularmente, em edições anuais, em diversas categorias:
Prêmio Othon Bezerra de Mello;
Prêmio Pereira da Costa);
Prêmio Faria Neves Sobrinho;
Prêmio Geraldo de Andrade;
Prêmio Leda Carvalho;
Prêmio Gervásio Fioravanti (Poesia);
Prêmio Vânia Souto de Carvalho (Ensaio);
Prêmio Nanie Siqueira Santos (Poesia – não inédito);
Prêmio Dulce Chacon (Livro de autora pernambucana);
Prêmio Amaro de Lyra e César (Poesia);
Prêmio Antônio de Brito Alves (Ensaio);
Prêmio Edmir Domingues (Poesia);
Prêmio Leonor Carolina Corrêa de Oliveira (História de Condado e Goiana);
Prêmio Amaro Quintas (História de Pernambuco);
Prêmio Roval de Contos.

Fontes:
FUNDAÇÃO Joaquim Nabuco. Disponível em http://www.fundaj.gov.br/notitia/

http://apl.iteci.com.br/

PARAÍSO, Rostand. Academia Pernambucana de Letras: sua história, v. 1 e v.2 . Recife: APL, 2006. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_Pernambucana_de_Letras

PERNAMBUCO –
http://www.pe-az.com.br/pernambuco/pernambuco.htm

Academias Postadas:
– Academia de Letras de Maringá

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações

Academia de Letras de Maringá

Aproveitando o espaço, homenageamos esta Academia que em 7 de setembro completou 10 anos de sua fundação.

A Academia de Letras de Maringá-ALM- situada na cidade de Maringá, ao Norte do Estado do Paraná, com aproximadamente 300 mil habitantes e 57 anos de existência, nasceu no dia 07 de setembro de 1997, em memorável reunião da entidade que lhe serviu de ventre e berço a União dos Escritores de Maringá – UEMa.

A fundação da ALM resultou de uma idéia pacientemente adormecida por um grupo de escritores locais, contando desde o início com o estímulo e a orientação do escritor Túlio Vargas, Presidente da Academia Paranaense de Letras e uma das personalidades mais importantes da história cultural e política de Maringá.

Seguindo o modelo de outras Academias estabeleceu-se que também na de Maringá haveria 40 (quarenta) cadeiras e elegeu-se a primeira diretoria, presidida pelo escritor Galdino Andrade. Vice Presidente: Dari Pereira, Secretário Geral: Antônio Augusto de Assis, Primeira Secretária: Mariáh Ferry, Segundo Secretário: Altamiro Avelino da Silva, Primeiro Tesoureiro: Elidir d Oliveira, Segundo Tesoureiro: Pedro Aparecido de Paula, Orador: Osvaldo Reis, Primeira Bibliotecária: Cássia Martins Arruda, Segundo Bibliotecário: Francisco Jorge Ribeiro, Conselho Fiscal: Agenir Leonardo Victor, Olga Maria Agulhon, Jaime Vieira, Suplentes: Benedito Vieira Telles (Cônego), Odete Salatta Mendes, Márcia Eudócia Ferreira. Gestão 1997/2000.

No dia 22 de maio de 1998, a Academia de Letras de Maringá instalou-se oficialmente, em reunião solene realizada no Auditório Hélio Moreira, no Paço Municipal, com a presença de numerosas autoridades, entre as quais o escritor Túlio Vargas. Na ocasião tomaram posse 40 acadêmicos fundadores. Discursando durante a cerimônia, como orador oficial da ALM, o escritor Osvaldo Reis enfatizou: ” O que explica o fato de sermos justamente nós os primeiros membros desta Academia não é nenhuma pretensão de genialidade, nem é nenhum outro mérito senão o simples gostoso prazer que sentimos em estar freqüentemente juntos para conversar sobre literatura” .

A ALM tem como objetivo a valorização da língua nacional, nos seus aspectos científicos, históricos e artísticos, e a divulgação da literatura maringaense e seus autores.

Para ser membro da Academia, dentro do limite das vagas, exige-se que o escritor (homem ou mulher) resida em Maringá há mais de um ano e que tenha pelo menos uma obra literária publicada ou haja trabalho produzido relevante nas áreas de língua e literatura nacionais. A Academia reúne-se ordinariamente no segundo domingo de cada mês e, extraordinariamente, em datas especiais.

A Academia de Letras de Maringá – ALM lança de dois em dois anos uma coletânea de textos em prosa e verso de todos os Acadêmicos. Uma obra organizada com muito talento pelos seus dirigentes. O lançamento acontece no dia 07 de setembro data de aniversário da Academia. Já se encontram lançadas a Coletânea da Academia de Letras de Maringá 1999, 2002 e 2004. Nesta data também são lançadas as novas obras dos escritores. Preciosas obras em prosa e verso que ensinam e encantam os leitores além de poderem conhecer a cidade de Maringá saboreando a leitura das obras completas de cada escritor.

A Academia de Letras de Maringá conta, atualmente, com 38 Acadêmicos, e está com duas cadeiras vagas, cadeira número 12 da Acadêmica fundadora Odete Salata Mendes (in memoriam) cujo Patrono é Cruz e Souza e a cadeira número 26 do Acadêmico fundador Galdino Andrade (in memoriam) cujo Patrono é Machado de Assis.

O Brasão da Academia significa:
AD IMMORTALITATEM quer dizer os imortais, aqueles que escrevem grandiosas obras que serão lidas por todas as gerações, mesmo que seus autores estejam mortos permanecem vivos, eternamente, através de suas publicações.

A chama acesa em cima do livro simboliza o conhecimento, a luz do saber.

Deixe um comentário

Arquivado em Academias e Associações